JAPÃO - A primeira medalha de ouro da Olimpíada de Tóquio (Japão) saiu na sexta-feira (23) no Campo de Tiro Asaka, e ela foi para a China, graças à vitória de Qian Yang na prova de carabina à 10 metros (m) do tiro esportivo.
24 July - #Shooting / Women's 10m Air Rifle
— #Tokyo2020 (@Tokyo2020) July 24, 2021
? YANG Qian??
? Anastasiia Galashina
? Nina Christen??
Congratulations to the first medalists of #Tokyo2020 #UnitedByEmotion | #StrongerTogether | @ISSF_Shooting
E a conquista do ouro teve um gosto especial para Qian Yang, que, com 251,8 pontos, bateu o recorde olímpico da prova. O pódio foi completado por Anastasiia Galashina, do Comitê Olímpico Russo e que alcançou 251,1 pontos, e por Nina Christen, da Suíça com 230, 6 pontos.
*Por Agência Brasil
XANGAI - A China vai conter o acúmulo de reservas e a especulação sobre as commodities ao mesmo tempo em que garantirá o fornecimento e que os preços fiquem estáveis, em uma medida para controlar a volatilidade dos preços observada nos últimos meses, disse o Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação da China.
“Vamos coordenar com os departamentos relevantes para garantir a estabilidade de preços e fornecimento de commodities... orientar participantes da cadeia industrial, tanto no upstream quanto no downstream, para estabilizar a produção, a oferta e o marketing de materiais brutos”, disse o porta-voz do ministério, Huang Libin, em entrevista coletiva na sexta-feira, segundo uma transcrição no site do ministério.
“Em resposta ao risco da flutuação dos preços do mercado, vamos conter de maneira resoluta a acumulação, a especulação maliciosa, e o aumento de preços por leilões.”
Os formuladores de políticas chineses aumentaram seus esforços para conter o aumento dos preços das commodities, que pressionaram as margens de produtores na segunda maior economia do mundo, para evitar que a alta seja transferida para os consumidores.
Nos últimos meses, as autoridades têm alertado contra o comércio especulativo, leiloando reservas de metais básicos, e lançaram investigações sobre preços e reservas de minério de ferro, carvão e uréia, entre outras medidas para conter a oferta restrita.
*Reportagem de Emily Chow / REUTERS
PEQUIM - As exportações da China cresceram muito mais rápido do que o esperado em junho, uma vez que a demanda global sólida liderada pelo afrouxamento das medidas de lockdown e pela vacinação em todo o mundo ofuscaram surtos do vírus e atrasos em portos.
Mas o comércio geral na segunda maior economia do mundo pode desacelerar no segundo semestre de 2021, alertou uma autoridade da alfândega nesta terça-feira, em parte refletindo as incertezas sobre a pandemia de Covid-19 diante da variante Delta do coronavírus.
As importações também superaram as expectativas, embora o ritmo de ganhos tenha diminuído em comparação com maio, com os valores impulsionados por preços altos de matérias-primas, mostraram dados da alfândega.
As exportações em dólares subiram 32,2% em junho sobre o ano anterior, comparado com crescimento de 27,9% em maio. Analistas consultados pela Reuters projetavam alta de 23,1%.
"As exportações surpreenderam para cima em junho, deixando de lado o impacto do fechamento temporário do porto de Shenzhen e outros gargalos na cadeia de oferta", disse Louis Kuijs, chefe de economia para Ásia da Oxford Economics.
O desempenho comercial da China enfrentou alguma pressão nos últimos meses, devido principalmente à escassez global de semicondutores, gargalos de logística e custos mais altos de matérias-primas e frete.
Os dados também mostraram que as importações aumentaram 36,7% em junho na base anual, contra expectativa de 30% mas abaixo do ganho de 51,1% visto em maio, que representou a taxa mais alta de expansão em uma década.
