EUA - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, com a voz embargada de emoção, prometeu na quinta-feira (26) que os EUA vão caçar os responsáveis pelas duas explosões ocorridas mais cedo no aeroporto de Cabul, no Afeganistão, e disse que pediu ao Pentágono que desenvolva planos de ataque aos militantes islâmicos responsáveis pela ação.
Biden falou horas depois que as duas explosões mataram 12 soldados norte-americanos e feriram mais 15, no pior dia de baixas para as forças norte-americanas em uma década.
"Não vamos perdoar, não vamos esquecer. Vamos caçá-los e fazê-los pagar", disse Biden em declarações na Casa Branca.
Biden disse que os voos de retirada dos EUA no Afeganistão continuarão. Ele não deu qualquer indicação de mudança na meta de encerrar as retiradas até a próxima terça-feira (31).
"Também ordenei aos meus comandantes que desenvolvam planos operacionais para atacar os meios, lideranças e instalações do ISIS-K (Estado Islâmico-Khorasan). Responderemos com força e precisão em nosso momento, no lugar que escolhermos e no momento de nossa escolha", disse Biden.
*Por Trevor Hunnicutt e Steve Holland - Repórteres da Agência Reuters
EUA - O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump disse no sábado (21) que a retirada das tropas norte-americanas do Afeganistão foi “a maior humilhação de política externa” da história do país. As informações são da Reuters.
“A saída fracassada do Afeganistão organizada por [Joe] Biden é a demonstração mais surpreendente de incompetência grosseira por parte de um líder nacional”, falou Trump ao discursar em um comício perto da cidade de Cullman, no Alabama.
O presidente norte-americano, Joe Biden, anunciou em abril que a missão dos Estados Unidos no Afeganistão chegaria ao fim depois de 20 anos. Aos poucos, os militares norte-americanos foram deixando o país e o Talibã voltou a ganhar território.
Em 15 de agosto, o Talibã conquistou Cabul e retornou ao poder no Afeganistão. Abdul Ghani Baradar, cofundador do Talibã, chegou à capital afegã nesse sábado (21.ago) com a tarefa de criar um novo governo no Afeganistão.
Trump culpou Biden por não ter seguido o plano que seu governo propôs. D acordo com o republicano, o Talibã, com quem ele negociou, o respeitava. O ex-presidente dos EUA sugeriu que o rápido avanço do grupo extremista não teria acontecido se ele ainda estivesse no cargo.
“Isso não foi uma retirada. Foi uma rendição total”, falou Trump. “Poderíamos ter saído com honra”, acrescentou. “Devíamos ter saído com honra. E, em vez disso, saímos com o exato oposto da honra.”
Em pronunciamento realizado em 16 de agosto, Biden defendeu sua decisão de encerrar a missão norte-americana no Afeganistão. O democrata afirmou que o objetivo dos Estados Unidos não era “construir uma nação” ou “criar uma democracia unificada e centralizada”.
Biden lembrou que herdou de Trump o acordo com o Talibã que previa a retirada das tropas em maio. De acordo com o presidente norte-americano, ele não conseguiria manter a segurança dos militares do país caso não cumprisse o acordado.
“Pouco antes de deixar o cargo, ele [Trump] também reduziu as Forças dos EUA a um mínimo de 2.500”, declarou Biden.
*Por: PODER360
EUA - A Pro Farmer, uma divisão da Farm Journal Media, estimou safras de milho e soja dos Estados Unidos acima da previsão mais recente do USDA (Departamento de Agricultura dos EUA, na sigla em inglês), com estados produtores do leste compensando a seca mais a oeste.
Após uma expedição técnica aos sete principais estados produtores, a Pro Farmer projetou que os agricultores colheriam uma safra de milho de 15,116 bilhões de bushels, com base em uma produtividade média de 177 bushels por acre, e uma safra de soja de 4,436 bilhões de bushels, com base em uma produtividade média de 51,2 bushels por acre.
“Eles têm safras fortes ao leste do cinturão do milho“, disse Brian Grete, editor da Pro Farmer. “Colocamos rendimentos recordes nas safras de milho e soja. Achamos que há bushels suficientes.”
A Pro Farmer observou que chuvas ao fim da temporada seriam necessárias para serem atingidas as previsões de produção em diversos estados, incluindo Illinois, Indiana e Nebraska.
