MUNDO - Segundo especialistas ouvidos pela RFI, a maior beneficiada pela decisão do Tribunal Supremo Eleitoral (TSE) da Bolívia de adiar para o dia 18 de outubro as eleições gerais devido ao agravamento da pandemia é a presidente interina, Jeanine Áñez, quem, de quebra, ainda reforça a sua polarização contra o partido do ex-presidente Evo Morales, o Movimento ao Socialismo (MAS). "O governo desejava muito um adiamento das eleições porque está numa situação declinante em termos de votos. Adiar as eleições pode dar um pouco de oxigênio ao Executivo para recuperar popularidade", explica à RFI o analista político boliviano, Raúl Peñaranda.
Até maio, a interina Jeanine Áñez empatava tecnicamente com o ex-presidente Carlos Mesa na disputa sobre qual dos dois lideraria o campo opositor no pleito eleitoral com o candidato de Evo Morales, o ex-ministro da Economia, Luis Arce. O período inicial do combate ao coronavírus tinha beneficiado o capital político da presidente que aparecia como uma líder protetora. No entanto, a ineficaz capacidade de resposta à propagação do vírus somada aos efeitos da quarentena na economia revelaram uma gestão em crise.
"A lua-de-mel de Jeanine Áñez, iniciada em novembro, terminou em maio com o avanço da pandemia. O combate tornou-se crise e, na gestão dessa crise, a presidente não tinha mais possibilidade do que algum retoque superficial até setembro", avalia à RFI o cientista político boliviano Diego Ayo, da Universidade Mayor de San Andrés em La Paz. "Agora, com mais tempo, o governo pode distribuir alguma ajuda financeira ou ensaiar duas ou três manobras políticas e ganhar apoio popular na reta final das eleições", indica.
Curva de contágio influi no voto
Com a data de 6 de setembro, os eleitores iriam às urnas em pleno auge da curva de contágio, prevista para o período entre 20 de agosto e 10 de setembro. Já com a nova data de 18 de outubro, as eleições aconteceriam na descida da curva, o que permitiria ao governo exibir-se como vitorioso na luta contra o vírus.
"Seria uma irresponsabilidade manter a data em setembro. Com a alteração da data, Evo Morales e o MAS não concordam, mas o partido está isolado na Bolívia, no seu discurso de barricada em defesa das eleições, sem se importar com a pandemia", aponta Diego Ayo.
"Há uma sensação de crise sanitária muito grande no país. A mudança de data era inevitável porque havia uma pressão de muitos setores políticos e cidadãos", descreve Raúl Peñaranda.
Esta é a terceira vez que as eleições na Bolívia são adiadas. A data de 3 de maio passou a 2 de agosto e depois a 6 de setembro. Foram decisões controladas pelo Parlamento, onde o partido de Evo Morales detém 2/3 dos votos.
"Ao contrário das duas anteriores, que passaram pelo Legislativo, esta foi uma decisão do TSE que, ao não conseguir acordo político com os partidos, resolveu sozinho. Isso gerou a irritação do MAS e de Evo Morales, porque ficam agora à mercê das decisões dos demais poderes", observa Peñaranda.
Com o adiamento, a Bolívia prolonga a sua incerteza política e os mandatos que originalmente venceram no dia 22 de janeiro sem que o país tivesse eleitos para substituir os atuais.
Uso político da pandemia
O Movimento Ao Socialismo (MAS) discorda do adiamento e o ex-presidente Evo Morales, refugiado na Argentina, acusa o governo de "ganhar tempo". O ex-chefe de Estado vê na manobra uma "perseguição contra o seu candidato".
O TSE estuda uma acusação de alguns partidos contra o MAS por difundir ilegalmente sondagens, algo que pode eliminar o partido da disputa.
"O MAS não está de acordo com o adiamento porque tem a ideia de que um descontrole social e sanitário pode prejudicar o governo e beneficiar os interesses eleitorais de Evo Morales, hoje na oposição", aponta Peñaranda.
