MUNDO - O presidente peruano, Martín Vizcarra, fez uma grande reforma ministerial nessa quarta-feira (15), substituindo mais da metade dos ministros, no momento em que sua popularidade é afetada pelo forte impacto econômico da pandemia do novo coronavírus.
Vizcarra colocou o advogado Pedro Cateriano como primeiro-ministro para liderar o gabinete e mexeu no importante Ministério de Energia e Mineração, nomeando o economista Rafael Belaunde. O presidente manteve a ministra da Economia, María Antonieta Alva.
O Peru, segundo maior produtor de cobre do mundo, tem sido duramente atingido pelo surto de covid-19, com o quinto maior número de casos globalmente, apesar de um isolamento rigoroso imposto em março. A economia entrou em colapso com a queda da produção de minério.
Um dos novos ministros prestou juramento por vídeo, enquanto cumpre quarentena em casa após ter teste positivo para covid-19.
O ministro da Saúde do país, que foi criticado pelo modo como lidou com a pandemia, também foi destituído, sendo substituído pela cirurgiã Pilar Mazzetti, que ocupou a mesma posição há vários anos e liderava o Comando de Operações Covid-19.
"Nesta nova etapa, profundaremos as medidas para acelerar a recuperação econômica e devolver o Peru ao caminho do crescimento", disse Vizcarra em discurso no Palácio do Governo.
O país andino anunciou anteriormente contração econômica de 32,75% em maio, em comparação ao ano anterior, a terceira queda mensal consecutiva.
*Por Marco Aquino - Repórter da REUTERS
SÃO CARLOS/SP - O vereador Azuaite Martins de França (Cidadania) propõe que seja criado na cidade um comitê para realizar estudos e planejar ações locais para uma retomada no pós-pandemia. Em pronunciamento na tribuna da Câmara na sessão desta terça-feira (14), Azuaite afirmou que nesse momento o foco é o combate à Covid 19, cujo enfrentamento é liderado por um comitê municipal, no entanto ponderou que é importante pensar na tomada de medidas numa etapa seguinte. Ele propõe que o poder público constitua um grupo de estudos de perfil técnico e político com participação da sociedade civil.
Conforme assinalou em sua fala, as chuvas no início deste ano demonstraram a ineficiência do sistema de drenagem da cidade e a pandemia revelou a insuficiência do sistema público de saúde. Ao mesmo tempo, nem todos os estudantes tiveram acesso a aulas a distância em função da insuficiência da cobertura da rede de dados. “É preciso estabelecer a agenda da administração municipal, diante de um quadro de falências, desemprego, violência e problemas antigos como as enchentes; recuperação de emprego e renda da população deve ser prioritária”, analisou.
A função de um grupo de estudos será buscar novas fontes de receita para a cidade e iniciativas para atração de novos investimentos. “São necessárias intervenções que estimulem o desenvolvimento sustentável em São Carlos, identificar gargalos para transformá-los em oportunidades e conhecer o potencial de São Carlos”, disse Azuaite.
A seu ver é preciso que haja, por exemplo, incentivos para licenciar veículos em São Carlos para aumentar a receita do IPVA (Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores), pensar no turismo de negócios, no turismo universitário e cultural, em fontes de receitas para administração e para toda a sociedade. “Estamos aquém das potencialidades. É necessário estimular o cooperativismo e o artesanato como formas de receita e de renda e também incentivar o povo de São Carlos, mesmo com todas as dificuldades, a comprar e consumir produtos de São Carlos”.
Para a atração de novos investimentos empresariais, o vereador opina que o grupo de estudos deve inventariar as potencialidades de São Carlos: os cursos universitários de graduação e pós-graduação, laboratórios, grupos de pesquisa, pesquisas em desenvolvimento, cursos profissionalizantes, empresas de tecnologia e tradicional aqui sediadas, dar divulgação e buscar investimentos em São Carlos, desenvolvendo uma política fiscal para atrair novas empresas.
Outro caminho apontado é desburocratizar e simplificar a aprovação de projetos e de licenciamento em São Carlos e universalizar a cobertura da rede de dados, além de “fazer com que a educação tenha em São Carlos, na figura do prefeito, a liderança do processo municipal, de elevação da qualidade de ensino, para que possamos apresentar essa qualidade como uma vantagem competitiva para atração e investimentos”.
“São ideias que estou apresentando para que o poder público e as instituições da sociedade civil analisem porque as ações precisam ser iniciadas em curto prazo”, enfatizou Azuaite. “A recuperação no pós-pandemia exigirá esforços de tudo e somente uma sociedade organizada poderá articular ações para que essa retomada tenha resultado benéfico para toda a população”.
