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SÃO CARLOS/SP - O prefeito Netto Donato acompanhou na tarde de segunda-feira (06/01), a primeira-dama e presidente do Fundo Social de Solidariedade (FSS), Herica Ricci Donato, na primeira reunião oficial com a equipe do órgão.

Na ocasião foram discutidos a continuidade do trabalho realizado pelo FSS como as campanhas para arrecadação de agasalhos, alimentos e brinquedos, bem como a grade de cursos que serão oferecidos tanto na sede do Fundo, como no Centro da Juventude Elaine Viviane, localizado no bairro Monte Carlo e na Casa Amarela, no distrito de Santa Eudóxia.

Herica Ricci Donato também recebeu um relatório com a quantidade de alimentos, agasalhos e móveis que hoje o FSS possui e que podem doados para as pessoas em vulnerabilidade social. “Estou sendo informada sobre todos os programas e vamos continuar o trabalho que a dra. Rosária Mazzine já estava realizando com muita competência. Continuaremos atendendo as entidades e a população que vem diretamente aqui buscar ajuda”, disse a primeira-dama e presidente do FSS.

O prefeito Netto Donato agradeceu a equipe e garantiu que novos projetos também devem ser implementados. “Em breve, a Herica deve ter agenda com a primeira-dama do Governo do Estado, Cristiane Freitas, para buscarmos novas capacitações e também mais cestas básicas pelo Fundo Social Estadual, órgão que sempre vem desenvolver atividades aqui, inclusive para outros municípios da região, em virtude da excelência da sede que abriga salas para vários cursos”.

BRASÍLIA/DF - A FAB (Força Aérea Brasileira) cedeu aeronaves para deslocamento de autoridades dos três Poderes mais de 1.400 vezes em 2024.

Um decreto presidencial de 2020 define que autoridades como ministros do governo e os presidentes do Congresso, da Câmara e do STF (Supremo Tribunal Federal) podem solicitar transporte aéreo em aeronave do Comando da Aeronáutica.

Os pedidos pelas aeronaves recebem como justificativa questões de "segurança" ou de "serviço". Ainda há margem para outras autoridades e pessoas de fora do governo pegarem carona nas vagas ociosas.

O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, foi a autoridade mais frequente nesse tipo de viagem. Ele utilizou a aeronave oficial ao menos 143 vezes de janeiro a dezembro.

Em 2023, a Força Aérea realizou mais de 1.800 voos com autoridades.

A conta exata sobre os deslocamentos de cada ano, porém, é imprecisa, pois a lista da FAB inclui trajetos em que as autoridades compartilham as aeronaves, entre outras situações que podem duplicar os dados.

Além disso, o órgão ainda não consolidou os dados das viagens de dezembro do ano passado -as informações de cada dia estão disponíveis no site da FAB, mas a instituição ainda deverá sintetizar a lista de voos do mês e de todo o ano em arquivos únicos.

Depois de Barroso, o presidente da Câmara, Arthur lira (PP-AL), viajou ao menos 126 vezes em 2024 em aeronaves da FAB, sendo a segunda autoridade que mais utilizou esse tipo de voo. O deputado foi a Salvador e ao Rio de Janeiro em voo da FAB durante o último Carnaval.

O ministros da Fazenda, Fernando Haddad, também fez ao menos 126 deslocamentos, enquanto o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, somou 91 voos.

As informações da FAB também incluem 91 voos feitos em 2024 sem informações sobre os passageiros. Estas aeronaves estavam "à disposição do Ministério da Defesa", segundo a Força.

A lista dos 10 passageiros mais frequentes nos voos da FAB ainda é formada pelo ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho (79 voos), o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro (76 voos), o ministro dos Transportes, Renan Filho (64 voos), o presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (63 voos) e o ministro da Educação, Camilo Santana (52 voos).

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AUTORIDADE E NÚMERO DE VOOS DA FAB EM 2024

1 - Presidente do STF, Luís Roberto Barroso: 143

2 - Presidente da Câmara, Arthur Lira (PP): 126

3 - Ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT): 126

4 - Ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski: 91

5 - Aeronaves à disposição do Ministério da Defesa: 91

6 - Ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho (Repub.): 79

7 - Ministro da Defesa, José Múcio Monteiro: 76

8 - Ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB): 64

9 - Presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD): 63

10 - Ministro da Educação, Camilo Santana (PT): 52Fonte: Força Aérea Brasileira

 

O decreto que apresenta as regras sobre o uso das aeronaves da FAB define que as solicitações serão atendidas em ordem de prioridades, que envolvem emergências médicas, motivos de segurança e motivos de viagem a serviço.

