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MUNDO - O WhatsApp anunciou nesta semana que passa a ser obrigatório o compartilhamento de dados de seus usuários com o Facebook, dono do aplicativo de troca de mensagens.

Quem não concordar com a mudança, conforme a notificação enviada pela plataforma, é convidado a apagar o app e desativar a conta.

"A política de privacidade e as atualizações dos termos de serviço são comuns na indústria, e estamos informando os usuários com ampla antecedência para que revisem as mudanças, que entrarão em vigor em 8 de fevereiro", disse um porta-voz do Facebook à agência de notícias AFP.

"Todos os usuários deve aceitar as novas condições se quiserem continuar usando o WhatsApp", acrescentou.

A União Europeia e o Reino Unido, contudo, serão exceções. Devido a acordos firmados com organizações de proteção de dados da região, a empresa não vai impor o compartilhamento de informações — o que foi interpretado por alguns como uma vitória da rígida legislação sobre privacidade e proteção de dados pessoais que a região vem implementando nos últimos anos.

A medida gerou uma onda de críticas e provocações. O empresário Elon Musk, CEO da Tesla, sugeriu a migração para o concorrente Signal. Outros propuseram o Telegram.

 

Quais dados serão compartilhados?

À AFP, o Facebook declarou que as novas condições "permitirão o compartilhamento de informações adicionais entre WhatsApp e Facebook e outros aplicativos como Instagram e Messenger". Isso inclui dados do perfil, mas não o conteúdo das mensagens, que seguem sendo encriptadas, conforme a empresa.

Em sua plataforma, o WhatsApp detalha a gama de informações que podem ser disponibilizadas a outras empresas do grupo: número de telefone e outros dados que constem no registro (como o nome); informações sobre o telefone, incluindo a marca, modelo e a empresa de telefonia móvel; o número de IP, que indica a localização da conexão à internet; qualquer pagamento ou transação financeira realizada através do WhatsApp.

Também podem ser compartilhados números de contatos, atualizações de status, dados sobre a atividade do usuário no aplicativo (como tempo de uso ou o momento em que ele está online), foto de perfil, entre outros.

Conforme a página, o objetivo da coleta de dados é "operar, fornecer, melhorar, entender, personalizar, oferecer suporte e anunciar nossos serviços". Procurado pela BBC, o Facebook não respondeu ao pedido de entrevista para esclarecer o que motivou as mudanças na política de privacidade.

Após o anúncio, o número de downloads do app Signal, também um serviço de trocas de mensagens encriptadas, disparou. Além de Musk, Jack Dorsey, cofundador do Twitter, também recomendou o uso de aplicativo para burlar o consentimento forçado imposto pelo Facebook.

A plataforma de análise de dados Sensor Tower reportou que mais de 100 mil pessoas o haviam instalado, enquanto o Telegram registrou quase 2,2 milhões de downloads, segundo a Reuters.

O volume de downloads do WhatsApp, por sua vez, caiu 11% nos sete primeiros dias de 2021 em comparação com a semana anterior, ainda segundo a Sensor Tower.

 

Exceção europeia

Após uma confusão inicial a respeito da mudança de regras para usuários na Europa, que também receberam notificações de atualização na política de privacidade, o Facebook divulgou um comunicado nesta quinta (7/01) para esclarecer que ela não valeria para a "região europeia", que cobre a União Europeia, o Espaço Econômico Europeu e o Reino Unido.

"Para evitar qualquer dúvida, segue valendo que o WhatsApp não compartilha os dados de seus usuários na região europeia com o Facebook", reforçou um porta-voz da empresa.

De acordo com a plataforma, a exceção se deve a negociações firmadas com organizações europeias dedicadas à proteção de dados — para alguns, um resultado direto do endurecimento da legislação referente à privacidade e proteção de dados pessoais em curso nos últimos anos.

Paul Tang, deputado holandês no Parlamento Europeu, compartilhou em sua conta no Twitter a notícia sobre a mudança das regras para os demais países e acrescentou: "Por isso a proteção de dados é importante".

 

 

*Por: BBC NEWS

BRASÍLIA/DF - O presidente Jair Bolsonaro recebeu na sexta-feira (8), do ministro de Negócios Estrangeiros do Japão, Motegi Toshimitsu, o convite para assistir à abertura das Olimpíadas de Tóquio. Bolsonaro fez o anúncio do convite em sua conta no Twitter.

