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INGLATERRA - A inflação na zona do euro atingiu nível recorde, impulsionada pela alta dos preços de eletricidade e gás natural, em consequência da guerra na Rússia.

A inflação anual chegou a 10,7% em outubro, informou nesta segunda-feira (31/10) a agência europeia de estatísticas Eurostat, sendo este o maior índice já registrado desde do início das análises, em 1997. Em setembro, o percentual era de 9,9%.

Ainda assim, os números do terceiro trimestre foram marginalmente melhores do que o esperado, após a economia da Alemanha registrar crescimento de 0,3%. França e Espanha cresceram 0,2% e a Itália anunciou nesta segunda-feira um crescimento de 0,5%.

O crescimento econômico nos 19 países que utilizam a moeda europeia desacelerou em antecipação a uma possível recessão, como vem sendo previsto por muitos economistas, resultante da queda no consumo em razão da alta dos preços.

A inflação anual chegou a 10,7% em outubro, informou na segunda-feira (31/10) a agência europeia de estatísticas Eurostat, sendo este o maior índice já registrado desde do início das análises, em 1997. Em setembro, o índice estava em 9,9%.

A economia da zona do euro, que vinha se recuperando dos efeitos da pandemia de covid-19, teve um leve crescimento de 0,2% entre julho e setembro, desacelerando do percentual de 0,8% registrado no segundo trimestre em razão dos preços altos.

Ainda assim, os números do terceiro trimestre foram melhores do que o esperado, após a economia da Alemanha registrar crescimento de 0,3%. França e Espanha cresceram 0,2%, e a Itália anunciou nesta segunda-feira um crescimento de 0,5%.

Em comparação com o terceiro trimestre do ano passado, o crescimento econômico da zona do euro foi de 2,1%, informou a Eurostat.

 

Crise energética

A crise na Ucrânia fez com que o preço do gás natural disparasse, enquanto a Rússia reduzia o envio do combustível para o continente.

A Europa teve de recorrer a custoso envio de gás natural liquefeito (LNG) através de navios vindos dos Estados Unidos e do Catar para suprir os estoques e garantir o aquecimento das residências durante o inverno.

 

Apesar do êxito em abastecer os estoques de gás, a alta dos preços tornou mais cara ou deficitária a produção de bens como aço ou fertilizantes. O poder de compra dos consumidores vem se exaurindo, enquanto aumentam os gastos com combustíveis e com as despesas mensais.

O preço do gás natural para a compra em curto prazo teve um certo alívio recentemente, mas ainda se manterá em alta nos mercados pelos próximos meses, o que deve fazer com que a energia ainda se mantenha como um peso para a economia no futuro próximo.

 

Retração nos próximos meses

A alta da inflação é atualmente um fenômeno internacional, com aumentos de preços nos níveis mais altos em 40 anos também nos Estados Unidos.

Os dados da Eurostat mostram que os preços dos alimentos, tabaco e álcool também estão entre os maiores fatores para alta da inflação, aumentando 13,1%, enquanto a energia subiu 41,9% em um ano.

Economistas preveem que a economia irá se retrair pelos próximos meses e na primeira metade de 2023.

A alta da inflação levou o Banco Central Europeu (BCE) a aumentar a taxa de juros no ritmo mais acelerado de sua história, em 8 de setembro e 27 de outubro, o que gerou temores em relação às consequências da guerra anti-inflacionária.

 

 

rc/lf (AFP, AP)

DW.com

MUMBAI/NOVA DELHI - A Índia, maior produtora de açúcar do mundo, estendeu restrições à exportação de açúcar em um ano, até outubro de 2023, disse o governo, mas o país ainda deve fixar uma cota para as vendas externas do atual ano comercial.

Em maio, a Índia restringiu exportações até o fim deste mês para conter um aumento do preço doméstico, após exportações recordes.

A Índia deve produzir uma colheita recorde de açúcar neste ano, o que poderia permitir que Nova Deli liberasse exportações de até oito milhões de toneladas, disseram autoridades do Governo e da indústria neste mês.

