EUA - A Morrisons concordou com uma proposta de aquisição pelo Fortress Investment Group, controlado pelo SoftBank, no valor de € 6,3 bilhões (US$ 8,7 bilhões), superior ao de uma oferta feita por uma empresa de private equity dos EUA.
A oferta do Fortress, junto com o Canada Pension Plan Investment Board e a Koch Real Estate Investments, ficou acima de uma proposta não solicitada de € 5,52 bilhões feita pela Clayton, Dubilier & Rice (CD&R), rejeitada pela Morrisons em 19 de junho.
No entanto, o valor ficou abaixo dos € 6,5 bilhões solicitados na semana passada pela J.O. Hambro, um dos principais investidores da rede de supermercados.
Os acionistas terão de votar a oferta do Fortress, que dá à rede de supermercados um valor de € 9,5 bilhões, uma vez que sua dívida líquida de € 3,2 bilhões seja considerada.
De acordo com as regras de fusões e aquisições no Reino Unido, a CD&R tem até 17 de julho para apresentar uma oferta firme. A CD&R não quis comentar. (Com Reuters)
*Por: FORBES
EUA - O Fundo Monetário Internacional (FMI) está otimista com a recuperação econômica dos Estados Unidos e prevê que o crescimento chegará a 7% este ano, mais do que o previsto anteriormente e "o ritmo mais rápido em uma geração", informou a entidade na quinta-feira (1).
Em seu relatório anual sobre a economia dos Estados Unidos, o FMI também projetou um crescimento de 4,9% para 2022, 1,4 ponto percentual a mais do que o previsto em abril.
A instituição multilateral com sede em Washington aplaudiu as políticas do presidente democrata Joe Biden para apoiar a economia e sua avaliação surge em meio a dados que mostram uma melhora do mercado de trabalho às vésperas do esperado e relevante relatório oficial sobre o estado do emprego no país.
Os Estados Unidos experimentaram uma "recuperação notável", disse o Fundo, impulsionado por um apoio "sem precedentes" dos gastos públicos e medidas de estímulo "eficazes" do Federal Reserve (Fed, banco central americano).
- Crescimento duradouro -
O relatório aponta que o crescimento pode ser maior, embora para essa previsão o fundo tenha previsto gastos de 4,3 trilhões de dólares na próxima década com o Plano dos Empregos Americanos (AJP) e o Plano das Famílias Americanas (AFP), propostos por Biden.
Juntos, esses programas gerariam um aumento de 5% do PIB até 2022-2024, estimou o FMI.
"Ao invés de simplesmente oferecer um impulso no curto prazo à demanda que em seguida desaparece, espera-se que os Planos de Emprego e Família produzam uma melhora duradoura nos rendimentos e no nível de vida durante muitos anos", disse à imprensa a diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva.
No entanto, se o Congresso dos EUA não aprovar a legislação ou reduzir drasticamente sua amplitude, o ímpeto de crescimento será prejudicado.
Ao ser consultada sobre o tema, Georgieva citou o acordo entre democratas e republicanos para a parte da infraestrutura física da proposta.
"O tamanho não é tudo. O que importa, mais do que o tamanho, é a composição dos pacotes", disse.
Para o FMI, há "evidência empírica sólida dos benefícios sociais" de programas como os propostos por Biden, que incluem dar acesso aos cuidados das crianças para que as mulheres possam entrar e permanecer no mercado de trabalho, assim como facilitar o acesso à educação superior e capacitação para garantir que os mais jovens tenham as habilidades necessárias para os trabalhos disponíveis.
O organismo ressaltou, ainda, que "se justifica um aumento permanente dos impostos sobre os lucros corporativos e famílias de alta renda" para financiar estes programas.
- "Preocupação significativa" -
No entanto, o FMI reservou seus comentários mais severos às políticas comerciais de Biden. Neste sentido, expressou sua "preocupação significativa" com o fato de não ter levantado as tarifas alfandegárias sobre bens como o aço e o alumínio impostas por seu antecessor, o republicano Donald Trump.