"Encontro com Motegi Toshimitsu, Ministro dos Negócios Estrangeiros do Japão, nosso parceiro mais tradicional na Ásia com fortes laços culturais", disse Bolsonaro. "Fui convidado para a abertura das Olimpíadas de Tóquio em julho".

Os Jogos Olímpicos deveriam ter sido realizados em 2020, mas, em razão da pandemia do novo coronavírus, para este ano e os tem previsão para ocorrerem de 23 de julho a 8 de agosto.

 

 

* Com informações da Reuters

Por Agência Brasil *

MUNDO - O líder norte-coreano Kim Jong Un pediu por armas nucleares mais avançadas e disse que os Estados Unidos são "nosso maior inimigo", disse a mídia estatal no sábado, apresentando um grande desafio ao presidente eleito Joe Biden poucos dias antes de ele tomar escritório.

As políticas hostis de Washington não mudariam independentemente de quem ocupasse a Casa Branca, mas abandonar essas políticas seria fundamental para as relações entre a Coreia do Norte e os EUA, disse Kim, de acordo com a agência de notícias estatal KCNA.

“Nossas atividades políticas estrangeiras devem ser focadas e redirecionadas para subjugar os EUA, nosso maior inimigo e principal obstáculo ao nosso desenvolvimento inovador”, disse Kim durante nove horas de comentários durante vários dias em um raro congresso do partido em Pyongyang.

“Não importa quem está no poder nos EUA, a verdadeira natureza dos EUA e suas políticas fundamentais em relação à Coreia do Norte nunca mudam”, disse Kim, prometendo expandir os laços com “forças independentes anti-imperialistas”.

A Coreia do Norte não faria “uso indevido” de suas armas nucleares, disse Kim, mas o país está expandindo seu arsenal nuclear, incluindo capacidades de ataque “preventivo” e “retaliatório” e ogivas de tamanhos variados.

Kim pediu o desenvolvimento de equipamentos, incluindo armas hipersônicas, mísseis balísticos intercontinentais de combustível sólido (ICBMs), satélites espiões e drones.

A Coréia do Norte está se preparando para o teste e a produção de várias novas armas, incluindo um "foguete multi-ogiva" e "ogivas de vôo planas supersônicas para novos tipos de foguetes balísticos", enquanto a pesquisa em um submarino nuclear está quase concluída, disse ele.

“Kim praticamente mostrou o que está em sua mente - mísseis submarinos, ICBMs melhores e outras armas avançadas”, disse Yoo Ho-yeol, professor de estudos norte-coreanos na Universidade da Coreia em Seul. “Ele está dizendo que é basicamente o que Washington verá no futuro, o que pode aumentar a tensão ou abrir portas para negociações”.

Os comentários de Kim foram um dos mais ambiciosos contornos da defesa nacional norte-coreana e questões nucleares em algum tempo, disse Ankit Panda, um membro sênior do Carnegie Endowment for International Peace, dos Estados Unidos.

“Pode ser um presságio de um retorno aos testes nucleares, que agora estão em cima da mesa, uma vez que Kim renunciou à moratória de abril de 2018”, disse ele.

Não houve nenhum comentário imediato do Departamento de Estado dos EUA. Um porta-voz da campanha de Biden não quis comentar.

Kim criticou a Coréia do Sul por oferecer cooperação em áreas "não fundamentais", como ajuda ao coronavírus e turismo, e disse que Seul deveria parar de comprar armas e realizar exercícios militares com os Estados Unidos.

O Ministério da Unificação da Coreia do Sul disse que ainda espera por melhores relações entre a Coreia do Norte e os EUA e que continuará a buscar a desnuclearização da península coreana.

“A posse do novo governo dos EUA pode ser uma boa oportunidade para melhorar as relações EUA-Coreia do Norte, e esperamos que as relações sejam retomadas rapidamente”, disse o ministério em um comunicado após a divulgação dos comentários de Kim.

Biden, que foi vice-presidente do presidente Barack Obama, chamou Kim de “bandido” durante a campanha eleitoral. Em 2019, a Coreia do Norte chamou Biden de "cachorro raivoso" que precisava ser "espancado até a morte com uma vara".

Kim teve três encontros sem precedentes com o presidente Donald Trump e os dois se corresponderam em uma série de cartas, mas esses esforços não levaram a um acordo de desnuclearização ou a uma mudança oficial nas relações dos países.