A produção menor do que inicialmente esperada dos EUA, o maior produtor de milho e segundo maior de soja, poderia aumentar as preocupações de oferta mundial restrita e de alta na inflação de alimentos.
O USDA cortou a sua previsão nacional para as safras de soja e milho na semana passada para 4,339 bilhões de bushels e 14,750 bilhões de bushels respectivamente, principalmente devido à seca em partes das Grandes Planícies.
A Pro Farmer usa o “crop tour” para informar suas estimativas. A expedição não pesquisou Dakota do Norte e partes da Dakota do Sul.
A Dakota do Sul está em sua pior seca desde 2013, enquanto a estiagem na Dakota do Norte é a mais severa desde 1988, de acordo com climatologistas. (Com Reuters)
*Por: FORBES
EUA - A Microsoft anunciou na quinta-feira que elevará o preço do pacote Office 365, que segundo a empresa é o primeiro aumento “substantivo” dele desde seu lançamento, dez anos atrás. Em mensagem no blog do site da empresa, ela argumenta que melhorias têm sido feitas no sistema, nas frentes da comunicação, da segurança e das capacidades de inteligência artificial e automação.
Segundo a empresa, há mais de 300 milhões de usuários comerciais pagos do Office 365. A Microsoft ainda diz que seu sistema pode ajudar em um mundo do trabalho “mais flexível, híbrido”.
Os aumentos de preços são detalhados na nota do site da empresa, a depender do número de usuários do sistema e do modelo do pacote utilizado.
*Por: ISTOÉ DINHEIRO
EUA - As vacinas de reforço contra a covid-19 serão amplamente disponibilizadas aos norte-americanos a partir de 20 de setembro, disseram autoridades de saúde do país na quarta-feira (18), citando dados que mostram a diminuição da proteção das vacinações iniciais à medida que aumentam as infecções pela variante Delta.
Autoridades norte-americanas oferecerão uma terceira dose aos norte-americanos que receberam duas doses das vacinas feitas pela Moderna e pela Pfizer BioNTech pelo menos oito meses antes, informou o Departamento de Saúde e Serviços Humanos em comunicado.
"É a melhor maneira de nos proteger de novas variantes que possam surgir", disse o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, a repórteres na Casa Branca. "Isso nos deixará mais seguros e por mais tempo. Ajudará a acabar com essa pandemia mais rapidamente."
O governo dos EUA prevê distribuir 100 milhões de doses de reforço gratuitamente em cerca de 80 mil locais em todo o país, disse Biden.
Doses iniciais de reforço serão dadas aos norte-americanos que receberam vacinas de duas doses, mas as autoridades disseram que as pessoas que tomaram a vacina da Johnson & Johnson, autorizada nos Estados Unidos em fevereiro, também precisarão de reforços.
"Queremos nos antecipar ao vírus", disse Anthony Fauci, médico-chefe que aconselha o presidente Joe Biden, a repórteres.
As doses de reforço, segundo as autoridades, inicialmente se concentrarão em profissionais de saúde, residentes de lares de idosos, entre os primeiros grupos a serem vacinados no final de 2020 e início de 2021.
*Por Carl O'Donnell e Ahmed Aboulenein - Repórteres da Reuters
Capital do Afeganistão teve dias de caos com a tentativa de fuga da população local em aviões enviados para resgatar estrangeiros
CABUL - As tropas dos Estados Unidos assumiram nesta terça-feira (17) controle total do aeroporto de Cabul, no Afeganistão, palco de cenas de caos na véspera, com a tentativa de fuga da população local, em que seis pessoas morreram.
Enquanto isso, os talivãs, em um aparente pacto de não agressão, estão fazendo a proteção das imediações das instalações, para reforçar a segurança.
"A multidão foi expulsa à noite e levada para fora do aeroporto de Cabul, e agora a situação está calma e sob controle", afirmou à Agência Efe um funcionário da companhia aérea afegã Kam Air.
Embora os voos comerciais, em particular, os domésticos, não tenham sido retomados, "esperamos que os da Kam Air sejam reativos nos próximos dois ou três dias", disse a fonte.
Ontem, no primeiro dia de controle dos talibãs no Afeganistão, milhares de pessoas tentaram fugir desesperadamente do país, promovendo um verdadeiro caos, enquanto tentavam entrar em aviões que fariam a repatriação de estrangeiros.
A multidão tomou conta da pista, e cenas de pessoas tentando subir nas aeronaves ou deter os aviões já em movimento circularam intensamente na internet.