"A notificação apenas estende a política do governo de manter as exportações de açúcar na categoria restrita, mas essa decisão não significa que o governo não permitirá as exportações de açúcar em 2022/23", disse à Reuters Prakash Naiknavare, diretor administrativo da Federação Nacional das Fábricas Cooperativas de Açúcar Ltd, referindo-se ao aviso do governo na sexta-feira.

A cota de exportação da temporada atual pode ser emitida na próxima semana, disseram fontes do comércio e do governo.

A Reuters informou no mês passado que o governo estava prestes a permitir a exportação de 5 milhões de toneladas de açúcar em uma primeira parcela para o novo ano de comercialização, que começou em 1º de outubro.

A Índia deverá permitir cerca de 3 milhões de toneladas de exportações de açúcar na segunda parcela, elevando o total de embarques internacionais de açúcar do ano corrente para cerca de 8 milhões de toneladas.

De acordo com a Associação Indiana de Usinas de Açúcar, um grupo de produtores, a Índia poderia exportar até 9 milhões de toneladas de açúcar na temporada 2022-23.

Aproveitando os atrativos preços globais, traders já começaram a assinar acordos para exportar açúcar bruto para esta temporada.

Eles estão cada vez mais tentando fechar acordos de exportação para compensar o atraso na produção de açúcar do atual ano, que começou devagar por causa das chuvas fora de época durante a primeira metade deste mês.

Depois de desviar cerca de 4,5 milhões de toneladas de açúcar para a produção de etanol, a Índia deverá produzir cerca de 36,5 milhões de toneladas na temporada 2022-23, um aumento de 2% em relação à temporada anterior.

 

 

 

Por Rajendra Jadhav e Mayank Bhardwaj / REUTERS

SÃO PAULO/SP - A reação dos ativos locais à vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na corrida presidencial deve ser negativa, mas ainda condicionada ao cenário externo, diante da preferência do mercado à agenda de Jair Bolsonaro (PL) e da falta de informações sobre os pilares econômicos do novo governo.

A visão é de economistas e agentes de mercados, que ressaltaram que, apesar da expectativa de ajustes para baixo ao longo da semana, a eleição de Lula já estava em boa medida precificada e o foco agora se volta às suas sinalizações sobre a futura condução da política econômica e os arranjos políticos.

Com 99,99% das seções eleitorais apuradas, Lula alcançou 50,90% dos votos válidos, não podendo mais ser alcançado por Bolsonaro, que somava 49,10%, de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

"A eleição apertada exige que presidente eleito faça composição com centro", disse Cristiano Oliveira, economista-chefe do banco Fibra, que viu como "muito positivo" a referência à união nacional feita por Lula em discurso logo após sua eleição, com agradecimentos a apoiadores de fora do seu partido.

Ele disse esperar que o dólar possa perder um pouco de valor no início da segunda-feira, mas voltando para próximo do patamar de sexta-feria ao longo do dia.

José Alberto Baltieri, gestor da Asa Investments, disse que a maior expectativa é em relação ao nome do próximo ministro da Fazenda.

"É aí que o Lula consegue se diferenciar e ganhar o voto de confiança do mercado", afirmou, destacando que haveria uma reação negativa à indicação de um político.

Baltieri espera queda dos papéis das estatais nesta segunda-feira, particularmente da Petrobras, que ainda precificava uma chance, embora reduzida, de avanço da privatização com uma vitória de Jair Bolsonaro. Já ações de segmentos como educação e construção civil, que se beneficiaram de programas de governos petistas no passado, tendem a se valorizar, afirmou.

O Ibovespa acumulou na semana passada queda de 4,49%, com recuo em quatro das cinco sessões, após ter avançado 7,01% na semana anterior

"Os grandes impactos no mercado virão após a sinalização do ministro da Economia, que, por consequência, vai pautar o programa econômico de Lula", reforçou Luciano França, sócio-fundador da Avantgarde Asset Management. "Teremos cenas dos próximos capítulos. O que é esperado é um resultado ruim para os ativos públicos amanhã, dado o histórico de gestões anteriores do Partido dos Trabalhadores, principalmente durante o governo Dilma."