“A Coreia do Norte está declarando que a janela para cooperação é muito, muito menor para o governo Biden”, disse Yoo.

Biden disse em outubro que se encontraria com Kim apenas com a condição de que a Coréia do Norte concordasse em reduzir sua capacidade nuclear.

No mês passado, Kurt Campbell, o principal diplomata dos EUA para o Leste Asiático sob Obama e considerado um candidato a uma posição política de topo para a Ásia sob Biden, disse que o novo governo dos EUA teria que tomar uma decisão antecipada sobre qual abordagem adotará com a Coreia do Norte repetir o atraso da era Obama.

 

'AUTO-CONFIANÇA'

Além dos Estados Unidos e da política de defesa, Kim falou mais longamente sobre as propostas de um plano econômico de cinco anos a ser anunciado no congresso, que, segundo ele, continuará com o foco na construção de uma economia independente.

“As sementes e temas básicos do novo plano de desenvolvimento econômico de cinco anos ainda são autossuficiência e autossuficiência”, disse ele.

Entre os planos estão a construção de usinas siderúrgicas que economizam energia, aumentando significativamente os produtos químicos, aumentando a produção de eletricidade e garantindo mais minas de carvão, disse Kim.

O congresso deu passos no sentido de “fortalecer a orientação unida e a gestão estratégica do estado sobre o trabalho econômico”.

A Coreia do Norte enfrenta crises crescentes causadas por sanções internacionais sobre seu programa nuclear, bem como bloqueios autoimpostos para prevenir um surto de coronavírus.

“Em termos práticos, há uma desconexão entre a terrível situação econômica interna da Coreia do Norte e essa ambiciosa agenda de modernização nuclear e militar”, disse Panda.

 

 

*Por Josh Smith , Cynthia Kim / REUTERS

SÃO PAULO/SP - A pandemia de covid-19 não interrompeu os pagamentos feitos pela União para custear serviços prestados a ex-presidentes da República. Cada um tem direito vitalício a uma equipe de até 8 assessores e à cobertura de gastos com passagens, diárias desses funcionários, combustível, seguro e manutenção de 2 veículos.

Solto depois de passar quase 2 anos preso por condenação na Lava Jato, Luiz Inácio Lula da Silva liderou esses gastos de janeiro a outubro de 2020. A despesa com o petista somou R$ 790 mil no período. Desse valor, R$ 249,8 mil foram com diárias e passagens.

Os dados são da Secretaria Geral da Presidência da República e foram obtidos pelo Poder360 por meio da Lei de Acesso à Informação. Os valores correspondem aos gastos de janeiro a outubro de 2020.

Em seguida no ranking de custos no período está Dilma Rousseff. Gastou R$ 781,1 mil com os assessores e veículos aos quais tem direito. José Sarney foi quem menos apresentou despesas: R$ 590,6 mil.

O Poder360 preparou um infográfico com os gastos da União com os ex-presidentes:

Considerando os últimos 4 anos, Dilma Rousseff foi a ex-mandatária mais cara à União. A equipe da petista gastou R$ 5,4 milhões de janeiro de 2017 a outubro de 2020. É seguida por Fernando Collor de Mello, que somou R$ 3,6 milhões em despesas.

Lula aparece em 4º no ranking no mesmo período. As despesas com os assessores e veículos cedidos ao ex-presidente foram reduzidas de abril de 2018 a novembro de 2019, quando esteve preso na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba. Cumpria pena de 8 anos e 10 meses por corrupção e lavagem de dinheiro no caso do tríplex do Guarujá (SP).

Em 2018, suas despesas com pessoal somaram R$ 669 mil, e em 2019, R$ 766 mil. Registrou as menores despesas entre os ex-presidentes nesses 2 anos.

Os gastos de 3 ex-presidentes foram minorados de 2017 a 2019 pelo uso de carros cedidos pela Fiat. Fernando Collor de Mello (2 veículos disponibilizados), Fernando Henrique Cardoso (1 veículo) e Dilma Rousseff (1 veículo) foram beneficiados. A manutenção e seguro dos carros da Fiat foram pagos pela própria montadora.

Leia aqui os gastos de cada ex-mandatário de 2017 a outubro de 2020.

O Poder360 entrou em contato com Lula e Dilma para comentarem a reportagem. A assessoria do petista afirmou que “o apoio aos ex-presidentes segue a legislação”. A de Dilma não respondeu.