SÃO PAULO/SP - O governo do presidente Jair Bolsonaro editou decreto nesta terça-feira que permite que trabalhadores demitidos sem justa causa durante a pandemia de Covid-19, doença respiratória causada pelo novo coronavírus, sejam recontratados menos de 90 dias depois e abre caminho para que a nova contratação se dê em condições diferentes da original, como por exemplo com um salário inferior.
O decreto, assinado pelo secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Bianco, determina que não será considerada fraudulenta a recontratação no prazo de 90 dias.
Ao mesmo tempo que o texto do decreto afirma que a recontratação terá de ser dar nos mesmos termos do contrato anterior, abre espaço para mudanças “quando houver previsão nesse sentido em instrumento decorrente de negociação coletiva”.
Além disso, o decreto prevê que seus efeitos são retroativos a 20 de março de 2020, poucos dias depois da data em que foi registrada a primeira morte confirmada por Covid-19 no Brasil.
Mais cedo, Bolsonaro assinou decreto que amplia o período pelo qual empresas podem suspender os contratos de trabalho e reduzir os salários e a jornada de trabalho de seus funcionários.
*Por Eduardo Simões / REUTERS
MUNDO - O governo dos Estados Unidos (EUA) desistiu, nessa terça-feira (14), de uma tentativa de barrar dezenas de milhares de estudantes estrangeiros no país, após sofrer críticas generalizadas e pressão de faculdades e de grandes empresas contra a medida.
Autoridades norte-americanas anunciaram, na semana passada, que estudantes estrangeiros de instituições de ensino que haviam adotado regimes de aulas online por causa da pandemia do novo coronavírus teriam de deixar o país caso não pudessem fazer transferência para locais que estivessem conduzindo aulas presenciais.
Mais de 1 milhão de estudantes estrangeiros estão matriculados atualmente em faculdades e universidades nos EUA, e muitas escolas dependem da receita desses estudantes, que normalmente pagam os custos cheios do ensino, ao contrário de muitos norte-americanos.
O anúncio pegou de surpresa muitas universidades e faculdades que ainda estavam fazendo seus planos para o semestre de outono, tentando equilibrar as preocupações com a alta no número de casos do novo coronavírus em muitos estados norte-americanos que pretendiam voltar às salas de aula.
Uma onda de processos foi aberta após a nova medida, incluindo um da Universidade de Harvard e do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), além de outro aberto por uma coalizão de governos estaduais. Dezenas de grandes empresas, faculdades e universidades apresentaram intervenções em oposição ao decreto.
As universidades argumentaram que a medida era ilegal e afetaria as instituições acadêmicas.
Em uma esperada audiência nessa terça-feira no caso aberto pela Universidade de Harvard, a juíza distrital dos EUA Allison Burroughs, do estado de Massachusetts, disse que o governo e duas universidades de elite que haviam entrado na Justiça tinham chegado a um acordo que retiraria as novas regras e restauraria a situação anterior. A audiência durou menos de quatro minutos.
Em março, o Serviço de Fiscalização Alfandegária e Imigração (ICE) isentou estudantes estrangeiros das regras que limitam o número de cursos online que podem fazer se quiserem continuar nos Estados Unidos. A medida foi tomada enquanto as escolas fechavam seus campi, em resposta à propagação do novo coronavírus e dos lockdowns impostos por autoridades de saúde pública.
No entanto, no dia 6 de julho, o governo do presidente Donald Trump reverteu a medida abruptamente e sem explicação.
As orientações do ICE no dia 6 de julho diziam que estudantes estrangeiros poderiam permanecer no país se seus programas fossem presenciais ou oferecessem uma mistura de aulas online e no campus, mas muitas universidades ainda não haviam estabelecido planos para o semestre.
Harvard planeja realizar todas as suas aulas online para o próximo ano acadêmico, por exemplo.
*Por Mica Rosenberg e Ted Hesson - Repórteres da Reuters
Para Eduardo Negrão somente uma CPI a nível nacional poderá levantar o tamanho do rombo que esta pandemia causou aos cofres públicos por meio de atividades ilícitas no Brasil.
SÃO PAULO/SP - Hospitais de campanha pagos mas não entregues, licitações com indícios de superfaturamento, insumos fornecidos em desacordo com o que foi contratado fazem parte das diversas irregularidades que operações da Polícia Federal e do Ministério Público Federal vêm encontrando em vários estados, nas últimas semanas.
Para o jornalista e analista político Eduardo Negrão “é eminente” uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para ir a fundo nas denúncias de uso indevido do dinheiro público nas ações de combate à pandemia de Covid-19.
