Zelão Domingues é reeleito presidente da ACISC por mais três anos
SÃO CARLOS/SP - O empresário José Fernando Domingues foi reeleito presidente da ACISC (Associação Comercial e Industrial de São Carlos) para o triênio 2021-2023, durante Assembleia Geral Ordinária, na tarde desta segunda-feira, 18 de janeiro, no auditório do Palácio do Comércio “Miguel Damha”.
Por três vezes, conforme exige o Estatuto da entidade, foram divulgados o Edital de Convocação de Eleição e Inscrição de Chapas, porém, por unanimidade, a chapa “Junto Somos Mais Fortes”, encabeçada por Zelão, foi eleita por aclamação, uma vez que, não houve a inscrição de nenhuma outra concorrente.
“Com toda humildade, isso mostra o trabalho sério, honesto e transparente que estamos realizando à frente da ACISC. Uma eleição com chapa única faz com que aumente a nossa responsabilidade de seguir lutando pelo comércio da nossa cidade, especialmente nesse momento de pandemia que, ainda, estamos passando”, comentou Zelão.
O presidente reeleito fez questão de ressaltar que em tempo de pandemia, a entidade redobrou seus esforços.
“O último ano não foi fácil. Iniciamos janeiro de 2020 sofrendo com as enchentes e quando estávamos quase em pé, veio a pandemia do novo coronavírus que fechou todas as atividades comerciais, consideradas pelo governo estadual, não essenciais. Sempre estivemos ao lado dos comerciantes e esse será nosso compromisso futuro, andar lado a lado com todos”, afirmou.
Zelão enfatizou algumas conquistas.
“Conseguimos entregar o calçadão totalmente revitalizado, auxiliamos as forças de segurança pública na ampliação e modernização do videomonitoramento de várias regiões comerciais, entregamos a segunda ampliação da nossa sede e o estacionamento para associados e colaboradores, ganhamos o prêmio ACMais da Facesp [Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo] e conquistamos, através do esforço da nossa Diretoria e de todos os Colaboradores, a Certificação ISO 9001:2015, comprovando a qualidade do nosso sistema de gestão”, enumerou.
O presidente não deixou de agradecer a confiança dos empresários e afirmou que vai dar continuidade ao trabalho que vem sendo desenvolvido.
“Seguiremos de mãos dadas, Diretoria e Conselhos, dando sequência ao trabalho que estamos realizando, sempre buscando ouvir o comerciante e procurando melhorar, cada vez mais, as nossas ações. Vamos manter nossas campanhas e promoções, buscar novas parcerias e continuar estreitando a nossa relação com os Poderes Executivo e Legislativo. A vacina chegou e temos fé que logo essa pandemia vai passar e o comerciante, sempre aguerrido, vai poder respirar e recuperar tudo o que perdeu no ano passado”.
Zelão afirmou que a ACISC continuará de portas abertas.
“Ninguém faz nada sozinho. Esperamos contar com os empresários para que nos ajudem a seguir fortalecendo o comércio de São Carlos. Venham dar sugestões e ideias, procurem a nossa entidade, pois estamos aqui para atendê-los com muito prazer, cada empresário que queira o melhor para o nosso comércio”, finalizou.
Prevista para a segunda quinzena de fevereiro, a posse da nova Diretoria e dos Conselhos, ainda não tem data marcada.
Quem é?
Formado em Administração de Empresas, o empresário José Fernando Domingues, o Zelão, é são-carlense e tem 61 anos. Ele é casado com Heleny Domingues e pai de duas filhas. Tornou-se empreendedor aos 27 anos, quando lançou a VISEG Corretora de Seguros. Há 28 anos está à frente da Cygnus Administradora de Seguros. Faz parte da Diretoria Executiva da ACISC há 20 anos, onde também exerceu os cargos de Diretor de Esportes, Diretor do SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito) e Tesoureiro. Foi eleito para o terceiro mandato como presidente da entidade.
