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CHINA - O crescimento econômico da China registrou uma desaceleração mais significativa que o esperado no terceiro trimestre, no momento em que o país sofre uma crise energética e o setor imobiliário enfrenta políticas mais rigorosas, revelaram os dados oficiais divulgados nesta segunda-feira (18).

A recuperação da segunda maior economia mundial perdeu força após a rápida retomada posterior à pandemia, com um crescimento de 4,9% do PIB (Produto Interno Bruto) em ritmo anual no terceiro trimestre, anunciou o ONS (Escritório Nacional de Estatísticas).

O resultado representou uma desaceleração após o avanço de 7,9% no período de abril a junho.

"Devemos considerar que estão aumentando as incertezas no cenário internacional e que a recuperação econômica interna ainda é instável e desigual", afirmou o porta-voz do ONS, Fu Linghui.

"O crescimento foi afetado por uma queda no setor imobiliário, amplificado recentemente pelos problemas da Evergrande", explicou Louis Kuijs, diretor para Economia Asiática da Oxford Economics.

Após a divulgação do PIB, a maioria das ações asiáticas recuou na sessão desta segunda-feira.

Apelos do presidente da China, Xi Jinping, na sexta-feira, por progressos em um imposto sobre propriedade há muito aguardado, para ajudar a reduzir as lacunas de riqueza, também azedaram o clima.

As dificuldades da gigante imobiliária Evergrande, que acumula dívida de mais de 300 bilhões de dólares, afetaram o ânimo dos possíveis compradores do setor.

O Banco Central da China, no entanto, afirmou que qualquer impacto da Evergrande será controlável. O presidente da instituição, Yi Gang, afirmou no domingo em um seminário que as autoridades estão atentas aos problemas com um possível não pagamento de algumas empresas.

Yi também afirmou que o PIB chinês deve crescer quase 8% este ano.

Kuijs, porém, destacou que o país sofreu um "golpe adicional em setembro" com os apagões e cortes na produção devido a uma aplicação estrita das metas climáticas e de segurança por parte dos governos locais.

Ele explica que o problema foi visível na queda da produção industrial, que desacelerou a 3,1% na comparação anual até setembro.

"O PIB frágil do terceiro trimestre reflete uma combinação de fatores negativos, como interrupções na cadeia de abastecimento", comentou Rajiv Biswas, economista chefe para Ásia-Pacífico do IHS Markit.

Analistas da Fidelity International disseram que, embora os temores do setor imobiliário estejam no "epicentro do choque", o obstáculo econômico é exacerbado pelo problema de energia, por fechamentos regionais e a estratégia de Covid zero, que atingiu o setor de serviços.

"A única surpresa no resultado do PIB chinês é que não foi ainda menor", declarou Paras Anand, diretor de investimentos para Ásia-Pacìfico da Fidelity.

CHINA - O efeito de contágio dos problemas de dívida do China Evergrande Group no sistema bancário é controlável, disse um funcionário do banco central da China ontem (15), em raros comentários oficiais sobre a crise de liquidez na incorporadora que abalou os mercados globais.

As autoridades chinesas estão pedindo à Evergrande que intensifique as alienações de ativos e a retomada dos projetos, disse Zou Lan, chefe de mercados financeiros do Banco do Povo da China, em coletiva de imprensa, acrescentando que as instituições financeiras individuais não têm alta concentração de exposição à Evergrande.

“Nos últimos anos, essa empresa não operou e administrou bem a si mesma. Ela falhou em conduzir operações prudentes de acordo com as mudanças nas condições do mercado e diversificou e expandiu cegamente seus negócios”, disse Zou em Pequim.

As autoridades chinesas e a mídia estatal têm ficado em silêncio sobre a crise na Evergrande, que deixou de pagar uma série de juros sobre títulos e tem US$ 300 bilhões em dívidas, tornando-se a incorporadora mais endividada do mundo.

CHINA - Uma cúpula das Nações Unidas com a missão de proteger a biodiversidade, a COP15, foi aberta na segunda-feira (11/10) na China e está sendo realizada majoritariamente por meio de presença online.