Ao anunciar o adiamento, o presidente do Tribunal Supremo eleitoral, Salvador Romero, argumentou que "não se pode ir às eleições sem o resguardo suficiente, nem usar como pretexto o drama, a dor e o luto da pandemia para anular ou para adiar indefinidamente as eleições”.
"O Tribunal Supremo Eleitoral resolveu marcar a data para a jornada de votação geral em 18 de outubro com eventual segundo turno em 29 de novembro e posse das novas autoridades em dezembro", determinou Salvador Romero, quem acrescentou que a nova data permitirá "organizar as eleições com medidas adequadas e sólidas de proteção à saúde".
Assim, a nova data coincide com as frustradas eleições de um ano atrás. Depois de constatada fraude nas eleições de 20 de outubro pela Organização dos Estados Americanos, auditora do processo eleitoral, Evo Morales perdeu o apoio dos sindicatos, da Igreja e das Forças Armadas, e renunciou ao cargo, pondo fim a um quarto mandato, depois de 14 anos de governo.
Morales abandonou o país em 12 de novembro em meio a uma convulsão social, resultante de três semanas de protestos e greves. Passou um mês no México e, com a mudança política na Argentina, refugiou-se em Buenos Aires, de onde lidera a campanha do seu partido.
Dança dos votos ao ritmo de contágios
A pandemia evidenciou a fragilidade do sistema de Saúde boliviano. Os contágios avançam enquanto hospitais e serviços funerários estão em colapso. A exemplo do que ocorreu no Equador em abril, os cadáveres são recolhidos nas ruas. Com 11,5 milhões de habitantes, a Bolívia tem 2.328 mortos, sendo, proporcionalmente, um dos países mais afetados do mundo.
Duas recentes sondagens mostram uma disputa entre o candidato de esquerda de Evo Morales, o ex-ministro da Economia, Luis Arce, e o ex-presidente de centro-esquerda, Carlos Mesa. A atual presidente de direita, Jeanine Áñez, vem em franco declínio.
Na sondagem Ipsos, Luis Arce e Carlos Mesa estão empatados com 26% enquanto Jeanine Áñez aparece em terceiro lugar com 14% das intenções de voto. Porém, o estudo foi realizado apenas nos principais centros urbanos do país enquanto 40% dos bolivianos vivem nas zonas rurais que se inclinam ao MAS de Morales.
Já na pesquisa Mercados e Mostras com centros urbanos e zonas rurais, Luis Arce cai de 27% a 24% enquanto Carlos Mesa sobe de 19% a 20% e Jeanine Áñez perde dois pontos, ficando com 16%. Os indecisos aumentaram de 9% a 20%, deixando a disputa totalmente aberta e mantendo o país numa indefinição que vai completar um ano.
*Por: Márcio Resende / RFI
A Câmara Municipal declarou luto oficial por três dias pelo falecimento, nesta sexta-feira (24) do ex-prefeito e ex-vereador Mário Maffei, aos 94 anos. Engenheiro e industrial, Maffei exerceu a chefia do Executivo de janeiro de 1973 a janeiro de 1977, tendo sido vereador por quatro mandatos, entre 1956 e 1973.
Natural de São Paulo, nascido em São Paulo em 8 de maio de 1926, filho do Comendador Alfredo Maffei e de Maria Fabbri Maffei, o ex-prefeito viveu a infância e juventude em São Carlos, onde estudou na escola Dante Alighieri. Formou-se em engenharia civil e elétrica na Escola de Engenharia Mackenzie em São Paulo no ano de 1948. Como profissional, participou ativamente de importante obras de São Carlos, como a Catedral, Santa Casa, Ginásio João Marigo Sobrinho, Senai, ABASC, Fábrica de Tapetes São Carlos, Indústrias Hero e centenas de casas e prédios na cidade;
Na atividade de engenheiro foi Delegado do CREA-SP, delegado do Sindicato dos Engenheiros e Professor de Mecânica Aplicada na Escola Técnica Industrial. Foi ainda presidente do São Carlos Clube e da Betânia Vicentina, destacando-se também no setor industrial atuando como diretor da Sociedade Anônima Indústrias Giometti, agraciado em 1999 com o título de “Industrial do Ano”.