BENEFÍCIO A EX-PRESIDENTES

O benefício a ex-presidentes é concedido por meio da Lei 7.474/1986, da época da ditadura militar, reformulada pelo decreto 6.381/2008. O texto determina que cada ex-mandatário tem direito a:

  • 4 servidores para atividades de segurança e apoio pessoal;
  • 2 servidores de cargos em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores – DAS, nível 5;
  • 2 motoristas.

Os servidores e motoristas são de livre escolha do ex-presidente da República.

Além do pagamento dos salários desses assessores, que variam de R$ 2.500 a R$ 13.000, a União custeia as despesas com passagens e diárias desses funcionários, além da manutenção, seguro e combustível dos veículos.

 

 

*Por: Sabrina Freire / PODER360

Câmara também aproveitou a extraordinária para extinguir 4 cargos no

 

ANDRADINA/SP - A Câmara de Vereadores de Andradina aprovou em uma sessão extraordinária, quatro projetos do Executivo e um projeto do legislativo na tarde desta sexta-feira (8).

O principal projeto promoveu a extinção de 11 secretarias municipais e o corte de quase 80 cargos de confiança na prefeitura de Andradina. Essa é a concretização de um dos compromissos de campanha do prefeito Mário Celso Lopes (PSDB), que tem demonstrado agilidade em cumprir suas metas de mudanças no modo de lidar com a “coisa pública”.

Todos os projetos apresentados foram aprovados por unanimidade e com emendas. “Eu me senti na responsabilidade de promover algumas correções que achei viável nos projetos. Isso tudo após consultas junto ao executivo”, afirmou o vereador Guilherme Pugliese (PSDB), autor da maioria das emendas.

Quebrando um tabu de 15 anos, o prefeito Mário Celso Lopes esteve presente a uma sessão oficial da câmara. “Eu acho que o Executivo e o Legislativo tem que trabalhar juntos. Acompanhar a votação eu acho que é um dever cívico meu. E a resposta da Câmara se refletiu na votação.

Temos que estar juntos, esse é o meu espírito. Eu acho que foi um dia ótimo, aceleramos, e começamos o ano muito bem”, afirmou Mário Celso.

O prefeito foi acompanhado pelo secretário da Fazenda, Planejamento, Controladoria, Gestão Fiscal e Transparência, Norival Nunes, do secretário de Administração, Segurança, Defesa Social e Gestão de Pessoas, Edgar Dourado de Matos e do ex-vereador Ernesto Junior.

 

Câmara também reduziu cargos

Um projeto em nome dos vereadores da Câmara também promoveu cortes no quadro de assessoria no Legislativo andradinense.

O projeto de autoria da Mesa Diretora da Câmara, extinguiu 2  cargos de Assessor Parlamentar 2, um cargo de Secretário de Negócios Jurídicos, e um cargo de Chefe de Serviços e Arquivos. Com essa redução, os vereadores criaram um cargo de Assessor Especial da Mesa Diretora.

“Motivamos pela iniciativa de Mário, também analisamos a viabilidade de cortes em nosso quadro. Extinguimos 4 cargos e criamos um mais adequado as necessidades do bom funcionamento do Legislativo”, explicou o presidente da Câmara Helton Rodrigo Prando (PRTB).

 

Outros Projetos

Além da redução no quadro do Executivo, a Câmara  aprovou extinção de 4 cargos na Arsae (Agência Reguladora de Água e Esgoto de Andradina); adequações na Lei do Nepotismo, atualizando a lei municipal as mudanças ocorridas nas esferas governamentais desde a sua criação, e também o projeto que cria o Diário Oficial Eletrônico do Município, outra saída anunciada anteriormente por ele, que tem o objetivo de economizar o dinheiro dos cofres públicos.

Presidente dos EUA usou o Twitter para dizer que não estará presente na cerimônia de 20 de janeiro

MUNDO - O presidente dos EUA, Donald Trump, usou sua conta no Twitter nesta sexta-feira (8) para anunciar que não irá comparecer à cerimônia de posse do democrata Joe Biden no próximo dia 20 de janeiro.

"A todos os que me pediram, não irei à posse no dia 20 de janeiro", postou na rede social.

 Essa é mais uma ruptura das tradições das eleições presidenciais nos EUA. Após o anúncio da vitória do adversário, Trump também se negou a reconhecer a derrota, algo sempre acontenceu nas outras disputas políticas no país.

