BRASÍLIA/DF - Cerca de 175 mil contribuintes que haviam caído na malha fina e acertaram as contas com o Fisco recebem nesta quinta-feira (30) R$ 285 milhões de restituição do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) de dezembro. O pagamento é feito na conta informada na declaração do Imposto de Renda. A Receita Federal abriu consulta ao lote residual na quinta-feira (23) da semana passada.
O lote contempla tanto restituições da malha fina deste ano quanto de anos anteriores. Ao todo, 174.482 contribuintes deste ano foram contemplados. Desse total, 124.715 enviaram a declaração até 22 de novembro e quitaram as pendências com o Fisco. Há ainda 11.367 contribuintes cuja maior fonte de renda é o magistério, 4.183 idosos acima de 80 anos e 3.351 com alguma deficiência física ou mental ou doença grave.
Caso o contribuinte não esteja na lista, deverá entrar no Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC) e tirar o extrato da declaração. Se verificar uma pendência, pode enviar uma declaração retificadora e esperar os próximos lotes da malha fina.
Se, por algum motivo, a restituição não for depositada na conta informada na declaração, como no caso de conta desativada, os valores ficarão disponíveis para resgate por até um ano no Banco do Brasil. Nesse caso, o cidadão poderá agendar o crédito em qualquer conta bancária em seu nome, por meio do Portal BB ou ligando para a Central de Relacionamento do banco, nos telefones 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos).
Caso o contribuinte não resgate o valor de sua restituição depois de um ano, deverá requerer o valor no Portal e-CAC. Ao entrar na página, o cidadão deve acessando o menu “Declarações e Demonstrativos”, clicar em “Meu Imposto de Renda” e, em seguida, no campo "Solicitar restituição não resgatada na rede bancária".
PEQUIM - A China pretende cortar o consumo de energia na produção de aço em 2% e reduzir as emissões de carbono no setor de alumínio em 5% até 2025, informou o Ministério da Indústria do país em um plano de desenvolvimento de matérias-primas nesta quarta-feira.
O país também fortalecerá a exploração de recursos nacionais de minério de ferro e cobre e apoiará o desenvolvimento de reciclagem de metais para aumentar a autoeficiência de seus recursos, de acordo com o Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação (MIIT).
O MIIT afirmou que a capacidade de aço, cimento e commodities essenciais da China "só diminuirá" até 2025 e que vai explorar mecanismos de produção escalonados para o setor de aço.
Reportagem de Min Zhang e Tom Daly / REUTERS
SÃO PAULO/SP - O fim de ano está chegando e junto vem a hora de fazer um balanço dos últimos 12 meses e traçar a meta para os próximos 365 dias Estudo realizado pela 7waves, startup que oferece um aplicativo gratuito desenvolvido para o apoio ao planejamento e conquista de metas, listou os objetivos mais desejados pelos brasileiros para 2022.
Guardar dinheiro é o principal objetivo dos entrevistados para o próximo ano. “Com a recessão da economia, aumento do desemprego e a insegurança devido à pandemia de Covid-19, as pessoas estão muito mais preocupadas em economizar dinheiro para que consigam ter um planejamento financeiro mais flexível em 2022”, explica Rodolfo Ribeiro, CEO da 7waves.
7 objetivos dos brasileiros para 2022
1- Guardar dinheiro (50,75%)
2- Buscar novos conhecimentos (35,85%)
3- Cuidar da saúde (30,90%)
4- Evoluir na carreira (26,70%)
5- Adquirir bens (20,80%)
6- Viajar (6,99%)
7- Abrir o próprio negócio (5,81%)
Se uma das suas metas para o próximo ano é poupar dinheiro, especialistas ensinam algumas maneiras para alcançar o seu objetivo.
“A primeira dica é que a pessoa se organize. Saiba quanto vai gastar e receber quanto vai receber no período. Dessa forma, consegue enxergar quanto tem de espaço no orçamento e assim conseguir saber quanto ela pode guardar de dinheiro”, diz Ricardo Hiraki, consultor financeiro e CEO da Plano Fintech de Educação Financeira. Registrar todos os gastos e recebimentos é uma maneira de ajudar a ter mais controle financeiro.