“Seu passamento consterna e enluta a população de São Carlos representada pela Câmara Municipal, que cumpre com pesar o dever de reverenciar a memória de um cidadão exemplar”, afirma o presidente da Câmara Municipal, Lucão Fernandes, na Portaria declarando luto oficial em homenagem póstuma ao ex-prefeito. O ato também ressalta a nobreza de caráter, o elevado espírito público e o amor a São Carlos, evidenciados na conduta pessoal e no exercício das funções públicas, nas quais Mário Maffei prestou relevantes serviços ao município.
SÃO CARLOS/SP - O vereador e presidente da Comissão de Saúde Elton Carvalho (Republicanos) se posicionou contrário a instalação de “covidário” no Ginásio de Esportes Milton Olaio Filho. O espaço deverá ser instalado para que casos de síndrome gripal leves sejam direcionados para pronto atendimento, para que não haja mistura de fluxo evitando assim, contaminação.
Na visão do parlamentar, instalações do antigo pronto socorro seria uma opção muito mais adequada.
“O antigo pronto socorro foi reformado e está praticamente pronto. Além de ter uma boa estrutura, é extremamente bem localizado, no coração da cidade, facilitando o acesso da população para atendimento. Acredito que os custos para implantação seriam muito menores e a eficiência logística e operacional muito maior”, explicou.
Com relação a utilização do ginásio Milton Olaio, Elton questiona a distância das instalações que, segundo ele, penaliza principalmente pessoas que residem em bairros periféricos, ou seja, tornando necessário muitas vezes o uso de transporte coletivo e, possivelmente, a necessidade de fazer uso de até dois ônibus para cada trecho de deslocamento.
“Na minha visão, mais uma vez, a decisão de instalar um “covidário” no Milton Olaio é equivocada. Além das dificuldades de acesso, eu acredito que a necessidade de custos com instalações, equipamentos, climatização, entre outros, será muito mais alto”, afirma Elton. “Além disso como será feito o deslocamento, via transporte coletivo? É o ideal para um possível caso positivo de COVID-19 andar de ônibus? Ou o SAMU será responsável? La terá climatização? Estrutura de custos com relação a contratação de infraestrutura, insumos e mão de obra já foram realizadas? Não ficou muito claro como será o protocolo”, complementou
Na reunião realizada no dia 7 de julho no auditório da Santa Casa de São Carlos, foi cogitada a possibilidade de instalar-se containers junto as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). Segundo Elton, seria uma decisão mais acertada.
“Eu acredito que containers como suporte à estrutura que as UPAs já têm, seria uma boa opção. A UPA já dispõe de pessoal capacitado, equipes bem treinadas, o atendimento seria descentralizado por haver três UPAs na cidade, fica mais fácil a questão de deslocamento e mais próximo a Santa Casa e do Hospital Universitário caso haja a necessidade de leitos de terapia intensiva, reduzindo o tempo de resposta”, destacou o vereador. “A impressão que dá é que investiram lá (no ginásio) de forma equivocada e agora querem colocar para funcionar quebrar o argumento de que fez, mas não usou. É mais importante reconhecer o erro, mas investir corretamente dessa vez”, finalizou.
BRASÍLIA/DF - O ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS), afirmou que pretende concorrer ao Planalto em 2022, como candidato a presidente ou a vice. A declaração foi dada nesta última quarta-feira, 22, no programa Ponto a Ponto, da Band News TV.
Durante a entrevista, Mandetta disse que pretende concorrer em uma chapa à presidência e garantiu que vai estar "em praça pública" para lutar por seus ideais. O ex-deputado federal também afirmou que não vai abrir mão de sua participação nas próximas eleições gerais por discordância de seu partido.
