BRASÍLIA/DF - O senador Alessandro Vieira (Rede-SE) e os deputados Tabata Amaral (PDT-SP) e Felipe Rigoni (PSB-ES) pediram nesta 3ª feira (26.jan.2021) ao TCU (Tribunal de Contas da União) para apurar possíveis irregularidades em compras de alimentos do Executivo Federal em 2020. Reportagem do site Metrópoles revelou que houve aumento de 20% em relação a 2019. Ao todo foi gasto R$ 1,8 bilhão.
Além disso, há gastos milionários com produtos alimentícios, como os mais de R$ 15 milhões em leite condensado, R$ 16,5 milhões em batata frita, R$ 13,4 milhões em barra de cereal e outros R$ 12,4 mi em ervilha em conserva. Os congressistas pedem que o órgão investigue a legalidade e legitimidade das compras. Eis a íntegra (223 KB).
“Em meio a uma grave crise econômica e sanitária, o aumento de gastos apontado pelas matérias é absolutamente preocupante, tanto pelo acréscimo de despesas como pelo caráter supérfluo de muitos dos gêneros alimentícios mencionados”, escreveram.
“Além do princípio da moralidade, o aumento vertiginoso dos gastos com alimentos –muitos dos quais inequivocamente supérfluos, repita-se– choca-se com outros princípios enunciados pelo art. 70 da Carta Maior.”
*Por: PODER360
NOVA ZELÂNDIA - As fronteiras da Nova Zelândia deverão permanecer fechadas durante grande parte do ano, para medir o impacto, em nível mundial, das campanhas de vacinação contra a covid-19, anunciou a primeira-ministra, Jacinda Ardern.
Ela explicou que a identificação, no fim de semana, de um primeiro caso de contágio em mais de dois meses mostra o risco que representa ainda o novo coronavírus para o arquipélago até aqui bem-sucedido no controle da doença.
"Dados os riscos no mundo e a incerteza quanto às campanhas de vacinação internacionais, podemos esperar que as nossas fronteiras sejam afetadas durante grande parte do ano", disse, em entrevista à imprensa.
Desde março, as fronteiras neozelandesas estão fechadas aos estrangeiros. Apenas os neozelandeses podem entrar no território.
Com 5 milhões de habitantes, o país contabilizou, desde o início da pandemia, menos de 2 mil casos e 25 mortes causadas pela covid-19.
Por outro lado, Ardern indicou que a Nova Zelândia ia continuar a autorizar as entradas de estrangeiros que chegam de "bolhas de viagem" com a Austrália e nações do Pacífico, onde o novo coronavírus está sob controle.
No entanto, a primeira-ministra lamentou a decisão de Camberra, de suspender "a bolha", que permitia isenção de quarentena para os habitantes dos dois países, na sequência do registro de um caso de contágio local.
Trata-se de uma neozelandesa, recentemente chegada da Europa, que obteve teste positivo para a covid-19, dez dias depois de ter terminado a quarentena de duas semanas em um hotel.
Sobre esse caso, Jacinda Ardern afirmou que a situação está "bem controlada" e lamentou a medida de Camberra. Com uma "bolha de viagem", as pessoas devem ter a garantia de que as fronteiras não serão fechadas em curto prazo por casos que pensamos poder resolver bem em nível nacional", acrescentou.
O ministro da Saúde neozelandês, Chris Hipkins, disse que os 15 contatos próximos da mulher infectada não são portadores do vírus, identificado como a variante sul-africana.
Para saber como a transmissão ocorreu, durante a quarentena de 14 dias, dados iniciais apontaram para o sistema de ar condicionado do hotel.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.129.368 mortes, resultantes de mais de 99,1 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida pelo novo coronavírus, detectado no fin de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
*Por: RTP
SÃO CARLOS/SP - Os vereadores Roselei Françoso (MDB), presidente da Câmara Municipal, e Robertinho Mori (PSL), 2º vice presidente da Mesa Diretora, receberam a Diretoria do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) de São Carlos na tarde desta segunda-feira (25) na sala da presidência.
O diretor titular, Emerson Chu, e os vice-diretores, Marcos Henrique dos Santos e Paulo Cesar Giglio, representaram o Ciesp São Carlos no encontro. Segundo eles, o objetivo foi o de estabelecer uma aproximação com o Legislativo. “Viemos dar os parabéns ao novo presidente da Câmara e nos colocar à disposição para pensarmos o desenvolvimento de São Carlos”, frisou Chu.
