BRASÍLIA/DF - Após perder seu principal e talvez único aliado internacional, o presidente Jair Bolsonaro deu dois passos atrás e hasteou uma bandeira branca para Joe Biden, recém-empossado presidente nos Estados Unidos que substitui Donald Trump. Em carta enviada ao novo presidente, Bolsonaro fez o primeiro gesto para evitar que o Brasil se isole mais internacionalmente, num momento em que o Governo está sob pressão interna por falhar na “diplomacia da vacina” com a China e a Índia. Desejou êxito ao democrata e demonstrou que o país está preocupado com a manutenção do Acordo de Paris, o acordo global contra a crise climática que Biden acaba de retomar após a retirada determinada por Trump. Bolsonaro e equipe sempre demonstraram pouco apreço pelo trato que prevê que os países devam cumprir metas para frear o aquecimento global.
“Estamos prontos, ademais, a continuar nossa parceria em prol do desenvolvimento sustentável e da proteção do meio ambiente, em especial a Amazônia, com base em nosso Diálogo Ambiental, recém-inaugurado. Noto, a propósito, que o Brasil demonstrou compromisso com o Acordo de Paris com a apresentação de suas novas metas nacionais”, disse Bolsonaro.
Ao citar a política ambiental, o mandatário brasileiro muda o tom empregado em boa parte de sua gestão. No ano passado, após um debate entre Biden e Trump, no qual o democrata criticou o desmatamento e prometeu angariar 20 bilhões de dólares para o Brasil não queimar mais a Amazônia, Bolsonaro reagiu de maneira contundente. Considerou o comentário lamentável e desastroso. A questão ambiental, a economia verde, são questões centrais na agenda de Biden.
Nos últimos dias, o EL PAÍS ouviu de diplomatas europeus e asiáticos que os chanceleres de países europeus, principalmente, darão suporte a qualquer veto ou restrição que Biden fizer ao Brasil por conta política ambiental, daí a preocupação de Bolsonaro. De acordo com esses interlocutores, os europeus já pediram que o presidente americano faça essa pressão.
Na carta, Bolsonaro também demonstrou que espera um “excelente futuro para a parceria Brasil-EUA”. A carta foi publicada na íntegra em suas redes sociais. No documento, o brasileiro ainda expressou que espera que Biden cumpra um compromisso feito por seu antecessor, o de apoiar o ingresso do Brasil na Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). “Na OCDE, com o apoio dos EUA, o Brasil espera poder dar contribuição mais efetiva e aumentar a representatividade da organização. Nosso processo de acessão terá, também, impacto fundamental para as reformas econômicas e sociais em curso em nosso país”.
A entrada na OCDE foi debatida por Bolsonaro e Trump, mas o americano deixou o tema apenas nos discursos. A carta entregue nesta quarta-feira tenta reparar a demora que o presidente brasileiro teve em reconhecer a vitória de Biden. Ele levou quase um mês para admitir que o democrata havia derrotado seu preferido declarado nas urnas. Ainda assim, aderiu, até o início de janeiro, à teoria infundada de Trump de que as eleições foram fraudadas e, ao contrário de vários líderes mundiais e de vizinhos, como o argentino Alberto Fernández, não criticou o ataque ao Capitólio.
Para um futuro de algum sucesso entre os dois países a partir de agora era esperado esse primeiro gesto do Brasil para tentar acalmar os ânimos. A nova gestão democrata é considerada pragmática na seara internacional e não se espera que se atue para exacerbar conflitos, nem mesmo para com o Planalto. A guinada de Bolsonaro acenando a Biden e publicando nas redes sociais, sua principal correia de transmissão com sua base radical, é feita em um momento em que a política de relações exteriores do Brasil tem sido colocada em xeque. Nas últimas semanas, o Brasil fracassou em importar 2 milhões de doses da vacina de um laboratório Índia e não obteve aprovação para comprar insumos da China para produzir o imunizante em solo brasileiro. Enquanto isso, vê a Argentina obter acordo parecido.
Ideologizada, a política externa brasileira tem cometido vários deslizes. Em vários momentos seus protagonistas são personagens-chaves que deveriam apaziguar ao invés de estressar o relacionamento. Só com a China já houve sinais negativos enviados pelo próprio presidente, pelo ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, pelo deputado federal e presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, Eduardo Bolsonaro, e pelo ex-ministro da Educação Abraham Weintraub.
