TAIWAN - Taiwan anunciou na quarta-feira o lançamento de um fundo de 200 milhões de dólares para investir na Lituânia, cujas empresas sofrem um bloqueio de exportações decidido pela China em um contexto de disputa diplomática com o país báltico.
A Lituânia autorizou a abertura de um escritório diplomático usando o nome Taiwan e provocou a ira da China, contrária a qualquer uso oficial dessa denominação, por medo de que legitime internacionalmente a ilha, que considera parte do seu território.
"Taiwan está lançando um fundo de US$ 200 milhões para investir em indústrias lituanas que são estratégicas para aquele país e para Taiwan", anunciou Eric Huang, chefe da representação diplomática taiwanesa em Vilnius. Segundo ele, a medida faz parte da estratégia de Taiwan para desenvolver os laços econômicos com a Lituânia após a pressão da China.
O fundo deve financiar atividades de semicondutores, lasers, biotecnologia e outras indústrias semelhantes, com investimentos iniciais previstos para este ano.
Vilnius acusa Pequim de bloquear suas exportações em protesto contra a abertura da embaixada taiwanesa de fato. Um grupo de bebidas alcoólicas da Lituânia anunciou esta semana que recuperou mais de 20.000 garrafas de rum bloqueadas na fronteira.
Segundo o representante taiwanês, o território, que conta com um governo autônomo democrático, comprou 120 contêineres de mercadorias afetados pelo bloqueio.
A China também anunciou em novembro que deixaria de emitir vistos para a Lituânia, quatro dias após ter cortado as relações comerciais e diplomáticas com o país báltico.
Embora Vilnius não tenha cedido à pressão chinesa e espere abrir seu próprio escritório de representação em Taipé este ano, seu presidente, Gitanas Nauseda, reconheceu esta semana que foi um erro permitir a abertura de um escritório com o nome de Taiwan.
Taiwan mantém relações informais com muitos países, mas seus escritórios costumam usar a denominação Taipé, tolerada pela China.
BRASÍLIA/DF - Os trabalhadores que optarem pelo saque-aniversário do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) aos poucos começam a ter acesso à cota de 2022. As retiradas ocorrem conforme o mês de aniversário do trabalhador. Cerca de 1,3 milhão de cotistas nascidos em janeiro podem fazer o saque desde a última segunda-feira (3).
Criada em 2019 e em vigor desde 2020, essa modalidade permite a retirada de parte do saldo de qualquer conta ativa ou inativa do fundo a cada ano, no mês de aniversário, em troca de não receber parte do que tem direito em caso de demissão sem justa causa. Até agora, cerca de 17,8 milhões de pessoas aderiram ao saque-aniversário.
O período de saques começa no primeiro dia útil do mês de aniversário do trabalhador. Os valores ficam disponíveis até o último dia útil do segundo mês subsequente. Caso o dinheiro não seja retirado no prazo, volta para as contas do FGTS em nome do trabalhador.
Mês de nascimento | Período de pagamento |
Janeiro | 3 de janeiro a 31 de março |
Fevereiro | 1º de fevereiro e 29 de abril |
Março | 2 de março a 31 de maio |
Abril | 1º de abril a 30 de junho |
Maio | 2 de maio a 29 de julho |
Junho | 1º de junho a 31 de agosto |
Julho | 1º de julho a 30 de setembro |
Agosto | 1º de agosto a 31 de outubro |
Setembro | 1º de setembro a 30 de novembro |
Outubro | 3 de outubro a 30 de dezembro |
Novembro | 1º de novembro a 31 de janeiro de 2023 |
Dezembro | 1º de dezembro a 28 de fevereiro de 2023 |
A adesão a esse tipo de modalidade é voluntária e pode ser feita por meio do aplicativo oficial do FGTS, disponível para smartphones e tablets dos sistemas Android e iOS. O processo também pode ser feito no site da Caixa Econômica Federal ou nas agências do banco. Se quiser receber o dinheiro no mesmo ano, o trabalhador deverá optar pelo saque-aniversário até o último dia do mês de nascimento. Caso contrário, só receberá a partir do ano seguinte.
Ao retirar uma parcela do FGTS a cada ano, o trabalhador deixará de receber o valor depositado pela empresa caso seja demitido sem justa causa. O pagamento da multa de 40% nessas situações está mantido. As demais possibilidades de saque do FGTS – como compra de imóveis, aposentadoria e doenças graves – não são afetadas pelo saque-aniversário.
A qualquer momento, o trabalhador pode desistir do saque-aniversário e voltar para a modalidade tradicional, que só permite a retirada em casos especiais, como demissão sem justa causa, aposentadoria, doença grave ou compra de imóveis.
A decisão, porém, exige cuidado. Ao voltar para o saque tradicional, o trabalhador ficará dois anos sem poder sacar o saldo da conta no FGTS, mesmo em caso de demissão. Se for dispensado, receberá apenas a multa de 40%.
Por causa da pandemia de covid-19, a Caixa orienta o resgate por meio do aplicativo FGTS. Nesse caso, o trabalhador pode programar a transferência do dinheiro para qualquer conta em seu nome, independentemente do banco. A operação não tem custo.
As retiradas podem ser feitas nas casas lotéricas e em terminais de autoatendimento para quem tem senha do Cartão Cidadão. Quem tem Cartão Cidadão e senha pode sacar nos correspondentes Caixa Aqui, caso esses estabelecimentos estejam autorizados a abrir. Basta apresentar documento de identificação.
O valor a que o trabalhador que aderiu ao saque-aniversário tem direito a retirar a cada ano depende do saldo em cada conta do FGTS. Para contas com saldo de até R$ 500, poderá ser retirado 50% do total. A partir daí, o percentual cai, mas será paga um valor fixo adicional, que aumenta conforme o saldo total. O cálculo ocorre da seguinte forma.