O texto também aponta que cabe à autoridade solicitante "analisar a efetiva necessidade da utilização de aeronave do Comando da Aeronáutica em substituição a voos comerciais". Outro trecho indica que "sempre que possível, a aeronave será compartilhada por mais de uma das autoridades".

O TCU (Tribunal de Contas da União) decidiu, em maio do ano passado, que podem ficar sob sigilo as informações dos voos das altas autoridades, como o presidente da República, vice, os presidentes dos demais Poderes, além de ministros do STF e o procurador-geral da República.

A corte afirma que a lista dos passageiros dos voos, entre outros dados, poderiam prejudicar a segurança das altas autoridades.

O uso em larga escala das aeronaves da FAB é uma prática que atravessa governos. Ao assumir a Presidência, em 2019, Jair Bolsonaro (PL) prometeu endurecer regras, mas ministros do seu governo levaram de parentes a pastor e lobistas em voos oficiais com aeronaves oficiais.

A reportagem procurou as autoridades citadas para comentar o assunto.

Os ministérios da Justiça, da Fazenda, da Educação e dos Transportes disseram que as aeronaves foram solicitadas para deslocamentos de serviço ou por razões de segurança, como prevê o decreto presidencial.

O Ministério da Fazenda também citou o decreto de 2020 e lei de 1990, sobre o regime jurídico dos servidores públicos da União, dizendo que utiliza os voos de acordo com o disposto na lei.

"A solicitação é feita com base na legislação, com o apoio logístico do Comando da Aeronáutica, e de acordo com a necessidade de deslocamento em horários consoantes aos compromissos agendados", disse.

O ministério destacou ainda que possui dois escritórios fora de Brasília, incluindo um em São Paulo, local onde Haddad costuma cumprir agenda às sextas.

Os demais não responderam até a publicação da reportagem.

 

POR FOLHAPRESS

BRASÍLIA/DF - O eleitor que não compareceu ao segundo turno das eleições municipais de 2024 precisa justificar a ausência até esta terça-feira (7). Em 27 de outubro passado, os eleitores de 51 municípios do país, sendo 15 capitais, votaram nos candidatos que foram para o segundo turno.

A justificativa de ausência é necessária somente para quem tem a obrigação de votar. No Brasil, o voto é obrigatório para maiores de 18 anos e facultativo para pessoas analfabetas, com idade entre 16 e 18 anos e maiores de 70 anos.

O prazo de 60 dias desde o segundo turno também vale para quem estava no próprio domicílio eleitoral e não votou por algum motivo justo.  Nesses casos, é necessário anexar a documentação que comprove o motivo da ausência à eleição para análise do juiz eleitoral responsável pela área daquele eleitor faltoso. 

Cada turno eleitoral é considerado uma eleição independente pela Justiça Eleitoral, para efeito de comparecimento.  Por isso, o eleitor deverá justificar separadamente o não comparecimento em cada um dos turnos. O prazo para justificar a falta no primeiro turno das eleições de 2024 sem implicação de multas foi encerrado em 5 de dezembro.

e-Título

A justificativa de falta pode ser apresentada presencialmente em um cartório eleitoral, pelo aplicativo e-Título, disponível para smartphones ou nos sites do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e dos tribunais eleitorais dos estados, os TREs.

Ao acessar o app, o eleitor que estiver com o título eleitoral regular ou mesmo suspenso deve clicar no link ‘Mais opções’, selecionar o local do pedido de justificativa de ausência e preencher o formulário com os dados solicitados.

O requerimento será transmitido para a zona eleitoral responsável pelo documento do eleitor para análise.  Por meio de um protocolo gerado, o cidadão poderá acompanhar o andamento da solicitação. Após a decisão sobre a aceitação ou não da justificativa, a pessoa será notificada.