Diante da atual crise com os chineses, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, interveio e se encontrou com o embaixador do país em Brasília. Encontro que foi celebrado pelo embaixador Yang Wanming. O que forçou o Governo brasileiro a emitir uma nota dizendo que representantes do Itamaraty, da Saúde, da Agricultura e das Comunicações debateram o tema com a embaixada chinesa. E ainda ressaltou que “o Governo Federal é o único interlocutor oficial com o Governo chinês”.
*Por: Afonso Benites / EL PAÍS
MUNDO - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou, nesta quarta-feira (20), o retorno dos Estados Unidos ao Acordo de Paris. Biden prometeu colocar os Estados Unidos no caminho do saldo zero em emissões de gases de efeito estufa até 2050. Biden e a vice-presidente Kamala Harris tomaram posse na tarde de ontem, 20.
Biden também revogou uma licença que era essencial para o projeto de oleoduto Keustone XL e uma moratória a atividades de exploração de óleo e gás no Refúgio Nacional da Vida Selvagem no Ártico.
O presidente também assinou pelo menos seis decretos relacionados à imigração. Entre os decretos, está a suspensão imediata da proibição da entrada nos Estados Unidos de pessoas oriundas de diversos países, principalmente muçulmanos ou africanos, interromper a construção de um muro na fronteira com o México e reverter uma ordem do ex-presidente Donald Trump que impedia que imigrantes ilegais fossem contados na próxima redefinição dos distritos eleitorais para o Congresso dos EUA.
Biden ainda assinou um memorando direcionando o Departamento de Segurança Nacional e o procurador-geral dos EUA a preservar o programa Daca, que protege de deportação imigrantes que chegaram ao país como crianças, e para reverter a ordem executiva de Trump que pede fiscalização interna mais rígida à imigração.
O presidente também enviou ao Congresso um projeto de lei de imigração que abre caminho para a cidadania de imigrantes que vivem ilegalmente no país.
* Com informações da Agência Reuters
*Por Agência Brasil
BRASÍLIA/DF - A líder do PSOL na Câmara, deputada Sâmia Bomfim (SP), cobrou informações do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, sobre os estoques de cilindros de oxigênio, seringas e agulhas para vacinação em todos os Estados do Brasil. A parlamentar protocolou na terça-feira, 19, um requerimento pedindo explicações ao Ministério da Saúde.
No documento, Sâmia solicita detalhamento de dados como a média de consumo semanal de oxigênio medicinal em cada unidade federativa e em quais Estados o Ministério da Saúde percebeu aumento de consumo deste insumo a partir de dezembro.
A deputada questiona, ainda, se existe um plano para evitar a escassez de equipamentos de proteção individual na rede pública - como luvas descartáveis, óculos de proteção, aventais, máscaras cirúrgicas, máscaras N95, toucas descartáveis e protetor facial de acrílico.
"Devemos garantir urgentemente que tal situação de desabastecimento não se repita e que os trabalhadores da saúde tenham sua segurança assegurada pelo poder público", disse Sâmia.
Com a nova explosão de casos de covid-19 no Amazonas, o Estado vive atualmente o pior momento da pandemia, com colapso no sistema de saúde e falta de oxigênio para pacientes.
Na última quinta-feira, 14, o estoque do insumo chegou a acabar nos hospitais de Manaus e pacientes morreram asfixiados, segundo o relato de médicos. Nesta terça-feira, 19, sete pacientes morreram em Coari (AM) e seis em Faro (PA) devido à falta do insumo.
Como divulgou o Estadão, pelo menos desde o dia 23 de novembro a Secretaria de Saúde do Amazonas sabia que a quantidade de oxigênio hospitalar disponível seria insuficiente para atender a alta demanda provocada pela pandemia de covid-19.
As dificuldades no atendimento da demanda teriam sido relatadas ao Ministério da Saúde no dia 7 de janeiro. O governo federal disse ao Supremo Tribunal Federal que soube da falta de oxigênio no dia 8. Pazuello esteve em Manaus no dia 11.
*Por: Camila Turtelli / ESTADÃO
EUA - Joe Biden assume nesta quarta-feira (20) como o 46º presidente dos Estados Unidos em uma cerimônia com limitações provocadas pela pandemia do novo coronavírus e com segurança reforçada, após o ataque ao Capitólio no início do mês. Acompanhado pela vice-presidente Kamala Harris eles tomam posse às 12h (14h no horário de Brasilia).