A sessão na cidade chinesa de Kumming foi aberta pela chefe de biodiversidade da ONU, Elizabeth Maruma Mrema. Segundo ela, o mundo não alcançou os avanços necessários estabelecidos para o período de 2011 a 2020 e ainda não foi capaz de proteger os ecossistemas essenciais para o bem-estar da espécie humana. "Chegou a hora da verdade", ressaltou Mrema.

"Embora tenha havido algum sucesso e progresso, não houve avanços necessários para deter a perda contínua de diversidade vegetal e animal na Terra", advertiu Mrema. "Devemos tomar medidas nesta década para deter e reverter a perda de biodiversidade e colocar a biodiversidade num caminho de recuperação até 2030 o mais tardar."

A cúpula online reúne as partes da Convenção sobre Diversidade Biológica (CBD, na sigla em inglês), que discutem novas metas para proteger os ecossistemas até 2030. Cerca de 1 milhão de espécies de animais e plantas estão ameaçadas de extinção devido à invasão humana de habitats naturais, superexploração, poluição, disseminação de espécies invasoras e mudanças climáticas.

A CBD foi ratificada por 195 países – os EUA não estão entre os signatários – e pela União Europeia, e as partes se reúnem a cada dois anos. A reunião da COP15 deste ano era para originalmente ter sido realizada em 2020, mas foi adiada devido à pandemia de covid-19.

A COP15 tem duas partes, com a primeira começando nesta segunda-feira e terminando nesta sexta-feira. A parte das decisões globais acontece entre 25 de abril e 8 de maio de 2022, presencialmente, em Kunming.

As discussões sobre a biodiversidade na COP15 transcorrem separadamente da cúpula do clima, a COP26, marcada para o próximo mês em Glasgow, na Escócia – essa ocorre anualmente e é atendida por países signatários da Convenção da ONU sobre a Mudança do Clima (CQNUMC), selada em 1994.

 

O que está acontecendo na COP15?

As partes representantes da CBD estão se reunindo para a primeira rodada de negociações para definir uma estrutura de proteção da biodiversidade pós-2020. O debate tem como base as definições anteriores, estabelecidas pelo Plano Estratégico para a Biodiversidade 2011-2020 da CBD.

Em 2010, em Aichi, no Japão, foram aprovados 20 objetivos para salvaguardar a biodiversidade e reduzir as pressões humanas até 2020. Nenhum foi cumprido.

A nova estrutura definirá metas para a proteção dos ecossistemas. Em debate está o plano "30 aos 30", que visa dar a 30% das terras e oceanos o status de proteção até o fim desta década – uma medida apoiada por uma ampla coalizão de nações. A CBD visa também reduzir pela metade o uso de produtos químicos na agricultura e interromper a criação de resíduos plásticos.

É esperado que o tratado seja finalizado durante a segunda rodada. Mas divisões acentuadas permanecem quanto às metas de ação urgente para a próxima década e lançam dúvidas sobre se o objetivo de "viver em harmonia com a natureza" até 2050 pode ser alcançado.

Quando alguns cientistas pediram por uma proteção mais ambiciosa para 50% da biodiversidade da Terra, houve oposição, especialmente de Brasil e África do Sul. Outras fontes de tensão envolvem o financiamento: as nações em desenvolvimento pedem aos países ricos que custeiem as transições ecológicas – um tema que será abordado em negociações em Genebra em janeiro.

Os líderes globais até agora não conseguiram atingir uma única meta para conter a destruição da vida selvagem e dos ecossistemas na última década, de acordo com um relatório devastador da ONU divulgado na semana passada.

 

Perda de biodiversidade

Outros estudos e relatórios também dão conta da perda mundial de biodiversidade.

Em junho passado um estudo indicava que o Mediterrâneo sofreu em 30 anos um "colapso" da sua biodiversidade, que está gravemente ameaçada. Em maio outro estudo alertou que apenas 17% dos rios do mundo correm livres, o que acarreta riscos para os ecossistemas.

