EUA - A dengue é uma doença que afeta quase 100 milhões de pessoas no mundo todos os anos, provocando sintomas como febre alta e dores intensas. Agora, uma nova pesquisa talvez tenha a resposta para um possível tratamento para o vírus.
Testes em culturas de células e ratos revelaram que um composto identificado recentemente é capaz de desarmar o vírus, impedindo o mesmo de se replicar e prevenir a doença, de acordo com um estudo publicado na quarta-feira (6) na revista científica Nature.
A pesquisa também indica que o composto pode ser efetivo se administrado de forma preventiva, antes da infecção, ou como um tratamento após a instalação do vírus.
Para Scott Biering e Eva Harris, especialistas da Escola de Saúde Pública da Universidade da Califórnia em Berkeley, nos EUA, a descoberta é um desenvolvimento "empolgante" na batalha contra a dengue.
"[O estudo] representa um grande avanço no campo da terapêutica da dengue" afirmou a dupla, que não participou diretamente da pesquisa, em resenha publicada na Nature.
Não há dúvida de que o vírus transmitido pelo mosquito aedes aegypti representa uma ameaça para a saúde pública global, já que as estimativas indicam que ele infecta pelo menos 98 milhões de pessoas por ano e está presente em 128 países.
Além disso, como existem quatro cepas diferentes do vírus, ser infectado por uma delas não garante proteção contra as outras, e as reinfecções costumam evoluir para complicações mais graves, a chamada dengue hemorrágica.
Até o momento, não existe tratamento para o vírus, e as estratégias de mitigação se concentram no foco da transmissão, que são os mosquitos. Apenas uma vacina, a Dengvaxia, foi aprovada em alguns países, mas sua efetividade é limitada a uma única cepa.
EUA - A polícia de Arlington, no estado americano do Texas, confirmou que houve um tiroteio na Escola Timberview nesta quarta-feira (6).
Segundo a polícia, o autor do ataque é Timothy George Simpkins, de 18 anos, que está foragido.
Os disparos feriram quatro pessoas, mas apenas três precisam ser levadas para o hospital.
EUA - O presidente norte-americano Joe Biden disse no sábado (2) que trabalhará "para caramba" para passar leis de infraestrutura e de gastos sociais de trilhões de dólares pelo Congresso e planeja viajar mais para reforçar seu apoio.
Biden visitou o Capitólio na véspera para tentar aplacar uma briga dentro do Partido Democrata que tem ameaçado as duas leis que compõem o núcleo da sua agenda doméstica.
Ele reconheceu que não fez mais para reunir apoio às leis viajando pelo país, mas que há razões para isso, incluindo o seu foco em danos de furacões e tempestades nas viagens recentes.
Biden mostrou confiança que as leis serão aprovadas, mas se recusou a definir um prazo para isso acontecer.
Democratas moderados queriam um voto imediato na lei de infraestrutura de 1 trilhão de dólares na Câmara, após aprovação do Senado, enquanto progressistas querem esperar até haver um acordo pela lei de 3,5 trilhões de dólares para reforçar gastos sociais e a luta contra mudanças climáticas.
A presidente da Câmara, Nancy Pelosi, disse a parlamentares democratas que a Câmara precisa aprovar a lei de infraestrutura muito antes de 31 de outubro. Ela disse que as conversas estão em andamento sobre a lei de gastos sociais.
A porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, disse que Biden segue conversando com membros da Câmara e do Senado no fim de semana.
Enquanto isso, o presidente afirmou neste sábado que espera que republicanos não obstruam o Senado para bloquear tentativas de aumentar o teto da dívida.
O Departamento do Tesouro estima que tem até 18 de outubro para que o limite de empréstimos de 28,4 trilhões de dólares do governo seja elevado pelo Congresso ou há o risco de calote da dívida que pode gerar consequências econômicas catastróficas.
Por Jeff Mason - Reuters
COREIA DO NORTE - O líder norte-coreano, Kim Jong Un, qualificou as ofertas de diálogo feitas pelos Estados Unidos de "truque mesquinho" e acusou o governo do presidente Joe Biden de manter as políticas hostis contra o seu país.
Os contatos entre os dois países, iniciados durante o mandato de Donald Trump, foram interrompidos em 2019 após o fracasso da segunda cúpula entre o então presidente republicano e o norte-coreano em Hanói, Vietnã.
Desde que chegou à Casa Branca, o governo de Joe Biden tem tentado retomar o diálogo com Pyongyang, sem condições prévias. Kim chamou essas propostas de "nada além de um truque mesquinho para enganar a comunidade internacional e mascarar seus atos hostis", de acordo com a agência estatal KCNA.
Com a chegada de Biden, "a ameaça militar americana e a política hostil não mudaram mas se tornaram mais maliciosas", disse Kim durante um longo discurso à Assembleia Suprema do Povo, o Parlamento de partido único norte-coreano, nesta quinta-feira (30).
A Coreia do Norte, que mantém um polêmico programa nuclear, deixou passar o tempo nos últimos meses, estudando os movimentos da nova administração americana ao mesmo tempo em que se concentrou em assuntos internos.
O país se impôs um bloqueio no começo de 2020 para se proteger da pandemia do coronavírus, o que castigou ainda mais sua economia, reduzindo o comércio com a China, seu principal parceiro.
EUA - O astronauta da NASA (Agência Espacial Americana) Mark Vande Hei compartilhou recentemente uma impressionante foto da Terra registrada desde o espaço.
O registro foi compartilhado pelo explorador no Twitter. Na imagem, era possível ver um céu vibrante, com muitas nuvens.