Ainda não foi anunciado se o vice-presidente, Mike Pence, estará no cerimônia de posse no lugar para substituir o presidente.

Desde o resultado da eleição presidencial, em novembro do ano passado, Trump diz que o sistema eleitoral norte-americano foi fraudado para prejudicar a sua campanha.

O republicano tem como argumento para usa teoria a derrota em estados que tradicionalmente não votavam nos candidatos democratas, mas que deram vitória a Biden, como a Geórgia.

Por R7

SÃO CARLOS/SP - O vereador Bruno Zancheta (PL) esteve na noite de ontem (7), na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da Vila Prado e acompanhou um plantão noturno, buscando assimilar e entender todas as demandas.

O parlamentar alegou que este é também o papel do vereador. “Tenho recebido queixas sobre a demora do atendimento e fiz questão de acompanhar o plantão para entender de perto a situação”, disse.

“Estou mais uma vez colocando meu mandato à disposição e reconheço todo trabalho dos servidores neste momento. Sabemos dos problemas, precisamos buscar soluções”, acrescentou ao ressaltar a importância dos servidores de Saúde e seu papel neste período de pandemia.

Bruno Zancheta fez um “raio-x” do que encontrou:

“Neste primeiro momento, detectei que precisamos de uma reposição de servidores e principalmente de uma reestruturação de toda rede básica. Além disso, não podemos deixar que materiais, insumos básicos estejam em falta como vem acontecendo”.

O vereador informou que encaminhará as reivindicações, por meio de documentos, à secretaria municipal de Saúde.

A Santa Casa de São Carlos vai deixar de receber mais de R$ 1,5 milhões de reais. Os recursos serão retirados de dois programas de auxílio: Pró-Santa Casa e Programa Sustentável.

 

SÃO CARLOS/SP - A Santa Casa de São Carlos vai deixar de receber do Governo de São Paulo R$ 128.388,48 por mês. No ano, são R$ 1.540.661,76 a menos para o hospital. Os recursos serão retirados de dois programas de auxílio: Pró-Santa Casa e Programa Sustentável. A decisão foi publicada no Diário Oficial nesta última quarta-feira (6).

“Os dois programas são destinados para o custeio da operação do hospital, ou seja, pagamento de materiais, medicamentos, produtos de limpeza, gases medicinais, tudo aquilo que a gente usa para manter o hospital em funcionamento”, explica o Diretor de Operações da Santa Casa, Everton Beggiato.

O corte de 12% das verbas vai atingir 180 unidades hospitalares de todo o Estado de São Paulo, que deixarão de receber, ao todo, R$ 80 milhões de reais. A resolução publicada no Diário Oficial na quarta-feira (6) torna a situação dos hospitais filantrópicos ainda mais delicada em meio ao enfrentamento da pandemia.

“O momento de tomar essa decisão é lamentável, porque a nossa perda financeira é dobrada. Isso porque, em função da pandemia, os preços dos medicamentos, materiais e equipamentos de proteção individual aumentaram em torno de 11% em 2020. Os preços de alguns produtos, como máscaras, luvas, aventais e anestésicos, subiram 300%”, afirma o Diretor de Operações da Santa Casa, Everton Beggiato.

A preocupação da Santa Casa é com a manutenção dos serviços oferecidos pelo hospital.  Segundo o Provedor Antonio Valério Morillas Júnior, “com certeza, essa redução de verbas pode trazer consequências para os atendimentos pelo SUS. Nós, da Provedoria e da diretoria da Santa Casa, não estamos medindo esforços para minimizar os prejuízos aos nossos pacientes.  Nesse sentido, esperamos que a população e as autoridades se unam e nos ajudem a defender o nosso hospital, porque é aqui que resolvemos a grande maioria dos problemas de saúde da nossa comunidade”

MUNDO - Os democratas congressistas ponderaram na sexta-feira (08), o impeachment do presidente Donald Trump pela segunda vez, dois dias depois que suas falsas alegações de fraude eleitoral ajudaram a encorajar uma multidão que invadiu o Capitólio dos EUA.

Os líderes democratas, incluindo a presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, e o líder da minoria no Senado, Chuck Schumer, pediram um processo de impeachment imediato se o vice-presidente Mike Pence e o gabinete de Trump se recusassem a tomar medidas para remover Trump do poder.

“Os atos perigosos e sediciosos do presidente exigem sua remoção imediata do cargo”, disseram eles em um comunicado na noite de quinta-feira, acusando Trump de incitar uma “insurreição”.