Na internet

Outro modo de justificar a ausência ao pleito é online, no site do TSE, na página eletrônica de Autoatendimento Eleitoral. É preciso informar os números do título eleitoral, do Cadastro de Pessoa Física (CPF) ou o nome, a data de nascimento e o nome da mãe (caso conste). O internauta poderá acompanhar o andamento do pedido encaminhado à Justiça Eleitoral no mesmo endereço virtual.

Os dados informados devem coincidir com os do cadastro eleitoral. Se o sistema não reconhecer os dados digitados, o eleitor deverá entrar em contato com a zona eleitoral responsável pelo título para esclarecimentos.

No cartório eleitoral

Se o eleitor preferir justificar a ausência ao pleito presencialmente, deverá se dirigir ao cartório eleitoral mais próximo, preencher o formulário de Requerimento de Justificativa Eleitoral (pós-eleição) e entregá-lo ou enviá-lo pelo Correio à autoridade judiciária da zona eleitoral responsável pelo título. Assim que for aceita, a justificativa será registrada no histórico do título de eleitor.

Sanções

A ausência injustificada às urnas resulta em sanções ao eleitor que faltou às eleições municipais.

Entre elas, está o pagamento da multa imposta pela Justiça Eleitoral. A base de cálculo para aplicação das multas previstas na Resolução, salvo se prevista de forma diversa, será R$ 35,13.

De acordo com a resolução-TSE nº 23.659/2021, o cidadão que declarar estado de pobreza ficará isento do pagamento da multa por ausência às urnas.

Após 7 de janeiro, na página Quitação de Multas, os eleitores podem consultar seus débitos e emitir a Guia de Recolhimento da União (GRU) para quitação de multas eleitorais decorrentes de ausência às urnas e/ou aos trabalhos eleitorais.

Além da multa, quem não compareceu à seção eleitoral no segundo turno do pleito de 2024 e não justificou a ausência ficará impedido de tirar o passaporte e a carteira de identidade, renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial ou fiscalizado pelo governo, inscrever-se em concurso público e tomar posse em cargo público, receber remuneração em função pública, entre outras restrições.

No caso de o eleitor ter feito o pedido de justificativa de ausência a um dos turnos da eleição municipal de 2024 e a motivação não ser aceita, o juiz eleitoral irá arbitrar o valor da multa.

Se o título estiver na situação de "cancelado", devido a três ausências consecutivas injustificadas às eleições, além de pagar as multas devidas, é necessário solicitar uma revisão ou uma transferência de domicílio para regularizar a situação.

 

AGÊNCIA BRASIL

BRASÍLIA/DF - O líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE), disse que o PT não tem planos para 2026 para candidatar outro nome à Presidência da República além de Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo ele, após uma eventual reeleição de Lula, o nome do ministro da Educação, Camilo Santana, “está posto”.

As declarações foram dadas em entrevista na sexta-feira, 3, à rádio Opinião CE. “2026, não tem plano B, na minha opinião. É o Lula. Depois de 2026, aí, evidentemente que o nome do Camilo está posto”, afirmou.

Guimarães também elogiou a projeção do ministro, que já foi governador do Ceará. “Uma das grandes áreas vitoriosas do nosso governo é a da Educação, liderada pelo Camilo. Portanto, ele é um quadro hoje que está se projetando nacionalmente, entre outros nomes que nós temos como referência, do Haddad, do Rui Costa, do Wellington Dias”, disse o parlamentar, citando os nomes do ministro Fazenda, Fernando Haddad, além dos respectivos ministros da Casa Civil e do Desenvolvimento Social.

Ele acrescentou: “O Lula fala assim: ‘Meus ex-governadores dão conta muito bem do recado.’ E o Camilo dá conta muito bem do recado com esse desafio que é fazer a gestão da principal pasta do governo, que é a Educação.”

Guimarães disse ainda que o ministro “será sempre lembrado nacionalmente”, mas que, agora, o que se discute é sobre “preparar o governo para a reeleição do Lula”.

Para o deputado, o governo precisa reunir mais forças políticas do centro em torno do presidente.

“Eu defendo a tese de que nós temos que ampliar a base, trazer todo mundo agora para o governo, esses partidos mais ao centro, pensando em 2026, para construirmos uma mega aliança para garantir a reeleição do Lula”, declarou Guimarães.