Em abril, outro estudo denunciou que apenas 2% a 3% da superfície terrestre permanece intacta do ponto de vista ambiental, 10 vezes menos do que anteriormente estimado. Outros estudos também recentes têm denunciado índices "sem precedentes" de extinção de espécies, e o declínio acelerado da natureza.

E, há dois anos, um relatório da Plataforma Intergovernamental sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos concluiu que cerca de 1 milhão de espécies animais e vegetais estão ameaçadas de extinção.

CHINA - Autoridades de Pequim a Chennai buscavam reverter a enorme escassez de energia na terça-feira (12), provocando preocupações nos mercados de que o aumento dos custos da energia vai provocar inflação e prejudicar a recuperação econômica.

Os preços da energia saltaram para máximas recordes nas últimas semanas devido à escassez na Ásia, Europa e Estados Unidos, com a expectativa de que a crise energética na China dure até o fim do ano e afete o crescimento do país.

Nesta terça-feira, a China adotou a medida mais ousada na reforma de décadas do setor energético, afirmando que permitirá que fábricas que usam carvão repassem os altos custos de geração para alguns usuários finais através de preços de eletricidade direcionados pelo mercado.

CHINA - A China anunciou, nesta terça-feira (12), a criação de um novo fundo para proteger a biodiversidade nos países em desenvolvimento, dotado de 233 milhões de dólares, por ocasião da COP15 da biodiversidade.

"A China tomará a iniciativa de estabelecer o Fundo da Biodiversidade de Kunming com uma contribuição de 1,5 bilhão de yuans (233 milhões de dólares) para apoiar a conservação da biodiversidade nos países em desenvolvimento", anunciou o presidente chinês, Xi Jinping, na COP15 realizada em Kunming, no sudoeste da China.

"A China convida (...) todas as partes a contribuírem para o fundo", acrescentou.

O presidente chinês falou em uma "cúpula de alto nível" organizada de forma virtual, com discursos pré-gravados dos presidentes russo Vladimir Putin, francês Emmanuel Macron, costarriquenho Carlos Alvarado e turco Recep Tayyip Erdogan, cujo país sediará a COP16 da biodiversidade.

Devido à pandemia de covid-19, a COP15 foi dividida em duas partes, uma este mês e uma segunda que reunirá fisicamente as delegações dos 196 membros da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) em abril-maio de 2022, também na China, para selar as negociações. Uma sessão intermediária ocorrerá em Genebra, em janeiro.

Essas discussões dizem respeito ao estabelecimento de um novo marco para a proteção da natureza, prejudicada pelas atividades humanas, até 2050, com uma etapa em 2030.

"Estamos perdendo nossa guerra suicida contra a natureza", alertou o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres.

Ele advertiu que "o colapso dos ecossistemas pode custar quase três trilhões de dólares por ano até 2030", impactando principalmente os países pobres.

"A COP15 é a nossa chance de um cessar-fogo, com a COP26 sobre o clima", que será realizada em novembro em Glasgow, acrescentou.

A questão do financiamento é um dos principais pontos de conflito, com os países em desenvolvimento pedindo aos países desenvolvidos que paguem por sua transição.

O texto em negociação na COP15 prevê reorientar e eliminar subsídios ambientalmente prejudiciais "de pelo menos US$ 500 bilhões por ano", e "aumentar os recursos financeiros, de todas as fontes, para pelo menos US$ 200 bilhões por ano (...) aumentando os fluxos financeiros internacionais para os países em desenvolvimento em pelo menos US$ 10 bilhões por ano".

CHINA - Durante quase cinco séculos, de 1420 a 1912, a sede do poder imperial chinês foi o conjunto de centenas de palácios e templos conhecido como a Cidade Proibida. O nome refere-se às várias restrições à entrada de qualquer um que pudesse ser uma remota ameaça ao poder dos imperadores. A tradição continua. No fim de setembro, as autoridades chinesas decretaram que as criptomoedas estavam proibidas na China. As justificativas foram temores, por parte do governo, de lavagem de dinheiro e jogo ilegal. Porém, o que preocupa mesmo Pequim é a ameaça que as criptomoedas representam para o yuan digital.