A China ainda registrou superávit comercial de 51,53 bilhões de dólares no mês passado, contra expectativa de excedente de 44,2 bilhões de dólares e saldo positivo de 45,54 bilhões em maio.
*Por Stella Qiu e Gabriel Crossley / REUTERS
EUA - Há pouco mais de um ano à frente das operações da Huawei no Brasil, Sun Baocheng diz que a pressão dos Estados Unidos sobre o Brasil - e o mundo - para banir a empresa das redes de telecomunicações e do 5G não é nova, nem direcionada apenas a companhias chinesas. Em entrevista ao Estadão/Broadcast, ele acusa os americanos de usarem esse método contra qualquer corporação e país que ameace sua liderança no cenário internacional.
"Essa tentativa de restrição à Huawei por parte dos EUA ocorre por causa da nossa tecnologia avançada. Somos líderes mundiais, e não apenas no 5G. Os Estados Unidos não atacam apenas a Huawei ou a China. Qualquer um que tiver a tecnologia mais avançada sofrerá o mesmo tipo de ataque", afirmou o executivo, que está na Huawei desde 2005.
Sun Baocheng cita o exemplo da francesa Alstom. "A Alstom tinha uma divisão de energia que era líder mundial e tinha como maior rival a americana General Electric", afirmou. Executivos da empresa foram presos depois de se tornarem alvo de investigações de suborno nos termos da Lei de Práticas de Corrupção no Exterior dos EUA. Após a aplicação de multas bilionárias, os negócios na área de energia foram adquiridos pela General Electric.
Em junho, uma comitiva liderada pelo ministro das Comunicações, Fábio Faria, e composta também pelos senadores Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) e Ciro Nogueira (Progressistas-PI), além de dois ministros do Tribunal de Contas da União (TCU), esteve em Washington. O grupo visitou empresas, como Motorola, IBM e Nokia, e se reuniu com integrantes do governo americano.
A posição dos Estados Unidos a respeito do 5G é um dos poucos pontos em que a política da Casa Branca não foi alterada na mudança de governo de Donald Trump para Joe Biden. Os americanos continuam a pressionar o Brasil para que não permita mais a participação da chinesa Huawei no mercado nacional, embora ela esteja presente no País há 23 anos.
No Brasil, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) estima que a Huawei esteja presente em algo entre 35% a 40% das redes atuais. As operadoras dizem que a fatia é ainda maior, de 45% a até 100%, dependendo da empresa.
Diante da pressão da bancada ruralista, que tem na China seu principal parceiro comercial, o Brasil optou por não vetar a companhia - o que exigiria um decreto presidencial e teria elevado custo político e uma provável disputa judicial. Decidiu, no entanto, por uma alternativa: impor às teles que participarem do leilão do 5G a construção de uma rede privativa de uso exclusivo do governo, com requisitos que não mencionam a Huawei, mas, na prática, impedem a escolha de seus equipamentos.
A Huawei comemorou a separação das redes e evitou polemizar. "A rede privativa é dedicada para a comunicação do governo. Mas a rede comercial, para o público em geral, foi aprovada com uma regra sem restrições para a Huawei. Tudo agora vai depender das condições comerciais e de mercado. Temos uma boa participação de mercado, e nossos equipamentos permitem uma evolução do 4G para o 5G", afirmou Sun Baocheng.
A tecnologia 5G é a quinta geração das redes de comunicação móveis. Ela promete velocidades até 20 vezes superiores às do 4G. Será a maior licitação de espectro da história do País. O edital, no entanto, ainda está sob análise do TCU, e não há mais previsão sobre quando o leilão poderá ser realizado. Em fevereiro, a Anatel apostava que seria possível marcá-lo para agosto, mas, diante das exigências da corte de contas, a disputa pode ficar para o fim deste ano ou até 2022.