"Em 2022 eu vou estar na praça pública, lutando por algo que eu acredito. Se o Democratas acreditar na mesma coisa, eu vou. Se o Democratas achar que ele quer outra coisa, eu vou procurar o meu caminho. Eu vou achar o caminho. Como candidato, ou carregando o porta-estandarte do candidato em que eu acreditar. Mas que eu vou participar das eleições, eu vou", disse.
Apesar do desejo de concorrer à presidência, o ex-ministro afirmou que não descarta a possibilidade de concorrer a algum cargo no Mato Grosso do Sul, seu Estado de origem, seja ao governo ou ao Senado. No entanto, Mandetta afirmou que não pretende voltar a concorrer ao cargo de deputado federal, em que já cumpriu dois mandatos.
A decisão, contudo, vai depender da conjuntura. O ex-ministro ponderou que a projeção nacional que ganhou no começo da pandemia, principalmente pela defesa do isolamento social - o que o colocou em confronto direto com o presidente da República - pode não durar até o ano da eleição.
"O que eu vejo é que aquilo (a projeção nacional) é fruto de um momento. Eu não sei se o momento está muito longe de 2022, se isso tem recall em 2022. Vivemos em uma sociedade que é tão de consumo que pode ser que em fevereiro do ano que vem, o grande barato seja o novo hit do carnaval e que a gente seja jogado em um grande baú de memórias."
Não é a primeira vez que o ex-ministro comenta a possibilidade de candidatura em 2022. Em entrevista à agência de notícias francesa AFP, em junho, Mandetta disse manter contato com o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sérgio Moro, que também abandonou o governo após romper com o presidente. Questionado sobre a possibilidade de uma chapa presidencial com Moro, o ex-títular da saúde disse que tinha um "dever como cidadão" de dialogar com o colega dos tempos de governo, garantiu que participaria do pleito e não descartou a parceria. "Vai que rola", disse na época.
*Por: ESTADÃO
BRASÍLIA/DF - O novo exame do presidente Jair Bolsonaro, divulgado nesta quarta-feira (22), feito para verificar se ele ainda está com covid-19, teve resultado positivo. “O presidente Jair Bolsonaro segue em boa evolução de saúde, sendo acompanhado pela equipe médica da Presidência da República”, informou em nota a Secretaria Especial de Comunicação Social.
Bolsonaro tem 65 anos e está em tratamento desde o último dia 7, quando teve o diagnóstico positivo para o novo coronavírus. Desde então, ele segue em isolamento no Palácio da Alvorada, onde tem se reunido com ministros por videoconferência. Na semana passada, ele chegou a fazer um novo teste, que ainda detectou a presença ativa do vírus.
*Por Karine Melo - Repórter da Agência Brasil
MUNDO - O Irã dará um golpe recíproco contra os Estados Unidos (EUA) pela morte do comandante da Guarda Revolucionária Qassem Soleimani, disse o líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, nessa terça-feira (21). Ele se reuniu com o primeiro-ministro do Iraque, Mustafa al-Kadhimi, segundo o site oficial do líder iraniano na internet.
Em 3 de janeiro deste ano, um ataque de drones dos EUA no Iraque matou Soleimani, líder da Força Quds da Guarda Revolucionária. Washington acusou Soleimani de planejar ataques de milícias alinhadas ao Irã contra forças norte-americanas na região.
Execução
Na última segunda-feira (20), o iraniano Mahmoud Mousavi-Majd, condenado por espionagem para as agências de inteligência dos Estados Unidos (EUA) e de Israel, foi executado, de acordo com a agência oficial de notícias do Irã, Irib.
No mês passado, o Poder Judiciário afirmou que Mahmoud Mousavi-Majd, que foi preso em 2018, tinha espionado o ex-chefe da Guarda Revolucionária Qassem Soleimani, acrescentando, no entanto, que o caso não estava relacionado ao assassinato de Soleimani no início deste ano.