Devido à pandemia, a cerimônia de posse do democrata terá poucos convidados e não terá público, ao contrário do que tradicionalmente ocorre.
A equipe de transição de Biden já previa um evento limitado devido à covid-19, que nos Estados Unidos matou mais de 400 mil pessoas, mas o ataque ao Capitólio no dia 6 de janeiro fez com que a prefeitura de Washington reforçasse a segurança da cidade. Na tarde ontem, 25 mil membros da Guarda Nacional aguardavam a chegada de Biden, mais que o dobro do efetivo de cerimônias passadas.
A posse de Biden e Kamala Harris não terá desfile, multidões ou baile, mas estão previstos atos virtuais e televisionados para compensar a falta de público. O atual presidente, Donald Trump, não vai comparecer à posse e será substituído pelo vice, Mike Pence.
O número de convidados será limitado. Além de congressistas e dos membros do governo, estarão presentes os ex-presidentes Barack Obama, George W. Bush e Bill Clinton, acompanhados de suas esposas, e o vice-presidente Mike Pence. Segundo os organizadores, serão colocadas 200 mil bandeiras dos estados para representar aqueles que não poderão participar do ato.
Biden fará o juramento em uma Bíblia que está com sua família desde o século 19 e o padre jesuíta Leo O'Donovan, amigo de Biden, fará a oração inaugural. O juramento à bandeira será feita por uma chefe dos bombeiros de South Fulton (Geórgia) e Lady Gaga vai cantar o Hino Nacional.
Segundo a mídia local, a poetisa Amanda Gorman lerá um poema e haverá apresentações musicais de Jennifer López e de Garth Brooks.
Na conclusão da cerimônia, Biben fará a tradicional inspeção das tropas como novo comandante-chefe do país. O desfile até a Casa Branca, no entanto, será substituído por um desfile virtual com a participação de pessoas de todo os EUA, segundo informaram os organizadores. Já o baile foi substituído por um especial de 90 minutos apresentado pelo ator Tom Hanks com a participação de vários artistas como Justin Timberlake, Bruce Springsteen, Bon Jovi e Demi Lovato. O evento será transmitido em vários canais, além das redes sociais.
Ontem (19), Donald Trump exibiu um vídeo com seu discurso de despedida, divulgado no canal da Casa Branca no YouTube. Trump disse que encerra seu mandato como 45º presidente dos EUA orgulhoso de sua gestão. "Nós fizemos o que viemos aqui para fazer - e muito mais".
Trump desejou que a administração de Joe Biden mantenha “a América a salvo e próspera". "Nós estendemos nossos melhores desejos e também queremos que eles tenham sorte - uma palavra muito importante."
O presidente também falou sobre o ataque ao Capitólio. "Todos os americanos ficaram horrorizados com o ataque ao nosso Capitólio. Violência política é um ataque a tudo que celebramos como americanos. Nunca pode ser tolerada."
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse em discurso que encerra seu mandato como 45º presidente dos EUA orgulhoso de sua gestão - Reuters/Carlos Barria/Direitos Reservados
A vitória de Biden foi confirmada pelo Congresso norte-americano no dia 7 de janeiro. Biden teve 306 votos confirmados contra 232 para Donald Trump.
No dia anterior, logo após o início da sessão para confirmação dos votos, o Capitólio, sede do Parlamento norte-americano, foi invadido por manifestantes, em uma ação que resultou na morte de cinco pessoas, sendo uma delas um policial, e mais de 50 detidos. A Guarda Nacional precisou intervir para que a sessão conjunta entre Câmara e Senado, que foi suspensa com a invasão, pudesse ser retomada. Washington declarou toque de recolher.
Donald Trump chegou a afirmar por meio das redes sociais que a transição desta quarta-feira será pacífica, apesar de novamente falar em fraude no processo eleitoral. No dia 13, Trump foi acusado formalmente de incitar uma insurreição contra o governo dos Estados Unidos e a Câmara dos Representantes (equivalente à Câmara dos Deputados no Brasil) abriu um processo de impeachment contra presidente sete dias antes dele deixar o cargo.