Enquanto os apelos para sua expulsão aumentavam na quinta-feira, Trump divulgou um vídeo no qual denuncia a violência que deixou cinco pessoas mortas.

O presidente republicano foi o que chegou mais perto de admitir sua derrota na eleição presidencial de 3 de novembro, prometendo garantir uma transição tranquila para uma “nova administração”. O presidente eleito Joe Biden, um democrata, deve tomar posse em 20 de janeiro.

As palavras de Trump contrastaram fortemente com seu discurso na quarta-feira, quando ele exortou uma multidão de milhares a subir ao Capitólio enquanto o Congresso se reunia para certificar a vitória eleitoral de Biden.

Manifestantes invadiram o prédio, oprimindo a polícia e obrigando as autoridades a transportar legisladores para locais seguros para sua própria segurança.

Um policial do Capitólio morreu em decorrência dos ferimentos sofridos no ataque, disse a força na noite de quinta-feira. Uma manifestante foi morta a tiros pelas autoridades e três pessoas morreram em emergências médicas.

O FBI ofereceu uma recompensa de até US $ 50.000 por informações sobre os responsáveis ​​pela instalação de bombas tubulares nas sedes dos dois principais partidos políticos dos Estados Unidos. A agência divulgou a foto de um suspeito usando luvas e um casaco com capuz, carregando um objeto.

FICANDO FORA DO TEMPO?

Com menos de duas semanas para o fim do mandato de Trump, não estava claro se restava tempo suficiente para concluir o processo de impeachment.

Pelosi não anunciou uma decisão, embora ela tenha deixado claro em uma entrevista coletiva que os democratas comuns em seu caucus queriam ação após o cerco de quarta-feira.

Em caso de impeachment na Câmara, Trump teoricamente enfrentaria julgamento no Senado controlado pelos republicanos, que deve estar em recesso até 19 de janeiro. Assessores de Mitch McConnell, o líder da maioria, não disseram o que faria se a Câmara aprovasse artigos de impeachment.

A Câmara liderada pelos democratas impeachment Trump em dezembro de 2019 por pressionar o presidente da Ucrânia a investigar Biden, mas o Senado presidido pelos republicanos o absolveu em fevereiro de 2020. Apenas dois outros presidentes na história sofreram impeachment, e nenhum foi acusado duas vezes.

Os democratas vão controlar o Senado depois de duas eleições de segundo turno na Geórgia na terça-feira, mas os novos senadores, Jon Ossoff e Raphael Warnock, não serão empossados ​​até que o estado certifique os resultados. O prazo final do estado para fazer isso é 22 de janeiro, embora possa vir antes.

No vídeo de quinta-feira, um Trump monótono atingiu uma nota conciliatória raramente vista dele durante sua presidência, pedindo "cura". Na quinta-feira de manhã, no entanto, Trump ainda afirmava que a eleição havia sido roubada e ele parou de reconhecer sua perda.

Desde novembro, Trump tem denunciado sem base os resultados das eleições como "fraudados" devido à fraude generalizada.

A campanha de Trump e seus aliados entraram com dezenas de processos questionando a contagem dos votos, mas quase todos foram rejeitados nos tribunais estaduais e federais. Autoridades eleitorais disseram que não há evidências para apoiar as afirmações de Trump.

Pelosi e Schumer apelaram ao Gabinete de Pence e Trump para invocar a 25ª Emenda da Constituição dos EUA, que lhes permite destituir o presidente de seus poderes se ele não puder cumprir os deveres de seu cargo. Pence se opõe à ideia, segundo um consultor.

Pelo menos dois republicanos, o governador de Maryland, Larry Hogan, e o representante dos EUA, Adam Kinzinger, disseram que Trump deve ir. A página editorial do Wall Street Journal, vista como a voz principal do establishment republicano, na noite de quinta-feira pediu que Trump renunciasse.

Vários altos funcionários da administração Trump renunciaram em protesto contra a invasão do Capitólio, incluindo dois membros do gabinete: Elaine Chao, a secretária de transportes e esposa de McConnell, e Betsy DeVos, a secretária de educação.

Em uma entrevista coletiva para apresentar sua escolha para procurador-geral, Biden culpou Trump por instigar o ataque, mas não comentou sobre sua possível remoção.