O presidente da Huawei vê algumas vantagens nesse atraso. Para ele, o Brasil poderá aproveitar a experiência de outros países para agilizar a construção das redes. Ele defende o uso dos equipamentos do 4G na evolução do 5G, embora o edital exija o padrão mais recente. Ele menciona também que os smartphones 5G chegarão ao País mais baratos em relação aos preços praticados na Europa e na China.
Sun Baocheng elogiou ainda a opção do governo de priorizar a realização de investimentos, em detrimento da arrecadação aos cofres públicos. "O leilão poderia ficar muito caro se optasse pela maior arrecadação. Esse modelo vai estimular os investimentos dos operadores e a implantação da tecnologia, além de acelerar a chegada do serviço para os consumidores."
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
CHINA - A China anunciou nesta segunda-feira (5) que investigará outras duas empresas do país que têm cotação em Bolsas de valores nos Estados Unidos, um dia depois de proibir o acesso do grupo Didi, gigante do setor de transporte, às lojas de aplicativos.
Há quase um ano, as autoridades iniciaram uma ofensiva regulatória contra as grandes empresas de Internet na China para tentar frear sua influência.
As medidas mais recentes afetam duas empresas que acabaram de entrar na Bolsa: a Full Truck Alliance - uma fusão das plataformas de transporte Yunmanman e Huochebang - e a Kanzhun, proprietária da plataforma de busca de emprego Boss Zhipin.
As três plataformas receberam uma ordem para suspender o registro de novos usuários durante o período de investigação, com o objetivo de "evitar riscos para a segurança dos dados nacionais, salvaguardar a segurança nacional e proteger o interesse público", afirmou a agência que administra o ciberespaço do país.
Poucas horas antes, o organismo de controle havia ordenado a retirada do Didi das lojas de aplicativos por uma investigação similar.
A medida é um revés para os planos de crescimento da empresa, que, na semana passada, entrou na Bolsa de Nova York e arrecadou mais de 4,4 bilhões de dólares.
Didi, o "Uber chinês", tem quase 500 milhões de clientes e 15 milhões de motoristas.
A agência emitiu a ordem depois que investigações revelaram que a coleta e o uso de dados de usuários constituíam uma "violação grave" das leis.
A medida foi elogiada pela imprensa estatal.
"Não devemos permitir que nenhum gigante da Internet se transforme em uma superbase de dados com informações pessoais dos chineses, inclusive mais detalhada que a do Estado, muito menos dar às empresas o direito de utilizar os dados como bem entendem", afirmou o jornal Global Times.
"A mensagem dos reguladores é: seja legal na China antes de abrir o capital no exterior", disse à AFP Kendra Schaefer, especialista em tecnologia da Trivium China.
No caso de Didi, não é mais possível fazer o download do aplicativo, mas os usuários que já contam com ele no celular podem continuar a usá-lo. Ainda assim, é um retrocesso.
"A expectativa da empresa é que a retirada do aplicativo terá um impacto negativo em suas receitas na China", reconheceu em comunicado.
Fundada em 2012 por Cheng Wei, ex-executivo da gigante chinesa de comércio on-line Alibaba, a Didi está disponível em 15 países, incluindo Rússia e Austrália.
Desde que desbancou seu rival americano Uber em 2016, após uma guerra de preços implacável, Didi dominou o mercado na China.
"O reforço do controle no setor de tecnologia é claro", diz Kevin Kwek, analista da consultoria americana Bernstein.
É uma tendência que preocupa os investidores.
Na Bolsa de Hong Kong, os maiores nomes chineses do setor caíram nesta segunda-feira - das gigantes do e-commerce Meituan (-5,6%) e Alibaba (quase -3%) à gigante de Internet Tencent (-3,6%), que tem uma participação na Didi.
Em 2020, os reguladores bloquearam o IPO do Ant Group - a subsidiária financeira do Alibaba - no último minuto e lançaram uma investigação antitruste sobre a gigante da tecnologia.