O objetivo da regional do Ciesp, de acordo com Chu, é somar esforços para auxiliar no desenvolvimento de São Carlos. Na campanha eleitoral de 2020, a entidade apresentou aos candidatos a prefeito uma série de propostas com vistas ao desenvolvimento econômico da cidade.
“Entre as propostas está a criação da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, com orçamento próprio e autonomia para trabalhar”, explica Marcos Henrique. Para o Ciesp, é fundamental dotar o município de um mecanismo capaz de agilizar a abertura de novas empresas, gerar empregos e discutir os potenciais econômicos de São Carlos.
“A Câmara Municipal de São Carlos está aberta para acolher todos os segmentos da sociedade, principalmente aqueles que estão interessados em promover o desenvolvimento local”, frisou o presidente da Câmara, Roselei Françoso. “Vamos colocar a Escola Legislativa para funcionar e uma das metas é discutir com especialistas os temas que envolvem São Carlos”, registrou o presidente.
O vereador Robertinho Mori frisou a importância de definir uma agenda com o intuito de estimular o debate. “Temos o Dia da Indústria em abril e podemos usar a data para realizar um amplo debate junto à sociedade”, destacou. O vereador também sugeriu que a Câmara faça uma moção para apoiar a iniciativa do Ciesp São Carlos.
Números – De acordo com o Ciesp São Carlos, que engloba 12 municípios da região, um censo da indústria está em andamento. “Já sabemos que temos 6 mil empresas de transformação na região, dos quais 3 mil estão em São Carlos”, disse Chu. Os representantes da indústria disseram que São Carlos precisa de um novo distrito industrial, solucionar questões antigas, como o asfaltamento e drenagem do Parque São José e focar no desenvolvimento econômico.
SÃO CARLOS/SP - Na segunda-feira (25), o vereador Ubirajara Teixeira – Bira (PSD) recebeu em seu gabinete o agente funerário Luiz Fernando Lazarini que foi solicitar apoio ao parlamentar em relação a vacinação contra a Covid-19.
Segundo Lazarini, que esteve representando a classe de agentes funerários, eles estão vulneráveis ao vírus, devido ao trabalho que realizam e os lugares que precisam frequentar. “Nós, assim como os profissionais de saúde, também estamos expostos ao risco de contrair a doença, pois frequentamos hospitais, Serviço de Verificação de Óbito (SVO), Instituto Médico Legal (IML) entre outros locais, além de termos contatos com pessoas que faleceram de coronavírus”, explicou.
Para Bira, os agentes funerários estão diariamente expostos ao novo coronavírus. “Analisando bem a reivindicação dos agentes funerários, eles estão em contato direto com pessoas que possam estar com coronavírus e também precisam de vacinação”, observou o vereador.
De imediato, Bira fez um ofício para encaminhar ao Departamento de Vigilância em Saúde explicando a situação e solicitando para incluir os agentes funerários no grupo prioritário para tomarem a vacina de imunização contra o Coronavírus. “Os agentes funerários não foram lembrados neste primeiro momento, por isso resolvi indicar ao Departamento de Vigilância em Saúde para incluí-los como prioritários na vacinação”, finalizou o vereador.
ROMA - O primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, foi ver o chefe de Estado na terça-feira para entregar sua renúncia, esperando ter a oportunidade de tentar formar uma nova coalizão e reconstruir sua maioria parlamentar.
Conte perdeu a maioria absoluta no Senado da Câmara Alta na semana passada, quando um parceiro júnior, o partido Italia Viva liderado pelo ex-primeiro-ministro Matteo Renzi, renunciou consecutivamente por causa da forma como o governo lidou com a crise do coronavírus e a recessão econômica.
Os esforços para atrair senadores centristas e independentes para as fileiras da coalizão para preencher o buraco deixado por Renzi tiveram pouco sucesso, deixando Conte sem escolha a não ser renunciar e abrir uma crise governamental formal que lhe dará mais tempo para encontrar um acordo.
O presidente Sergio Mattarella deve aceitar sua renúncia e realizar consultas rápidas com líderes partidários para testar as águas políticas.
Se ele acha que Conte pode obter o apoio necessário para formar um novo governo, ele lhe dará alguns dias para tentar finalizar um acordo e redigir um novo gabinete.
No entanto, se ele falhar, Mattarella terá que apresentar um candidato alternativo considerado capaz de montar uma coalizão viável. Se tudo mais falhar, ele terá de convocar eleições, dois anos antes do previsto.
Conte é um advogado sem afiliação política direta, mas está próximo do maior partido no parlamento, o anti-establishment 5-Star Movement.