O Congresso certificou a vitória eleitoral de Biden na manhã de quinta-feira, depois que as autoridades liberaram o Capitólio. Mais da metade dos republicanos da Câmara e oito senadores republicanos votaram para contestar os resultados das eleições de alguns estados, apoiando Trump.

O presidente se isolou entre um pequeno círculo de conselheiros obstinados e atacou aqueles que ele considera desleais, incluindo Pence - que Trump queria tentar impedir o Congresso de certificar a vitória de Biden - de acordo com fontes.

 

 

 

*Por Richard Cowan, Joseph Axe / REUTERS

BRASÍLIA/DF - O deputado Arthur Lira (PP-AL), candidato à presidência da Câmara, anunciou no início da noite desta 5ª feira (7) que registrou seu bloco e que o grupo inclui deputados do PSL, cuja cúpula está fechada com o concorrente Baleia Rossi.

Entrar em um bloco na Câmara não é decisão da direção do partido, mas da bancada. Lira afirma que teve a assinatura de 32 dos 53 deputados do PSL. Também assinaram PL, PP, PSD, Republicanos, Pros, PSC, Avante e Patriota.

Em situações normais isso faria com que o PSL entrasse no bloco de Lira. Acontece que o partido tem 17 integrantes de sua bancada suspensos. Apenas 36 deputados estão com plenos direitos dentro da Câmara, e nesse grupo não foi a maioria que assinou o bloco de Lira.

O deputado Major Vitor Hugo (PSL-GO), que articulou as assinaturas e está ele próprio suspenso, disse que a Mesa Diretora da Câmara deverá decidir se os apoios são válidos. “O parecer do procurador [parlamentar] foi no sentido de confirmar que as assinaturas valem”, disse o deputado.

O procurador parlamentar é Luís Tibé (Avante-MG), aliado de Arthur Lira. Leia a íntegra do relatório (490 Kb). Neste link (86 kb), a lista de deputados do PSL que assinaram a criação do bloco de Lira.

A Mesa Diretora é a direção da Câmara. É formada pelo presidente da Casa, atualmente Rodrigo Maia (DEM-RJ), rival de Lira e aliado de Baleia Rossi, e outros 6 titulares. Quem convoca as reuniões é Maia. Encontros extraordinários podem ser realizados se a maioria dos titulares assim quiser.

Dos 7 titulares, 4 são de partidos próximos a Lira: Marcos Pereira (Republicanos-SP, 1º vice-presidente), Soraya Santos (PL-RJ, 1ª secretária), Expedito Netto (PSD-RO, 3º secretário) e André Fufuca (PP-MA, 4º secretário). Ainda não está claro se eles farão um movimento para validar as assinaturas.

A constatação que 32 deputados do PSL apoiam Arthur Lira é ruim para Baleia Rossi. Se as assinaturas forem validadas será um revés ainda maior. O bloco pelo qual o político é candidato, ainda não formalizado, conta com o PSL. O presidente do partido, Luciano Bivar, chegou a disputar com Baleia a chance de se candidatar com apoio do grupo.

Bivar deverá pressionar para que os deputados retirem as assinaturas do bloco de Lira. Isso é possível até o fevereiro.

O PSL era um partido nanico até 2018, quando elegeu seus deputados na onda de Jair Bolsonaro, à época filiado à sigla. Em 2019 a legenda rachou. Bolsonaro deixou o partido e uma parte dos deputados do PSL continuou leal ao presidente da República. Arthur Lira é o candidato preferido do Palácio do Planalto.

Os blocos servem para dividir cargos importantes da Câmara, como os da Mesa Diretora. Eles são distribuídos proporcionalmente ao tamanho dos grupos. Para esse fim contam-se os números de deputados eleitos pelo partido, não os atuais.

A votação para presidente da Câmara será em fevereiro. A eleição é secreta. Isso significa que os partidos não têm como ter certeza que seus filiados votaram no candidato que indicou e nem como punir os que contrariarem a diretriz.

Para ser eleito serão necessários 257 votos, se todos os 513 deputados votarem. Quem vencer a disputa ficará à frente da Casa por 2 anos.

A impressão na Casa é que no momento a candidatura mais forte é de Arthur Lira. Ele está em campanha há meses, enquanto Baleia é candidato apenas desde o fim de dezembro.

Até o momento o emedebista tem mais trânsito nas cúpulas partidárias. Lira, por outro lado, tem feito campanha “no varejo”, falando individualmente com os deputados.

 

 

*Por: CAIO SPECHOTO / PODER360

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