*Por Babak Dehghanpisheh - Repórter da Reuters
SÃO CARLOS/SP - Em nome de todos os vereadores da Câmara Municipal de São Carlos, o presidente Lucão Fernandes (MDB), entregou na manhã da última terça-feira (21), ao 4.º Subgrupamento do Corpo de Bombeiros de São Carlos, dois veículos modelo Fiat Cronos, zero quilômetro, que serão utilizados pela corporação para serviços administrativos da corporação.
Os veículos foram adquiridos pelo município graças à economia dos vereadores e funcionários do Legislativo. “Através de um trabalho muito bem desenvolvido por todos os vereadores, assessores e também dos funcionários da Câmara, fico feliz de estar entregando mais dois veículos ao reconhecidíssimo Corpo de Bombeiros de São Carlos, nessa manhã”, afirmou Lucão.
O parlamentar lembra que o trabalho da corporação não está somente ligado no combate à incêndios. “Existem outros tipos de trabalhos que são desenvolvidos pelos bombeiros e esses veículos vão ajudá-los para que eles continuem prestando essas outras funções, da melhor forma possível, para a nossa população”, conta.
Lucão lembra que no ano passado, a Câmara economizou mais de R$ 3 milhões, possibilitando atender não só o pedido do capitão Rangel Gregório, que nos encaminhou essa solicitação em nome de todos os bombeiros, como também a Santa Casa de Misericórdia de São Carlos e outras entidades. “Foi um amplo trabalho desenvolvido ao longo de 2019, que traz esses benefícios para a cidade de São Carlos, afinal, o alvo final é o cidadão são-carlense”, afirmou.
O tenente Fábio Augusto Rissato da Silva, atualmente, comandante do 4º Subgrupamento de Bombeiros de São Carlos, agradeceu o apoio da Câmara Municipal. “Esse empenho na economia dos recursos e destinação ao Corpo de Bombeiros vai contribuir bastante para o trabalho que a corporação presta para a cidade”, afirmou.
Rissato ressaltou que os veículos servirão para auxiliar ações administrativas. “Como são veículos leves, essas viaturas atenderão serviços de fiscalização, vistoria para emissão de AVCB [Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros], todos os trabalhos logísticos de materiais que os Bombeiros precisam realizar, dos quais não necessitam da demanda de caminhões e veículos grande, a gente utilizada estes veículos”, explicou.
Lucão Fernandes, que trabalhou na Defesa Civil quando era funcionário público e tem uma proximidade muito grande com o Corpo de Bombeiros, fez questão de agradecer o apoio da Prefeitura Municipal, em nome do prefeito Airton Garcia e do secretário municipal de Governo, Edson Fermiano, que tiveram a sensibilidade de atender ao pedido do Legislativo e adquirir os veículos. “Agradecemos aos demais vereadores, assessores e funcionários, mas não posso deixar de agradecer também ao prefeito Airton e ao secretário Dr. Edson Fermiano, que nos atendeu nesse pedido. Esperamos que a população continue colhendo frutos do excelente trabalho realizado por essa corporação”, finalizou.
BRASÍLIA/DF - A Câmara dos Deputados aprovou nesta segunda-feira (20) o Projeto de Lei 735/20, que prevê medidas de apoio para agricultores familiares durante o estado de calamidade pública. O texto, que segue agora para o Senado, estende o auxílio emergencial de R$ 600 aos agricultores que ainda não tenham recebido o benefício.
Pelo texto aprovado, poderão ter acesso às medidas agricultores e empreendedores familiares, pescadores, extrativistas, silvicultores e aquicultores. O produtor que ainda não tiver recebido o auxílio poderá receber do governo federal o valor total de R$ 3 mil divididos em cinco parcelas de R$ 600. A mulher provedora de família terá direito a R$ 6 mil.