As eleições americanas ocorreram no dia 24 de outubro, mas, este ano, a disputa foi acirrada e o resultado oficial ocorreu praticamente com a confirmação do resultado pelo Congresso. Nos Estados Unidos, cada estado tem autonomia e o anúncio oficial de cada uma das unidades federativas deve ser feito até dia 14 de dezembro, quando o Colégio Eleitoral confirma um vencedor a partir da somatória do número de delegados de cada estado – que varia de 3 a 55 – são esses delegados que escolhem o vencedor do pleito. Os votos de delegados vão para o partido que receber 50% dos votos mais um.
Tradicionalmente, os principais veículos de mídia dos Estados Unidos antecipam o vencedor e, normalmente, os próprios candidatos “confiam” nesta apuração informal e “aceitam” a derrota ou “comemoram” a vitória.
Donald Trump sustentou desde a divulgação desse resultado preliminar que houve fraude nas eleições e apresentou diversos recursos e ações judiciais para recontagem em vários estados alegando, por exemplo, que os votos enviados pelo correio estariam sujeitos a adulterações. No entanto, Trump não conseguiu nem uma vitória nos tribunais.
Os protestos e a invasão ao Capitólio marcaram as eleições de 2020 e a história dos Estados Unidos - Reuters/Direitos Reservados©
Internacionalmente alguns chefes de estado preferiram esperar uma definição mais clara da situação eleitoral para cumprimentar Biden, como foi o caso da China, da Rússia e do presidente do Brasil, Jair Bolsonaro.
O comunicado de Bolsonaro ocorreu um dia depois da votação do Colégio Eleitoral que confirmou a eleição do democrata como próximo presidente norte-americano.
“Estarei pronto a trabalhar com vossa excelência e dar continuidade à construção de uma aliança Brasil-EUA, na defesa da soberania, da democracia e da liberdade em todo o mundo, assim como na integração econômico-comercial em benefício dos nossos povos", disse Bolsonaro.
Para o professor Relações Internacionais da UnB, Juliano Cortinhas, a vitória de Biden nos Estados Unidos representará mais pragmatismo na relação entre os dois países e mais cobrança em relação a temas como o meio ambiente e direitos humanos.
"O pragmatismo me parece, do lado dos Estados Unidos, que será a palavra chave para a gente entender como eles vão olhar o Brasil. O Brasil está longe de ser prioridade para os Estados Unidos e vai continuar longe de ser. E certamente haverá muito mais cobranças em relação ao meio ambiente e em relação a direitos humanos."
Para Cortinhas, o Brasil precisa fazer a "lição de casa" para mostrar ao governo Biden que é um país importante com o qual os EUA tem interesse e legitimidade para negociar. "Hoje o que eu vejo nessa relação bilateral será muito mais cobranças vindas de lá. O foco [tende a ser] nos grandes parceiros dos Estados Unidos, [como] China, União Europeia principalmente, e outros países com os quais eles têm parcerias mais estratégicas."
Para o professor o Brasil terá um cenário diferente e bastante difícil pela frente.
* Com informações de agências internacionais
Por Agência Brasil*
ANDRADINA/SP - O prefeito de Andradina/SP Mário Celso Lopes teve uma reunião com o diretor nas unidades SENAI de Araçatuba e Birigui, Tarso Tristão sobre a ampliação das parcerias entre o centro de formação profissional para atender as novas demandas profissionais na cidade. A reunião contou com a participação do secretário de Governo, Ernesto Júnior e do vice prefeito Dr Paulo Assis.
Tarso é responsável pela gestão técnica e administrativa do Senai na região, planejando, implementando e coordenando as ações com base nas políticas e com foco nos processos de formação profissional e serviços tecnológicos para atendimento ao setor industrial e da comunidade.
O motivo da visita foi a necessidade de formação de uma turma em um curso ligado ao setor sucroalcoleiro, que acontece a pedido da empresa Raízen. Mário Celso lembrou da importante participação do Senai na formação profissional de trabalhadores no setor de papel e celulose na fundação da Eldorado, que já foi a maior fábrica do gênero no mundo. O prefeito lamentou que nos últimos anos só se mantiveram ativos em Andradina os cursos de marcenaria e corte e costura, que funcionam anexos ao Centro Social Urbano, na Vila Mineira.
“A expertise do Senai na gestão e atuação no ensino profissional em áreas tecnológicas e de serviços de toda natureza não deve ser dispensada e se houver interesse da entidade em abrir um posto avançado em Andradina, já podemos iniciar os estudos”, afirmou Mário.