E destacou que remover estas barreiras comerciais ajudaria a apoiar sua agenda centrada nos trabalhadores.
“É muito preocupante que muitas das distorções comerciais introduzidas nos últimos quatro anos ainda estejam em vigor”, disse o Fundo.
Biden manteve as tarifas impostas por Trump sobre aço e alumínio, "assim como uma variedade de produtos importados da China".
"Essas políticas devem ser reconsideradas. As restrições comerciais e os aumentos de tarifas devem ser revertidos", acrescentou o relatório.
- Melhora do mercado de trabalho -
O prognóstico do FMI, que minimizou os riscos da inflação, esteve em linha com o do Escritório de Orçamento do Congresso americano e os funcionários do Fed (BC americano), que consideram que tanto o forte gasto governamental quanto o aumento do consumo respaldam a recuperação e o emprego à medida que as empresas voltam à normalidade após a crise provocada pelo coronavírus.
Os novos pedidos de seguro-desemprego caíram na semana passada nos Estados Unidos a 364.000, o nível mais baixo desde que começaram os fechamentos forçados pela pandemia, informou o Departamento de Trabalho.
Depois de dois meses de avanços mornos que não superaram as expectativas, espera-se que o relatório de emprego de junho, que será publicado na sexta-feira, mostre uma contratação sólida para recuperar alguns dos 7,6 milhões de empregos perdidos durante a pandemia.
Espera-se que Biden comente o informe nesta sexta e que provavelmente se concentrará na recuperação desde que assumiu o cargo, em janeiro.
"O plano econômico do presidente está funcionando: o desemprego e a covid-19 têm diminuído; e os empregos, o crescimento econômico e a confiança do consumidor têm aumentado", disse a secretária de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, no Twitter.
*Por: AFP
EUA - Tropas do Exército dos Estados Unidos e membros da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) começaram a retirada da base aérea de Bagram, no Afeganistão. A informação foi fornecida por um oficial de defesa do país norte-americano e publicada pela Reuters nesta 6ª feira (2.jul).
“Todos os soldados americanos e membros das forças da Otan deixaram a base aérea de Bagram“, disse o oficial de segurança dos EUA sob condição de anonimato.
A base aérea de Bagram, considerada a mais importante do Afeganistão, recebeu militares norte-americanos por quase duas décadas. O local era usado para lançar aviões contra o Talibã e outros grupos.
Na madrugada desta 6ª feira (2.jul), uma autoridade afegã afirmou que a base deve ser oficialmente entregue em uma cerimônia neste sábado (3.jul).
Os militares norte-americanos coordenaram uma guerra aérea a partir da base de Bagram, cerca de 60 km ao norte de Cabul, desde 2001. A retirada das forças simboliza o fim do envolvimento militar dos EUA no país.
A base será entregue ao governo afegão no momento em que o país enfrenta uma crescente guerra contra o Talibã.
Em junho deste ano, o presidente norte-americano, Joe Biden, disse ao seu homólogo afegão, Ashraf Ghani, que “os afegãos terão que decidir seu futuro“. Ghani respondeu dizendo que o seu trabalho agora era “administrar as consequências” da retirada dos EUA.
Em troca da retirada, o Talibã prometeu travar o terrorismo internacional em solo afegão. O grupo também se comprometeu a entrar em negociações com seus rivais afegãos, mas, até então, pouco progresso foi feito nesse sentido.
GUERRA DO AFEGANISTÃO
A guerra do Afeganistão é a mais longa da história dos EUA. Em quase 20 anos de combate, mais de 2.400 soldados americanos morreram e pelo menos 20.000 ficaram feridos. O conflito também vitimou cerca de 47 mil civis e dezenas de milhares de membros das forças de segurança do Afeganistão.
A guerra teve início em outubro de 2001, com a caçada ao líder da Al-Qaeda e mentor dos ataques de 11 de setembro, Osama Bin Laden. Ele foi morto por tropas norte-americanas durante operação no Paquistão.