*Por: AFP
CHINA - Uma espécie de Uber chinês com sua própria frota, a Pand-Auto iniciou seus serviços na China em 2015, realizando o transporte de passageiros exclusivamente com veículos elétricos. Porém, apesar dos investimentos, a empresa declarou falência no início de 2021 e os seus veículos sumiram das ruas.
Agora, um conjunto de imagens que viralizaram na web mostram um verdadeiro cemitério dos antigos modelos utilizados pela empresa. Não há informações sobre quantos carros estão no local, que também não foi revelado, mas é possível ver que os modelos, sujos e danificados, já sofrem com a exposição ao tempo.
As fotos mostram unidades do Lifan 330 EV 01, modelo que era amplamente utilizado pela Pand-Auto para oferecer o serviço eletrificado de táxis. O mar de veículos, que seguem caracterizados com as cores e os logos da empresa, impressiona e escancara os efeitos da falência como um problema econômico e ambiental. Além dos materiais de construção dos carros, também fica a preocupação com o descarte inadequado das baterias.
Mas o que aconteceu para que a boa ideia da empresa, em uma época onde a eletrificação ainda parecia distante, fosse fadada ao fracasso? Simples: uma parceria que não deu certo.
Até 2018, a Pand-Auto possuiu 20 mil veículos e atendeu cerca de quatro milhões de usuários em 12 cidades chinesas. Tudo indicava para o sucesso do negócio, mas, em 2018, a empresa se uniu à Lifan, fabricante responsável pelos modelos elétricos utilizados no transporte.
A intenção da parceria era lançar o primeiro serviço de viagens em carros autônomos na cidade de Xunquim, no sudoeste chinês, uma das cidades mais populosas do mundo com mais de 30 milhões de habitantes.
O teste teve um mês de duração e o resultado foi frustrante para as ambições dos parceiros. Com isso, o programa foi encerrado. Como se não bastasse o fracasso do programa de transporte autônomo, no final de 2020 a Lifan declarou uma dívida de mais de US$ 4 bilhões. A fabricante chinesa foi comprada por outra empresa mas, mesmo assim, acabou decretando falência.
Com isso, em fevereiro de 2021, foi a vez da Pand-Auto entrar em processo de recuperação por se declarar incapaz de pagar suas dívidas. Com o processo correndo na justiça, as mais de 20 mil unidades do Lifan 330 EV 01 ficaram sem utilidade.
A operação tentou vender todos os elétricos, mas não conseguiu. O resultado disso é visto nas imagens.
*Por: Pedro Henrique Oliveira / QUATRO RODAS
CHINA - A China se encaminha para a aplicação de uma nova vacina contra o SARS-CoV-2 por meio de inalação. A epidemiologista e virologista Chen Wei e a empresa de biotecnologia CanSino Biologics Inc. desenvolveram o imunizante e destacam várias vantagens em relação à injetável.
Eles informam que, nesta nova vacina, é necessário apenas um quinto da quantidade da vacina injetável do vetor do adenovírus da covid-19. Por outro lado, o produto não requer armazenamento e transporte em caixas frigoríficas.
"Se a vacina for inalada por aerossol, pode formar uma imunidade da mucosa, além da imunidade humoral e celular, normalmente formada pela vacina injetável”, disse Chen Wei, citada pela Euronews. Os investigadores apostam na inalação por aerossol para reforçar a imunidade da mucosa.
O imunizante inalado combina a mesma tecnologia já aplicada pela empresa durante a investigação de uma vacina inalada contra tuberculose e a vacina injetável contra a covid-19, também produzida em seus laboratórios.
"Uma vacina inalada poderá ser mais eficaz do que as injetadas, pois o SARS-COV-2 entra no corpo humano por meio das vias aéreas. Uma vacina inalada pode ativar anticorpos nas vias aéreas, oferecendo proteção extra" diz Xuefeng Yu, executivo da CanSino Biologics.