Ele destaca que despesas fixas (como TV a cabo, telefonia, tarifa bancária, luz, água, entre outros) e qualquer operação que tenha recorrência mensal pode gerar sobra e espaço no orçamento para cortes.
“Guardar dinheiro pode ser chato, visto que, você posterga um consumo. Você deixa de ter aquele prazer. No entanto, quando os seus investimentos estão em sintonia com seus objetivos de vida ou sonhos como uma viagem, uma reserva de emergência para ter mais tranquilidade, a compra de um imóvel, aposentadoria etc., fica muito mais fácil postergar ou não realizar esse consumo imediato”, comenta Renata Cavalheiro, fundadora da Prosperus – Planejamento Financeiro focado no objetivo do cliente.
“Lição de casa: recupere as últimas 12 faturas do seu cartão de credito (ou pior ainda, dos seus cartões de crédito). Identifique todas as despesas que de cara você já se arrepende de ter feito. Some tudo e veja o quanto você não guardou”, diz Jorge Bizarro, consultor financeiro.
Dicas para guardar dinheiro
1- Organize e planeje: Conhecer os seus hábitos de consumo e saber como e quanto você gasta com eles é fundamental para construção de um planejamento financeiro saudável
2- Repasse as despesas fixas e encerre o que for desnecessário: Detalhe as suas receitas e despesas e reflita sobre elas. Este exercício irá ajudá-lo a conhecer melhor sua rotina financeira
3- Reduza as dívidas: Com a alta dos preços é fundamental fazermos lista de compras e pensarmos em possíveis substituições. Pesquise antes de comprar
4- Controle com muita atenção o consumo variável e tenha meta
5- Orçar os gastos para o próximo ano e incluir um valor para investimento. Lembrando que, talvez você necessite fazer algumas restrições em benefício dos seus objetivos
GILMARA SANTOS / ISTOÉ GENTE
BRASÍLIA/DF - O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), disse que vai pautar, na volta dos trabalhos legislativos, a proposta de criação de um fundo emergencial para ser usado em situações de catástrofes naturais como a que vem acontecendo na Bahia: “logo no primeiro dia de fevereiro [quando voltarem os trabalhos] vamos pautar algumas alterações de leis para que esses casos como da Bahia e outros estados possam ter um atendimento mais rápido e sem burocracia”.
A afirmação foi feita na tarde de terça-feira, após reunião com a bancada de deputados da Bahia para tratar de ajuda do Parlamento ao estado. “Estamos aqui analisando que tipo de medidas a gente pode fazer para propor ao Brasil que tenhamos um fundo específico, que consta no orçamento muitas vezes, e a primeira coisa que sai, porque muita vezes a gente não tem a realidade de quando vai acontecer uma catástrofe", disse.
Lira disse que esse tipo de fundo poderia ser acessado em caso de desastres naturais, eliminando a necessidade do uso de outras medidas, como a edição de créditos extraordinários e que também agiliza o repasse dos recursos. Segundo ele, durante a reunião com a bancada da Bahia para avaliar a situação das enchentes no estado, os deputados pediram a adoção de medidas para desburocratizar o repasse de recursos federais às regiões atingidas pelas chuvas.
"Um pleito da bancada da Bahia, muito unida como sempre, é de que isso [envio de verba federal] seja desburocratizado, para que isso chegue o mais rápido possível, para que o estado da Bahia tenha sua vida de retorno à normalidade da maneira mais urgente possível", afirmou.
O presidente da Câmara afirmou disse ainda que o foco, neste primeiro momento, é salvar vidas e que o governo federal tem atuado ao lado do governo estadual e das prefeituras para dar assistência às vítimas: “queremos comunicar que toda a assistência, nesse primeiro momento, que é para salvar vidas, o governo do estado, as prefeituras, o governo federal tem feito um esforço gigantesco. Não há relatos de falta de assistência nesse primeiro momento que é de salvar a vida das pessoas, de acomodar, de alimentar, de tratar”.
Lira também disse que o segundo momento vai ser fazer um levantamento dos estragos causados pelas chuvas. “Agora vem o segundo momento de fazer o levantamento dos estragos, prejuízos que as chuvas causaram com estradas, pontes, prédios públicos, habitações, no socorro aos comerciantes”, disse.