*Por: PODER360
WASHINGTON - Os gastos do consumidor nos Estados Unidos ficaram inalterados em maio com a escassez pesando sobre a compra de veículos, mas as restrições de oferta e o aumento da demanda por serviços ajudaram a impulsionar a inflação, com a principal medida de inflação do Federal Reserve (Fed) registrando seu maior aumento anual desde 1992.
O Departamento do Comércio informou nesta sexta-feira que a leitura inalterada nos gastos do consumidor, que responde por mais de dois terços da atividade econômica dos EUA, seguiu um dado revisado para cima em abril, de alta de 0,9%, ante 0,5% informado anteriormente. Economistas consultados pela Reuters projetavam um avanço de 0,4% em maio.
Os veículos e alguns eletrodomésticos estão escassos devido aos gargalos de abastecimento decorrentes da pandemia de Covid-19. A escassez mundial de semicondutores está prejudicando a produção de veículos motorizados. Os gastos também estão começando a voltar para os serviços, que respondem por dois terços dos gastos dos consumidores, pesando sobre os bens. O ritmo ainda não é suficiente para compensar o impacto sobre os gastos do consumidor com bens de consumo.
O índice de inflação PCE excluindo os componentes voláteis de alimentos e energia, subiu 0,5% em maio após avançar 0,7% em abril. Nos 12 meses até maio, o chamado núcleo do PCE avançou 3,4%, a maior alta desde abril de 1992. O índice de preços PCE subiu 3,1% ante o ano anterior em abril. O núcleo do PCE é a medida de inflação preferida para a meta flexível de 2% do Fed.
A inflação em comparação com o ano anterior também está acelerando com a saída de dados do ano passado do cálculo. Embora os chamados efeitos de base de comparação devam ter atingido seu pico em maio, a inflação provavelmente permanecerá alta no curto prazo devido às restrições de oferta e à escassez de mão de obra, que estão estimulando o aumento dos salários.
O chair do Fed, Jerome Powell, reconheceu nesta semana que "a inflação aumentou notavelmente nos últimos meses", mas disse aos parlamentares que o banco central dos EUA "não aumentará as taxas de juros preventivamente porque tememos um possível início da inflação". Powell afirmou repetidamente que o aumento da inflação é transitório, uma visão compartilhada pela secretária do Tesouro, Janet Yellen.
Parte da queda nos gastos do consumidor refletiu o início da redução dos estímulos do governo. A renda pessoal caiu 2,0% no mês passado, após recuar 13,1% em abril. Mas os salários aumentaram 0,8% em maio após avançar 1,0% em abril.
Quando ajustados pela inflação, os gastos do consumidor caíram 0,4% no mês passado, após alta de 0,3% em abril. Apesar da queda em maio nos chamados gastos reais do consumidor, o consumo está acima do ritmo do primeiro trimestre.
A maioria dos economistas espera um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois dígitos neste trimestre, o que direcionaria a economia a um crescimento de pelo menos 7%. Esse seria o crescimento mais forte desde 1984. A economia contraiu 3,5% em 2020, seu pior desempenho em 74 anos.
*Por Lucia Mutikani / REUTERS
WASHINGTON - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse na última quinta-feira (24), que sancionaria um pacote bipartidário de infraestrutura apenas se chegar à sua mesa um projeto de lei orçamentário separado e de grande escala que os democratas querem aprovar para financiar outras partes da agenda do presidente.
"Espero que nos próximos meses neste verão (nos EUA), antes do fim do ano fiscal, tenhamos votado este projeto (bipartidário) --o projeto de infraestrutura--, bem como votado a resolução orçamentária", disse ele a repórteres na Casa Branca.
"Mas se apenas um (projeto de lei) vier até mim, não vou sancioná-lo. É um combo."