Os requisitos do auxílio aos agricultores são semelhantes aos do auxílio emergencial. Dessa forma, o agricultor familiar não pode ter emprego formal, nem receber outro benefício previdenciário, exceto Bolsa Família ou seguro-defeso, e ter renda familiar de até meio salário mínimo (R$ 522,50) ou renda familiar total de até três salários mínimos. O beneficiário também não pode ter recebido, em 2018, rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70.
A proposta também estabelece o Fomento Emergencial de Inclusão Produtiva Rural para apoiar a atividade de agricultores familiares durante o estado de calamidade pública. Pelo texto, o benefício pode ser concedido àqueles que se encontram em situação de pobreza e extrema pobreza, excluídos os benefícios previdenciários rurais. A medida autoriza a União a transferir ao beneficiário do fomento R$ 2.500, em parcela única, por unidade familiar. Para a mulher agricultora familiar, a transferência será de R$ 3 mil.
Outro ponto do projeto concede o auxílio Garantia-Safra, automaticamente, a todos os agricultores familiares aptos a receber o benefício durante o período de calamidade pública, condicionado à apresentação de laudo técnico de vistoria municipal comprovando a perda de safra. O Garantia-Safra assegura ao agricultor familiar o recebimento de um auxílio pecuniário, por tempo determinado, caso perca sua safra em razão de seca ou excesso de chuvas.
O texto também institui linhas de crédito rural no âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Podem se beneficiar das medidas agricultores com renda familiar mensal de até três salários mínimos.
Entre as condições para a linha de crédito, estão taxa de juros de 1% ao ano; prazo de vencimento mínimo de 10 anos, incluídos cinco de carência; limite de financiamento de R$ 10 mil por beneficiário; e prazo para contratação até o fim de 2021. No caso da mulher agricultora familiar, a taxa de juros será menor, de 0,5% ao ano, e com adicional de adimplência de 20% sobre os valores pagos até a data de vencimento.
De acordo com o texto, o risco das operações será assumido pelos Fundos Constitucionais de Financiamento, nas operações contratadas com recursos desses fundos, e pela União, nos financiamentos objetos de subvenção econômica.
*Por: Heloisa Cristaldo - Repórter da Agência Brasil
SÃO CARLOS/SP - O vereador Edson Ferreira (Republicanos) reuniu-se com o deputado federal Celso Russomano (Republicanos-SP), que articulou junto ao Fundo Nacional de Saúde a liberação de R$ 1 milhão para a área de Saúde no município.
Durante a reunião com o vereador, ocorrida no último sábado em São Paulo, Russomanno conversou por telefone com o secretário municipal de Saúde, Marcos Palermo, que informou ao parlamentar que o recurso será utilizado para custeio e ajudará na implantação de 16 leitos de UTI na Santa Casa, sendo 10 adultos e 6pediátricos, e uma parte será destinada à compra de insumos para testes do Covid-19.
“Quero registrar meus agradecimentos ao deputado Celso Russomanno por mais uma vez ter indicado nosso município através dessa intervenção junto ao Ministério da Saúde”, afirmou Edson Ferreira. “São Carlos é grata ao deputado por estar sempre ajudando nossa cidade, seja através de suas emendas parlamentares ou através de intervenções como essa, que em muito ajudará nossa população que depende do sistema SUS de saúde”, concluiu o vereador.
MUNDO - O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, disse nesta segunda-feira (20) que não pode prometer que haverá uma vacina bem-sucedida contra a covid-19 desenvolvida até o fim deste ano, afirmando que "não estamos lá ainda", apesar de o país estar montando estoques.
"Afirmar que estou 100% confiante que teremos uma vacina, neste ano ou de fato ano que vem, é, infelizmente, simplesmente um exagero. Não estamos lá ainda", disse Johnson após o Reino Unido anunciar acordos para o fornecimento de mais duas potenciais vacinas que estão em desenvolvimento.
*Por William James - Repórter da Reuters
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