Ele chegou ao poder pela primeira vez em 2018, depois que o 5-Star formou uma coalizão inesperada com a Liga de extrema direita. Quando esse pacto se desfez um ano depois, ele permaneceu como chefe de uma nova administração envolvendo os partidos 5 estrelas e de esquerda.
O agravamento da crise está acontecendo contra o pano de fundo da pandemia do coronavírus, que matou mais de 85.000 italianos - o segundo maior número de mortos na Europa depois da Grã-Bretanha e o sexto maior no mundo.
A crise da saúde desencadeou a pior recessão na Itália desde a Segunda Guerra Mundial e o governo tem se esforçado para traçar um plano sobre a melhor forma de gastar cerca de 200 bilhões de euros (US $ 240 bilhões) dos fundos da União Europeia para ajudar a economia a se recuperar.
*Reportagem de Giuseppe Fonte; Edição de Crispian Balmer / REUTERS
SÃO PAULO/SP - O deputado Baleia Rossi (MDB-SP) disse nessa 2ª feira (25.jan.2021) que não quer fazer de uma possível abertura de processo de impeachment do presidente Jair Bolsonaro a “bandeira” de sua candidatura à presidência da Câmara. Ele afirmou, no entanto, que analisará todos os pedidos caso seja eleito em 1º de fevereiro.
“Nessa questão específica [impeachment] é atribuição do presidente da Câmara analisar esses pedidos. Não quero fazer do pedido de impedimento uma bandeira de minha candidatura. Mas a minha obrigação é analisar cada um dos pedidos à luz da Constituição”, declarou em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura.
Baleia está aliado ao grupo político de Rodrigo Maia (DEM-RJ) e às cúpulas dos partidos de oposição. As siglas de esquerda cobram do deputado uma postura combativa contra Jair Bolsonaro. Na 1ª quinzena de janeiro, uma declaração do deputado de que o impeachment não é “o caminho” irritou setores do PT, que o apoia.
“O compromisso que nós fizemos não só com o PT, mas com todos os partidos do bloco da esquerda, foi de analisar cada um dos pedidos [de impeachment]”, declarou nessa 2ª feira (25).
“Tenho certeza absoluta que muitas vezes o governo errou na conduta, na desinformação, no enfrentamento à pandemia. Olha que o que aconteceu no Amazonas. Faltou gestão. Tenho convicção que o governo errou. Agora, o pedido de impeachment precisa de requisitos, e vou fazer essa análise”, completou.
Baleia foi questionado pela jornalista Vera Magalhães se a participação de Bolsonaro em manifestações com pautas antidemocráticas seria menos graves que as pedaladas fiscais que levaram ao afastamento da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).
“Uma coisa importante para a gente ressaltar é que o presidente, quando tomou aquelas atitudes que, no meu entendimento, incentivaram esses grupos radicais e extremistas, ele também recuou. Ele fez uma autocrítica e recuou”, respondeu o deputado.
Baleia tenta se colocar como um candidato independente do governo federal, enquanto busca colar em seu concorrente, Arthur Lira (PP-AL), a pecha de submisso ao governo federal.
Lira é o candidato favorito do Palácio do Planalto. Ele foi convidado para estar no Roda Vida dessa 2ª feira (25), mas declinou o convite por conflito de agendas.
Como mostrou o Poder360, Baleia não é um grande crítico de Jair Bolsonaro. Tem cabido a Rodrigo Maia (DEM-RJ), atual presidente da Câmara e principal articulador da candidatura de Baleia, atacar o governo para manter a esquerda coesa.
A repórter do jornal O Globo Natália Portinari questionou o fato de Baleia ter votado com o governo em 90% das pautas. O deputado argumentou que grande parte delas era da área da economia e de reformas. “São pautas que defendo por convicção, e não votei em troca de cargos ou emendas”, disse.
Segundo ele, pautas controversas defendidas pelo presidente, como as de costumes, não foram levadas para o debate na Câmara nos últimos 2 anos. Caso fossem, Baleia afirmou que o posicionamento do MDB seria outro.
“Nossos posicionamentos foram claros e objetivos em favor da democracia, do estado democrático de direito e da estabilidade.”
*Por: PODER360
MANAUS/AM - O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, viajou no último sábado (23), a Manaus (AM). Sob pressão por causa da crise na saúde do Estado, Pazuello não tem “voo de volta”, segundo o Ministério.
O Estado sofre com sobrecarga no sistema de saúde público. A falta de oxigênio nos hospitais resultou na morte de pacientes e na transferência de doentes para outros Estados.
O procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu no sábado (23.jan) que o STF (Supremo Tribunal Federal) abra um inquérito contra o ministro para apurar se houve omissão do governo federal no enfrentamento da crise em Manaus.