O presidente da Câmara comentou ainda a medida provisória editada pelo governo federal, que abre crédito extraordinário de R$ 200 milhões no Orçamento para recuperar rodovias danificadas por chuvas nas regiões Nordeste, Norte e Sudeste atingidas pelas fortes chuvas dos últimos dias. Segundo ele, o dinheiro ainda é um paliativo e que o governo deve adotar outras ações para auxiliar os estados.
“Temos as informações da edição de uma medida provisória hoje que deve ser, no nosso ponto de vista, ainda um paliativo para o tamanho do que aconteceu na Bahia e que está acontecendo também em outros estados do Brasil como Piauí e Minas Gerais. Devemos ter também outras ações do governo federal que já coloca a disposição, nas conversas que tivemos para dar atendimento pleno”, afirmou.
O coordenador da bancada da Bahia, deputado Marcelo Nilo (PSB-BA) lembrou das dificuldades que a população atravessa e disse que Lira se comprometeu a auxiliar na liberação dos recursos. Nilo disse ainda que a bancada também está debatendo o remanejamento de emendas parlamentares para ajudar no atendimento às vítimas.
"O presidente Lira nos prometeu que não vai faltar esforços não só de recursos, porque quem executa é o governo federal, governo estadual, mas tudo que depender do legislativo será atendido", disse.
Até o momento, o número de pessoas na Bahia afetadas pelas chuvas se aproxima de 500 mil, em especial moradores do sudoeste, sul e extremo sul do estado. Na segunda-feira (27), o estado contabilizava mais de 31.405 desabrigados e 31.391 desalojados, de acordo com dados enviados pelas prefeituras e divulgados pela Superintendência de Proteção e Defesa Civil (Sudec). O total de municípios afetados chega a 116, sendo que 100 já decretaram situação de emergência. Pelo menos 20 pessoas morreram.
Na manhã desta terça-feira, o governador da Bahia, Rui Costa, disse que o estado atravessa “o maior desastre natural da história”. Em entrevista coletiva, Costa disse que ainda não é possível dizer quando começará a reconstrução das áreas destruídas pelas enchentes que atingem o estado neste mês.
"A Bahia está devastada e ainda não é possível estipular quando as estradas vão ser recuperadas. Não sabemos a extensão. Vamos ter que olhar, caso a caso, a solução técnica. Em alguns lugares vamos ter que mudar a opção. Uma ponte de 50 metros de largura, por exemplo, que foi levada pela água pode ser um pouco maior, com 70 metros, para facilitar a passagem do rio", adiantou.
Por Luciano Nascimento – Repórter da Agência Brasil
EUA - Desde o início do ano, aproximadamente 6 milhões de vagas de emprego foram preenchidas nos EUA. A taxa de desemprego despencou para 4,2%, perto de onde estava antes da pandemia. Mas, na cidade de Nova York, a economia parece não sair do lugar.
Depois de ganhar 350 mil empregos nos últimos meses de 2020, a taxa de pessoas empregadas desacelerou consideravelmente este ano, com apenas 187 mil empregos adicionados desde março. A taxa de desemprego da cidade, de 9,4%, é mais do que o dobro da média nacional, e sua queda nos últimos meses foi causada em grande parte pelas pessoas que decidiram pedir demissão.
Desde o início da pandemia, nenhuma outra grande cidade americana foi tão impactada. Quase 1 milhão de pessoas perderam seus empregos nos primeiros meses da pandemia e milhares de empresas encerraram suas atividades.
Enquanto a cidade mergulhava em sua pior crise financeira desde a Crise de 1929, a taxa de desemprego disparou, chegando a 20% em junho de 2020. Quase dois anos depois do início da pandemia, Nova York recuperou pouco mais da metade dos empregos perdidos, de acordo com o Departamento de Trabalho do Estado, muito menos do que o restante do país, evidenciando como a pandemia devastou alguns dos principais motores econômicos da cidade, como o turismo, a hotelaria e o varejo.