 

POR ESTADAO CONTEUDO

SÃO PAULO/SP - O influenciador Pablo Marçal (PRTB), que disputou a Prefeitura de São Paulo no ano passado, diz ter ligado para o cantor Gusttavo Lima para elogiar sua decisão de tentar a Presidência em 2026 e lhe dar as boas-vindas à política.

Segundo Marçal, Lima representa uma "nova safra de políticos". "Liguei para o Gusttavo Lima e ele realmente está com o coração disposto a servir o nosso povo. Viveremos o pior momento econômico da nossa história nesses próximos dias, e depois disso virá uma nova safra política. Bem-vindo, Gusttavo", declarou à reportagem.

Marçal também tem intenção de se candidatar ao Planalto em 2026, e negocia a filiação ao União Brasil. Ele corre o risco de ser declarado inelegível pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), no entanto, por ter divulgado um laudo falso contra Guilherme Boulos (PSOL) na eleição municipal.

 

 

POR FOLHAPRESS

SÃO PAULO/SP - Com o objetivo de promover a independência financeira e a criação de negócios próprios para as mulheres, o Governo de São Paulo destinou R$ 265 milhões em crédito a juros mais baixos, distribuídos por meio de iniciativas do Banco do Povo, Desenvolve SP e do Feap Mulher Agro SP, que, pela primeira vez, ofereceu crédito especial voltado para agricultoras.

Além das ações de crédito, o governo investiu na capacitação profissional como pilar central para impulsionar o empreendedorismo feminino no estado. Desde março deste ano, o programa Qualifica Mulher SP já formou 12.629 alunas, preparando-as para acessar novas oportunidades no mercado de trabalho e avançar em suas carreiras.

Para impulsionar planos de negócios criados por mulheres, a agência de fomento do Estado, a Desenvolve SP, tem disponibilizado linhas de crédito para o financiamento sustentável de empresas com rendimento anual acima de R$ 360 mil.

O suporte para permitir a independência financeira das mulheres é um dos pilares do SP Por Todas, movimento lançado em março pelo Governo de São Paulo para dar mais visibilidade aos serviços de proteção a elas.

 

Linhas de crédito para mulheres

A linha de crédito Desenvolve Mulher, oferecida pela Desenvolve SP, é uma iniciativa estratégica para impulsionar o empreendedorismo feminino no estado de São Paulo. Com um valor total de R$ 200 milhões disponibilizados, a linha visa apoiar empresárias em diferentes setores, promovendo acesso ao crédito com condições diferenciadas, como taxas reduzidas e prazos mais longos.

A Desenvolve Mulher se diferencia de outras linhas, como a Mulher Sustentável, por seu objetivo principal de incentivar o empreendedorismo feminino de forma ampla, enquanto a Mulher Sustentável é voltada especificamente para iniciativas que promovam a sustentabilidade ambiental. Essa diversificação permite atender a diferentes perfis de empresárias e incentivar tanto a inovação quanto a responsabilidade socioambiental no setor empresarial.

Um exemplo é o caso de Elisana Novais, que ampliou seu faturamento em R$ 45 mil por mês e economizou em matéria-prima para os procedimentos de acupuntura, auxiliando no desenvolvimento sustentável. Sua história é um reflexo do potencial transformador dessa linha de crédito, que vai além do apoio financeiro ao oferecer capacitação e orientação para o crescimento empresarial.

 

O que são Linhas de Crédito?

As linhas de crédito para fomentar o empreendedorismo feminino são iniciativas que visam apoiar mulheres que desejam iniciar ou expandir seus negócios. No Brasil, diversas instituições financeiras e programas governamentais oferecem opções específicas para esse público.

De acordo com dados consolidados até novembro, os recursos disponibilizados pela Desenvolve SP têm sido essenciais para impulsionar o empreendedorismo feminino em São Paulo, refletindo uma mudança significativa no perfil das empresárias.

Estudos recentes mostram que, cada vez mais, as mulheres estão empreendendo por vocação, e não apenas por necessidade. Essa tendência indica uma evolução no mercado, com empresárias mais preparadas e conscientes de seu papel como protagonistas no desenvolvimento econômico do estado.

O Governo de São Paulo, por meio dessas ações, reitera o compromisso com políticas públicas efetivas voltadas ao fortalecimento feminino, reconhecendo o protagonismo das mulheres como um motor fundamental para a economia do estado.