CHAPA “Juntos Somos Melhores" - (GESTÃO 2021/2023)
DIRETORIA EXECUTIVA
Presidente: José Fernando Domingues
1ª Vice-presidente: Ivone de Fátima Manente Zanquim
2º Vice-presidente: Mozart Maluf Pedroso
Secretário Geral: Reginaldo Ignácio
1ª Secretário: Lídia Maria Mendes Lima
Tesoureiro: Hercílio Antonio de Carvalho
1º Tesoureiro: José Eduardo Casemiro
Diretor de Patrimônio: Eduardo Agazarian
Diretor de Relações Públicas: Danilo Loretto
Diretor de Esportes: José Antonio Faria de Godoi
Diretor de SCPC: Renato Martins Gonzaga Batista
Diretor Adjunto: Lorival Martins Pereira
CONSELHO CONSULTIVO – EFETIVOS
Luiz Fernando Oliveira Ferreira
Evandro Renato Garcia
Frederico Oehlmeyer
Fernando Luís Chinaglia
Paulo Augusto Piccolli
Idinir Janduzzo
Walter José Barros Junior
Nelson Miguei Maffei
Lindomar José Borges
Martinho Alexandre Antonio de Arruda Botelho
CONSELHO CONSULTIVO – SUPLENTES
Josiene Aparecida Scomparin Dressano
Silvio Alex Batista
Luiz Alberto Pepino
Luís Henrique Gomes
Rodrigo Augusto Campaner Matheus
José Roberto Messali
Esther Luiza Pelosi Casemiro
Silvana Tofanelli
Gabriela Sant’Ana
Luciane Mattos Umschaden
CONSELHO FISCAL – EFETIVOS
Antonio Ribeiro da Silva
Marcos Rodigerio Ferri
Everson Alves Viana
CONSELHO FISCAL – SUPLENTES
Vicente Real Junior
José Cardoso Balau
Silvio Donizete Possato
SÃO CARLOS/SP - O presidente da Câmara Municipal de São Carlos, Roselei Françoso (MDB), e o vereador Ubirajara Teixeira – Bira (PSD) receberam na manhã de sexta-feira (15) o empresário da moda country Douglas Joan e o tropeiro Alexandre Divino Teodoro da Silva.
Douglas é de Cajamar e veio conhecer São Carlos. “Como empresário da moda country, tendo uma grife de roupas, fiz um estudo na Região Central do Estado e São Carlos foi uma das cidades que apresentou viabilidade para que possa expandir a minha marca”, observou.
Para o vereador Bira, é sempre importante receber pessoas que têm a ideia de investir em São Carlos. “Conheço o Douglas de alguns eventos que participamos juntos e foi um prazer recebê-lo, principalmente quando vem com uma boa intenção como esta de poder trazer algo para a cidade”, disse.
Roselei destacou que a Câmara está sempre aberta para receber a população. “A presidência da Câmara é um espaço aberto para todos os vereadores, seus convidados e pessoas que vêm visitar a nossa cidade com o objetivo de empreender”, ressaltou.
Eterna rainha dos baixinhos é a próxima entrevistada do "De Carona na Carreira" falando sobre sua jornada como artista, empresária, mãe e a mulher empoderada e engajada que é hoje
RIO DE JANEIRO/RJ - O programa número 31 do podcast “De Carona na Carreira”, da administradora Thais Roque, traz como convidada Xuxa Meneghel. A apresentadora, que acaba de anunciar sua saída da Record, falou sobre sua carreira como artista, empresária e reforçou seu engajamento em temas sensíveis como a política. “Eu não respeito mais a pessoa que não dê sua opinião, que não dê sua cara a tapa”, revelou.
Contudo, durante o bate papo a apresentadora relembrou que a mulher posicionada e de opiniões fortes que acompanhamos hoje nas redes sociais não foi sempre assim.
“Eu era uma pessoa que não tinha opinião. Eu usava a opinião dos outros porque eu achava que aquilo era o certo. Eu passei muito tempo da minha vida falando só o que queriam que eu falasse. Antes das entrevistas as pessoas que trabalhavam comigo diziam ‘se vier essa pergunta você responde isso, essa você responde isso’ e se tivesse uma pergunta fora elas mesmas respondiam por mim, ‘sobre isso ela não fala’”.
Enquanto respondia às perguntas da Thais, facilmente já se nota que essa fase realmente passou e hoje ela é dona de sua própria voz. “Hoje eu falo sobre política, eu falo sobre polêmicas, ninguém fala pra mim o que eu posso ou não posso falar.”
Política
Xuxa explicou o porquê ela se mantém firme compartilhando seus posicionamentos na internet mesmo recebendo tantas críticas e ataques às suas postagens nas redes sociais.
“A gente tem uma pessoa que pode acabar com nossas vidas, acabar com o nosso país, levando as pessoas às ruas se matando umas às outras. Não falando, a gente não está levando a sério tudo isso. Não se posicionando, a gente não está ajudando que as coisas fiquem melhores, pelo contrário, a gente está apoiando. Se calar é aceitar”.