*Por Andrea Shalal / REUTERS
EUA - Com passeatas, churrascos, música e discursos, os Estados Unidos comemoravam no sábado o "Juneteenth", feriado nacional que lembra o fim da escravidão, um ano após a morte de George Floyd.
Seu assassinato, ocorrido em maio de 2020 em Minneapolis (norte), gerou um movimento nos Estados Unidos e no exterior contra o racismo e a brutalidade policial.
Ocasião festiva desde 1866, o Juneteenth o é ainda mais este ano, por ser também o primeiro evento nacional que acontece sem restrições sanitárias, já que a maioria das medidas de combate à pandemia foram levantadas nas últimas semanas.
Centenas de eventos foram planejados em todo o país. Na última quinta-feira, o presidente Joe Biden sancionou uma lei que torna o 19 de junho feriado nacional.
"Demorou muito", disse Cheryl Green, 68, na inauguração de uma estátua de George Floyd no Brooklyn. “É bom que as pessoas reconheçam o que aconteceu. Não deveríamos esquecer nunca e isso não deveria voltar a acontecer”, assinalou a moradora desse bairro de Nova York. "As mudanças estão sendo feitas lentamente, mas com segurança."
Em Washington, centenas de pessoas celebraram a data dançando na avenida que leva à Casa Branca, rebatiada de Black Lives Matter Plaza. Kevin Blanks, 29, decidiu acompanhar a passeata para denunciar o racismo "ainda muito arraigado no DNA deste país".
"Nossos antepassados lutaram de forma tão dura", comenta Danique McGuire, 51, afirmando que "resta ainda um longo caminho a percorrer" até os negros se tornarem realmente livres nos Estados Unidos.
Uma pesquisa divulgada terça-feira pelo Instituto Gallup mostrou que 28% dos americanos "nada sabiam" sobre a data.
- Comemoração 'surreal' -
"É um pouco surreal comemorar enquanto travamos uma luta contra os ataques" ao direito ao voto das minorias, tuitou o senador da Pensilvânia Sharif Street.
Entre janeiro e maio, 14 estados dos EUA, incluindo Geórgia e Flórida, aprovaram leis para restringir as possibilidades de voto, medidas interpretadas como destinadas a reduzir a influência do voto das minorias, principalmente da comunidade negra.
Para Farah Louis, vereadora de Nova York, a proclamação do Juneteenth como feriado e o impulso do movimento pós-Floyd oferecem "uma oportunidade" para a comunidade negra. "Deve-se agir no calor dos fatos", disse, referindo-se ao debate sobre indenizar os negros pelos danos da escravidão.
*Por: AFP
PORTO RICO - A seleção brasileira feminina de basquete foi derrotada por 71 a 60 pelos Estados Unidos, na noite de sexta-feira (18), na semifinal da Copa América da modalidade realizada em Porto Rico. A derrota retirou a equipe do técnico José Neto da final do torneio, mas a campanha de quatro vitórias em seis jogos garantiu ao time verde e amarelo uma das quatro vagas para o Pré-Mundial.
#AmeriCupW
— FIBA Women's AmeriCup (@americupw) June 18, 2021
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?️ Coliseo Roberto Clemente, San Juan, Puerto Rico.
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Neste sábado (19), o time brasileiro ainda volta à quadra para disputar a medalha de bronze contra o vencedor de Canadá e Porto Rico.
Até o intervalo da partida, a seleção brasileira vinha fazendo uma grande partida. Na primeira parcial, a vitória foi verde e amarela por 21 a 13. E, ao final do segundo quarto, o Brasil ainda estava na frente por 33 a 25. Mas, a partir daí, a seleção americana, que participa do torneio com um time universitário, reagiu e dominou as ações. Ao final da terceira parcial, a vantagem já era dos Estados Unidos, de 50 a 43. E, no final do jogo, o placar apontou 71 a 60.
A principal jogadora da partida foi a americana Elissa Cunane, que marcou 19 pontos. Pelo Brasil, Thayná Silva foi o destaque ao anotar 14 pontos.
