CHINA - A China e os Estados Unidos têm pontos em comum no tema da mudança climática e do corte das emissões de carbono, mas a cooperação não pode ser separada das questões comerciais mais abrangentes entre os dois, disse ontem (8) uma autoridade comercial chinesa graduada.
O vice-ministro do Comércio Wang Shouwen disse em um evento comercial China-EUA em Xiamen que fortalecer a cooperação verde e de baixo carbono não só ajudará os dois lados a atingirem as metas de redução de emissões, mas que também reforçará a cooperação comercial e econômica em geral.
Em meio às tensões comerciais e políticas fervilhantes com Pequim, Washington tenta tratar as ações conjuntas de combate à mudança climática como um tema separado.
Mas durante uma reunião da semana passada com o enviado norte-americano sobre o clima, John Kerry, o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, disse que o “oásis da cooperação no clima” não pode ser separado do relacionamento bilateral mais amplo entre os dois maiores produtores mundiais de gases de efeito estufa.
Também na semana passada, Kerry reconheceu que disputas geopolíticas mais abrangentes entre China e EUA podem ter um impacto potencialmente adverso para a cooperação no clima.
Falando aos jornalistas depois de dois dias de conversas com seu equivalente chinês, Xie Zhenhua, Kerry citou sanções norte-americanas impostas a fabricantes de painéis solares com laços com a região de Xinjiang, onde Washington acusa a China de comete abusos de direitos humanos. (Com Reuters)
*Por: FORBES
EUA - Cerca de 88%, ou 1,6 milhão de barris por dia (bpd), da produção de petróleo bruto e 83%, ou 1,8 bilhão de pés cúbicos por dia, da produção de gás natural permanece fechada no norte regulado pelo Golfo do México nos EUA, após paralisações há mais de uma semana devido ao furacão Ida, disse o Bureau de Segurança e Fiscalização Ambiental (BSEE, na sigla em inglês) neste domingo (5).
No sábado (4), 93% da produção de petróleo estava offline. No total, 104 plataformas de petróleo e gás e cinco sondas permanecem evacuadas neste domingo.
Por Agência Reuters
EUA - Uma loja do McDonald's no Estado americano do Oregon está convocando adolescentes de 14 e 15 anos para se candidatarem a empregos no restaurante em meio à escassez de trabalhadores nos Estados Unidos.
A lanchonete na cidade de Medford colocou uma faixa do lado de fora há duas semanas pedindo que os adolescentes se inscrevam, o que está em conformidade com a legislação trabalhista local.
Isso ocorre em um momento em que redes de fast food e outros estabelecimentos nos Estados Unidos lutam para preencher as vagas.
Heather Kennedy, operadora do restaurante em Medford, disse ao Business Insider que essa escassez de pessoal é "inédita" nos 40 anos de história de sua família com franquias do McDonald's.
Inicialmente, ela tentou atrair mais trabalhadores aumentando o salário pago do restaurante para US$ 15 (R$ 77,50) por hora, mas diz que isso não gerou interesse suficiente.
No entanto, Kennedy afirmou que recebeu mais de 25 novas inscrições desde que abriu suas portas para menores de 16 anos.
Salários, bônus e benefícios
O McDonald's não quis comentar sobre a mudança, mas disse à BBC que seus franqueados estão usando uma série de medidas para combater a escassez de pessoal, incluindo melhores salários, bônus de assinatura de contrato e mais benefícios.
O McDonald's também anunciou recentemente que aumentará os salários para uma média de US$ 15 por hora em restaurantes de propriedade da empresa nos Estados Unidos.
Essa não é a primeira rede de fast food a pedir aos trabalhadores mais jovens que preencham as lacunas vagas ociosas.
Filiais do Burger King e Wendy's colocaram placas semelhantes recentemente. E, de acordo com relatos, a rede texana Layne's Chicken Fingers está promovendo trabalhadores adolescentes e no início dos 20 anos para cargos gerenciais, em meio à falta de profissionais mais experientes.
Escassez de mão de obra
As leis trabalhistas americanas variam de Estado para Estado, mas, no Oregon, pessoas com 14 anos ou mais podem trabalhar em empregos não perigosos, como serviços de alimentação, desde que suas horas sejam limitadas para acomodar os estudos e com intervalos adequados para descanso.
No entanto, isso parece ser raro — a idade média de um funcionário do McDonald's nos Estados Unidos é de 27 anos, de acordo com uma pesquisa do site de empregos Zippia.
Atualmente, há uma grande escassez de mão de obra nos Estados Unidos, porque o medo da covid-19, as escolas fechadas e a falta de creches mantêm os trabalhadores em casa.