E ainda sobre as pessoas com poder de influência sobre fãs e seguidores, mas que não se manifestam, a apresentadora acrescentou seu ponto de vista discordando desse comportamento.
“Existe uma falsidade muito grande hoje em dia na internet, a gente não sabe se a pessoa é um personagem, se ela é aquilo mesmo, se faz para ganhar curtidas. E eu também conheço muitos artistas que ficam em cima do muro, com medo de se mostrar e não agradar as pessoas. Eu estou bastante engasgada quando eu vejo várias pessoas aí, com vários seguidores, com uma influência danada e que não usa isso”.
Internet
Xuxa aproveitou a entrevista para alertar sobre a bolha em que a internet coloca as pessoas que só recebem conteúdos que concordam com o que ela pensa.
“Hoje em dia com o telefone na mão as pessoas escolhem o que elas querem ver. No meu caso, por exemplo, eu sou vegana. Eu não quero ver publicidade com gente matando bicho ou dizendo que a agropecuária é o máximo. Então, eu acabo vendo, ouvindo, consumindo só coisas que eu quero”.
No entanto, para ela esse cenário é um motivo de preocupação. “Essa bolha que está me preocupando. Onde a gente vai chegar com isso? Se eu só tenho a minha informação, só vejo o que me mostra que eu tenho razão. O que fala ao contrário do que eu penso eu não quero nem ver. A gente está se cercando das nossas certezas e não é por aí. Vamos criar filhos, netos para viver só no seu mundinho, na sua bolha.”
Família
Sobre seu relacionamento com o cantor Junno Andrade, ela conta como existe um companheirismo entre eles, como ele está sempre pronto a ajudá-la, nem que seja apenas com a sua presença. Contou à Thais que ele apareceu na vida dela na hora certa.
“O Ju apareceu na minha vida um pouco tarde, no sentido de que eu ia fazer meus 50 anos. Mas eu não acho que seja tarde porque foi no momento certo, porque eu não estava preparada antes para recebê-lo. Talvez eu não o valorizasse como eu valorizo hoje”.
E explica o que a fez começar essa mudança. “Eu era uma pessoa muito mais difícil, eu era muito egoísta, a Sasha que fez eu segurar minha ansiedade, meu egoísmo, porque eu passei a ter que viver o mundo dela”.
Também fez questão de lembrar que é de Sasha que espera a realização de um sonho. “Quero ser avó. Não estou pressionando, já pressionando (risos). O que eu quero dizer é que não precisa ser para amanhã, mas não queria que demorasse muito para eu poder brincar com ela, que eu possa fazer o que fiz para o filho dos outros com a minha neta”.
Termina fazendo uma verdadeira declaração de amor ao seu amado ao falar sobre o Mal de Alzheimer, doença que levou sua mãe e sobre o filme “The Notebook” que assistiu e que traz o tema. “Tenho certeza que, se um dia isso acontecer com a gente, nós vamos cuidar um do outro, vamos morrer de mãozinhas dadas (como na história do filme)”.
Uma hora de conversa
A entrevista para o podcast De Carona na Carreira tem uma hora de um bate papo com Thais Roque que conseguiu mostrar um pouco mais de uma Xuxa que muita gente ainda não conhecia.
Xua contou ainda sobre o lançamento do livro “Betinho: amor em forma de criança”, que conta a história de um menino de Angola, da Aldeia Nissi. Uma comunidade a qual receberá a doação de todos os direitos recebidos com a venda da publicação que já está disponível nas livrarias.
Também falou sobre a perda de sua mãe, a luta para acreditarem em seu projeto “Xuxa Só Para Baixinhos”, seu engajamento com o público LGBTQI+, entre outras revelações.
Para conferir a entrevista na íntegra, acesse o podcast “De Carona na Carreira” no link: https://open.spotify.com/
Sobre o “De Carona na Carreira” e Thais Roque
De carona na Carreira é um podcast apresentado por Thaís Roque com novas entrevistas todas as quintas-feiras. O programa conta sobre as mais incríveis jornadas profissionais, de executivos a celebridades, através de entrevistas e cápsulas rápidas, te levando para passear pelos caminhos percorridos por gente de sucesso, e mostra que o impossível é uma questão de ponto de vista.
Thaís Roque, a idealizadora e apresentadora do canal, formou-se em administração e passou oito anos tentando se encontrar em multinacionais como Nestlé, Pão de Açúcar, Symantec, Cruz Vermelha e Accenture em áreas diversas: Supply Chain, Vendas, Planejamento Estratégico, Recrutamento e Cultura Organizacional.