Em geral, os ativos brasileiros reagiram positivamente às votações do primeiro turno, com maior possibilidade de vitória de Bolsonaro, que é visto como tendo um governo de agenda mais liberal, e em meio à eleição de um Congresso mais conservador do que o esperado, o que pode limitar uma agenda econômica de Lula, na visão de agentes de mercado.

No entanto, na última semana, após o caso Roberto Jefferson, os mercados ajustaram. O Ibovespa caiu mais de 4% na semana e o real desvalorizou 3% ante o dólar. Aliado de Bolsonaro, Jefferson foi preso após várias horas de negociações com agentes da Polícia Federal (PF) que foram até a casa do ex-deputado no interior do Estado do Rio de Janeiro no domingo para cumprir uma decisão que revogava a prisão domiciliar dele.

 

RISCO DE CONTESTAÇÃO

Uma outra preocupação dos investidores era com relação a uma possível contestação do resultado, especialmente pelo atual presidente. Bolsonaro acusa a autoridade eleitoral de ser parcial e também já disse que só reconhecerá os resultados se as eleições forem limpas e transparentes, sem detalhar o que isso significa. Até a publicação da reportagem, ele ainda não havia comentado o resultado.

Neste domingo, houve relatos de operações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que estavam proibidas diante da possibilidade de atrapalharem a movimentação de eleitores. O TSE determinou que fossem interrompidas, disse o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, nesta tarde, descartando a possibilidade de algum eleitor ter ficado sem votar por causa da ação da PRF.

"Talvez o mercado abra um pouco em baixa amanhã, não tanto pelo risco e agenda econômica, mas muito mais pela questão de se entender qual vai ser a resposta institucional", disse Roberto Padovani, economista do banco BV.

Na mesma linha, a equipe do JPMorgan liderada por Cassiana Fernandez ressaltou em relatório preocupações com a tensão política.

"Com um resultado tão apertado, reconhecemos que a tensão política pode aumentar no curto prazo, e estaremos monitorando de perto este risco nos dias à frente. Ainda assim, como sinalizamos há algum tempo, não vemos razão para acreditar Lula não tomará posse em janeiro de 2023."

As eleições estaduais também devem ter impacto no mercado, mas de maneira mais segmentada. A empresa de saneamento paulista Sabesp vinha reagindo positivamente à possibilidade de vitória de Tarcísio de Freitas (Republicanos) sobre Fernando Haddad (PT), confirmada nas urnas neste domingo, com investidores vendo maior chance de privatização.

 

 

Por Andre Romani / REUTERS

SÃO PAULO/SP - Criado em 2020 para ajudar empresas afetadas pela pandemia da covid-19, o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) terá juros mais baixos e prazo maior para pagar as parcelas. As mudanças constam da Medida Provisória 1.139, editada ontem (27) à noite.

O prazo das linhas de crédito passou de 48 para 72 meses. Os juros passarão a ser definidos pela Secretaria Especial de Produtividade e Competitividade (Sepec) do Ministério da Economia. Até agora, as linhas do Pronampe seguiam a Taxa Selic (juros básicos da economia) mais 1,25% sobre o valor contratado, para financiamentos concedidos em 2020, ou Selic mais 6% sobre o valor contratado, para financiamentos concedidos a partir de 2021.

As mudanças não valem apenas para os futuros contratos. A medida provisória autoriza a renegociação e a prorrogação das operações de crédito atuais nas condições estabelecidas pela Sepec. Segundo o Ministério da Economia, os juros não serão alterados, mas passam a ser regulados pela pasta.

Em nota, a Secretaria-Geral da Presidência da República informou que as mudanças pretendem reequilibrar os financiamentos e recuperar a capacidade de investimento dos tomadores, que passaram a ter dificuldades em quitar os financiamentos após o aumento da taxa Selic, que saltou de 2% ao ano em março de 2021 para 13,75% em agosto deste ano.