Eduardo Negrão identifica que a pandemia do novo coronavírus se tornou “oportunidade para corrupção” por parte de governantes e empresários mal intencionados. Ele exemplifica com o caso do Estado do Rio de Janeiro, “onde investiga-se o caso de seis hospitais de campanha foram pagos pelo governo estadual, mas só dois entregues – o do Maracanã e o de São Gonçalo, e que contabiliza 15 pessoas presas.
O analista acrescenta que a situação no Rio de Janeiro tende a levar ao impeachment do governador do Estado, Wilson Witzel (PSC). A Assembleia Legislativa já aprovou a abertura do processo de impedimento do chefe do executivo estadual, lembra Eduardo Negrão. “A ‘festa’ [da corrupção] tem data para a acabar, com o impeachment do governador”, aposta o jornalista.
OUTROS CASOS
Casos em outros estados e em administrações municipais também foram alvos de operações da Polícia Federal, observa Eduardo Negrão, reforçando o prognóstico de que as medidas de combate à pandemia inevitavelmente serão objeto de CPI.
Em 10 de julho, por exemplo, a Polícia Federal deflagrou a Operação Dúctil, com o objetivo de desarticular esquemas de fraudes na compra de insumos em diversas localidades – foram cumpridos mandados em Porto Velho (RO), São Miguel do Guaporé (RO), Rolim de Moura (RO), Manaus (AM), Santo André (SP), São Bernardo do Campo (SP), São Caetano do Sul (SP) e Tabapuã (SP). Os valores totais das contratações suspeitas ultrapassam a quantia de R$ 21 milhões, segundo a PF.
No bojo da Dúctil, houve a Operação Assepsia, no Acre e em Rondônia, e a “Para Bellum”, no Pará. Nesta especificamente, o caso investigado envolve despesas de R$ 50,4 milhões com a compra de respiradores. Também houve cumprimento de mandados em Minas Gerais, São Paulo, Santa Catarina, Espírito Santo e Distrito Federal, além do Rio de Janeiro já mencionado.
Fraude a licitações, falsidade documental e ideológica, corrupção ativa e passiva, prevaricação e lavagem de dinheiro são os principais crimes averiguados nessas operações, informa a Polícia Federal. Para Eduardo Negrão, uma apuração mais profunda, possível com uma CPI, dever ser realizada “o quanto antes”.
"A cada dia surgem mais notícias de superfaturamento e irregularidades na aquisição de materiais para o combate à Covid-19 em diferentes Estados brasileiros. Como a situação de calamidade pública isenta os órgãos públicos da necessidade de licitação, abriu-se brecha para a corrupção. Somente uma CPI instaurada a nível nacional poderá levantar o tamanho do rombo que esta pandemia causou aos cofres públicos por meio de atividades ilícitas. Além disso, é preciso enfatizar que as perdas não são só materiais. Vidas poderiam ser salvas com estes recursos! Os culpados precisarão, inclusive, responder por crime de violação aos direitos humanos", conclui Negrão.
SÃO CARLOS/SP - O vereador Daniel Lima (PSB) apresentou na Câmara Municipal uma moção de apelo à juíza Gabriela Muller Carioba Attanasio, da Vara da Fazenda Pública da Comarca de São Carlos, para que julgue “com máxima urgência” o mérito dos autos do processo que impôs ao Município de São Carlos a obrigação de cumprir o Decreto Estadual que suspende as atividades dos estabelecimentos privados de serviços e atividades não essenciais, entre elas as realizadas pelos profissionais da beleza e da estética. A moção foi aprovada por unanimidade em regime de urgência durante a sessão plenária desta terça-feira (14).
Conforme relatou o vereador, a categoria de beleza e estética já sofre há cerca de 120 dias com a suspensão de suas atividades em razão da pandemia causada pelo novo coronavírus. No documento, Daniel Lima cita as necessidades dos profissionais e considera “certo e líquido os seus direitos de continuar a prestação de suas atividades profissionais, evitando-se, assim, risco de ter de encerrar suas atividades por inviabilidade financeira”.
“Os profissionais não têm mais com quem apelar. Quase mil famílias sofrem a cada dia com a proibição do exercício das suas profissões. Estamos preocupados não apenas com a sobrevivência dos negócios, mas também com o sustento dessas famílias”, argumentou Daniel Lima.