Para ela, a alegria de viver só acontecia após o expediente e foi em sua incansável busca por um significado a mais em sua vida que, em 2009, foi estudar gerenciamento de negócios e coaching por dois anos na New York University (EUA).
Em 2015 lançou o projeto #MeuPropósito que foi inovador ao trazer propósito como uma forma de trabalho, ganhou muito espaço na mídia e teve sua história contada em um trecho do livro de André Carvalhal, “Moda com Propósito”.
Em 2017 cursou no Disney Institute o curso de Qualidade de Serviço, uma das suas grandes paixões e, em 2020, criou o podcast “De Carona na Carreira”.
De Carona na Carreira
https://open.spotify.com/show/
MUNDO - O Departamento de Justiça dos EUA disse no domingo que prendeu uma autoridade eleita do Novo México que prometeu viajar a Washington com armas de fogo para protestar contra a posse do presidente eleito Joe Biden.
Cuoy Griffin, um comissário do condado do Novo México e fundador de um grupo chamado “Cowboys for Trump”, foi preso em Washington por acusações relacionadas ao ataque de 6 de janeiro ao Capitólio dos Estados Unidos, segundo documentos publicados no site do Departamento de Justiça.
Griffin estava entre os milhares que invadiram o Capitólio na tentativa de impedir o Congresso de certificar a vitória do democrata Biden sobre o presidente republicano Donald Trump, de acordo com documentos de acusação. Ele parou na escada do prédio, mas não entrou.
Após o motim, Griffin disse que planejava retornar antes da posse de Biden nesta quarta-feira. “Se fizermos isso, então será um dia triste, porque vai haver sangue correndo daquele prédio”, disse ele em um vídeo postado no Facebook, de acordo com um documento do FBI.
De volta ao Novo México, Griffin disse em uma reunião na quinta-feira do Conselho do Condado de Otero que planejava dirigir a Washington com um rifle e um revólver. Ele enfrenta acusações de invasão de propriedade.
As autoridades federais apresentaram acusações criminais contra mais de 100 pessoas até agora em conexão com o motim de 6 de janeiro, no qual os partidários de Trump invadiram o Capitólio, saquearam escritórios e atacaram a polícia. Os investigadores estão vasculhando mais de 140.000 vídeos e fotos do cerco no qual cinco pessoas morreram, incluindo um policial.
Autoridades americanas prenderam mais 10 pessoas no sábado e no domingo. Entre eles estava Chad Barrett Jones, de Kentucky, que as autoridades disseram ter sido capturado em vídeo usando um mastro de madeira para tentar quebrar os painéis das portas de vidro na Câmara dos Representantes. Ele enfrenta várias acusações, incluindo agressão a um oficial federal.
Dois primos, Daniel Adams do Texas e Cody Connell da Louisiana, também enfrentam acusações de agressão a um oficial federal por supostamente forçar a passagem pela Polícia do Capitólio e entrar no prédio. Connell postou vídeos de suas atividades nas redes sociais e disse a outras pessoas que planejava voltar a Washington com armas de fogo e coletes à prova de balas, de acordo com documentos do FBI.
Os encarregados da aplicação da lei estão se preparando para mais violência. Mais de uma dúzia de estados ativaram as tropas da Guarda Nacional após um alerta do FBI sobre manifestações armadas de extremistas de direita. Mas no final da tarde de domingo, apenas um punhado de manifestantes havia saído às ruas.
*Reportagem de Andy Sullivan / REUTERS
MUNDO - O grupo canadense Couche-Tard desistiu da oferta de € 16,2 bilhões para comprar o francês Carrefour após o plano enfrentar forte oposição do governo francês, duas fontes a par do assunto disseram à Reuters na última sexta-feira (15).
A decisão de encerrar as negociações de fusão veio após uma reunião na sexta-feira entre o ministro das Finanças francês, Bruno Le Maire, e o fundador e presidente da Couche-Tard, Alain Bouchard, disseram as fontes, falando sob condição de anonimato.
Couche-Tard e Carrefour não quiseram comentar.
No início da sexta-feira, a França descartou qualquer venda do Carrefour por motivos de segurança alimentar, o que levou a empresa canadense e seus aliados a fazer uma última tentativa de salvar o negócio.
“A segurança alimentar é estratégica para nosso país, por isso não vendemos um grande varejista francês. Minha resposta é extremamente clara: não somos a favor do acordo. O não é educado, mas é um não claro e definitivo”, Le Disse Maire.