A atual vacina injetável é de 0,5 mililitros por dose, explicou o especialista de Xangai Tao Lina, citado no Global Times. Segundo ele, a vacina inalada, desenvolvida pela equipe de Chen Wei, pode atingir o mesmo efeito protetor com apenas uma dose de 0,1 mililitro, "isso significa que tem maior eficiência imunológica".
"A maior eficiência da pode vir da forma como a vacina entra no corpo", destacou Tao. "É inalado diretamente, o que mimetiza a infecção natural do vírus respiratório COVID-19, e então forma uma imunidade da mucosa", explicou.
A pesquisadora Chen Wei acrescenta que o imunizante aplicado por inalação poderá reduzir custo da produção e, consequentemente, ficar mais acessível a todos.
Os laboratórios podem produzir cinco vezes mais vacinas inaladas com a mesma capacidade de produção de vacinas injetáveis, o que contribuirá para acelerar a vacinação na China.
*Por RTP
CHINA - A China alertou, na sexta-feira (4), que "tomará as medidas necessárias" para defender suas empresas e acusou Washington de "violar as leis do mercado", depois que o presidente Joe Biden ampliou a lista de empresas que não podem receber investimentos americanos.
O presidente dos Estados Unidos alterou, na quinta-feira (3), um decreto de seu antecessor, Donald Trump, para incluir empresas chinesas ligadas a tecnologias de vigilância que poderiam ser usadas na China contra a minoria muçulmana uigur e contra dissidentes e também no resto do mundo.
"Este decreto autoriza os Estados Unidos a proibir - de maneira seletiva e circunscrita - investimentos americanos em empresas chinesas que violem a segurança ou os valores democráticos dos Estados Unidos e de nossos aliados", explicou a Casa Branca em um comunicado.
A lista afeta empresas ligadas à tecnologia de vigilância chinesa usada para "facilitar a repressão ou graves abusos dos direitos humanos", apontou o comunicado, claramente aludindo aos uigures.
A lista inicial foi estabelecida pelo governo Trump em 12 de novembro e incluía 31 empresas, vistas como fornecedoras ou apoiadoras do complexo militar e de segurança chinês.
Após a ampliação de Biden, passa a ter 59 empresas.
Os americanos - indivíduos e empresas - com participações e outros interesses financeiros nessas empresas devem renunciá-los antes de 2 de agosto.
A lista inclui grandes grupos de vários setores, como a fabricante de telefones Huawei, a petrolífera CNOOC, a China Railway Construction, China Mobile, China Telecom e até a empresa de videovigilância Hikvision.
O governo Biden indicou que deseja "consolidar e fortalecer" o decreto assinado por Donald Trump "para proibir os investimentos americanos no complexo militar-industrial da República Popular da China".
Da mesma forma, a medida visa "garantir que os investimentos americanos não apoiem as empresas chinesas que ameaçam a segurança ou os valores dos Estados Unidos e de nossos aliados", disse a Casa Branca.
- Ofensiva e consenso -
Sem surpresa, Pequim reagiu com irritação.
Questionado em entrevista coletiva, o porta-voz do ministério das Relações Exteriores da China, Wang Wenbin, considerou que as medidas "violam as leis do mercado" e "prejudicam não apenas os direitos e interesses legítimos das empresas chinesas, mas também os interesses de investidores globais, incluindo investidores americanos".
"A China tomará as medidas necessárias para defender vigorosamente os direitos e interesses legítimos das empresas chinesas", alertou.
Desde que chegou à Casa Branca, o democrata Joe Biden tem sido inflexível sobre a China. É uma das poucas questões em que sua política segue a linha de Trump, que lançou uma verdadeira ofensiva contra Pequim.
O assunto levanta consenso no Capitólio dos Estados Unidos. Os senadores republicanos Tom Cotton e Marco Rubio, junto com os democratas Gary Peters e Mark Kelly, divulgaram uma carta bipartidária esta semana exigindo que o governo estabeleça uma nova lista.
