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EUA - As autoridades reguladoras do mercado dos Estados Unidos (SEC) anunciaram na quinta-feira (2) que adotaram uma emenda aos seus regulamentos que lhes permite retirar do pregão as empresas que não auditam suas contas com auditores autorizados, algo que acontece com todas as empresas chinesas em Wall Street.

Essas alterações decorrem de uma lei votada em dezembro de 2020 no Congresso, a HFCAA, que exige que uma empresa de capital aberto nos Estados Unidos certifique suas contas por uma firma autorizada pela organização de contabilidade independente PCAOB.

As empresas com ações na bolsa ou que emitem dívidas nos Estados Unidos têm até o final de 2022 para respeitar as novas normas, disse a SEC em um comunicado.

O mandato exige, entre outras coisas, que as empresas divulguem se são "de propriedade ou controladas" por um governo, acrescentou o órgão.

As empresas chinesas e de Hong Kong são notórias por não apresentarem suas demonstrações financeiras a auditores autorizados.

Este novo texto representa, portanto, uma ameaça à negociação dessas empresas na bolsa e foi divulgado no momento em que as autoridades chinesas impuseram novas exigências nos últimos meses para que as empresas sediadas na China fossem listadas nos Estados Unidos.

Segundo a agência especializada Bloomberg, as autoridades chinesas pediram ao "Uber chinês", Didi, que saísse de Wall Street.

EUA - A Qualcomm lançou seu novo chip de primeira linha, voltado para celulares Android de preço premium, com recursos como fotos e gráficos mais nítidos do que os aparelhos que usam chips de rivais.

A empresa é a maior fornecedora dos chips centrais de muitos telefones Android, competindo com rivais como MediaTek e Samsung, que usa componentes da Qualcomm em alguns de seus telefones, e chips autossuficientes para alguns modelos.

O chip Snapdragon 8 Gen 1 lançado na terça-feira terá núcleos de computação similares aos da MediaTek, que anunciou este mês um chip voltado para telefones premium. Mas quase todas as outras partes do processador são projetadas de pela Qualcomm, incluindo aquelas que desempenham um papel na qualidade visual das fotos e aplicativos com muitos gráficos, como os jogos.

Alex Katouzian, vice-presidente sênior e gerente geral de dispositivos móveis, computação e infraestrutura da Qualcomm, disse que a empresa está desenvolvendo um software que permitirá que os fabricantes de celulares explorem mais profundamente essas partes do chip.

"Não é só dizer que tenho a maior CPU e posso atingir um benchmark que dura um minuto", disse Katouzian à Reuters. "Temos todos esses recursos, e o que realmente importa é a experiência do usuário. Isso vai fazer a diferença."

EUA - Um índice da confiança do consumidor dos Estados Unidos caiu em novembro, em meio a preocupações sobre o aumento do custo de vida e a interminável pandemia de Covid-19.

O Conference Board disse nesta semana que seu índice de confiança do consumidor recuou para 109,5 este mês, ante leiturade 111,6 em outubro.

A pesquisa foi realizada antes da descoberta da ômicron, nova variante do coronavírus que foi anunciada na semana passada por cientistas sul-africanos.

Economistas consultados pela Reuters esperavam queda do índice para 111,0.

 

 

(Com REUTERS)

FORBES

OXFORD  - Pelo menos três estudantes foram mortos e oito pessoas, incluindo um professor, ficaram feridas nessa terça-feira (30), durante tiroteio em uma escola secundária na cidade de Oxford, no estado norte-americano de Michigan. Um aluno de 15 anos foi rapidamente detido, segundo as autoridades.

O Departamento de Polícia de Oakland disse que uma resposta expressiva foi dada pelos policiais e equipes de emergência ao atentado, ocorrido na Oxford High School, a cerca de 65 quilômetros ao norte de Detroit, pouco antes das 13h (horário local).

"O suspeito fez vários disparos", disse o sub-xerife Michael McCabe a jornalistas. "Há várias vítimas. Lamento informar que temos três mortos no momento." Entre os mortos estão um garoto de 16 anos, uma menina de 17 e outra de 14.

O suposto atirador, um aluno de 15 anos da escola, foi rapidamente detido por policiais sem resistir, após disparar de 15 a 20 tiros com uma pistola semiautomática, disse McCabe. "O negócio todo durou cinco minutos".