“Almeja-se também, no contexto de deterioração do endividamento das empresas em função da recente subida das prestações atreladas à Taxa Selic, a preservação das empresas de pequeno e médio porte afetadas pelas medidas sanitárias de combate à covid-19, a manutenção dos empregos e a redução da demanda de amparo por trabalhadores desempregados, assim como a retomada econômica mais rápida no pós-covid”, diz o comunicado.

O Pronampe fornece crédito às micro e pequenas empresas com dificuldades de manter o negócio. A contratação é mais rápida que a das linhas tradicionais de crédito porque eventuais inadimplências são cobertas pelo Fundo Garantidor de Operações (FGO), composto por recursos do Orçamento, doações privadas e recursos de operações internacionais de crédito. Esse fundo reduz a exigência de fornecimento de bens da própria micro ou pequena empresa como garantia para cobrir possíveis calotes.

 

 

Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil 

ALEMANHA - A União Europeia (UE) assinou na quinta-feira (27) a sentença de morte para novos veículos com motor a combustão em 2035: os eurodeputados e os Estados-membros fecharam "um acordo histórico" sobre essa normativa, crucial para as metas climáticas europeias.

"Decisão histórica da UE para o clima, que confirma definitivamente o objetivo de 100% de veículos zero emissões em 2035, com etapas intermediárias em 2025 e 2030", tuitou o eurodeputado francês Pascal Canfin, presidente da Comissão de Meio Ambiente do Parlamento Europeu.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, declarou que se tratava de uma "etapa-chave" para as ambições climáticas do bloco, que "irá estimular a inovação e a liderança industrial e tecnológica”.

As negociações apoiam a transição da UE para um futuro sem emissões de carbono, uma das promessas-chave da presidência de Ursula. Os automóveis são responsáveis por 12% de todas as emissões de CO2 no território da UE, e o transporte em seu conjunto soma um quarto do total.

A indústria automobilística europeia disse que está "pronta para encarar o desafio", após essa "decisão sem precedentes", mas pediu à UE que crie "as condições necessárias" para o cumprimento desses objetivos, principalmente a criação de uma rede de pontos de recarga elétrica.

 

- 'Metas alcançáveis' –

"Este acordo abre caminho para uma indústria automobilística moderna e competitiva na UE", comemorou o ministro da Indústria tcheco, Jozef Sikela, cujo país ocupa a presidência rotativa do Conselho da UE. Ele considerou que "os prazos previstos tornam as metas alcançáveis para as fabricantes".

Esse foi o primeiro acordo sobre um texto do pacote climático ("Fit for 55") destinado a reduzir até 2030 pelo menos 55% das emissões de gases do efeito estufa da UE em 1990.

Os deputados conservadores e alemães haviam se mostrado reticentes quanto à aprovação de algumas metas do acordo fechado hoje, temendo a carga que isso representará para as montadoras europeias, que competem com rivais mundiais que têm objetivos mais flexíveis.

Já a China, maior mercado automobilístico do mundo, deseja que pelo menos metade de todos os veículos novos sejam elétricos, híbridos ou movidos a hidrogênio até esse ano.

Para atender às fabricantes preocupadas com a demanda insuficiente dos consumidores de veículos 100% elétricos, a Comissão recomenda estações de recarga "a cada 60 km".

Também existe a preocupação de que os usuários não consigam assumir o aumento de preço dos veículos elétricos frente aos de motor a combustão. "Não vejo a classe média capaz de comprar carros elétricos de 30 mil euros", comentou Carlos Tavares, diretor-gerente do grupo Stellantis, nascido da fusão entre PSA e Fiat-Chrysler.

 

 

AFP

OTTAWA  - O Banco do Canadá anunciou um aumento da taxa de juros menor do que o esperado nesta quarta-feira e disse que está se aproximando do fim de sua campanha histórica de aperto monetário, uma vez que prevê que a economia do país desacelerará ao longo nos próximos três trimestres.

O banco central elevou sua taxa básica de juros em 0,50 ponto percentual, para 3,75%, decepcionando pedidos por outro ajuste de 0,75 ponto percentual. O Banco do Canadá elevou os custos dos empréstimos em 3,50 ponto percentual desde março, um de seus ciclos de aperto monetário mais rápidos de todos os tempos.