A Couche-Tard esperava obter a aval do governo oferecendo compromissos tanto em empregos quanto na cadeia de abastecimento alimentar da França e mantendo a empresa listada em Paris e Toronto, com o chefe do Carrefour Alexandre Bompard e seu colega do Couche-Tard Brian Hannasch liderando-a como copresidentes.
O plano incluía a promessa de manter as operações estratégicas globais da nova entidade na França e ter cidadãos franceses no conselho, disse ele.
A Couche-Tard, assessorada por Rothschild, também injetaria cerca de € 3 bilhões em investimentos na varejista francesa que estava trabalhando no negócio com a Lazard.
A proposta foi amplamente apoiada pelo Carrefour, que emprega 105 mil pessoas na França, seu maior mercado, tornando-se o maior empregador do setor privado do país.
A rejeição do acordo pela França menos de 24 horas após a confirmação das negociações gerou reação em alguns círculos de negócios pelo entendimento de que o presidente francês Emmanuel Macron está recusando investimentos estrangeiros.
Alguns políticos e banqueiros disseram que a reação pode manchar a imagem pró-negócios da Macron, enquanto outros destacaram que a crise do Covid-19 força países a redefinirem seus interesses nacionais estratégicos.
Em meio a uma onda de lobby transatlântico, Bouchard de Couche-Tard voou para Paris para explicar os méritos do negócio a Le Maire, disse uma fonte.
Mas o ministro das finanças reiterou sua oposição sem ouvir os termos da transação e disse que qualquer acordo desse tipo não deveria ser revisado antes das eleições presidenciais da França em 2022, disseram as fontes.
A Couche-Tard inicialmente explorou a possibilidade de prosseguir com sua oferta, apesar da posição do governo sobre o negócio, mas depois decidiu evitar uma tempestade política.
O primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, questionado anteriormente sobre as perspectivas de um acordo, disse que ajudaria empresas canadenses a terem sucesso internacionalmente.
A Couche-Tard se concentra principalmente em postos de gasolina na América do Norte.
O Carrefour lançou um plano de revisão de cinco anos em 2018 para cortar custos e aumentar o investimento em e-commerce para competir com concorrentes online, bem como rivais domésticos como a Leclerc. Também se expandiu para lojas de conveniência para reduzir a dependência dos grandes hipermercados que ainda respondem pela maior parte de suas vendas.
Com os varejistas de alimentos em todo o mundo se beneficiaram do aumento da demanda à medida que mais consumidores ficaram em casa durante a pandemia, o Carrefour divulgou resultados robustos no terceiro trimestre na França, bem como em outros mercados importantes no Brasil e na Espanha. (Com Reuters)
*Por: FORBES
BRASÍLIA/DF - A vacinação contra a covid-19 começa na próxima quarta-feira (20), às 10h, em todo o país, para os grupos prioritários. O anúncio foi feito neste domingo (17), pelo ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, durante coletiva no Rio de Janeiro.
Segundo o ministro, serão inicialmente 3 milhões de pessoas a serem vacinadas, com duas doses cada uma, totalizando 6 milhões de doses da CoronaVac, produzida pela empresa chinesa Sinovac e o Instituto Butantan. O uso emergencial da CoronaVac foi aprovado hoje (17) pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
O ministro abriu a coletiva se solidarizando com as famílias das vítimas e agradecendo aos profissionais de saúde na linha de frente da pandemia.
“Quero começar me solidarizando com cada família que perdeu um ente querido. Já passamos de 200 mil mortes em nosso país. E agradecer a todos os profissionais de saúde, que já salvaram mais de 7 milhões de pessoas vítimas da covid-19. Hoje o Brasil passa por um momento de grande avanço, esperança e conforto aos brasileiros, que aguardavam por esta notícia. Está dado o primeiro passo para a maior campanha de vacinação do mundo contra o coronavírus”, disse Pazuello.
O ministro afirmou que o importante é garantir a todos os estados as doses da vacina, em igualdade de condições, respeitando a questão da gravidade local.
“O Ministério da Saúde tem em mãos, neste instante, as vacinas, tanto do Butantan quanto da AstraZeneca [em parceria com a Fiocruz]. E nós poderíamos, num ato simbólico, ou numa jogada de marketing, iniciar a primeira dose em uma pessoa. Mas em respeito a todos os governadores, prefeitos e todos os brasileiros, o Ministério da Saúde não fará isso”, frisou o ministro.
Pazzuelo destacou que existe um pacto federativo histórico entre a União e os estados, que deverá ser respeitado, com a saúde da população colocada acima de tudo.