Autoridades acreditam que o estudante agiu sozinho.

McCabe elogiou a escola por sua preparação para um tiroteio e uma retirada ordeira.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, foi informado do tiroteio pelo conselheiro de Segurança Nacional Jake Sullivan, antes de falar em uma faculdade técnica de Minnesota, disse a secretária de imprensa, Jan Psaki.

"Meu coração está com as famílias que carregam a dor inimaginável de perder um ente querido", disse Biden.

 

 

 

*Reportagem de Peter Szekely, Dan Whitcomb, Akriti Sharma, Jarrett Renshaw e Daniel Trotta / REUTERS

EUA - A gigante de tecnologia Apple enviou, na última sexta-feira, 19, uma impressionante mensagem a seus funcionários, dada sua reputação de sigilo: foi um lembrete de que os profissionais estão liberados para discutir salários, horas extras e condições de trabalho.

O aviso vem em um momento em que alguns funcionários pressionam a Apple, uma das poucas empresas do mundo a ter superado a avaliação de mercado de US$ 1 trilhão, a tomar mais medidas para garantir que não haja disparidades salariais dentro da companhia.

Em postagem em uma plataforma interna, a companhia fundada por Steve Jobs disse que suas políticas não impedem os funcionários de “falarem livremente” sobre condições de trabalho, segundo cópia da mensagem obtida pela Reuters. Um porta-voz da Apple não quis comentar o assunto.

 

Escrutínio

A política de conduta empresarial da Apple já afirmava que os funcionários não estavam impedidos de debater temas corporativos – ao contrário do que ocorre em vários outros países, este não é um direito protegido por lei dos Estados Unidos.

No entanto, funcionários que abordaram o tema internamente nos últimos meses enfrentaram resistência, de acordo com Janneke Parrish, ex-gerente de programas da Apple. Parrish, que foi demitida após desempenhar um papel de liderança no ativismo dos funcionários, disse estar esperançosa de que a mensagem da Apple facilite o caminho para outras empresas.

WASHINGTON - O número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego caiu para o seu menor patamar desde 1969 na semana passada, apontando para firmeza sustentada da economia dos Estados Unidos em um ano marcado por escassez e por uma pandemia sem previsão de término.

Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego recuaram em 71 mil, para 199 mil em dado ajustado sazonalmente, na semana encerrada em 20 de novembro, informou o Departamento do Trabalho nesta quarta-feira. Esse foi o patamar mais baixo desde meados de novembro de 1969. Economistas consultados pela Reuters projetavam 260 mil pedidos na semana passada.

As solicitações têm diminuído desde outubro, embora o ritmo de redução tenha recuado nas últimas semanas, à medida que os pedidos se aproximam da média pré-pandemia de cerca de 220 mil.

O relatório foi divulgado mais cedo devido ao feriado de Ação de Graças nos EUA na quinta-feira.

Os dados podem ser afetados durante a temporada de festas de fim de ano. Os pedidos caíram de um recorde de 6,149 milhões no início de abril de 2020 e agora estão em uma faixa considerada consistente com condições saudáveis do mercado de trabalho, embora a forte escassez de mão de obra causada pela pandemia esteja impedindo um crescimento mais rápido do emprego.

Foram criados 582 mil postos de trabalho em média por mês neste ano. Havia 10,4 milhões de vagas abertas ao final de setembro. A força de trabalho diminuiu em 3 milhões de pessoas ante seu patamar pré-pandemia, mesmo com o fim dos generosos benefícios financiados pelo governo federal, a reabertura de escolas para o aprendizado presencial e um aumento salarial pelas empresas.

A queda nas solicitações é consistente com os dados de vendas no varejo e produção industrial nos EUA, que sugerem que a economia está retomando fôlego no quarto trimestre após uma desaceleração no período de julho a setembro, quando os casos de coronavírus explodiram durante o verão no Hemisfério Norte e a escassez se tornou mais generalizada.

Um relatório separado do Departamento do Comércio nesta quarta-feira confirmou a forte desaceleração do crescimento econômico no terceiro trimestre. O Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA cresceu 2,1% em taxa anualizada, informou o governo norte-americano em sua segunda estimativa de crescimento do PIB para o período.