O quanto os juros ainda precisarão subir "vai depender de como a política monetária trabalha para desacelerar a demanda, como os desafios da oferta se resolvem e como a inflação e as expectativas de inflação respondem", disse o presidente do banco central, Tiff Macklem, a repórteres em uma entrevista coletiva após a decisão.

"Nossa expectativa é de que a taxa básica precisará subir ainda mais. Isso pode significar outro aumento maior que o normal, pode significar que podemos passar para ajustes de 0,25 ponto percentual, de tamanho mais normal", afirmou.

Quando perguntado sobre se uma recessão era possível, ele disse: "Sim, um pouco -dois ou três trimestres- de crescimento ligeiramente negativo é tão provável quanto dois ou três trimestres de crescimento ligeiramente positivo. Não é uma contração severa, mas é uma desaceleração significativa."

 

 

Por Julie Gordon e David Ljunggren / REUTERS

BRASÍLIA/DF - Os beneficiários do Auxílio Brasil que pedirem o crédito consignado levarão mais tempo para terem acesso ao dinheiro. A Caixa Econômica Federal pediu ao Ministério da Cidadania cinco dias úteis para a liberação da linha de crédito.

Com a medida, os empréstimos pedidos segunda-feira (24) só serão liberados após o segundo turno das eleições. Ontem (24) à noite, o banco tinha anunciado uma pausa de 24 horas na liberação dos empréstimos, mas esclareceu que o beneficiário continua a poder pedir a linha de crédito no aplicativo Caixa Tem e nas agências físicas. Apenas a liberação do dinheiro demorará mais tempo.

Segundo a Caixa, com o prazo de cinco dias, o banco está cumprindo a sugestão do ministro Aroldo Cedraz, do Tribunal de Contas da União (TCU) para suspender a linha de crédito.

Em nota emitida na noite de ontem, o banco público informou que os contratos fechados ontem (24) não estão tendo os valores liberados nesta terça-feira. “A Caixa informa que não há previsão de liberação de valores financeiros referentes a essas solicitações, nas próximas 24 horas, cumprindo automaticamente a prudência recomendada”, destacou a instituição financeira.

Segunda-feira, o ministro Aroldo Cedraz deu 24 horas para o banco explicar o impacto do empréstimo consignado do Auxílio Brasil sobre a análise de risco e os possíveis prejuízos com a linha de crédito . Em despacho, Cedraz acatou parcialmente representação do Ministério Público de Contas e pediu esclarecimentos à Caixa.

Segundo o despacho, não cabe ao TCU avaliar os possíveis impactos eleitorais da concessão de crédito consignado do Auxílio Brasil. Cedraz encaminhou uma cópia do processo ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para que analise o caso.

Ao pedir explicações à Caixa, o ministro do TCU sugeriu que o banco suspendesse a concessão de empréstimos consignados do Auxílio Brasil até que o órgão termine de analisar os documentos da instituição financeira. Em nota, o banco informou que o envio das respostas “será plenamente atendido no prazo estabelecido [24 horas]”.

Entre os documentos que a Caixa deverá encaminhar ao TCU estão pareceres, notas técnicas, resoluções e decisões colegiadas que tratem sobre precificação, critérios de concessão, taxas de juros, rentabilidade, inadimplência esperada, aprovação da linha de crédito relativa ao crédito consignado para beneficiários do Auxílio Brasil e gestão de riscos associados à operação.

A Caixa enviou a documentação ao TCU no início desta noite. Segundo o banco, foram emprestados R$ 4,291 bilhões a 1,681 milhão de pessoas desde 11 de outubro.

 

 

Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil

Beijing - A receita fiscal da China caiu 6,6% em termos anuais durante os primeiros nove meses de 2022, mostraram dados oficiais divulgados nesta terça-feira.

 A receita fiscal somou aproximadamente 15,3 trilhões de yuans (US$ 2,13 trilhões) durante o período, de acordo com o Ministério das Finanças.