“Quebrar essa pactuação é desprezar a igualdade entre os estados e todos os brasileiros. É desprezar a lealdade federativa. Senhores governadores, não permitam movimentos políticos eleitoreiros se aproveitando da vacinação nos seus estados. O único objetivo, neste momento, tem que ser o de salvar mais vidas e não fazer propaganda própria”, destacou o ministro.
Em São Paulo, o governo estadual iniciou hoje a vacinação contra o novo coronavírus, imunizando uma enfermeira que trabalha na linha de frente contra o vírus.
Pazuello comentou como deverá ser o processo de vacinação, a partir de quarta-feira, sendo que a responsabilidade da operação logística será dos municípios, definindo quem são os grupos prioritários a receberem as primeiras doses. Segundo o ministro, as doses começarão a ser entregues aos estados a partir das 7h desta segunda-feira (18), com apoio do Ministério da Defesa, com deslocamento aéreo.
“Os grupos prioritários são mais controlados. Idosos em instalações de longa duração, que a vacina vai até eles, profissionais de saúde que estão na linha de frente, em que forma de comunicação é em outro nível, vai no aplicativo Conecte SUS, onde faz a inscrição para a vacinação, os índios aldeados, [que a vacinação] vai até a aldeia. Então esses grupos iniciais são mais simples de serem trabalhados. Isso vai dando tempo para a estrutura se organizar para os públicos maiores. Neste momento, os prioritários são muito mais simples de se fazer. E isso está no plano de execução do município, que executa a vacinação”, explicou o ministro.
Neste domingo (17), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomendou o uso emergencial no país das vacinas CoronaVac, do Instituto Butantan, em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, e da AstraZeneca, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em parceria com o consórcio Astrazeneca/Oxford. A reunião durou cerca de cinco horas.
No caso da CoronaVac, a taxa de sucesso na prevenção da doença em relação ao grupo que tomou placebo (medicamento inócuo) atingiu 50,39%, segundo a agência. Para a AstraZeneca, a Anvisa confirmou a eficácia global do imunizante em 70,42%.
*Por Vladimir Platonow - Repórter da Agência Brasil
SÃO PAULO/SP - Criado em 2013 com o intuito de combater e denunciar casos de agressão de gênero em São Paulo, o SOS – Violência Contra A Mulher se tornou um “serviço fantasma” na Assembleia Legislativa do Estado (Alesp). Apesar de constar no organograma da Casa e ser citado em matérias institucionais, o serviço não funciona há quase sete anos e é desconhecido dos próprios parlamentares.
Sua ativação é simples, depende apenas da iniciativa do presidente da Comissão de Direitos Humanos. Isso porque, além de aprovada, a resolução de autoria do ex-deputado petista Adriano Diogo garantiu um orçamento próprio e até quatro servidores. Para tirar do papel, basta que o presidente da Comissão solicite à Mesa Diretora os valores necessários e indique os funcionários.
Além de receber e encaminhar denúncias de violência a órgãos competentes, o serviço tem entre suas atribuições a implementação de ações para o combate à violência contra mulher; a promoção de seminários, audiências e eventos; e a oferta de orientação psicológica e jurídica gratuita às vítimas.
“Um dos problemas dos serviços de proteção e acolhimento de mulheres vítimas de violência é justamente o fato de serem descentralizados e, muitas vezes, descontinuados, a depender da troca de poderes e gestores. Isso ameaça a possibilidade de criação de mecanismos eficazes e perenes”, afirmou a advogada Tainã Góis, conselheira de Política para Mulheres do Município de São Paulo.
O único período em que há registro de funcionamento do SOS é entre 2013 e 2015, durante o mandato de Diogo. “Eram três servidoras em período integral. Com a orientação de funcionários da delegacia que tinha na Alesp, a gente colhia depoimentos das vítimas de violência e encaminhava aos órgãos responsáveis. Também fizemos audiências com especialistas para falar sobre o tema”, disse o ex-deputado.
Com o fim do mandato de Diogo, o serviço foi esvaziado. Nenhum dos três presidentes da comissão deu prosseguimento ao SOS. A Alesp e o colegiado não informaram se alguma verba foi movimentada nesse período.
O sucessor do petista, o ex-deputado Carlos Bezerra Jr. (PSDB), vinculou a inoperância em sua gestão à ausência de um relatório de atividades apresentado por Diogo e à existência da Procuradoria Especial da Mulher. Segundo ele, há uma “sobreposição” de atribuições e o serviço gerava “custos extras aos cofres públicos, sem qualquer demonstração de resultado efetivo”. O petista, no entanto, disse ter procurado Bezerra para realizar um “rito de passagem” e explicar sobre o funcionamento do órgão.