Alguns economistas também culparam os generosos benefícios federais concedidos durante a pandemia, embora eles já tenham expirado em muitos Estados.
As vagas para empregos menos qualificados e com salários mais baixos têm sido particularmente difíceis de preencher, o que levou empresas como o Walmart e a Amazon a oferecer bônus de retenção e salários iniciais mais altos.
*Por: BBCNEWS
EUA - Os Estados Unidos anunciaram na segunda-feira (30) a conclusão da saída de suas forças do Afeganistão após uma caótica missão de retirada aérea, quase 20 anos depois da invasão do país em resposta aos ataques de 11 de setembro de 2001.
Mais de 122 mil pessoas foram retiradas de Cabul desde 14 de agosto, um dia antes de o Talibã - que em 2001 abrigava o grupo militante Al Qaeda, que foi responsabilizado pelos ataques em Nova York e Washington - retomar o controle do país.
O principal diplomata dos EUA no Afeganistão, Ross Wilson, estava no último voo de um avião C-17 dos EUA, disse o general Frank McKenzie, chefe do Comando Central dos EUA, em uma coletiva de imprensa do Pentágono.
A retirada aérea de emergência chegou ao fim antes do prazo de terça-feira (31) estabelecido pelo presidente dos EUA, Joe Biden, que herdou um acordo de retirada de tropas feito com o Talibã por seu antecessor Donald Trump e decidiu no início deste ano concluir a retirada.
Os Estados Unidos e seus aliados ocidentais lutaram para salvar cidadãos de seus próprios países, bem como tradutores, funcionários de embaixadas locais, ativistas de direitos civis, jornalistas e outros afegãos vulneráveis a represálias do Talibã.
As retiradas se tornaram ainda mais perigosas quando um ataque suicida reivindicado pelo Estado Islâmico - inimigo tanto do Ocidente quanto do Talibã - matou 13 militares norte-americanos e dezenas de afegãos que esperavam nos portões do aeroporto na quinta-feira (26) passada.
Biden, que tem enfrentado críticas intensas nos EUA e no exterior por causa de suas decisões sobre o Afeganistão, prometeu perseguir os responsáveis, após o sangrento ataque ao aeroporto de Cabul.
*Por Reuters
HOUSTON - O furacão Ida atingiu os fornecedores de energia da Costa do Golfo dos EUA, afetando a maioria dos poços marítimos da região, quase metade de sua produção de combustível para motores e fechando portos de exportação de energia.
A tempestade alcançou o Mississippi nesta segunda-feira, depois de deixar um rastro de destruição na Louisiana e tumultuar os campos de petróleo e gás marítimos dos EUA.
Centenas de plataformas de produção de petróleo foram evacuadas e mais de 1,3 milhão de residências e empresas na Louisiana e no Mississippi ficaram sem energia.
As perdas de produção - incluindo em seis refinarias da Costa do Golfo - elevarão os preços da gasolina no varejo em 5 a 10 centavos de dólar por galão, disse a empresa de monitoramento GasBuddy. O petróleo bruto operava perto da estabilidade nesta segunda-feira, após uma recuperação para uma máxima de quatro semanas mais cedo na sessão.
A Colonial Pipeline, maior rede de oleodutos de combustível dos EUA, interrompeu as entregas de combustível para motores de Houston a Greensboro, na Carolina do Norte. Um porta-voz nesta segunda-feira não disse quando espera retomar as operações completas. Suas linhas fornecem quase metade da gasolina usada ao longo da costa leste dos EUA e uma paralisação prolongada em maio levou à escassez de combustível.
Cerca de 1,74 milhão de barris de produção de petróleo foram perdidos devido a paralisações no domingo, uma quantidade maior do que a produção diária do México. O gás natural do Golfo do México nos EUA também foi reduzido em 94%, ou 2 bilhões de pés cúbicos, apurou uma contagem do governo.
Seis refinarias que processam 1,92 milhão de barris por dia de petróleo em gasolina e outros produtos petrolíferos fecharam ou reduziram parte da produção, disseram fontes familiarizadas com as operações e empresas. Isso inclui duas usinas Valero Energy na Louisiana que combinam o processamento de 335.000 barris por dia e a refinaria de 255.000 bpd da Phillips 66 Alliance, Louisiana. Nesta segunda-feira, as petroleiras estão iniciando avaliações de danos em plataformas offshore (marítimas) antes de levar as tripulações de volta e restaurar a produção. A Shell planeja um sobrevôo em suas propriedades offshore.