O Pré-Mundial de 2022 terá quatro grupos com quatro seleções em quatro sedes diferentes, com todos jogando contra todos dentro das chaves. E os três melhores se garantem no Mundial do próximo ano.
*Por Juliano Justo - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional
EUA - O Reino Unido alcançou um acordo com os Estados Unidos para acabar com uma disputa comercial sobre os subsídios aos fabricantes de aviões Airbus e Boeing, informou nesta quinta-feira o ministério britânico do Comércio Internacional.
O acordo, anunciado dois dias após outro similar entre Estados Unidos e União Europeia, prevê uma suspensão durante cinco anos das tarifas punitivas, que no Reino Unido afetavam principalmente o uísque escocês, explicou o ministério em um comunicado.
O Reino Unido resolveu o conflito comercial, que durava 17 anos, após uma reunião na capital britânica entre a ministra do Comércio Internacional, Lizz Truss, e a Representante Comercial dos Estados Unidos, Katherine Tai.
Londres e Washington já haviam assinado uma trégua no início do ano, estabelecendo um período para elaborar um acordo de longo prazo.
As tarifas americanas, aplicadas em outubro de de 2019, prejudicaram especialmente a indústria do uísque escocês, que calcula ter perdido centenas de milhões de libras em vendas.
"Tomamos a decisão de desescalar a disputa no início do nao, quando nos tornamos uma nação soberana na área do comércio, o que foi crucial para romper a estagnação e trazer os Estados Unidos à mesa", afirmou Truss em um comunicado.
O Reino Unido espera que a resolução da disputa facilite as negociações sobre um acordo comercial pós-Brexit com os Estados Unidos, que registra poucos avanços até o momento.
Após a saída britânica do mercado único europeu, efetiva desde 1º de janeiro, o Reino Unido passou a negociar de maneira solitária uma solução para o conflito comercial com os Estados Unidos, de forma paralela à UE.
O bloco europeu anunciou na terça-feira uma suspensão das tarifas punitivas durante cinco anos.
Washington e Bruxelas se enfrentam desde 2004 na Organização Mundial do Comércio (OMC) pelas ajudas estatais ilegais a seus fabricantes de aviões.
Durante a administração de Donald Trump, Washington foi autorizado pela OMC em outubro de 2019 a impor tarifas de quase 7,5 bilhões de dólares a bens e serviços europeus importados a cada ano, de 25% para os vinhos e licores, e 15% para os aviões Airbus.
*Por: AFP
EUA - A Joby, uma startup de 12 anos sediada em Santa Cruz, na Califórnia, está entre as cerca de 12 empresas que estão na corrida para colocar no ar um avião elétrico, que descola e aterrissa verticalmente.
Gigantes aeroespaciais como a Boeing, a Lockheed Martin e Airbus, a par de startups como a Beta Technologies, com sede em Vermont, que recentemente apoiou o Fundo de Compromisso Climático e Fidelidade da Amazônia, e o Volocóptero alemão, são as principais rivais da Joby, que já assumiu como principal objetivo mudar o modo como as pessoas se deslocam diariamente, tendo em vista a redução das emissões de carbono.
Nos Estados Unidos, o chefe da Administração Federal de Aviação (Federal Aviation Administration, a FAA), Steve Dickson, afirmou recentemente que as aeronaves urbanas avançadas deste tipo poderão ser aprovadas até 2023, com os primeiros voos no ano seguinte.
Dado que a disputa ainda está numa fase inicial, a Joby pode conseguir liderar o setor, estando trabalhando com a FAA há três anos, mais do que qualquer um de seus rivais, dispondo já de lista de verificação que pode atestá-la para o transporte de passageiros.
A empresa conseguiu também angariar mais fundos do que as rivais, tendo recebido 329,80 milhões de euros da Toyota para o processo de fabricação das aeronaves.
Recentemente, a startup assumiu o departamento de carros voadores da Uber, mediante um acordo em que a multinacional norte-americana investiu 61,84 milhões de euros e se comprometeu a contar com os táxis aéreos da Joby na sua plataforma.