Pazuello acompanhou a entrega de 132,5 mil doses da vacina contra a covid-19 desenvolvida pela AstraZeneca e Universidade de Oxford. Ao chegar em Manaus, o ministro foi recebido pelo governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC). O político também é alvo de pedido de inquérito da PGR (Procuradoria Geral da República) no Supremo para apurar sua conduta.
Em nota divulgada no domingo (24), o Ministério da Saúde declarou que Pazuello vai comandar as ações emergenciais de combate à covid-19 no Estado.
“Pazuello não tem voo de volta a Brasília. Ficará no Amazonas o tempo que for necessário. Vai comandar de perto as ações emergenciais de combate à covid-19, ao lado da equipe do Ministério da Saúde que já trabalha para apoiar a população do amazonense”, informou a pasta.
O Ministério afirmou que “está cumprindo sua determinação de dar prioridade ao Amazonas na imunização, como uma das estratégias para conter o avanço da covid”.
“A pasta também está atuando no monitoramento e suporte para suprimento das demandas hospitalares por oxigênio e identificação de leitos disponíveis, regulação e transferência de pacientes para outros Estados.”
De acordo com o Ministério, mais de 458 mil doses da CoronaVac, desenvolvida pelo laboratório Sinovac, já foram enviadas e distribuída aos municípios do Estado.
*Por: PODER360
PEQUIM - Os Estados Unidos frequentemente enviam navios e aeronaves ao Mar da China Meridional para "flexionar seus músculos" e isso não é bom para a paz, disse o Ministério das Relações Exteriores da China na segunda-feira, depois que um grupo de porta-aviões dos EUA navegou para a disputada hidrovia.
O estratégico Mar da China Meridional, por meio do qual trilhões de dólares em fluxos comerciais a cada ano, há muito é um foco de contenção entre Pequim e Washington, com a China particularmente irritada com a atividade militar dos EUA naquele país.
O grupo de porta-aviões norte-americano liderado pelo USS Theodore Roosevelt e acompanhado por três navios de guerra, entrou na hidrovia no sábado para promover a “liberdade dos mares”, disseram os militares americanos, poucos dias depois de Joe Biden se tornar presidente dos Estados Unidos.
“Os Estados Unidos freqüentemente enviam aeronaves e navios ao Mar da China Meridional para exercitar seus músculos”, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Zhao Lijian, a repórteres, em resposta à missão dos EUA.
“Isso não conduz à paz e estabilidade na região.”
A China tem se queixado repetidamente de navios da Marinha dos EUA chegando perto das ilhas que ocupa no Mar da China Meridional, onde Vietnã, Malásia, Filipinas, Brunei e Taiwan têm reivindicações concorrentes.
O grupo de porta-aviões entrou no Mar da China Meridional ao mesmo tempo em que Taiwan relatou incursões de jatos da força aérea chinesa na parte sudoeste de sua zona de identificação de defesa aérea, gerando preocupação em Washington.
A China não comentou o que sua força aérea estava fazendo e Zhao encaminhou as questões ao ministério da defesa.
Ele reiterou a posição da China de que Taiwan é uma parte inalienável da China e que os Estados Unidos devem obedecer ao princípio de “uma China”.
O presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen, visitou uma base de radar no norte da ilha na segunda-feira e elogiou sua capacidade de rastrear as forças chinesas, disse seu gabinete.
“Desde o ano passado até agora, nossa estação de radar detectou cerca de 2.000 aeronaves comunistas e mais de 400 navios comunistas, permitindo-nos monitorá-los e afastá-los rapidamente e proteger totalmente o mar e o espaço aéreo”, disse ela aos oficiais.
O novo governo de Biden diz que o compromisso dos Estados Unidos com Taiwan é “sólido como uma rocha”.
Os Estados Unidos, como a maioria dos países, não têm laços diplomáticos formais com Taiwan, mas são o mais importante financiador internacional da ilha democrática e o principal fornecedor de armas, para raiva da China.
*Reportagem de Cate Cadell / REUTERS
SÃO CARLOS/SP - A Câmara Municipal declarou luto oficial por três dias em homenagem ao comunicador e empresário Gerson Edson Toledo Piza, falecido neste último domingo (24) em São Carlos, aos 74 anos. A decisão foi oficializada mediante portaria baixada pelo presidente do Legislativo, vereador Roselei Françoso (MDB).
A Câmara Municipal enfatiza que Toledo Piza, o “Juquita”, era “Cidadão Benemérito de São Carlos” e dedicou grande contribuição ao desenvolvimento do município como radialista, empresário e diretor regional do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo.