*Por Liz Hampton em Denver, Marianna Parraga e Erwin Seba / REUTERS
AFEGANISTÃO - Os sistemas de defesa antimísseis dos EUA interceptaram pelo menos 5 foguetes disparados no aeroporto de Cabul, no Afeganistão, na manhã desta 2ª feira (30). A informação é da agência Reuters, que conversou com uma autoridade norte-americana.
Em comunicado, a Casa Branca declarou que o presidente do país, Joe Biden, foi informado e reafirmou que as Forças dos EUA devem fazer o necessário para proteger os militares norte-americanos no terreno. Segundo o governo, as operações no aeroporto de Cabul não foram interrompidas.
De acordo com a Reuters, mais de 114 mil pessoas, entre estrangeiros e afegãos, já deixaram o Afeganistão desde 15 de agosto, quando o Talibã retornou ao poder.
O prazo para retirada dos Estados Unidos do Afeganistão termina nesta 3ª feira (31). Pelo menos 97 países e territórios fizeram um acordo com o grupo para garantir a saída segura de seus cidadãos depois desta data. O documento divulgado pelo governo dos Estados Unidos nesse domingo (29) não inclui o Brasil.
Segundo o comunicado, o Talibã garantiu que todos os cidadãos estrangeiros e afegãos com autorização de viagem dos países listados possam deixar o Afeganistão com segurança mesmo depois de 3ª (31).
A situação no perímetro do aeroporto está se deteriorando desde 5ª feira (26), quando 180 pessoas morreram depois de um ataque suicida na região. O Estado Islâmico Khorosan, inimigo do Talibã, assumiu a autoria do atentado. No sábado (28.ago), os EUA alertaram para a possibilidade de um novo ataque.
No domingo (29), os EUA realizaram um ataque aéreo defensivo nas proximidades do aeroporto. Segundo informações repassadas à CNN, foram 2 explosões: a promovida pelos EUA, com um drone, para destruir o carro-bomba, e outra em decorrência da quantidade substancial de material explosivo no veículo.
*Por: PODER360
NOVA ORLEANS - Chester Lastie lembra do furacão Katrina, que devastou seu bairro no leste de Nova Orleans há exatamente 16 anos, enquanto as rajadas de outro ciclone, chamado Ida, sopram sobre sua casa branca.
"Estávamos sentados no jardim por volta das onze da manhã quando os diques cederam", em 29 de agosto de 2005, conta à AFP. Então, ele pulou em um caminhão rumo à ponte de Claiborne, elevada, de onde viu o caos chegar ao Lower Ninth Ward, bairro operário de maioria negra.
"Peguei um barco com um amigo. Vimos muitas pessoas presas em casas, em telhados, refugiadas em árvores. Nós as resgatamos", conta.
A maioria das mortes por afogamento no leste de Louisiana causadas pelo Katrina ocorreram neste bairro, segundo um boletim das autoridades publicado três anos depois da catástrofe.
Bairro parcialmente deserto
As imagens de vias e casas submersas sob as águas turvas do rio Mississípi, que banha a região, deram a volta ao mundo, fazendo do Lower Ninth Ward um símbolo dos danos causados pelo Katrina.
Lastie espera que os danos sejam menos devastadores com Ida. "Não penso que Deus o faria uma segunda vez", suspira o homem de 50 anos, que demorou mais de um ano para reconstruir totalmente sua casa e outras propriedades.
Sua esposa, Patricia Walker, de 53 anos, também é sobrevivente do Katrina.
"Fui me refugiar no sótão com meu cachorro e esperei que o sol saísse, então vieram me resgatar", lembra. Esta chef esperou dois anos para voltar ao Lower Ninth Ward que a viu crescer.
Muitos nunca o fizeram, como atestam os muitos terrenos cobertos por eva daninha ao longo do eixo principal do bairro, agora quase deserto.
Antes do Katrina, "as ruas viviam cheias de crianças, mas agora não há mais nada, só lotes vazios" lamenta Lastie. Ela aponta com o dedo os locais onde se erguiam grandes casas de dois andares dos vizinhos, que desapareceram com o furacão de categoria 3 em uma escala que vai até 5.
Novos diques
Mas nem todo mundo fugiu. Peter Torregiano vive com a esposa e três filhos em uma casa azul nova, cuja construção acabou em fevereiro.
"Acho que não estavam preparados para o Katrina. Agora temos diques novos", garante, enquanto prepara, debaixo da chuva, o gerador que vai usar caso fique sem eletricidade.
Seu cômodo fica elevado para enfrentar inundações e mostra com orgulho as laterais da casa, concebidas para resistir a rajadas de vento.