No que foi o comunicado mais duro já divulgado, o Banco do Povo, banco central chinês, informou que minerar e negociar qualquer ativo digital passam a ser atividades terminantemente proibidas aos cidadãos e às empresas de comércio eletrônico chinesas. Está proibido também usar as corretoras de criptomoedas que ficam fora da China, e os funcionários dessas empresas que por acaso trabalham no país estão sujeitos à investigação — na mais benigna das hipóteses.

Para não deixar dúvidas de que a paciência de Pequim se esgotou, o comunicado foi assinado pela Suprema Corte, pelos fiscais do mercado de valores mobiliários e pela polícia do Estado, em um total de nove instituições. Ou seja, espera se uma pequena disputa para decidir quem vai cuidar dos transgressores à moda chinesa. Como era de se esperar, o anúncio provocou fortes oscilações nas cotações da bitcoin e de outras criptomoedas, mas os valores se recuperaram em pouco tempo (observe o gráfico).

Não foi o primeiro movimento nesse sentido. Em abril, o governo chinês já havia proibido a mineração de criptomoedas, com a justificativa de que a atividade consumia energia demais e agravava o crônico problema da poluição no país. Antes da decisão, a China representava 47% da capacidade computacional mundial dedicada à mineração, um indicador conhecido como “hash rate”. A decisão provocou uma escassez de bitcoins por algumas semanas, enquanto a maioria dos grandes mineradores transferia suas operações para outros lugares. Agora, para garantir que nenhum minerador vai atuar clandestinamente, as autoridades provinciais e municipais estão obrigadas a reportar consumos anormais de energia. E os tribunais chineses reconhecem que possuir criptomoedas não é crime. Por enquanto.

YUAN DIGITAL A decisão é mais um passo na direção de banir as criptomoedas da economia. A meta é abrir espaço para o yuan digital, que é a grande aposta de Pequim para internacionalizar o mercado financeiro chinês sem abrir mão dos controles rígidos sobre essa atividade. Isso é demonstrado pela menção específica das autoridades de incluir na proibição os “stablecoins”, que são criptomoedas ligadas a moedas como o dólar ou o euro. Isso confirma que as autoridades reconhecem a importância dos “stablecoins”. Pequim não fala a respeito, mas quem conhece o assunto avalia que sua estratégia será lançar uma criptomoeda ligada ao yuan que tenha a chancela das autoridades monetárias, introduzi-la aos poucos na economia chinesa e, em seguida, disseminar seu uso por empresas de outros países, que estejam interessadas em fazer negócio com a segunda maior economia do mundo sem ter de recorrer ao dólar. “Será um dos maiores passos para transformar o yuan em uma nova moeda de referência, como o dólar ou o euro”, disse à Reuters o sócio da divisão chinesa da PwC dedicado a criptomoedas, Henry Chang. Sua avaliação é que o mercado ainda vai apresentar muitos solavancos à medida que novas restrições forem sendo colocadas em prática. Para as criptomoedas e as pessoas que nelas investem, a China será cada vez mais uma área proibida.

 

 

*Por: Cláudio Gradilone / ISTOÉ DINHEIRO

CHINA - A atividade industrial na China registrou contração em setembro pela primeira vez desde fevereiro de 2020, quando o confinamento decretado para conter a epidemia de coronavírus paralisou a economia, revelaram dados oficiais publicados nesta quinta-feira (30).

A contração coincide com uma série de apagões no país e temores a respeito da instabilidade no influente setor imobiliário, que afetam as perspectivas da segunda maior economia do mundo.

O Índice de Gestores de Compras (PMI na sigla em inglês), um indicador chave do setor manufatureiro da China, caiu de 50,1 em agosto para 49,6 em setembro, de acordo com o Escritório Nacional de Estatísticas.

Neste índice, qualquer resultado abaixo de 50 implica uma contração da atividade, enquanto um valor acima desta marca significa crescimento.