 

Desenvolve SP

A Desenvolve SP é a agência de fomento do Governo do Estado, vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo, criada em 2009, que busca promover o desenvolvimento sustentável no estado. A agência oferece opções de crédito voltadas para micro, pequenas e médias empresas, além de apoiar municípios paulistas.

 

São Paulo São Todos na Direção Certa

Em 2024, a administração estadual trabalhou para trilhar um caminho que garante mais investimentos para gerar oportunidades, fomentar a prosperidade e garantir mais dignidade para as pessoas. O Governo de SP vem se tornando mais eficiente ao seguir as diretrizes do plano SP na Direção Certa, focado em medidas de equilíbrio fiscal e modernização do estado.

São Paulo atingiu maior marca dos últimos 25 anos em leilões, com recorde de R$ 340 bilhões em investimentos para escola, estradas, trilhos e saneamento desde o início da gestão. Destaque para a histórica desestatização da Sabesp, que antecipa em 4 anos a universalização de água e esgoto em benefício de milhões de paulista e para o TIC Campinas, que após 20 anos de espera está se tornando realidade. Na saúde, foram em média 3,2 mil cirurgias diárias, com redução na espera em até 82,6% para especialidades como reparadora de mamas e do aparelho circulatório. A educação facilitou a entrada dos estudantes no ensino superior com 30 mil vagas no Provão Paulista.

Na segurança, o efetivo foi reforçado com 7,8 mil novos policiais em 2024, maior crescimento dos últimos 14 anos. O movimento SP Por Todas integrou políticas públicas para saúde, segurança e independência da mulher pela 1ª vez. O Casa Paulista, maior programa habitacional de SP, entregou mais de 50 mil casas. Com o apoio do Governo de São Paulo, o agro paulista se consolidou como o maior exportador do Brasil e liberou cerca de meio bilhão em crédito.

O Metrô da capital atingiu o maior investimento em 50 anos com quatro obras de construção e expansão simultâneas. No Desenvolvimento Social, o Bom Prato serviu 3,2 milhões de refeições por mês, com abertura de 20 novas unidades. O turismo recebeu o maior aporte em créditos do país: R$ 2 bilhões. E na Cultura, destaque para o CULTSP PRO, maior programa de formação e qualificação voltado ao setor cultural do Brasil, o maior programa de formação e qualificação do setor cultural e criativo do país.

Veja mais dados do balanço em https://www.spsaotodosnadirecaocerta.sp.gov.br/

SÃO CARLOS/SP - O prefeito Netto Donato solicitou agilidade para a empresa Celebre, responsável pela realização do serviço de limpeza, capinação, roçagem e varrição de vias da cidade.
A empresa é da capital paulista e foi contratada no final de dezembro de 2024, quando recebeu a ordem de serviço para início dos trabalhos, porém com os recessos do Natal e do ano novo as atividades ficaram paralisadas, sendo retomados com força total nesse início do ano.

Nesta sexta-feira (03/01) os serviços começaram ser realizados no circuito das marginais, iniciando pela Comendador Alfredo Maffei (marginal do Sesc). A segunda equipe está finalizando a roçada e limpeza na avenida José Pereira Lopes, na região da Electrolux.

Outras equipes iniciaram a limpeza no Calçadão da General Osório, na Praça do Mercado Municipal e em toda a extensão das ruas Episcopal e 9 de Julho, seguindo depois para as praças da Catedral, da Coronel Salles, da XV de Novembro e do Kartódromo. A quinta equipe vai trabalhar na região da Vila Prado, começando pela rua Larga e avenida Sallum.

Em todos os locais está sendo realizada a capinação e o ensacamento em bags da massa verde coletada, além da raspagem de barro, varrição, limpeza de lixeiras e coleta de galhos. Para a realização completa dos serviços estão sendo utilizados equipamentos como giro zero, trator, roçadeira, pá, enxada, rastelo e big bags. 

A empresa, que tem contrato de 12 meses com a Prefeitura de São Carlos, também disponibiliza para os funcionários, mão de obra que foi contratada na cidade, todos os EPI’s (Equipamento de Proteção Individual), banheiros químicos e protetores solares.