São-carlense, filho de Eugênio Toledo Piza e Conceição Vono Toledo Piza, ainda na adolescência Gerson se apaixonou pelo radialismo, ao lado do irmão Geraldo Eugênio. Trabalhou como operador de áudio na Rádio Progresso de seu tio Leôncio Zambel e participou também de transmissões esportivas. Ainda na Progresso, apresentou os programas Voz Sertaneja e Prelúdio à Noite São-carlense.
Seguiu-se a parceria com Geraldo Eugênio na empresa Topiza e, mais tarde, na Topmaster e na Intersom FM , emissora inaugurada em 1982, em parceria também com seu irmão Marco Antonio Fernandes. “Juquita” foi o criador do Jornal da Intersom e do Intersom Debates, programas veiculados até o ano de 2019.
Formado na Escola de Biblioteconomia de São Carlos, foi casado com Sonia Machado Toledo Pizza (falecida), tendo as filhas Maria Beatriz Toledo Piza de Camargo Marques e Maria Elisa Machado Toledo Piza e os netos Joaquim Eugênio e João Otávio.
“Seu passamento consterna e enluta a população de São Carlos representada pela Câmara Municipal, que reverencia a memória de um cidadão exemplar que prestou relevantes serviços ao município”, afirma a Portaria do Legislativo.
Em nota, o presidente da Casa, vereador Roselei Françoso, enfatizou que recebeu a notícia “com imenso pesar”. “Juquita foi um conhecedor e entusiasta dos assuntos locais e deixará seu nome na história são-carlense”, destacou ao manifestar condolências à família e amigos do comunicador.
O velório acontecerá a partir das 10h desta segunda-feira (25), na sala das sessões da Câmara Municipal, em cerimônia restrita e seguindo todos os protocolos sanitários para evitar a disseminação da Covid-19.
SÃO CARLOS/SP - Preocupado com o atendimento à Saúde, em especial, no momento em que a cidade apresenta aumento expressivo no número de casos de Covid-19, o vereador Lucão Fernandes (MDB) encaminhou ofício solicitando informações à Secretaria Municipal de Saúde, bem como, ao Hospital Universitário da UFSCar, Santa Casa de Misericórdia e Unimed São Carlos, que atuam na linha de frente no combate ao Coronavírus.
Lucão relata que além do aumento de casos, a capacidade dos leitos UTI/SUS atingiu índices altíssimos de 85,7%, o que foi amplamente divulgado pela imprensa.
“Diante de tudo o que está acontecendo, há uma grande preocupação quanto à prestação do serviço de saúde em São Carlos, serviço este que é essencial e importantíssimo frente à pandemia que estamos passando e o receio de nossa rede de atendimento entrar em colapso torna-se real”, explica.
O parlamentar lembrou o que vem ocorrendo em Manaus, onde a falta de oxigênio e insumos nas unidades de saúde, acabou ceifando a vida de muita gente. “Isso gerou uma grande comoção, consternação e preocupação em todo o mundo. Uma catástrofe até então inimaginável”, afirmou.
Entre as informações solicitadas, Lucão quer saber se há acompanhamento diário e se houve aumento no consumo de oxigênio durante o período da pandemia.
“Precisamos saber se há estoque de oxigênio para as unidades de saúde da nossa cidade e provisionamento futuro, tendo em vista que os casos continuam aumentando”, relatou. “Não podemos vivenciar em São Carlos, o que aconteceu em Manaus”, completou.
Além do oxigênio, o parlamentar questiona qual a atual situação dos insumos [materiais e medicamentos] para a assistência dos pacientes de Covid-19. “Diante do aumento no consumo desses insumos, queremos saber se o fornecimento atual será capaz de suprir o avanço da demanda e o que tem sido feito para que não ocorra a falta de oxigênio, insumos e medicamentos, em especial, nas nossas unidades públicas”, afirmou.
Outra preocupação é em relação aos leitos. “Há condições de ampliação dos leitos? Existem profissionais de saúde suficientes para atuar junto aos novos leitos, caso estes sejam criados?”, indagou o parlamentar.
Lucão ressalta que o questionamento tem o único objetivo de traçar um raio-X atual da situação de enfrentamento à pandemia e de colocar seu mandato à disposição para buscar apoio junto aos governos, caso haja a necessidade.
“Todos sabem que uma das minhas principais bandeiras sempre foi a saúde e eu não poderia cruzar os braços nesse momento em que essa pandemia tem aumentado e nos assustado demais. Continuaremos atuando e dando total apoio aos profissionais de saúde, que estão colocando suas vidas em risco para salvar a nossa população”, finaliza.
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