Argumento parecido ao de Bezerra foi usado pela deputada Adriana Borgo (PROS), que assumiu interinamente a presidência da comissão. Para ela, o SOS é “plenamente suprido” por uma Comissão Permanente de Defesa e dos Direitos das Mulheres e pela Frente Parlamentar em Defesa da Vida das Mulheres. Apesar disso, ela não pretende propor a extinção do órgão. Beth Sahão (PT), que estava na presidência até perder o mandato, afirmou que não se lembra do serviço.
As justificativas de Bezerra e Adriana são contestadas por especialistas ouvidas pelo Estadão, que veem as atribuições do SOS como distintas das ações já existentes na Assembleia. A secretária-geral da Comissão de Direito Eleitoral e coordenadora-geral do Observatório de Candidaturas Femininas da OAB-SP, Maíra Calidone Recchia Bayod, observou que a Frente, por exemplo, é composta por deputadas que promovem a discussão e o aprimoramento da legislação e de políticas públicas para o Estado. “Já a Procuradoria visa a participação mais efetiva das parlamentares nos órgãos e atividades da Alesp, além de ajudar a fiscalizar programas e promover debates sobre a matéria.”
Para Maíra, os trabalhos da Frente e da comissão são “ótimos” e “necessários”. “Mas em um país onde os índices de violência contra a mulher alcançam níveis assustadores, sofrem todo tipo de abuso, onde elas não estão seguras nem dentro de suas próprias casas, e principalmente quando as instituições não dão conta de suprir a demanda neste combate à violência, é mais do que necessário um órgão da envergadura deste dentro da maior assembleia do Brasil”, afirmou.
Tainã Góis concordou que não há sobreposição de serviços. “A missão de um programa como o SOS é pragmática e concreta: atuar em casos de violência contra a mulher, realizando acolhimento e encaminhamento de mulheres vítimas de violência via parceria com outros poderes, realização de atividades e palestras para educação popular sobre o tema”, disse. “Já a missão da comissão parece ser outra: ouvir a sociedade civil e demais poderes sobre casos de ameaça a direitos contra a mulher – algo que engloba outros elementos que não só a violência contra a mulher – e planejar projetos em âmbito estadual.”
Deputada estadual pelo PSOL, Monica da Bancada Ativista só soube do serviço por meio da reportagem. “O órgão estava escondido na Assembleia e a gente não sabia que ele existia. (A informação) acendeu um sinal de alerta de que existe, formalizado, um órgão importante de participação popular, de formação de políticas públicas que está parado por falta de vontade política”, declarou a deputada, que se propôs a trabalhar pela reativação do órgão na Casa, em março.
Procurada, a Alesp informou apenas que “reconhece” e “apoia” todas as iniciativas que visam a proteção e os direitos das mulheres.
*Por: Bianca Gomes / ESTADÃO
SÃO CARLOS/SP - O vereador Ubirajara Teixeira – Bira (PSD) e representantes dos proprietários de terrenos no Residencial Arcoville, Clayton Godoy e Fernando Guerra, estiveram no Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) São Carlos onde conversaram com o presidente da autarquia Benedito Carlos Marchesin.
Bira explicou que foi procurado por um grupo de moradores para ajudar a resolver alguns problemas na localidade. “Um grupo de moradores do Arcoville me procurou e pediu para ajudar com demandas em relação ao loteamento, sendo algumas com o SAAE, entrei em contato com o presidente do SAAE Marchesin e de imediato ele nos recebeu”, disse.
Godoy destacou que após a liberação para que os proprietários pudessem começar a construir, em dezembro de 2020, existem algumas burocracias e a água ainda não chegou até os lotes que já têm ligação. “Alguns moradores já solicitaram a ligação de água e foram realizadas, porém a água ainda não chega até as torneiras, essa é uma das solicitações”, disse.
Outro pedido é para que as ligações de água e esgoto possam ser feitas com a localização do lote que está na documentação até que a numeração seja liberada pela Prefeitura. “Pedimos ao presidente do SAAE para começar a fazer as ligações com a localização existente nos documentos, pois já esperamos muito tempo para liberação para poder construir”, observou Guerra.