Golpe duplo
A prolongada pandemia fez os turistas desaparecerem e assustou a multidão de moradores dos subúrbios que enchiam as torres de escritórios todos os dias da semana – um “golpe duplo”, disse Andrew Rein, presidente da Citizens Budget Commission, um grupo sem fins lucrativos. Apenas 8% dos trabalhadores de escritório voltaram a trabalhar presencialmente cinco dias por semana no início de novembro, segundo uma pesquisa realizada pela Partnership for New York City.
“Trabalhadores que moram longe daqui e turistas consomem muitas das mesmas coisas”, disse Rein. “Eles consomem, de certo modo, a energia da cidade de Nova York.”
A ausência deles contribuiu para a perda de mais de 100 mil empregos em restaurantes, bares e hotéis da cidade, além de quase 60 mil empregos adicionais no varejo, no setor artístico, de entretenimento e recreação. A reabertura dos teatros da Broadway e a alta taxa de vacinação deram um empurrãozinho neste outono, o que reduziu a taxa de desemprego.
Mas o surgimento da variante Ômicron pode ameaçar a recuperação incipiente, assim que o próximo prefeito, Eric Adams, assumir o cargo em janeiro. Adams se comprometeu a usar todos os recursos do governo municipal para revigorar a economia, criando um programa de treinamento para empregos e estágios em toda a cidade.
Até agora, a cidade recuperou menos de 6 em cada 10 empregos perdidos desde o início da pandemia, enquanto o país, como um todo, recuperou mais de 9 em cada 10 empregos perdidos, disse James Parrott, economista do Centro para Assuntos da Cidade de Nova York. “Para mim, parece que sem dúvidas teremos uma recuperação muito mais lenta, muito mais arrastada.”
Benefícios
Uma forte recuperação de empregos ainda não aconteceu, apesar de uma atenuação das restrições aos negócios relacionadas à pandemia durante o verão, o fim da expansão dos benefícios de desemprego em setembro e a retomada das viagens para fora dos EUA no mês passado.
Estima-se que 800 mil residentes da cidade de Nova York, cerca de 10% da população, estavam recebendo os benefícios quando eles chegaram ao fim.
Por isso, os legisladores republicanos e proprietários de pequenas empresas culparam os benefícios por desencorajarem as pessoas a trabalhar, embora estudos recentes tenham mostrado que os pagamentos extras muito provavelmente tiveram pouco efeito sobre a escassez de mão de obra.
Mas, ao mesmo tempo, a pandemia fez com que muitos trabalhadores reavaliassem suas prioridades, dando maior importância ao equilíbrio entre vida pessoal e profissional, passando tempo com suas famílias e protegendo sua saúde. Isso levou alguns trabalhadores a se aposentarem, enquanto outros estão relutantes em voltar ao mercado se isso significar aceitar um emprego que exija interação presencial, dizem os economistas.
Enquanto algumas empresas estão contratando e algumas até têm escassez de profissionais, muitos trabalhadores dizem que estão com vontade de esperar para aceitar um trabalho que pague bem e tenha horário de trabalho definido, um reflexo de como a pandemia mudou as prioridades. “Há um desejo de trabalhar remotamente e por oportunidades que não os coloque em risco de nada”, disse Louisa Tatum, coach de carreira. /TRADUÇÃO DE ROMINA CÁCIA
Matthew Haag e Patrick McGeehan / ESTADÃO
BRASÍLIA/DF - 2022 inicia e com ele todas as despesas de começo do ano. E quem tem filhos na escola tem uma conta a mais: a compra do material escolar, que vai acompanhar a inflação e a alta do dólar. Segundo a Associação Brasileira de Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares (ABFIAE), o aumento pode chegar a 30%.
“Para 2022, temos reajustes elevados em todas as categorias de materiais escolares, variando de 15% a 30%, em média”, afirmou o o presidente executivo da ABFIAE, Sidnei Bergamaschi.
De acordo com entidade, as indústrias e os importadores estão sofrendo esse ano um grande aumento de custos. “São aumentos elevados e frequentes nas diversas matérias-primas como, por exemplo, papel, papelão, plástico, químicos, embalagem, etc. Para os produtos importados, os principais impactos são a variação do dólar no Brasil, os aumentos de custos na Ásia e a elevação dos preços de fretes internacionais, decorrente da falta de containers. Além disso, as medidas antidumping para importações de lápis da China, adotadas pelo governo brasileiro este ano, aumentaram os custos na categoria de lápis”, observou Bergamaschi.