O SENAI hoje é o maior complexo privado de educação profissional da América Latina. Desde sua criação, em 1942, já formou mais de 73 milhões de trabalhadores em 28 áreas da indústria, estando presente em mais de 2 mil municípios brasileiros com a oferta de cursos em todos os níveis da educação profissional e tecnológica. A ideia de Mário Celso é transformar o CSU em um posto avançado do Senai ofertando cursos importantes nas áreas de necessidade das indústrias, incluindo a do turismo.
“O tripé poder público, Senai e iniciativa privada muda vida do empresário que hoje sofre com a baixa oferta de profissionais qualificados, muda a vida do cidadão que será melhor remunerado e assim muda a vida da cidade inteira”, finalizou Mário.
SÃO CARLOS/SP - O secretário de Obras Públicas de São Carlos, Júlio Cesar Ferreira, e o diretor Arthur Cotrin visitaram o presidente da Câmara Municipal, Roselei Françoso (MDB), na tarde da última sexta-feira (15) para discutir o recapeamento de ruas do distrito de Santa Eudóxia.
“No ano passado conseguimos incluir algumas ruas de Água Vermelha no programa de recapeamento da Prefeitura, mas não foi possível contemplar Santa Eudóxia”, lembra Roselei. “Agora tenho o compromisso do governo municipal de darmos atenção ao distrito”, registra o parlamentar.
De acordo com Roselei, a expectativa é recapear algumas ruas mais deterioradas. “A maior parte das ruas do distrito está em bom estado porque recuperamos no passado”, salienta o parlamentar.
“Vamos fazer uma vistoria no local e tentar contemplar todas as ruas mais necessitadas”, esclarece o secretário de Obras, Júlio César. “Aos poucos vamos melhorando a qualidade da infraestrutura urbana do nosso distrito”, diz Roselei.
FESC 4 – Na semana passada o vereador Roselei Françoso formalizou o pedido de instalação de um campus da Fundação Educacional de São Carlos (FESC) nas dependências do campo da Sociedade Esportiva e Recreativa de Santa Eudóxia (Serse).
O distrito de Santa Eudóxia, localizado a 40 quilômetros de São Carlos, exige atenção especial do Poder Público em todas as áreas. “Um campus da FESC no distrito, com atividades esportivas, culturais e de lazer será importante por vários motivos”, salienta Roselei.
SÃO CARLOS/SP - Na manhã de segunda-feira (18), a vereadora Professora Neusa (Cidadania) visitou o Canil Municipal de São Carlos, sendo recebida pelos representantes do órgão, Marcelo e Fernando. No local, a vereadora pôde observar a necessidade de melhorias para oferecer um atendimento que dê conta da demanda do município.
Conforme relatou a parlamentar, o canil precisa urgentemente de reformas e ampliação para um melhor atendimento, tanto no centro cirúrgico quanto para a adaptação de novos animais trazidos para o canil, e a construção de um gatil.
“Temos uma necessidade real para melhorias do canil, que hoje sofre com a lotação de mais de 200 gatos, 186 cães e cerca de 60 cavalos”, afirmou Professora Neusa.
MUNDO - A polícia parou um carro de homens negros e confiscou duas de suas armas no “Lobby Day” anual da Virgínia, na segunda-feira, enquanto ativistas dos direitos das armas de brancos desafiavam as leis locais desimpedidos na capital do estado de Richmond.
Em um dia com tensões raciais em exibição, os manifestantes negros denunciaram o que chamaram de duplo padrão em um estado onde as pessoas são livres para portar armas abertamente.
Os virginianos convergem na capital a cada dia do lobby para fazer petições aos legisladores estaduais sobre questões de interesse público, mas o dia tem sido dominado por ativistas pelos direitos das armas nos últimos anos. Ele coincide com o dia de Martin Luther King Jr., que homenageia o herói dos direitos civis assassinado.
A Reuters testemunhou a parada policial dos afro-americanos, que contrastou com dezenas de ativistas pró-armas brancos a pé e em centenas de caminhões que percorriam as ruas de Richmond com bandeiras "Guns Save Lives" sem a intercessão da polícia.
Eles foram parados a um quarteirão do memorial de Richmond ao general confederado Robert E. Lee, menos de uma hora depois que um líder "boogaloo" branco e anti-governo se gabou em um megafone de que seu grupo estava violando as leis de armas de fogo e munições.