Marchesin garantiu que até a próxima semana o problema de liberação de água para o bairro estará resolvido e que vai tentar agilizar os pedidos de ligações em cada lote. “Os proprietários de terrenos no Arcoville devem ir até uma das unidades dos Serviços Integrados do Município (SIM) e solicitar a ligação de água e esgoto e vamos buscar atender todas as demandas que chegar até o SAAE. Sobre a água, é necessário fazer uma manobra no registro para chegar até os terrenos e até a próxima semana será solucionado”, explicou o presidente do SAAE.
O loteamento no Residencial Arcoville começou a ser comercializado em 2016 com prazo de entrega em dois anos, portanto em 2018, porém só foi liberado no final de 2020. Além das reclamações em relação à ligação de água e esgoto, os proprietários se queixam em relação aos juros das parcelas.
Os vereadores Bira e Rodson do Carmo (PSDB), também engajado no setor de Habitação, estão empenhados em ajudar os proprietários de lotes no Residencial Arcoville.
MUNDO - O presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, assinará ordens executivas no dia de sua posse, na próxima semana, para lidar com a pandemia, a debilitada economia americana, as mudanças climáticas e a injustiça racial, disse um assessor sênior neste sábado (16).
"Todas essas crises exigem ação urgente", afirmou seu novo chefe de gabinete, Ron Klain, em um comunicado, acrescentando que Biden assinará "cerca de uma dúzia" de decretos depois de assumir o cargo na quarta-feira.
"Em seus primeiros dez dias de mandato, o presidente eleito Biden tomará medidas decisivas para enfrentar essas quatro crises, prevenir outros danos urgentes e irreversíveis e restaurar o lugar da América no mundo", acrescentou Klain.
Ao ocupar a Casa Branca deixada por Donald Trump, Biden também herdará uma série de desafios.
Os Estados Unidos estão se aproximando rapidamente de 400.000 mortes pela covid-19, registrando mais de um milhão de novos casos por semana à medida em que o coronavírus se espalha de maneira incontrolável.
A economia também está fraca, com 10 milhões de empregos a menos disponíveis em comparação com o início da pandemia. E os consumidores e empresas americanas estão lutando para se manter à tona.
Biden revelou esta semana planos para arrecadar 1,9 trilhão de dólares para impulsionar a economia por meio de novos pagamentos de estímulo e outras ajudas, e disse que planeja acelerar os esforços para distribuir a vacina contra a covid-19 em todo o país.
Conforme prometido anteriormente, entre os decretos que serão assinados em seu primeiro dia estão um plano para os EUA retornarem ao acordo climático de Paris e outro para reverter a proibição, estabelecida por Trump, da entrada de pessoas de certos países de maioria muçulmana no país, de acordo com a nota de Klain.
"O presidente eleito Biden tomará medidas, não apenas para reverter os danos mais graves da administração Trump, mas também para começar a fazer nosso país avançar", declarou Klain.
SÃO CARLOS/SP - O presidente da Câmara Municipal de São Carlos, vereador Roselei Françoso (MDB), formalizou solicitação à Prefeitura para a instalação de um campus da Fundação Educacional de São Carlos (FESC) nas dependências do campo da Sociedade Esportiva e Recreativa de Santa Eudóxia (Serse).
Segundo o parlamentar, que nasceu e viveu no distrito, essa possibilidade surgiu durante a campanha eleitoral. “Ouvindo as pessoas do distrito, visitando o campo para ver a situação atual nós vislumbramos essa possibilidade”, explica.
“De uma maneira informal já conversei com o diretor presidente da FESC, o Fernando, e com o vice-prefeito, Edson. Agora estamos formalizando para buscar a viabilização de fato”, diz Roselei.
O distrito de Santa Eudóxia, localizado a 40 quilômetros de São Carlos, exige atenção especial do Poder Público em todas as áreas.
“Um campus da FESC no distrito, com atividades esportivas, culturais e de lazer será importante por vários motivos”, salienta. “As famílias do distrito têm um sentimento de abandono, de isolamento social e cultural”, destaca.
“Ter o campus 4 da FESC irá atrair jovens, com atividades de qualificação também, além de atividades para os idosos”, observa. “As principais reclamações da população do distrito são saúde e segurança pública e um campus da FESC irá contribuir para melhorar a qualidade de vida das pessoas”, ressalta.
Roselei Françoso protocolou um requerimento solicitando informações da Prefeitura sobre essa possibilidade, requisitando uma visita técnica para avaliar as condições do campo do SERSE e sua estrutura. “Vamos trabalhar para viabilizar esse desejo da população de Santa Eudóxia”, comenta Roselei.
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