O executivo afirmou que nenhum produto escapará da alta de preços. “Provavelmente todas as categorias de produtos sofrerão aumentos de preços”. E mesmo os produtos nacionais não terão tanta procura, por falta de opções. “Pode ocorrer alguma migração de volume de produtos importados para nacionais, mas em pequena escala. Para a maioria dos produtos atualmente importados, as opções de fornecimento nacional são pequenas”.
Este ano foi marcado por aulas híbridas em diversos estados, e com isso muitos estudantes reaproveitaram materiais escolares de 2020. Com o avanço da vacinação e a volta às aulas totalmente presencial, pelo menos na Educação Básica, a expectativa da entidade para 2022 é cautela.
“Acreditamos que a retomada das aulas presenciais na maioria dos locais no final de 2021 movimentou o setor, mas sem atingir os patamares pré-pandemia. Nosso mercado foi um dos mais atingido durante a pandemia, com escolas e comércio fechados, com uma queda no varejo de papelaria superior a 37%. Apesar de existir uma boa expectativa com o retorno das aulas presenciais em 2022, os comerciantes do setor de papelaria estão cautelosos, pois sofreram muito em 2021, quando não teve volta às aulas, muitas empresas estão em dificuldades financeiras e outras encerraram as suas atividades. Além disso, a degradação dos índices econômicos - dólar elevado, inflação em alta, desemprego e baixo crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), põe em risco os resultados para nosso segmento”, avalia o executivo.
E se os preços estarão nas alturas, o jeito é buscar alternativas para economizar, explica o economista Sérgio Tavares. “Em primeiro lugar, é importante pesquisar bastante os preços, seja em lojas de rua, nos shopping centers e lojas online. Os preços costumam oscilar muito e dado o volume de itens a serem comprados, a economia pode ser boa para quem tem organização e disciplina neste sentido”.
Para quem se organizou, pagar à vista, em dinheiro, pode render um bom desconto. “Uma segunda abordagem é a tentativa de desconto para pagamento à vista ou em dinheiro, por exemplo, caso a compra tenha valor relevante. O valor à vista nunca pode ser o mesmo do valor total parcelado. O cliente deve perguntar antes se o preço à vista e o mesmo do preço parcelado, o estabelecimento tem o dever de dar desconto para pagamento à vista”, orienta o diretor da STavares Consultoria Financeira.
Outra forma de economizar é conversar com outros pais, seja através de grupos e fazer compras conjuntas em livrarias, editoras e no atacado. Isso aumenta a probabilidade de conseguir preços menores.
“Uma última alternativa é comprar diretamente da escola, desde que a comodidade não represente maior preço em relação às lojas. Mas, o que é primordial é pesquisar bastante item a item em maior número de estabelecimentos possível, listando os descontos e facilitadores na forma de pagamento para a tomada de decisão. Dependendo do resultado da pesquisa, pode haver casos em que é mais lucrativo dividir a compra dos itens em vários estabelecimentos”, finaliza o economista.
Por Ludmilla Souza - Repórter da Agência Brasil
ÍNDIA - A Índia cortou o financiamento estrangeiro de uma instituição de caridade fundada pela Madre Teresa, uma medida criticada como evidência do assédio aos cristãos sob o atual governo nacionalista hindu.
Missionárias da Caridade foi fundada em 1950 pela Madre Teresa, uma freira católica que dedicou sua vida a ajudar os pobres da cidade indiana de Calcutá, ganhou o Prêmio Nobel da Paz e foi canonizada.
A organização tem abrigos para desabrigados em toda Índia e, de acordo com o jornal Hindu, recebeu cerca de US$ 750 milhões do exterior no ano fiscal de 2020-21.
O Ministério do Interior indiano disse que, em 25 de dezembro foi "negada" a renovação da licença da organização para receber financiamento estrangeiro.
Em um comunicado divulgado na segunda-feira (27), o ministério explicou que "não reúne as condições de elegibilidade" no âmbito da lei que regulamenta as contribuições estrangeiras, após "constatar contribuições adversas", sem dar mais detalhes.