Esta é a primeira contração do PMI chinês desde fevereiro de 2020, coincidindo com o severo confinamento decretado no início da pandemia.

Desde então, a economia chinesa havia resistido bem à crise sanitária, apesar de alguns focos vinculados à variante delta terem forçado o retorno de restrições em algumas áreas do país.

EUA - O IMD World Competitiveness Center, que estuda a competição entre países e empresas, acaba de divulgar uma pesquisa sobre a diferença na transformação digital nas duas principais potências mundiais. Os Estados Unidos aparecem no topo do ranking de competitividade digital do IMD pelo quarto ano consecutivo. Segundo o estudo, o sucesso do país é baseado “na prevalência doméstica da tecnologia e confiança das empresas no capital de risco acessível”. Por outro lado, a China, que subiu 15 posições nos últimos quatro anos, se beneficia de grandes níveis de desenvolvimento científico e educacional, P&D (Pesquisa e Desenvolvimento) e uma participação global líder nas exportações de alta tecnologia.

A pesquisa mostra que os Estados Unidos superam a China em educação, que tem uma participação de 6% no PIB (Produto Interno Bruto) norte-americano, ante 3,5% no país asiático, embora a China esteja no topo do ranking global de alfabetização matemática entre os jovens (os EUA ocupam o 36º lugar). Além disso, os Estados Unidos têm um terço a mais de usuários de internet (per capita) do que a China e têm os níveis mais altos de propriedade de tablets do mundo. Já o gigante asiático lidera o mundo em sua proporção de funcionários técnicos e científicos, que representam 11% do emprego total do país, quase o dobro dos EUA (6%). A China é o país com mais robôs em educação e P&D e tem quase um terço (30%) de todos os robôs do mundo, quase o dobro de seu rival mais próximo, o Japão (14%). Suas exportações de alta tecnologia representam 31% de todas as exportações de manufaturados, contra 19% dos EUA.

PEQUIM/HONG KONG - O banco central da China prometeu proteger os consumidores expostos ao mercado imobiliário nesta segunda-feira e injetou mais dinheiro no sistema bancário, o sinal mais claro até agora de que as autoridades podem tomar medidas para conter os riscos representados pela incorporadora chinesa Evergrande.

Antes referência de uma era de empréstimos e construções na China, a Evergrande agora se tornou a garota-propaganda da crise das dívidas de incorporadoras, que deixou os investidores preocupados com sua exposição.

O Banco do Povo da China não fez menção à Evergrande no comunicado publicado em seu site, que continha apenas uma linha sobre habitação e promessas de tornar sua política monetária flexível, direcionada e adequada.

CHINA - As ações da chinesa Evergrande caíram na segunda-feira (20) para mínimas de 11 anos, à medida que se aproxima o prazo para vencimento de uma dívida e crescem os temores de calote.

A Evergrande tem se esforçado para levantar fundos para pagar seus muitos credores, fornecedores e investidores, com os reguladores alertando que seus 305 bilhões de dólares em passivos podem gerar riscos mais amplos para o sistema financeiro do país se não forem estabilizados.

A ação fechou em queda de 10,2%, depois de cair 19% para seu nível mais fraco desde maio de 2010.

A unidade de gestão de propriedades da empresa caiu 11,3%, enquanto a unidade de carros elétricos perdeu 2,7%. A empresa de streaming de filmes Hengten Net, da Evergrande, despencou 9,5%.

"As ações continuarão caindo porque ainda não há uma solução que pareça ajudar a empresa a aliviar o estresse de liquidez, e ainda há muitas incertezas sobre o que ela fará no caso de reestruturação", disse Kington Lin, diretor de gestão de ativos da Canfield Securities.

Um dos principais credores de Evergrande fez provisões para perdas em uma parte de seus empréstimos para a empresa, enquanto alguns planejam dar mais tempo para pagar, disseram quatro executivos de banco à Reuters.

A incorporadora disse no domingo que começou a reembolsar os investidores em seus produtos de gestão de fortunas com imóveis.

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