Shane Boyington, que passeia com seu labrador, George, apesar da chuva e das rajadas de vento, também confia no novo sistema de diques edificados após a passagem do Katrina, que custaram mais de 14 bilhões de dólares; assim como na capacidade da sua casa para suportar o impacto de Ida, de categoria 4.
"Está elevada e tem janelas especiais para tempestades", detalha, ao informar que foram construídas pela associação Make it right, criada em 2007 para reconstruir o Lower Ninth Ward.
"Rezo a Deus que os diques aguentem", diz Carroll Barriere. O homem de 47 anos, dono de um estacionamento e um terreno no bairro, espera que algumas instituições essenciais possam, por fim, voltar a esta parte da cidade após a passagem do Ida.
"Penso em construir algo quando houver uma nova delegacia de polícia", antecipa, ao mostrar uma grande picape que deve permitir que fique seguro durante o furacão.
*Por AFP
*R7
EUA - Pelo menos 50 trabalhadores da Starbucks estão tentando formar um sindicato em Nova York. Se bem sucedida, a representação de trabalhadores será a 1ª da maior rede de cafeterias do mundo nos Estados Unidos, reportou o jornal britânico The Guardian.
O grupo de trabalhadores da cidade de Buffalo apresentou a formação do comitê organizador na semana passada em uma carta ao CEO da companhia, Kevin Johnson. Nenhuma das mais de 8.000 franquias da Starbucks nos EUA é sindicalizada.
A União dos Trabalhadores da Starbucks (em tradução livre do inglês) visa a melhorar o local de trabalho e, em consequência, a experiência dos clientes, disse uma das fundadoras, Alexis Rizzo.
A funcionária relata falta crônica de profissionais, falta de pagamento por antiguidade e problemas de comunicação entre os trabalhadores e a empresa. “Nós somos a cara da empresa, estamos com os clientes todos os dias e sabemos melhor do que ninguém o que podemos fazer para torná-lo melhor”, afirmou Rizzo.
Um dos líderes do movimento, o barista Brian Murray disse que a gerência entrou em contato no mesmo dia em que entregaram a carta com as intenções de sindicalização. Os coordenadores perguntaram o que poderia ser feito para melhorar o local de trabalho.
Histórico anti-sindicatos
A Starbucks tem um histórico de oposição aos esforços de organização sindical. No início de agosto, um juiz da Filadélfia determinou que a empresa cometeu ilegalidade ao demitir 2 trabalhadores em retaliação à tentativa de sindicalização.
O ex-CEO Howard Schultz fez lobby contra as reformas na legislação trabalhista e fez oposição às campanhas anteriores para organização sindical das lojas. Por causa disso, os funcionários exigiram que a empresa concorde com a não-interferência durante a escolha dos líderes dos sindicatos e não ameace ou intimide os trabalhadores envolvidos.
“Os materiais de contratação e recrutamento da Starbucks oferecem a oportunidade de ser mais que um funcionário, mas um parceiro”, disse um dos líderes do movimento, Jaz Brizack. “Se realmente querem ser nossos parceiros, então devemos ter uma parceria verdadeira, que é o sindicato”.
Em resposta, a Starbucks disse que respeita a escolha dos trabalhadores, mas que o ambiente de trabalho e os “excepcionais benefícios e remuneração tornam os sindicatos desnecessários”. “Respeitamos o direito de se organizar, mas acreditamos que eles não achariam necessário, dado o nosso ambiente pró-parceiro”, disse a empresa ao Guardian.
*Por: PODER360
EUA - Forças dos Estados Unidos (EUA) que ajudam a retirar afegãos desesperados para fugir do domínio do Talibã estão em alerta para mais ataques na sexta-feira (27), depois que pelo menos um homem-bomba do Estado Islâmico matou 85 pessoas, incluindo no mínimo 13 soldados norte-americanos, diante dos portões do aeroporto de Cabul.
Duas explosões e disparos sacudiram a área na noite dessa quinta-feira (26), disseram testemunhas. Vídeos filmados por jornalistas afegãos mostraram dezenas de corpos espalhados ao redor de um canal à beira do aeroporto.
Uma autoridade de saúde e um oficial do Talibã disseram que o número de afegãos mortos subiu para 72, incluindo 28 membros do Talibã, mas um porta-voz do grupo negou mais tarde que qualquer um de seus combatentes no perímetro do aeroporto tenha sido morto.
Militares norte-americanos informaram que 13 de seus efetivos foram mortos e que 18 ficaram feridos no que descreveram como um ataque complexo.