O setor vem se organizado para que providências sejam tomadas e nesta segunda-feira (13) foi realizado um protesto pacífico em frente à Prefeitura pedindo a reabertura dos estabelecimentos comerciais da área. Durante a manifestação, afirmou o parlamentar, foram colhidas assinaturas em um termo, no qual os profissionais se comprometem a trabalhar conforme os protocolos de profissões correlatas, como a odontologia.
Na moção, o vereador ainda pede que sejam levados em consideração os esforços do Poder Público na adoção de medidas de prevenção e combate à pandemia para manter a saúde da população, bem como o recente acordo entre a Prefeitura e a Santa Casa para abertura de novos leitos de UTI para tratamento de pacientes com Covid-19.
O processo ao qual Daniel Lima pede análise com urgência é o de número 1004103-86.2020.8.26.0566, que impôs ao Município de São Carlos a obrigação de cumprir o Decreto Estadual nº 64.881/2020 e suas prorrogações, suspendendo, por ora, as atividades dos estabelecimentos privados de serviços e atividades não essenciais, cujo funcionamento foi autorizado pelo decreto municipal nº 210 de 26 de maio de 2020.
MUNDO - Estudantes estrangeiros já foram impedidos de ingressar nos Estados Unidos (EUA), devido às novas regras do governo Donald Trump que barram a entrada de alunos no país se as respectivas instituições de ensino realizarem aulas exclusivamente online durante a pandemia do novo coronavírus.
Um documento, assinado por dezenas de universidades e faculdades, foi apresentado em apoio a uma ação civil da Universidade de Harvard e do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) que tenta derrubar as novas regras de imigração estabelecidas no dia 6 de julho, que pegaram instituições acadêmicas de todo o país de surpresa.
O texto afirma que as autoridades imigratórias "já estão impedindo que estudantes em retorno voltem a entrar no país" e citou o caso de um aluno da Universidade DePaul, que voltava da Coreia do Sul e foi barrado no Aeroporto Internacional de San Francisco.
A Universidade DePaul não quis liberar o aluno para conceder entrevista. Um porta-voz da Agência de Proteção da Alfândega e da Fronteira dos EUA não comentou sobre os estudantes cujo ingresso está sendo negado em respeito às novas regras.
O comunicado foi somente um de uma série de documentos apresentados por várias associações comerciais, sindicatos trabalhistas e empresas de tecnologia, como Google, Microsoft, Facebook e Twitter, para apoiar a ação civil. Eles foram seguidos por mais de duas dúzias de cidades grandes e pequenas e condados que repudiaram a medida.
Há mais de 1 milhão de estudantes estrangeiros em universidades e faculdades dos EUA, e muitas escolas dependem da renda deles, que muitas vezes pagam mensalidades integrais.
*Por: REUTERS
SÃO CARLOS/SP - O vereador Sérgio Rocha tem recebido nestes últimos meses, diversas reclamações, dos moradores da região do bairro Novo Mundo, que estão sofrendo com a infestação de escorpiões que saem dos bueiros das ruas.
Segundo os moradores a situação está bem crítica, chegando ao ponto de demonstrarem frascos contendo diversos escorpiões capturados em sua residência, colocando em risco a saúde dos moradores, principalmente crianças e idosos.
A preocupação do vereador é quanto a risco dos escorpiões estarem em fase de reprodução e que o contato do veneno deste aracnídeo com pessoas pode resultar em graves danos à saúde, principalmente se for uma criança, o que gera uma preocupação maior ainda para população.
Rocha protocolou uma Moção de Apelo à prefeitura, considerando que infestação de escorpiões vem se alastrando há vários meses e até o momento o poder público não tomou nenhuma providência, finalizou Rocha.
MUNDO - O embaixador chinês no Brasil, Yang Wanming, respondeu uma postagem do embaixador norte-americano Todd Chapman dizendo para ele parar de atacar a China e que faça bem o seu trabalho. Chapman compartilhou no Twitter 1 link para 1 relatório que fala sobre esterilização em massa de mulheres iugures pelo Partido Comunista Chinês e disse que “silêncio não é opção”.
“Esterilização em massa de mulheres uigures pelo Partido Comunista Chinês —silêncio não é uma opção”, escreveu Chapman junto ao link. Em resposta, Wanming escreveu: “Olha, esse homem vem ao Brasil com a missão especial, que é atacar a China com boatos e mentiras, aconselhamos que pare de fazer atividades desse tipo e faça bem o seu trabalho. Uma formiga tenta derrubar uma árvore gigante, ridiculamente exagerando em sua capacidade”.