O vigário-geral da Arquidiocese de Calcutá, Domingos Gomes, classificou o anúncio como "um cruel presente de Natal para os mais pobres".
Em uma nota, a organização disse que instruiu seus centros a não usarem contas bancárias em moeda estrangeira "até que o assunto se resolva".
Há duas semanas, a polícia do estado de Gujarat, base eleitoral do primeiro-ministro Narendra Modi, começou a investigar a entidade pela suposta "conversão forçada" de hindus ao cristianismo.
Ativistas disseram que as minorias religiosas da Índia enfrentam níveis crescentes de discriminação e de violência desde que o partido nacionalista hindu Bharatiya Janata, de Modi, chegou ao poder, em 2014.
Em 2020, a Comissão Internacional de Liberdade Religiosa dos Estados Unidos identificou a Índia como um "país de particular preocupação" pela primeira vez desde 2004. O governo Modi nega ter uma agenda de hegemonia hindu e insiste em que pessoas de todas as religiões têm os mesmos direitos.
SÃO PAULO/SP - Com um prêmio estimado em R$ 350 milhões, pela Caixa Econômica Federal, o apostador tem até as 17h (horário de Brasília) da próxima sexta-feira (31), dia do sorteio, para fazer o seu jogo nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet.
Em sua 13ª edição, a Mega da Virada 2021, concurso nº 2.440 da Mega-Sena, terá o sorteio das seis dezenas realizado a partir das 20h (horário de Brasília). A aposta simples, com seis dezenas marcadas, custa R$ 4,50.
De acordo com a Caixa, Mega da Virada não acumula. Se não houver ganhadores na faixa principal, com o acerto de seis números, o prêmio será dividido entre os acertadores da segunda faixa (com o acerto de cinco números) e assim por diante, conforme as faixas de premiação.
Para fazer o bolão, basta juntar os amigos, colegas do trabalho ou parentes para formar um grupo, escolher os números da aposta, marcar a quantidade de cotas e registrar em qualquer uma das 13 mil lotéricas do país. Ao ser registrado no sistema, a aposta gera um recibo de cota para cada participante que, em caso de premiação, poderá resgatar o prêmio individual.
O apostador também pode adquirir cotas de bolões organizados pelas lotéricas. Basta solicitar ao atendimento a quantidade de cotas que deseja e guardar o recibo para conferir a aposta no dia do sorteio. Nesse caso, poderá pagar uma tarifa de serviço adicional de até 35% do valor da cota, a critério da lotérica.
Na Mega-Sena, os bolões têm preço mínimo de R$ 10. Porém, cada cota não pode ser inferior a R$ 5. É possível realizar um bolão de no mínimo duas e no máximo 100 cotas. É permitida a fazer no máximo dez apostas por bolão. Em caso com mais de uma aposta, todas elas devem conter a mesma quantidade de números de prognósticos.
CARACAS - A produção de petróleo da Venezuela chegou a um milhão de barris por dia em dezembro, disse o ministro do Petróleo, patamar superior à média do ano anterior e em meio a sanções dos Estados Unidos.
Em 2020, a média foi de 569.000 barris por dia (bpd), segundo o governo. Em novembro deste ano, o país produziu 824.000 bpd, informou a Opep em seu boletim mensal. Críticos atribuem a baixa de produção aos anos de desinvestimento e má gestão, assim como ao impacto das sanções contra a estatal petrolera PDVSA desde 2019.
“Veja que, apesar das ameaças criminais de bloqueio dos Estados Unidos, aqui há um povo em pé, com dignidade e na vanguarda, a classe trabalhadora do petróleo”, disse o ministro Tareck El Aissami, citado no sábado em uma nota distribuída pelo canal estatal de notícias Telesur.
Segundo relatórios oficiais, citados pelo canal de televisão, o maior nível de produção da Venezuela vem do Cinturão Pertolífero de Orinoco, com 577.000 barris por dia de petróleo.
Reportagem de Deisy Buitrago / REUTERS
SÃO PAULO/SP - No começo do ano, muitas pessoas ficam em dúvida sobre os pagamentos de Imposto sobre Propriedades de Veículos Automotores (IPVA) e Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU): vale a pena o pagamento à vista ou o parcelamento?