Neste sábado (04/01) as equipes de varrição continuam trabalhando nessas áreas. A partir de segunda-feira (06/01) as equipes finalizam o circuito das marginais e das praças e depois seguem para outras regiões da cidade. A Secretaria de Conservação e Qualidade Urbana está fiscalizando os serviços.

BRASÍLIA/DF - Deputados e senadores que integram o chamado ‘Centrão’, parcela majoritária do Parlamento ligada à direita e extrema direita, voltarão das férias em 2 de fevereiro “com sangue nos olhos”, segundo avalia um integrante da base aliada ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Os vetos do Executivo à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2025 somam-se ao bloqueio das emendas parlamentares, por parte do Supremo Tribunal Federal (STF), que travou a distribuição de mais de R$ 4 bilhões aos políticos alinhados à oposição.

Entre os vetos à LDO estão os dispositivos relacionados ao fundo partidário e às emendas parlamentares. Líderes oposicionistas ouvidos em caráter reservado pela mídia brasiliense adiantam que as votações tendem a ocorrer em bloco, minimizando o desgaste político. Essa prática, já conhecida nos bastidores do Parlamento, seria usada para decisões que poderiam ser vistas como impopulares, como a autorização de um aumento no fundo partidário.

 

Cenário

A relação entre o Legislativo e o Executivo neste início de 2025 inicia-se tensa. Deputados e senadores não escondem a irritação com recentes decisões do STF que limitaram o pagamento de emendas parlamentares, tensionando ainda mais o cenário. O Congresso vê uma suposta influência do governo na decisão da Justiça.

A base de apoio ao governo Lula na Câmara, por sua vez, permanece fragmentada, tornando as negociações para aprovação de pautas estratégicas ainda mais difíceis. Na véspera de Ano Novo, Lula sancionou a LDO de 2025 com 35 vetos, incluindo o trecho que estabelecia um novo cálculo para o fundo partidário.

 

Arcabouço

O presidente justificou a medida alegando que o aumento proposto não seria compatível com o novo regime fiscal, que busca manter um equilíbrio nas contas públicas. Outro ponto polêmico foi o veto ao dispositivo que limitava o bloqueio de recursos destinados ao cumprimento de metas fiscais e emendas não impositivas.

Assim, o governo manteve a possibilidade de bloquear integralmente as verbas indicadas por deputados e senadores, caso seja necessário para atender às exigências do arcabouço fiscal.

 

CORREIO DO BRASIL

FRANÇA - O presidente da França, Emmanuel Macron, admitiu pela primeira vez que sua decisão de antecipar as eleições parlamentares, em junho, ajudou a aumentar a instabilidade política no país.

"A lucidez e a humildade me obrigam a reconhecer que, neste momento, essa decisão produziu mais instabilidade do que paz. E eu reconheço isso plenamente", disse Macron em discurso na TV antes das comemorações do Ano-Novo.

"A dissolução causou mais divisões na Assembleia do que soluções para o povo francês", acrescentou ele, no mais claro mea-culpa desde a realização do pleito.

Em junho, Macron decidiu dissolver a Assembleia Nacional e convocar novas eleições legislativas sob o argumento de que havia "necessidade de esclarecer" a situação política do país. A medida ocorreu depois que o seu partido teve resultado ruim nas eleições do Parlamento Europeu.

Também nesta terça o presidente afirmou que os franceses terão de decidir sobre alguns "temas cruciais" para o país em 2025, sugerindo a possibilidade de convocar consultas ou referendos para superar os impasses políticos.

"A esperança, a prosperidade e a paz do próximo quarto de século dependem das nossas escolhas de hoje. É por isso que em 2025 [...] pedirei que decidam sobre certos temas cruciais", afirmou Macron.

O presidente francês também pediu aos europeus que "deixem para trás a ingenuidade", especialmente em áreas como comércio e agricultura.

Sem mencionar diretamente o recente acordo entre os países do Mercosul e a União Europeia (UE), Macron, crítico desse pacto que ele considera prejudicial aos agricultores franceses, pediu para "dizer não às leis comerciais ditadas por outros".

Após 25 anos de tortuosas negociações, Mercosul e UE concluíram em dezembro um acordo de livre-comércio que integrará um mercado gigantesco abrangendo mais de 700 milhões de pessoas.