Esse ainda foi o ritmo de crescimento mais lento em mais de um ano, mas foi revisado ligeiramente para cima em relação ao ritmo de expansão de 2,0% relatado em outubro. Economistas consultados pela Reuters esperavam que o crescimento do PIB no terceiro trimestre ficaria em 2,2%. A economia cresceu a uma taxa de 6,7% no segundo trimestre.

A revisão para cima reflete um ritmo mais moderado de redução de estoque do que o estimado inicialmente, o que compensou uma grande queda nos gastos do consumidor.

EUA - Atualmente, Conor McGregor se recupera de lesão sofrida na perna, em julho, mas, sem perder a pose, garante que, quando voltar a atuar pelo UFC, vai lutar contra Dustin Poirier pela quarta vez. Apesar de 'The Diamond' ter concordado com a realização de um novo encontro com 'Notorious' no octógono, Chael Sonnen se posicionou de forma completamente contrária.

Em seu canal oficial no 'YouTube', Sonnen indicou que é difícil vender um quarto duelo entre McGregor e Poirier, mesmo com o primeiro sendo uma máquina promocional que gera lucro para o UFC em boa ou má fase na carreira. Vale lembrar que, além de 'The Diamond' ser favorável a um novo e valioso combate contra 'Notorious', os lutadores possuem o aval de Dana White, líder da organização, que não gostou da forma como a trilogia protagonizada pela dupla terminou.

Na ocasião, McGregor sofreu uma lesão na perna e não pôde continuar no confronto, sendo assim Poirier foi declarado vencedor pelo árbitro. Com isso, o astro irlandês, constantemente, ataca o desafeto, declarando que a história ainda não terminou. Contudo, o fato do americano liderar o placar da rivalidade é o bastante para Sonnen. O atual comentarista ressaltou que, por mais que exista uma grande animosidade entre os atletas, 'The Diamond' é tão superior como lutador, que isso torna praticamente inviável um triunfo de 'Notorious' e diminui o interesse de parte do público em assistir a uma possível quarta luta.

"Lutar contra Poirier de novo, é difícil de vender. Você quer trazer a esposa de volta, você quer trazer o passado, você quer trazer a lesão, você vai mover a agulha com certeza, mas terá que trabalhar. É uma venda difícil. McGregor não conseguiu derrotar Poirier, quando estava treinando para valer. McGregor ficou motivado, revigorado, treinou novamente e não conseguiu vencer Poirier. Não sabemos o que ele estava fazendo para a preparação, mas sabemos que ele estava fazendo algo. Agora, sabemos que não. Isso é o que uma lesão representa. Ele não pode fazer nada por um período de tempo, então com certeza apenas usando a lógica, não há oportunidade de McGregor melhorar", analisou Sonnen, antes de completar.

"Não há oportunidade de acreditar que ele será mais afiado nesta do que na anterior. McGregor estava fazendo reabilitação, mas Poirier estava treinando para uma luta pelo título. Apenas a lógica básica nos diz que Poirier vai acabar com ele. Precisamos mesmo ver isso? McGregor precisa se colocar nessa posição? Por que ele não pode ser razoável? Por que McGregor não pode dizer que nada foi esquecido, mas que precisa de uma luta antes, porque vem de lesão. Por que ele não pode fazer isso? Isso faria sentido e seria fácil. Assim você não precisa de uma máquina de venda, teríamos algo para ficarmos ansiosos", concluiu.

Mesmo em má fase na carreira, Conor McGregor, de 33 anos, é o principal nome do UFC. Dois anos após sua estreia na organização, o irlandês se transformou em um fenômeno do MMA e conquistou o cinturão do peso-pena, em 2015, e do peso-leve, em 2016. Seus triunfos mais marcantes foram contra Chad Mendes, Donald Cerrone, Dustin Poirier, Eddie Alvarez, José Aldo, Max Holloway e Nate Diaz. Atualmente, o atleta ocupa a nona posição no ranking dos leves e possui um cartel composto por 22 vitórias, sendo 20 pela via rápida e 19 delas por nocaute, e seis derrotas.

EUA - Dona da rede social TikTok, a chinesa ByteDance anunciou a criação de uma versão do seu app para smart TVs e dispositivos de streaming nos Estados Unidos e Canadá.