O governo do Estado de São Paulo divulgou nesta semana que ampliou o desconto e as parcelas para pagamento de IPVA – até então era possível parcelar em apenas 3 vezes.
– Pagamento único em janeiro: desconto de 9%;
– Pagamento único em fevereiro: desconto de 5%;
– Parcelamento em 5 vezes (entre fevereiro e junho): desconto de 5%.
– Carros novos (0 km): desconto de 3% no pagamento até o quinto dia da emissão da nota fiscal ou parcelamento de cinco vezes sem desconto.
O principal motivo da mudança, segundo o governo, foi a supervalorização de carros usados. O IPVA é calculado a partir do preço médio dos veículos de acordo com a tabela Fipe. Com a diminuição da produção automotiva devido à pandemia de Covid-19 e a escassez global de semicondutores, os carros usados ganharam valor, o que aumenta o preço do IPVA.
“Quem tem reserva de emergência faz sentido pagar à vista – sempre vale a pena pagar à vista. Quem não tem, é melhor guardar o dinheiro e pagar parcelado. O que não faz sentido é ficar sem nenhum dinheiro guardado”, afirma Vinicius Machado, economista e gestor de investimentos da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Como calcular o IPVA?
Cada estado brasileiro cobra uma porcentagem em cima do valor da tabela Fipe do automóvel. Para saber a quantia que será destinada ao IPVA basta multiplicar o percentual estadual pelo valor médio do automóvel que consta na tabela Fipe. Por exemplo: um carro com valor médio de R$ 30 mil em São Paulo, cuja porcentagem é de 4%, sai por R$ 1.200.
Neste caso, como o valor das parcelas é fixo, a alta dos juros (Selic em 9,25% ao ano) não impacta no planejamento financeiro.
“As pessoas têm que estar preparadas para o ano que pode ter turbulência: perda de emprego, alteração de renda. É sempre interessante ter dinheiro guardado. Financeiramente não é a maior vantagem do mundo, mas é uma questão de organização financeira e tranquilidade já no início do ano”, orienta Machado.
Porcentagem de IPVA em cada estado brasileiro:
Estados | Porcentagem |
São Paulo | 4% |
Rio de Janeiro | 4% |
Minas Gerais | 4% |
Goiás | 3,75% |
Distrito Federal | 3,5% |
Mato Grosso do Sul | 3,5% |
Paraná | 3,5% |
Alagoas | 3% |
Amazonas | 3% |
Amapá | 3% |
Pernambuco | 3% |
Rio Grande do Norte | 3% |
Rio Grande do Sul | 3% |
Roraima | 3% |
Bahia | 2,5% |
Ceará | 2,5% |
Maranhão | 2,5% |
Pará | 2,5% |
Paraíba | 2,5% |
Piauí | 2,5% |
Sergipe | 2,5% |
Acre | 2% |
Espírito Santo | 2% |
Mato Grosso | 2% |
Rondônia | 2% |
Santa Catarina | 2% |
Tocantins | 2% |
IPTU
O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), sancionou no final de novembro a nova base de valores para a cobrança do IPTU. O imposto terá reajuste pela inflação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), mas limitado a um teto de 10% para 2022, 2023 e 2024 – a alta dos preços nos últimos 12 meses, por exemplo, foi de 10,67%.
O valor do IPTU considera as características da construção, como área e arquitetura, região do imóvel e finalidade (residencial ou comercial). O valor mínimo para isenção de IPTU também aumentou de imóveis avaliados em R$ 160 mil para R$ 230 mil, limitado a um bem por contribuinte. A prefeitura calcula que há 1,2 milhão de imóveis que seguem isentos.
As dicas financeiras para o pagamento de IPVA também valem para o IPTU: pagamento à vista é sempre preferível desde que não gere dívidas.
Filipe Prado / ISTOÉ DINHEIRO
Este site utiliza cookies para proporcionar aos usuários uma melhor experiência de navegação.
Ao aceitar e continuar com a navegação, consideraremos que você concorda com esta utilização nos termos de nossa Política de Privacidade.