O acordo, negociado do lado da UE pela Comissão Europeia, o braço executivo do bloco, e não pelos Estados-membros, agora precisa ser ratificado pelos países que a compõem.

O pronunciamento encerra um 2024 tumultuado para Macron. Em junho, o presidente francês dissolveu o Legislativo após os ganhos da ultradireita no pleito para o Parlamento Europeu.

Sua esperança era formar uma nova e robusta maioria, aproveitando a divisão da esquerda e o temor de uma vitória da ultradireita. O tiro saiu pela culatra, no entanto. As eleições antecipadas deixaram o Parlamento sem uma maioria clara e dividida em três blocos: esquerda, centro-direita e ultradireita.

Em 4 de dezembro, outro capítulo da prolongada crise política francesa fez com que o país ficasse novamente sem primeiro-ministro, apenas 90 dias depois da nomeação de Michel Barnier. As duas extremidades do plenário da Assembleia Nacional, esquerda e ultradireita, aprovaram uma moção de censura ao governo.

Após a queda de Barnier, Macron nomeou no último dia 13 seu aliado centrista e político veterano François Bayrou como primeiro-ministro, com o desafio de reunir uma maioria parlamentar que impeça sua queda e agrave ainda mais a crise política. Bayrou, porém, conta apenas com o apoio de uma coalizão minoritária formada por centristas e conservadores.

 

 

FOLHAPRESS

Sem visão de para onde quer ir, país anda em círculos com sinais contraditórios na economia e bloqueio mútuo do sistema político. Mas o mal-estar também é global.

 

BRASÍLIA/DF - O ano de 2024 foi um ano perdido para o Brasil. E é de se temer que 2025 seja semelhante. Isso depois da catástrofe dos anos Bolsonaro, quando a sociedade brasileira se viu mais dividida do que nunca, a imagem internacional do país ficou em ruínas, quase nenhuma família não sofreu o luto de uma morte por coronavírus, minorias como indígenas temiam por suas vidas e o meio ambiente foi deixado ao léu pelo próprio presidente para que fosse destruído

Mas, em vez de um novo amanhecer, um novo começo, o país está há dois anos sem rumo, preso na letargia. Uma razão para isso é que Lula foi eleito principalmente por não ser Bolsonaro. Mas seu programa não tinha nada a oferecer que os brasileiros já não tivessem ouvido antes: picanha e cerveja barata para todos e um país que deveria ser "feliz" novamente. Isso era muito pouco, mas foi o suficiente para vencer a eleição.

Lula, então, reconstruiu as estruturas estatais que haviam sido gravemente danificadas por Bolsonaro, colocou a igualdade social de volta no centro da política e deu novo destaque a questões como direitos humanos, proteção ambiental e indígenas, nomeando ministros carismáticos.

No palco internacional, ele enfraqueceu muito a reputação do Brasil na Europa ao se aproximar mais do Brics, hoje dominado por autocratas e ditadores. Em troca, é provável que tenha marcado pontos com eles – independentemente do que isso possa trazer ao Brasil.

Em áreas decisivas, no entanto, Lula parece ter sido abandonado pela sorte e pela habilidade política, como mostrou o ano de 2024.

Embora alguns dados econômicos sejam muito positivos – crescimento estável do PIB e queda no índice de desemprego – esses números positivos não se refletem no humor da população. De acordo com uma pesquisa da Genial/Quaest, 40% dos brasileiros acreditam que a economia se deteriorou nos últimos 12 meses.

Além disso, 68% dos entrevistados afirmaram que seu poder de compra caiu em comparação com o ano anterior. É claro que isso se deve à alta inflação dos últimos anos (considerada o principal motivo da eleição de Donald Trump nos EUA). Portanto, por enquanto, a picanha para todos prometida por Lula não se concretizará.

Igualmente ruim para Lula: há dois anos, ele vem pressionando em vão por uma redução da taxa de juros Selic, que está alta e deve aumentar ainda mais em 2025. Isso não é bom para as famílias e para as pequenas e médias empresas, mas é ótimo para os ricos, que podem seguir aumentando sua riqueza sem esforço. A desigualdade no Brasil, que sempre foi um dos principais males, fica assim mais cimentada.