O Estado Islâmico, inimigo do Talibã e também do Ocidente, disse que um de seus homens-bomba visou a "tradutores e colaboradores do Exército americano".
Não ficou claro se homens-bomba foram responsáveis pelas duas detonações ou se uma bomba foi plantada. Tampouco se sabe se atiradores do Estado Islâmico se envolveram no ataque ou se os disparos que se seguiram às explosões foram de seguranças do Talibã atirando para o alto a fim de controlar a multidão.
Retaliação
O general Frank McKenzie, chefe do Comando Central dos EUA, disse que comandantes de seu país estão atentos para mais ataques do Estado Islâmico, o que inclui a possibilidade de foguetes ou carros-bomba visando ao aeroporto.
"Estamos fazendo tudo que podemos para estar preparados", afirmou, acrescentando que alguma inteligência está sendo compartilhada com o Talibã e que acredita que "alguns ataques foram impedidos por eles".
As forças norte-americanas estão correndo para finalizar sua retirada do Afeganistão até o prazo de 31 de agosto, estabelecido pelo presidente Joe Biden. Ele diz que os EUA atingiram há tempos seu objetivo original ao invadir o país em 2001: extirpar militantes da Al Qaeda e evitar uma repetição dos ataques de 11 de setembro daquele ano nos EUA.
Biden disse ainda que determinou ao Pentágono que planeje como atacar o Estado Islâmico Khorasan, filiada do Estado Islâmico que assumiu a responsabilidade pelos atentados de ontem.
"Não perdoaremos. Não esqueceremos. Caçaremos vocês e os faremos pagar", disse Biden durante pronunciamento na Casa Branca.
*Por Reuters
EUA - A economia dos Estados Unidos cresceu um pouco mais rápido do que o calculado inicialmente no segundo trimestre, elevando o nível do PIB (Produto Interno Bruto) acima do seu pico pré-pandemia, com enormes estímulos fiscais e vacinações contra a Covid-19 impulsionando os gastos.
A economia cresceu 6,6% em taxa anualizada, informou o Departamento de Comércio ontem (26) em sua segunda estimativa de crescimento do PIB para o trimestre de abril a junho. O índice foi revisado para cima em relação ao ritmo de expansão de 6,5% divulgado em julho.
Economistas consultados pela Reuters esperavam um crescimento de 6,7% no segundo trimestre. A economia cresceu a uma taxa de 6,3% no primeiro trimestre, recuperando as perdas acentuadas sofridas durante os dois meses de recessão da pandemia.
As revisões para cima do crescimento do PIB do último trimestre refletiram um ritmo de gastos do consumidor muito mais robusto do que o inicialmente estimado. O governo desembolsou cheques de estímulo a algumas famílias norte-americanas de média e baixa renda durante o trimestre.
O Federal Reserve manteve sua postura de política monetária ultraflexível, mantendo a taxa de juros em níveis historicamente baixos e impulsionando os preços do mercado de ações.
Os gastos do consumidor, que respondem por mais de dois terços da economia dos EUA, também aumentaram com a vacinação, que alimentou a demanda por serviços como viagens aéreas, hospedagem em hotéis, restaurantes e entretenimento.
Mas a força parece ter perdido impulso no início do terceiro trimestre em meio a um ressurgimento de novas infecções por Covid-19 causadas pela variante Delta.
Mercado de trabalho
Relatório separado do Departamento do Trabalho, também divulgado nesta quinta-feira, mostrou que os pedidos iniciais de auxílio-desemprego subiram 4 mil, para um número com ajuste sazonal de 353 mil na semana encerrada em 21 de agosto. Economistas consultados pela Reuters previam 350 mil novos pedidos para a última semana.
Pelo menos 25 Estados liderados por governadores republicanos retiraram os programas de auxílio a desempregados financiado pelo governo federal, incluindo um benefício de US$ 300 semanais, que as empresas afirmam estar incentivando os norte-americanos desempregados a permanecer em casa.
Não há, entretanto, evidências de que a retirada antecipada dos benefícios tenha levado a um aumento nas contratações nesses Estados. Os auxílios governamentais expirarão em 6 de setembro.
“Os dados do mercado de trabalho e outros indicadores não mostram nenhum efeito claro até agora”, disse Peter McCrory, economista do JPMorgan em Nova York. “O choque negativo da demanda decorrente dessa perda de receita pode levar à perda de empregos.” (com Reuters)
*Por: FORBES Brasil
Este site utiliza cookies para proporcionar aos usuários uma melhor experiência de navegação.
Ao aceitar e continuar com a navegação, consideraremos que você concorda com esta utilização nos termos de nossa Política de Privacidade.