Um dos homens negros a quem as armas foram confiscadas desencadeou uma queixa carregada de palavrões, chamando-a de duplo padrão e um exemplo de por que muitos afro-americanos se ressentem da polícia.
“Todo mundo na cidade está carregando hoje, e você só está nos puxando”, gritou uma mulher negra que observava com um grupo de espectadores enfurecidos. “Grite para o dia de Martin Luther King!”
A polícia de Richmond não respondeu imediatamente a uma pergunta da Reuters sobre o incidente e sobre a alegação de discriminação dos manifestantes. No Twitter, a polícia disse que havia emitido uma intimação para um homem naquela cena por porte de arma de fogo escondida sem permissão, e confiscou a arma.
O Lobby Day deste ano ocorreu em um clima altamente polarizado, ocorrendo logo depois que apoiadores do presidente Donald Trump tomaram o Capitólio dos EUA e depois de um ano em que manifestantes anti-racistas e nacionalistas brancos se enfrentaram em manifestações nos Estados Unidos.
As autoridades estavam em alerta máximo em Richmond, cerca de 110 milhas (175 km) ao sul de Washington, DC, onde o presidente eleito democrata Joe Biden tomará posse na quarta-feira, substituindo o republicano Trump.
As janelas da casa de governo foram fechadas com tábuas, a entrada pública foi cercada e a polícia patrulhou o terreno.
Mas apenas dezenas de manifestantes se reuniram na segunda-feira, em comparação com a multidão de 22.000 no ano passado, conforme estimado pela polícia.
Da mesma forma, as manifestações pró-Trump em todo o país no domingo em grande parte fracassaram depois que vários estados implantaram a Guarda Nacional.
Cerca de uma hora antes dos homens negros serem parados, o líder do boogaloo Mike Dunn ergueu um megafone ao lado de cerca de 10 membros de seu grupo “Últimos Filhos da Liberdade”, todos homens brancos.
Dunn disse aos repórteres e à polícia reunidos que seu grupo carregava abertamente rifles semiautomáticos "em puro desafio" às leis locais e "revistas de balanço (revistas de munição) com o dobro do limite legal".
Dunn confirmou à Reuters que seu grupo não enfrentou reação policial.
A lei municipal permite que a polícia proíba o porte de armas abertamente em grandes eventos públicos, mas não interveio contra a maioria dos proprietários de armas na segunda-feira.
“Virginia é e continua sendo um estado de transporte aberto”, disse a polícia de Richmond em um comunicado.
Os manifestantes, incluindo boogaloos vestindo suas camisetas havaianas, Proud Boys e cerca de 20 membros de dois grupos de autodefesa negros foram superados em número pelos repórteres.
Apesar de estarem unidos em seu apoio aos direitos das armas, as tensões raciais eram visíveis.
Os membros do Black Lives Matter 757 e do Original Black Panthers of VA estavam conversando com repórteres perto da assembleia estadual de Richmond quando um grupo de Proud Boys passou mostrando o gesto com a mão "OK" comumente usado como um sinal de poder branco.
*Por: Julia Harte e Julio-Cesar Chavez / REUTERS
BRASÍLIA/DF - A pouco mais de dez dias da eleição para a presidência da Câmara dos Deputados, o Solidariedade declarou nesta segunda-feira, 18, apoio à candidatura de Baleia Rossi (MDB-SP). O partido chegou a flertar com o candidato Arthur Lira (Progressistas-AL), principal oponente do emedebista, mas alegou que desistiu do movimento por causa da proximidade do líder do Centrão com o Palácio do Planalto.
Em reunião na sede do Solidariedade em São Paulo, com a presença de Baleia e líderes de PT, PV, PSL e Cidadania, a avaliação foi a de que o desgaste do governo federal provocado pela condução da pandemia do novo coronavírus deve ajudar a atrair mais parlamentares para o bloco do emedebista, que tem aval do atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
“Acredito que todo esse bate cabeça (na questão da pandemia e da vacinação) pode ajudar no fortalecimento da nossa candidatura. Os parlamentares vão fazer essa análise, porque uma Câmara independente vai dar condições de os parlamentares exercerem o seu mandato, de se colocarem quando o governo erra de maneira clara e objetiva”, afirmou Baleia. Presidente do Solidariedade, o deputado Paulinho da Força disse que a legenda se afastou de Lira por causa da “aproximação com o governo Bolsonaro”. “Isso pesou bastante dentro do partido.”