Também é provável que o real se desvalorize ainda mais, com uma taxa de câmbio prevista de R$ 5,96 por dólar americano em 2025 – apesar de o real fraco ter sido um dos principais argumentos de campanha de Lula contra Bolsonaro, ao lado dos altos preços da comida.

Outra promessa que Lula não está cumprindo: o déficit primário zero em 2024. Em vez disso, o déficit do governo totalizou R$ 105,2 bilhões nos primeiros nove meses do ano, razão pela qual os investidores estão cautelosos com o Brasil.

 

Bloqueio mútuo do sistema político

Mas é claro que não são apenas os dados econômicos contraditórios e o mau humor da população que fazem de 2024 um ano perdido para o Brasil, e que não apontam necessariamente para melhoras em 2025.

Há o bloqueio mútuo das instituições do sistema político brasileiro, expresso de forma emblemática na disputa de poder sobre as emendas parlamentares, que descaradamente são um veículo da corrupção tradicional e epidêmica no Brasil. Nada muda neste país, o Brasil está condenado a continuar andando em círculos. Todo novo começo termina de novo no começo.

Essa lei brasiliensis pode ser observada tanto na violência nas favelas, que permanece inalterada há décadas, como nas flagrantes violações da lei pela polícia militar mal treinada. Sempre há uma grande indignação quando algo ruim acontece. E então nada acontece. Todo aviso, toda tentativa de pensar em uma direção diferente, de tentar algo novo, é interrompida pela atitude conservadora dos brasileiros.

As catástrofes no Brasil são anunciadas. Foi assim em Brumadinho e aconteceu agora com a queda da Ponte Juscelino Kubitschek, que liga o Maranhão e o Tocantins. Doze pessoas morreram, cinco seguem desaparecidas e existe o risco de um desastre ambiental devido à queda de um caminhão carregado de pesticidas no rio.

Os dois municípios conectados pela ponte – Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO) – receberam R$ 35,6 milhões das emendas parlamentares. O valor foi gasto em shows e luzes de LED, entre outras coisas, em vez de reformar a ponte. O Brasil, ao que parece, está preso em um labirinto que construiu para si mesmo.

Isso fica mais evidente na atitude da maioria dos brasileiros sobre o meio ambiente. A quantidade de lixo que hoje pode ser encontrado nas praias, nas paisagens e nos rios quando se viaja pelo país, mesmo em lugares remotos, é de fazer chorar. E que, mesmo no governo Lula, a destruição das florestas brasileiras seguir firme e 60% do país ter ficado em alguns momentos coberto de fumaça de incêndios, é o sinal mais claro de que não mudou muita coisa desde a saída de Bolsonaro.

 

Falta uma visão positiva também no mundo

Este governo e este país não têm uma visão e uma ideia de para onde realmente querem ir. Por um lado, isso certamente tem a ver com a idade de Lula, sua falta de frescor e da energia necessária. Por outro lado, no entanto, é claro que se trata de um fenômeno global.

Não existe uma visão positiva. Tudo gira em torno do medo e de batalhas defensivas: contra a catástrofe ambiental que as mudanças climáticas e a extinção de espécies provocarão, contra a ameaça aguda da Rússia contra a Europa (que o Brasil fica feliz em ignorar e minimizar), contra o conflito sem fim no meio oriente, contra a guerra iminente no Pacífico, contra as brigas que Trump desencadeará, contra as mudanças radicais que a IA já está provocando, contra a violência cotidiana.

Em suma, é uma época bastante triste e temerosa, na qual os demagogos estão florescendo. Uma das consequências é que muitas pessoas se retiram para a esfera privada e tentam de alcançar a riqueza instantânea por jogos de azar. Um sintoma: o sucesso das bets.

Se nada de extraordinário acontecer, 2025 será, infelizmente, tão ruim para o Brasil quanto 2024.

 

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Philipp Lichterbeck queria abrir um novo capítulo em sua vida quando se mudou de Berlim para o Rio, em 2012. Desde então, colabora com reportagens sobre o Brasil e demais países da América Latina para jornais da Alemanha, Suíça e Áustria. Ele viaja frequentemente entre Alemanha, Brasil e outros países do continente americano. Siga-o no Twitter em @Lichterbeck_Rio.

 

Autor: Philipp Lichterbeck

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