De acordo com o site ZDNet, o aplicativo será disponibilizado para televisores LG e Samsung produzidos depois de 2018 e também Google TV ou aparelhos com o sistema Android TV. Inicialmente, o app estava disponível apenas para o Amazon Fire TV.

MOSCOU - A Rússia exigiu que 13 empresas estrangeiras, em grande parte de tecnologia dos Estados Unidos, sejam oficialmente representadas em solo russo até o final de 2021 ou enfrentarão possíveis restrições ou proibições definitivas.

A exigência do regulador estadual de comunicações Roskomnadzor, na noite de segunda-feira, deu poucos detalhes sobre o que exatamente as empresas serão obrigadas a fazer e tinha como alvo algumas empresas que já possuem escritórios na Rússia.

Os gigantes das mídias sociais estrangeiras, com mais de 500 mil usuários diários, foram obrigados a abrir escritórios na Rússia desde que uma nova lei entrou em vigor em 1º de julho. A lista publicada na segunda-feira menciona as empresas pela primeira vez.

O documento lista o Google, da Alphabet, o Facebook, o Twitter, o TikTok e o aplicativo de mensagens Telegram, que a Rússia multou este ano por não excluir conteúdo considerado ilegal.

A Apple, alvo no país por suposto abuso de sua posição dominante no mercado de aplicativos móveis, também estava na lista.

O Roskomnadzor disse que as empresas que violarem a legislação podem enfrentar restrições à publicidade, coleta de dados e transferência de dinheiro, ou proibição total.

Mas, o tipo de representação que as empresas precisam ter na Rússia não está claro, disse Karen Kazaryan, chefe da empresa de análise Internet Research Institute.

"Não há explicação na lei, nenhum esclarecimento sobre qual deve ser a forma legal de representação da organização", disse Kazaryan à Reuters nesta terça-feira.

O Roskomnadzor, quando questionado por mais detalhes, citou seu comunicado.

Além de ter representação na Rússia, as empresas devem abrir uma conta no site do regulador e ter um formulário de feedback para interagir com os usuários russos, disse o Roskomnadzor.

"As entidades estrangeiras são obrigadas a limitar o acesso a informações que violam a legislação russa", disse o Roskomnadzor, sem fornecer mais detalhes.

WISCONSIN - Pelo menos cinco pessoas morreram e mais de 40 ficaram feridas, entre as quais crianças, quando um veículo atravessou um desfile de Natal em Waukesha, no estado norte-americano do Wisconsin, no domingo (21) à tarde.

Até o momento, as autoridades dos Estados Unidos não classificaram o atropelamento como um ato de terrorismo. O atropelamento ocorreu às 16h39, no horário local.

“Neste momento, podemos confirmar que cinco pessoas morreram e mais de 40 estão feridas”, informou uma publicação na conta da câmara da cidade, na qual se ressalva que os números “podem mudar” à medida em que mais informações são recolhidas.

O veículo utilizado no ataque, um SUV de cor vermelha, foi recuperado e uma pessoa foi detida.

Vários vídeos publicados nas redes sociais mostram um carro atravessando o local do desfile em alta velocidade.

O chefe da polícia local, Daniel P. Thompson, afirmou que os seus investigadores ainda trabalham para identificar as vítimas. De acordo com Thompson, há neste momento "uma pessoa de interesse sob custódia”. Todavia, não foi confirmado se se trata do condutor do veículo.

“Esta é ainda uma investigação em curso”, acrescentou, em declarações a jornalistas.

Disparos da polícia

Um policial de Waukesha disparou contra o veículo, numa tentativa de detê-lo, mas ninguém teria sido atingido, ainda segundo as autoridades norte-americanas.

O local “encontra-se agora a salvo e seguro”, afirmou o chefe da polícia.

Escolas fechadas

A polícia indicou que todas as estradas no local do atropelamento vão permanecer fechadas durante 24 horas, pelo menos, assim como o comércio.

O Distrito Escolar de Waukesha mandou fechar nesta segunda-feira (22) todas as a escolas.

No Twitter, o governador do Wisconsin, Tony Evers escreveu que rezaria por Waukesha “e todas as crianças, famílias e membros da comunidade atingidos por este ato sem sentido”.

 

 

Por RTP

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