Candidato do Planalto, Lira buscou se posicionar em meio à crise sanitária e cobrou ontem o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, por soluções para a vacinação contra a covid-19. O líder do Centrão, no entanto, evitou comentar a postura do presidente Jair Bolsonaro, que entrou em uma disputa com o governador João Doria (PSDB) na questão dos imunizantes.
“Qualquer vacina, seja de onde for, que tiver homologação ou certificação da Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária) deve ser usada e comprada independentemente de ideologia ou de pensamentos”, declarou Lira. “Se houver críticas ao ministro Pazuello, nós vamos fazê-lo, como fiz aqui, tem de apresentar soluções de logística, tem de cuidar da temática de não deixar faltar insumos nem vacinas para o Brasil. Tem de tratar junto do Ministério das Relações Exteriores, no tratamento com Índia e China. A população acredita no seu parlamentar para solucionar”, disse o candidato do Progressistas durante entrevista concedida pela manhã em um hotel de Brasília.
Lira, porém, negou que a cobrança tenha o objetivo de pressionar pela saída do general Pazuello do ministério. Nos bastidores, o Centrão tenta reaver o comando da pasta, que tem um dos maiores orçamentos da Esplanada. Um dos nomes que sempre aparecem como cotado para assumir o lugar de Pazuello é o do atual líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (Progressistas-PR).
Baleia Rossi minimizou a “erosão” de votos em partidos que apoiam sua candidatura. Levantamento do Estadão mostrou que siglas como DEM e PSDB têm parlamentares que, apesar do posicionamento da legenda, declararam votos em Lira. O PSL é o partido com a divisão mais evidente. Formalmente, o partido está com Baleia Rossi, mas a maioria da bancada manifestou apoio ao adversário. O candidato do Progressistas lidera o placar do Estadão.
“É natural que, com a pressão que o governo está fazendo em cima dos parlamentares, mesmo parlamentares que prefiram uma Câmara independente sinalizem para o outro lado, para evitar represálias”, disse o emedebista.
*Por: Tulio Kruse, Camila Turtelli e Daniel Weterman / ESTADÃO
MUNDO - Donald Trump, que deixa o cargo na próxima quarta-feira (20), rescindiu as restrições de viagens impostas em meados de março de 2020 em um de seus últimos atos antes de ser sucedido pelo presidente eleito Biden.
As restrições de entrada da Covid-19 impediram quase todos os cidadãos não americanos que, nos últimos 14 dias, estiveram no Brasil, Reino Unido, Irlanda e nos 26 países do espaço da UE que permitem viagens através das fronteiras abertas.
Mas a oferta do presidente para abrir as viagens anglo-americanas e impulsionar a indústria da aviação foi frustrada pela porta-voz do presidente eleito Biden na segunda-feira (18), poucos minutos depois que a agência de notícias Reuters deu a notícia.
O secretário de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, twittou: “Com o agravamento da pandemia e mais variantes contagiosas emergindo em todo o mundo, este não é o momento de suspender as restrições às viagens internacionais.”
‘Seguindo o conselho de nossa equipe médica, a administração não pretende suspender essas restrições em 26/01/2021. Na verdade, planejamos fortalecer as medidas de saúde pública em relação às viagens internacionais, a fim de reduzir ainda mais a disseminação da Covid-19'.
Na semana passada, o chefe dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) assinou uma ordem exigindo que quase todos os passageiros aéreos apresentassem um teste negativo ou prova de recuperação da Covid-19 para entrar nos Estados Unidos a partir de 26 de janeiro.
Marty Cetron, diretor da divisão global de migração e quarentena do CDC, disse que as proibições de entrada foram uma ‘estratégia de ação inicial’ para lidar com a disseminação do vírus e agora devem ser ‘reconsideradas ativamente’.
As companhias aéreas esperavam que os novos requisitos de teste abrissem caminho para o governo suspender as restrições que reduziram as viagens de alguns países europeus e Brasil em 95% ou mais.
Eles pressionaram altos funcionários da Casa Branca sobre o assunto nos últimos dias. Muitos funcionários do governo por meses argumentaram que as restrições não faziam mais sentido, já que a maioria dos países não estava sujeita às proibições de entrada.
*Por: PaiPee
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