*Por: ISTOÉ DINHEIRO
EUA - O presidente dos EUA, Joe Biden, tentará encerrar uma das frentes de uma guerra comercial da era Trump quando se encontrar com os líderes da União Europeia na terça-feira, concordando em uma trégua em uma disputa transatlântica sobre subsídios para aeronaves que se arrasta há 17 anos.
Na cúpula com líderes de instituições da UE em Bruxelas, Biden pretende reiniciar os laços depois de quatro anos sob o governo do predecessor Donald Trump, que impôs tarifas à UE e promoveu a saída da Grã-Bretanha do bloco.
Biden e o lado da UE devem remover tarifas sobre US $ 11,5 bilhões em produtos, desde vinho da UE até tabaco e destilados dos EUA, por cinco anos. As tarifas foram impostas na mesma moeda, devido à frustração mútua com os subsídios estatais para a fabricante de aviões norte-americana Boeing (BA.N) e a rival europeia Airbus (AIR.PA) .
"Estou muito certo de que encontraremos um acordo sobre a questão Airbus-Boeing hoje em conversa com nossos amigos americanos", disse a chefe da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, em entrevista coletiva. Biden se encontrará com von der Leyen e com o presidente da UE, Charles Michel, que representa os governos da UE.
Biden disse aos líderes da Otan que "a América está de volta" em entrevista coletiva em Bruxelas na noite de segunda-feira. Ele está buscando apoio europeu para defender as democracias liberais ocidentais em face de uma Rússia mais assertiva e da ascensão militar e econômica da China.
"Estamos enfrentando uma crise de saúde global que ocorre uma vez a cada século", disse Biden, acrescentando que "a Rússia e a China estão tentando criar uma barreira em nossa solidariedade transatlântica".
De acordo com a declaração final da cúpula UE-EUA vista pela Reuters, Washington e Bruxelas se comprometerão a encerrar outra disputa sobre tarifas punitivas relacionadas ao aço e ao alumínio.
A representante de Comércio dos EUA, Katherine Tai, discutiu a disputa com a aeronave em sua primeira reunião cara a cara com o homólogo da UE, Valdis Dombrovskis, na segunda-feira, antes da cúpula EUA-UE de terça-feira. A dupla deve falar na terça-feira à tarde.
Congelar os conflitos comerciais daria a ambos os lados mais tempo para se concentrar em agendas mais amplas, como as preocupações com o modelo econômico estatal da China, disseram diplomatas.
A cimeira UE-EUA começa por volta do meio-dia, hora da Europa Central. Biden e o secretário de Estado dos Estados Unidos, Anthony Blinken, se encontraram anteriormente com o rei belga Philippe, o primeiro-ministro Alexander De Croo e a ministra das Relações Exteriores Sophie Wilmes. Na quarta-feira, ele se reuniu com o presidente russo, Vladimir Putin, em Genebra.
O esboço da declaração da cúpula a ser divulgado no final da reunião disse que eles têm "a chance e a responsabilidade de ajudar as pessoas a ganhar a vida e mantê-las seguras, lutar contra as mudanças climáticas e defender a democracia e os direitos humanos".
Não há novas promessas transatlânticas firmes sobre o clima no esboço da declaração da cúpula , no entanto, e ambos os lados evitarão estabelecer uma data para parar de queimar carvão.
A UE e os Estados Unidos são as principais potências comerciais do mundo, junto com a China, mas Trump procurou colocar a UE de lado.
Depois de fechar um acordo de livre comércio com a UE, o governo Trump se concentrou em reduzir o crescente déficit americano no comércio de mercadorias. Biden, no entanto, vê a UE como um aliado na promoção do livre comércio, bem como no combate às mudanças climáticas e no fim da pandemia de COVID-19.
*Por: Steve HollandRobin EmmottPhilip Blenkinsop / REUTERS
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