Produzido pela Fundação Jamestown, 1 think tank de Washington, o relatório foi divulgado no final de junho e diz que o Partido Comunista usa esterilização, controle de natalidade obrigatório e abortos forçados para controlar as taxas de nascimentos na província de Xinjiang. Segundo o documento, entre 2015 e 2018, a taxa de crescimento populacional nas regiões com maior população uigures caíram 84%. Em Xinjiang, há cerca de 12 milhões de uigures, de acordo com dados da China. Eles são considerados uma das 55 minorias étnicas do país.
Wanming já esteve no meio de outras discussões nas redes sociais. Em março, o embaixador chinês criticou o deputado federal Eduardo Bolsonaro depois que ele comparou a pandemia de coronavírus com acidente nuclear de Tchernóbil, na Ucrânia, em 1986.
*Por: PODER360
SÃO CARLOS/SP - A Câmara Municipal de São Carlos mantém em andamento três consultas públicas acessíveis em seu portal na internet, relacionadas ao Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias de São Carlos para o ano de 2021, ao Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos e à mudança para uso misto de ocupação do solo no Parque Santa Monica 1 e 2, hoje de uso estritamente residencial.
As consultas podem ser acessadas em www.camarasaocarlos.sp.gov.br no banner “Consulta Pública”, ou através do link http://sistema.
As opiniões e contribuições apresentadas ficarão registradas mediante o preenchimento de cadastro prévio. Os dados solicitados são necessários para assegurar a legitimidade e transparência do processo evitando a ação de robôs e perfis “fakes”.
Projeto de LDO - Iniciada no último dia 6 e com prazo até 4 de agosto, a consulta sobre o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias de São Carlos abre espaço para opiniões da população sobre os valores de recursos públicos destinados a cada setor da administração municipal direta e indireta no próximo ano. As pessoas que participarem da consulta poderão também apontar sugestões sobre metas e prioridades do orçamento público do município em 2021.
As questões apresentadas na Consulta Pública tratam desde o direcionamento de gastos públicos durante a pandemia de Covid-19 até a opinião geral sobre a LDO-2021, passando pela previsão das dotações destinadas a órgãos da administração direta e indireta, como: gabinete do prefeito, procuradoria geral do município, todas as secretarias municipais, e também às fundações, autarquia, empresa de economia mista e Câmara Municipal. A consulta disponibiliza informações sobre os valores correspondentes à previsão da despesa orçamentária para o próximo ano e indaga se os munícipes são favoráveis a aumentar, manter ou diminuir o volume de recursos destinados a cada área para o exercício fiscal de 2021.
Plano de Resíduos Sólidos - No dia 29 de junho foi aberta a Consulta Pública online sobre a inserção do Plano Municipal de Gestão de Resíduos Sólidos no município de São Carlos, instrumento da Lei Federal nº 12.305/2010 que institui o Plano Nacional. Os munícipes podem opinar se o tópico de Coleta Seletiva é adequado, não adequado ou necessita aperfeiçoamentos e oferecer sugestões. A Consulta disponibiliza a versão preliminar do Plano Municipal de Gestão Integrado de Resíduos Sólidos, junto com uma apresentação em slides, a lei federal e um breve panorama da geração de resíduos em São Carlos. Também é possível ter acesso ao vídeo de uma audiência pública realizada na Câmara Municipal no dia 10 de fevereiro deste ano. A Consulta estará acessível no portal da Câmara até o próximo dia 28 às 23h59.
Uso misto no Santa Mônica - Até o dia 6 de agosto, está também sendo realizada a Consulta Pública sobre a adesão ou não à mudança para uso misto de ocupação do solo no Parque Santa Monica 1 e 2, atualmente de uso estritamente residencial. A alteração possibilitará a implantação naquela área de atividades comerciais de baixo impacto. A proposta apresentada em 2017 pelos proprietários de imóveis daquele bairro atualmente passa por estudo de impacto de vizinhança e análise de comitês da cidade e da Secretaria Municipal de Habitação.
O bairro Santa Mônica foi implantado em 1966. Sua oferta ao mercado deu-se em três momentos distintos, quando foram lançados os loteamentos Santa Monica 1, o Santa Mônica 2 e, por último, seu prolongamento até a Avenida Marginal.A Consulta Pública online disponibiliza a íntegra de uma audiência pública sobre o tema realizada pela Câmara em setembro do ano passado e também apresenta textos com argumentação favorável e contrária à medida, para balizar a participação dos munícipes.
As manifestações dos munícipes sobre as três consultas públicas resultarão em publicações que cujas cópias serão encaminhadas a autoridades. Elas também serão arquivadas na Biblioteca Jurídica da Câmara Municipal e serão disponibilizadas para consultas dos cidadãos no portal do Legislativo na Internet.
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