Excluindo o impacto das restituições de crédito de imposto sobre valor agregado, a receita fiscal cresceu 4,1% em relação a um ano atrás. O governo central coletou cerca de 6,99 trilhões de yuans em receita fiscal, uma queda de 8,6%, e os governos locais, 8,32 trilhões de yuans, uma queda de 4,9%.

A receita proveniente de impostos chegou a quase 12,44 trilhões de yuans no período janeiro-setembro, uma queda anual de 11,6%.

Os gastos fiscais subiram 6,2% ano a ano, atingindo cerca de 19,04 trilhões de yuans no período, de acordo com o ministério.

 

 

Zhou Qianxian,unreguser / Xinhua_PT

A Caixa Econômica Federal conclui hoje (25) o pagamento da parcela de outubro do Auxílio Brasil. Recebem nesta terça-feira os beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 0.

Essa é a terceira parcela com o valor mínimo de R$ 600, conforme emenda constitucional promulgada em julho pelo Congresso Nacional. O valor vigorará até dezembro.

A emenda constitucional também liberou a inclusão de 2,2 milhões de famílias no Auxílio Brasil. Com isso, o total de pessoas atendidas pelo programa subiu para 20,2 milhões neste semestre. 

Em janeiro, o valor mínimo do Auxílio Brasil voltará a R$ 400, a menos que nova proposta de emenda à Constituição seja aprovada. Tradicionalmente, as datas do Auxílio Brasil seguem o modelo do Bolsa Família, que pagava nos dez últimos dias úteis do mês. No entanto, portaria editada no início de outubro antecipou o pagamento da parcela deste mês, que ocorre entre os dias 11 e 25.

 
Final do NIS Data
1 11/10
2 13/10
3 14/10
4 17/10
5 18/10
6 19/10
7 20/10
8 21/10
9 24/10
0 25/10

 

Auxílio Gás

A Caixa também conclui hoje o pagamento do Auxílio Gás às famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com NIS final 0. Com valor de R$ 112 neste mês, o benefício segue o calendário do Auxílio Brasil.

 

Com duração prevista de cinco anos, o programa beneficiará 5,5 milhões de famílias até o fim de 2026. O benefício, que equivalia a 50% do preço médio do botijão de 13 quilos nos últimos seis meses, foi retomado em agosto com o valor de 100% do preço médio, o que equivale a R$ 112 em outubro . O aumento vai vigorar até dezembro, conforme emenda constitucional promulgada pelo Congresso.

Pago a cada dois meses, o Auxílio Gás originalmente tinha orçamento de R$ 1,9 bilhão para este ano, mas a verba subiu para R$ 2,95 bilhões após a promulgação da emenda.

Só pode fazer parte do programa quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família tem preferência, assim como mulheres vítimas de violência doméstica.

Benefícios básicos

O Auxílio Brasil tem três benefícios básicos e seis suplementares, que podem ser adicionados caso o beneficiário consiga emprego ou tenha filho que se destaque em competições esportivas, científicas ou acadêmicas.

Podem receber os benefícios extras as famílias com renda per capita de até R$ 100, consideradas em situação de extrema pobreza, e de até R$ 200, em condição de pobreza.

 

REINO UNIDO - Após ser eleito primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak disse na segunda-feira (24) em seu primeiro discurso televisionado que enfrentará um grande desafio econômico.

“Mas não há dúvida de que enfrentamos um profundo desafio econômico. Precisamos agora de estabilidade e unidade. E farei de minha maior prioridade unir nosso partido e nosso país. Porque só assim superaremos os desafios que enfrentamos e construiremos um futuro melhor e mais próspero para nossos filhos e netos,” afirmou na sede do Partido Conservador em Londres.

O novo líder britânico iniciou o pronunciamento homenageando a ex-primeira-ministra Liz Truss pelo papel que desempenhou. “Eu gostaria de homenagear Liz Truss por seu serviço público dedicado ao país. Ela liderou com dignidade e graça em um período de grande mudança”, elogiou Sunak.

O premiê ainda prometeu servir o país com “integridade e humildade” e afirmou estar honrado. “É o maior privilégio da minha vida conseguir servir o partido que eu amo e devolver para o país, o qual eu devo tanto.”

 

 

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