Na manhã desta terça-feira, apenas funcionários do aeroporto e pessoas com documentos que comprovem viagens podem entrar no local.
Civis que tentam entrar nas instalações de maneira irregular são impedidos ainda no exterior por combatentes talibãs, segundo relatou à Efe um vendedor ambulante que trabalha na entrada do campo de pousos e decolagens.
Ontem, entre as milhares de pessoas que tentavam entrar em um dos voos, estavam afegãos que trabalharam para as forças dos EUA e da Otan nos últimos 20 anos, incluindo aquelas que tiveram vistos recusados.
Ao menos seis pessoas, entre elas um talibã, morreram ontem no tumulto no aeroporto, de acordo com relato de testemunhas à Efe.
CONTROLE AMERICANO.
Os Estados Unidos já havia assumido o controlo tráfego aéreo do aeroporto e retomou os voos militares realizados para repatriar os cidadãos do país, funcionários do corpo diplomático e milhares de afegãos que trabalharam com suas forças durante os 20 anos de guerra contra os insurgentes.
Após um confronto com os militares americanos, os talibãs se retiraram das imediações da área do terminal militar do aeroporto, com os rebeldes ficando apenas nos arredores do terminal civil.
Além disso, os rebeldes estão fazendo a segurança das ruas que cercam as instalações, sem, no entanto, interromper o tráfego de veículos ou interrogar os passageiros dos veículos.
Uma equipe da Agência Efe percorreu vários pontos de controle dos talibãs em Cabul, e verificou que os rebeldes estão revistando automóveis, sem, no entanto, fazer perguntas aos ocupantes dos carros.
O rápido avanço do grupo, que conseguiu tomar a capital afegã no último domingo, interrompeu os planos em andamento das missões internacionais de retirar cidadãos dos respectivos países, fazendo com que grande número de pessoas, afegãs ou estrangeiras, ficassem a espera de embarcar para fora do Afeganistão.
*Por: por Agência EFE
CABUL - Um vídeo que circula nas redes sociais mostra duas pessoas caindo de um avião militar norte-americano C-17 que acabava de decolar do aeroporto de Cabul, capital do Afeganistão, nesta segunda-feira (16), após a tomada da cidade e do poder no país pelos militantes talibãs.
Milhares de pessoas, tanto afegãos quanto estrangeiros que buscavam deixar o país, tomaram a pista do aeroporto desde domingo. Eles tentavam escapar do grupo que voltou ao poder em uma ofensiva relâmpago de dez dias, após quase duas décadas de intervenção norte-americana.
O vídeo foi postado no Twitter pela emissora saudita Al-Arabiya.
Watch: A video shows the moment Afghan citizens dropped from an aircraft near #Kabul airport after clinging on to a US Air Force plane in an attempt to flee the country amid the #Taliban takeover. #Afghanistan https://t.co/2vc7iuFmgj pic.twitter.com/MdrNlasobn
— Al Arabiya English (@AlArabiya_Eng) August 16, 2021
Outro vídeo, gravado na pista, mostra dezenas de pessoas cercando o avião militar conforme ele taxiava e algumas praticamente penduradas no trem de pouso da aeronave.
BREAKING Two people fell from the landing gear of a USAF C-17 taking off from Kabul this morning according to Aśvaka - آسواکا News Agency https://t.co/R5ZEEh4TWo pic.twitter.com/IdFbupvG8P
— AIRLIVE (@airlivenet) August 16, 2021
*Por: R7
EUA - A Embraer divulgou nesta quarta-feira que sua subsidiária Eve firmou uma parceria com a Kenya Airways para desenvolver modelos operacionais de mobilidade aérea urbana.
O memorando de entendimento tem como alvo os principais mercados da Fahari Aviation, divisão voltada a Sistemas de Aeronaves Não Tripuladas (UAS) da Kenya Airways.
Adicionalmente, segundo a Embraer, a parceria estabelecerá uma base de conceitos e procedimentos para dimensionar a operação segura das aeronaves elétricas de decolagem e pousos verticais (eVTOL).
*Por Paula Arend Laier / REUTERS
EUA - Melinda French Gates tem agora um patrimônio líquido de aproximadamente US$ 5,6 bilhões após receber uma série de transferências de ações do ex-marido Bill Gates. A dupla está em processo de divisão de bens depois que seu divórcio foi finalizado na semana passada.