"O governo dos Estados Unidos deve continuar a agir com coragem para bloquear a depredação econômica do Partido Comunista Chinês contra nossa base industrial", observaram.
Durante o mandato de Trump, o conflito comercial levou a tarifas recíprocas adicionais sobre muitos produtos, o que teve um impacto na economia global.
Mas Pequim e Washington assinaram uma trégua em janeiro de 2020, pouco antes de o mundo ser paralisado pela pandemia da covid-19.
*Por: AFP
CHINA - A China quebrou o recorde mundial ao manter o Tokamak Supercondutor Experimental Avançado (EAST) em 120 milhões de graus celsius por 101 segundos e 160 milhões de graus por 20 segundos, um passo importante em direção ao teste do reator de fusão.
O dispositivo Tokamak foi projetado para replicar o processo de fusão nuclear que ocorre naturalmente no sol e nas estrelas para fornecer energia limpa quase infinita por meio da fusão nuclear controlada, que muitas vezes é apelidada de “sol artificial” e está localizado nos Institutos Hefei de Ciências Físicas da Academia Chinesa de Ciências.
A conquista quebrou um recorde anterior de manutenção da temperatura do plasma em 100 milhões de graus por 100 segundos. De acordo com Li Miao, diretor do departamento de física da Southern University of Science and Technology em Shenzhen, é um marco no alcance da meta de manter a temperatura em um nível estável por muito tempo.
Alcançar uma temperatura de plasma acima de 100 milhões de graus é um dos principais desafios para controlar a fusão nuclear. No final de 2020, a Coreia do Sul atingiu 100 milhões de graus por 20 segundos. Acredita-se que a temperatura no centro do sol seja de 15 milhões de graus celsius, o que significa que o plasma no centro do dispositivo será sete vezes mais quente que o do sol.
A energia gerada a partir da fusão nuclear é a mais confiável e limpa, disse Lin Boqiang, diretor do Centro Chinês para Pesquisa em Economia de Energia da Universidade de Xiamen, ao Global Times na sexta-feira, acrescentando que se a tecnologia puder ser aplicada comercialmente, terá enormes benefícios econômicos.
No entanto, Lin alertou que como a tecnologia ainda está em fase experimental, ainda são necessários pelo menos 30 anos para que a tecnologia saia do laboratório. “É mais como uma tecnologia do futuro que é crítica para o impulso de desenvolvimento verde da China.”
*Por: ISTOÉ DINHEIRO
PEQUIM - O crescimento da atividade industrial da China desacelerou ligeiramente em maio uma vez que os custos das matérias-primas aumentaram no ritmo mais rápido em mais de uma década.
O Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) oficial de indústria da China caiu a 51,0 em maio contra expectativas de que permaneceria no nível de 51,1 visto em abril, mostraram dados da Agência Nacional de Estatísticas.
O PMI oficial, que se foca principalmente em empresas grandes e estatais, permanece acima da marca de 50 que separa crescimento de contração há mais de um ano.
O subíndice de novas encomendas de exportação ficou em 48,3 em maio, contra 50,4 no mês anterior, caindo em contração. Já o subíndice de custos de matérias-primas ficou em 72,8 em maio, de 66,9 em abril e atingindo o nível mais elevado desde 2010.
Os preços de commodities como carvão, aço, minério de ferro e cobre saltaram este ano, alimentados pela recuperação pós-lockdown na demanda.
O subíndice de atividade de pequenas empresas foi a 48,8 em maio, bem abaixo da marca de 50,8 de abril.
No setor de serviços, a atividade expandiu pelo 15º mês seguido, e a um ritmo mais rápido, com o PMI subindo a 55,2 de 54,9 no mês anterior.
*Reportagem de Gabriel Crossley, Stella Qiu e Colin Qian / REUTERS
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