O registro foi captado na região da Patagônia, entre o Chile e a Argentina.
Na postagem, ele informou que é possível ver claramente o processo de derretimento das geleiras.
EUA - O IMD World Competitiveness Center, que estuda a competição entre países e empresas, acaba de divulgar uma pesquisa sobre a diferença na transformação digital nas duas principais potências mundiais. Os Estados Unidos aparecem no topo do ranking de competitividade digital do IMD pelo quarto ano consecutivo. Segundo o estudo, o sucesso do país é baseado “na prevalência doméstica da tecnologia e confiança das empresas no capital de risco acessível”. Por outro lado, a China, que subiu 15 posições nos últimos quatro anos, se beneficia de grandes níveis de desenvolvimento científico e educacional, P&D (Pesquisa e Desenvolvimento) e uma participação global líder nas exportações de alta tecnologia.
A pesquisa mostra que os Estados Unidos superam a China em educação, que tem uma participação de 6% no PIB (Produto Interno Bruto) norte-americano, ante 3,5% no país asiático, embora a China esteja no topo do ranking global de alfabetização matemática entre os jovens (os EUA ocupam o 36º lugar). Além disso, os Estados Unidos têm um terço a mais de usuários de internet (per capita) do que a China e têm os níveis mais altos de propriedade de tablets do mundo. Já o gigante asiático lidera o mundo em sua proporção de funcionários técnicos e científicos, que representam 11% do emprego total do país, quase o dobro dos EUA (6%). A China é o país com mais robôs em educação e P&D e tem quase um terço (30%) de todos os robôs do mundo, quase o dobro de seu rival mais próximo, o Japão (14%). Suas exportações de alta tecnologia representam 31% de todas as exportações de manufaturados, contra 19% dos EUA.
EUA - Um atirador abriu fogo em um supermercado no estado norte-americano do Tennessee na quinta-feira (23), matando uma pessoa e ferindo pelo menos 12 antes de tirar sua própria vida, informou a polícia.
Policiais chegaram à cena do crime pouco depois do início do ataque no mercado Kroger, em Collierville, próximo à cidade de Memphis, afirmou o chefe de polícia, Dale Lane, a jornalistas.
"Encontramos pessoas se escondendo dentro de congeladores e escritórios trancados", disse Lane, classificando o episódio como "o mais terrível evento da história de Collierville".
FRANÇA - A França vai enviar seu embaixador de volta a Washington, depois de o presidente Emmanuel Macron ter tido uma conversa com o presidente dos Estados Unidos (EUA), Joe Biden, sobre a ultrapassagem dos norte-americanos na venda de submarinos à Austrália. Em declaração conjunta, após o telefonema que durou cerca de meia hora, os dois líderes concordaram em avançar com consultas aprofundadas para reconstruir a confiança perdida com o pacto Aukus.
Há poucos dias, os EUA, em conjunto com os britânicos, anunciaram um acordo com a Austrália para o fornecimento de submarinos ao país. A notícia deixou os franceses enfurecidos porque esse era um negócio de muitos bilhões que já estava fechado há algum tempo com Paris. Além disso, Macron só teria tido conhecimento desse acordo horas antes de ele ter sido anunciado.
Macron e Biden tiveram agora uma conversa, por telefone, que, de acordo com comunicado divulgado ao final, serviu para reafirmar os laços de amizade entre os dois países.
A França concordou em enviar de volta o embaixador para Washington, e a Casa Branca reconheceu que errou ao negociar um acordo para a Austrália comprar aos EUA os submarinos sem consultar Paris.
"Os dois líderes concordaram que a situação teria sido benéfica se tivessem existido consultas abertas entre aliados sobre questões de interesse estratégico para a França e os parceiros europeus", diz o comunicado conjunto.
EUA - O custo da falta de semicondutores aumentou em mais de 90%, elevando o impacto total na receita das montadoras mundiais em 2021 para US$ 210 bilhões.
Essa é a previsão mais recente da AlixPartners, segundo a qual montadoras globais fabricarão 7,7 milhões de veículos a menos devido à crise de chips neste ano. O volume é quase o dobro da estimativa anterior da consultoria, de 3,9 milhões. Apesar dos esforços contínuos para reforçar a cadeia de suprimentos, a disponibilidade de semicondutores caiu ainda mais com estoques esgotados das montadoras e falta do componente em outros segmentos.
“O barril está vazio, não há mais nada para raspar”, disse Dan Hearsch, diretor-gerente de prática automotiva e industrial da AlixPartners, em entrevista. “Daqui para frente, as vendas vão sofrer. Ainda não tinham sofrido porque havia estoque suficiente. Já não há mais.”
Fabricantes alertam que os problemas começam a se espalhar e poderiam afetar os resultados do terceiro trimestre. Na quinta-feira, fornecedores como Faurecia e Hella fizeram coro à Traton, unidade de caminhões da Volkswagen, e também soaram o alarme. Na semana passada, a consultoria IHS Markit fez o maior ajuste em suas projeções para a produção de veículos, que têm sido reduzidas ao longo do ano devido à escassez global de chips.
EUA - Um caçador dos Estados Unidos matou um crocodilo de quase quatro metros de comprimento no Mississipi. De acordo com informações do portal de notícias R7, mais tarde, ele descobriu que tinha um artefato histórico de pelo menos 5 mil anos antes de Cristo dentro do estômago do animal.
O crocodilo foi levado pelo caçador até um homem identificado como Shane Smith, que foi quem fez a descoberta. De acordo com o portal local Mississipi Clarion Ledger, foram encontrados dois objetos incomuns dentro do crocodilo.
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