As transações foram suficientes para fazer Bill perder seu lugar como a quarta pessoa mais rica do mundo, de acordo com o ranking de bilionários em tempo real da Forbes. Com US$ 129,6 bilhões, o fundador da Microsoft agora vale um pouco menos do que o CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, e é agora a quinta pessoa mais rica do mundo.
A empresa de investimentos de Bill, Cascade Investment LLC, passou quase US$ 2,4 bilhões em ações para Melinda apenas na quinta-feira (5), de acordo com novos registros da Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC, na sigla em inglês). As transferências de ações foram relatadas pela primeira vez pela “Bloomberg” ontem (9). Em maio, dias após o casal anunciar o divórcio, Bill transferiu US$ 3,2 bilhões em ações para Melinda.
Melinda recebeu 3,3 milhões de ações da AutoNation, no valor de cerca de US$ 392 milhões, de acordo com os arquivos da SEC. Ela agora possui 8,8% da varejista de automóveis. A Cascade também transferiu 2,8 milhões de ações da fabricante de equipamentos agrícolas Deere & Co., que atualmente valem US$ 1 bilhão, e 9,5 milhões de ações da Canadian National Railway Co., hoje avaliadas em US$ 1 bilhão.
Não está claro quanto Melinda receberá no total. Ela também pode ter recebido outros bens do ex-marido, como participações em empresas privadas ou imóveis – situações em que não há exigência legal de divulgação pública. Além disso, a Cascade Investment não teria que divulgar uma transferência de ações se Bill detiver menos de 5% da empresa que emitiu os papéis. Os termos que ditam como a enorme fortuna do casal será dividida estão em um contrato de separação sigiloso que foi assinado antes de Bill e Melinda anunciarem seu divórcio, em maio.
Em sua petição inicial de divórcio, Bill e Melinda disseram que seu relacionamento estava “irremediavelmente rompido”. Melinda ficou supostamente angustiada com os encontros de Bill com o falecido predador sexual Jeffrey Epstein e começou a consultar advogados de divórcio já em 2019, de acordo com o “Wall Street Journal”. Um porta-voz de Bill também admitiu que ele teve um caso com uma funcionária da Microsoft em 2000, que foi investigado pelo conselho da empresa em 2019. Bill deixou o conselho da Microsoft em março de 2020, antes que a investigação fosse concluída, embora o porta-voz negue que ele tenha tomado essa decisão por causa do inquérito.
Na semana passada, Bill falou sobre seu relacionamento com Epstein pela primeira vez. Em uma entrevista a Anderson Cooper, da CNN, ele disse que foi um “grande erro” passar tempo com ele. “É um momento de reflexão e, agora, preciso seguir em frente”, acrescentou Bill. “Dentro da família, vamos nos recuperar da melhor forma que pudermos.”
Apesar da turbulência, Bill e Melinda prometeram permanecer copresidentes da Fundação Gates, que lançaram em 2000 e desde então se tornou a maior organização filantrópica do mundo. A entidade anunciou no mês passado que Melinda se demitirá em dois anos se sua parceria profissional com Bill não funcionar.
*Por: Rachel Sandler / FORBES
JAPÃO - Uma série de ouros no final da competição deixou os Estados Unidos no topo do quadro de medalhas da Olimpíada de Tóquio (Japão), superando a China, enquanto Brasil e Cuba se destacaram entre os países da América Latina.
A equipe norte-americana já tinha mais de 100 medalhas ao chegar ao último dia de competições, e garantiu o topo pela terceira vez seguida graças a vários ouros, incluindo do basquete e do vôlei feminino.
Os EUA encerraram a disputa com 39 ouros, um a mais do que a China, e 113 medalhas no total. Entretanto, o resultado ficou abaixo daquele dos Jogos de 2016 (Rio de Janeiro), onde a equipe conseguiu 46 ouros e um total de 121 medalhas.
O Japão ficou em terceiro lugar, à frente do Reino Unido.
“Estamos muito felizes com a atuação da equipe dos Estados Unidos nos Jogos de Tóquio”, disse Susanne Lyons, presidente do Comitê Olímpico dos Estados Unidos.
Como de costume, Brasil e Cuba se destacaram entre as equipes da América Latina. A equipe brasileira terminou na 12ª posição, com sete ouros, seis pratas e oito bronzes.
Os cubanos conquistaram o 14º lugar com sete ouros, três pratas e cinco bronzes.
*Por Amy Tennery / REUTERS
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