Saldo no FGTS | Percentual de saque | Parcela adicional |
Até R$ 500 | 50% do saldo | sem adicional |
De R$ 500,01 | 40% do saldo | R$ 50 |
De R$ 1.000,01 até R$ 5 mil | 30% do saldo | R$ 150 |
De R$ 5.000,01 até R$ 10 mil | 20% do saldo | R$ 650 |
De R$ 10.000,01 até R$ 15 mil | 15% do saldo | R$ 1.150 |
De R$ 15.000,01 até R$ 20 mil | 10% do saldo | R$ 1,9 mil |
Acima de R$ 20.000,01 | 5% do saldo | R$ 2,9 mil |
Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil
EUA - A Toyota ultrapassou a General Motors (GM) e, pela primeira vez, se tornou a montadora que mais vendeu carros nos Estados Unidos em 2021. O resultado foi impulsionado sobretudo pela escassez de chips semicondutores, que desferiu golpe desigual ao setor automotivo.
A montadora japonesa, que durante décadas trabalhou para expandir sua presença nos EUA, superou a GM em cerca de 114 mil veículos no ano passado. As vendas totais da Toyota nos EUA somaram 2,3 milhões, um aumento de cerca de 10% em comparação com 2020, disse a empresa na terça-feira, 4.
Em contraste, a GM relatou uma queda de quase 13% nos resultados, para um total de 2,2 milhões de veículos vendidos em 2021, em um momento em que a escassez de semicondutores teve um impacto maior em suas operações de fabricação e deixou os revendedores com menos veículos para vender. A GM era a maior vendedora de veículos nos EUA há décadas.
Outros fabricantes de automóveis estrangeiros e a gigante de carros elétricos Tesla também registraram expansão nas vendas dos EUA em 2021.
A Hyundai, da Coreia do Sul, pelo segundo ano consecutivo, obteve ganhos de participação consideráveis, vendendo 738.081 veículos em 2021 e aumentando as vendas em cerca de 19% em relação ao ano anterior, informou a empresa ontem.
Mazda Motor, Volkswagen e BMW também tiveram vendas mais fortes do que a média, estima a empresa de pesquisa Cox Automotive.
Mercado total
No geral, os fabricantes de automóveis venderam pouco menos de 15 milhões de veículos nos EUA no ano, de acordo com uma previsão da empresa de pesquisas J.D. Power. Esse total representaria leve alta em relação a 2020, quando o início da pandemia prejudicou as vendas de automóveis durante parte daquele ano. Mas é uma queda acentuada da marca de 17 milhões de veículos que a indústria havia superado por cinco anos consecutivos antes disso.
Especialistas esperam outro ano tímido de vendas de veículos, embora a escassez de chips deva diminuir gradualmente nos próximos meses. Executivos do setor automotivo disseram que poderia levar o ano inteiro para repor substancialmente os estoques das concessionárias, o que provavelmente reduzirá as vendas, apesar do que as concessionárias dizem ser uma forte demanda subjacente.
Dow Jones Newswires / ESTADÃO
BRASÍLIA/DF - O ano mal começou e os boletos dos impostos começam a chegar, como é de praxe em todo mês de janeiro e agora em 2022 não é muito diferente. Apesar de quem tem um carro na garagem não poder escapar do IPVA, eis uma boa notícia: o Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos (DPVAT) será isento para os motoristas pelo segundo ano seguido.
De acordo com informações da Agência Brasil, a medida foi aprovada em 17 de dezembro de 2020 pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), órgão que é vinculado ao Governo por meio do Ministério da Economia. Como argumento para a manutenção da isenção do seguro obrigatório, o CNSP diz que hoje há um excedente de recursos no FDPVAT, fundo da Caixa Econômica Federal responsável por administrar os recursos do DPVAT. O excedente de recursos é resultado dos prêmios pagos pelos próprios proprietários de veículos ao longo dos anos.
Quando surgiu em 1974, o seguro obrigatório DPVAT (Danos Pessoais por Veículos Automotores Terrestres) foi criado para indenizar motoristas, passageiros e pedestres que sofreram acidentes de trânsito em todo o território nacional. As indenizações podem ser solicitadas em casos de morte, invalidez permanente ou para pagamento de despesas médicas suplementares.
Vale lembrar que desde fevereiro de 2021 os recursos do seguro DPVAT são administrados pelo FDPVAT, data que o fundo foi constituído. Na ocasião, o fundo reportado à Caixa recebeu R$ 4,3 bilhões do consórcio de seguradoras que formavam a Seguradora Líder para o fundo. Assim faz quase um ano que o dinheiro oriundo do seguro obrigatório vem sendo usado para o pagamento das indenizações a quem se envolveu em algum tipo de acidente de trânsito.
“O CNSP tem efetuado reduções anuais sistemáticas no valor do prêmio como forma de retornar, para os proprietários de veículos, estes recursos excedentes, já tendo, inclusive, estabelecido valor igual a zero, para todas as categorias tarifárias, para o ano de 2021. Tal decisão promove a devolução à sociedade dos excedentes acumulados ao longo dos anos. Sem nova arrecadação, a tendência é que esses recursos sejam consumidos com o pagamento das indenizações por acidentes de trânsito ao longo do tempo”, informou o órgão.
Aplicada pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), a medida também foi uma forma de atender um pedido da Superintendência de Seguros Privados (Susep). Por fim, vale destacar aqui que a isenção do seguro obrigatório abrange todas as categorias. Além disso, caso a cobrança do DPVAT fosse mantida em 2022, os motoristas precisariam pagar de R$ 10 a R$ 600, tarifa que variava de acordo com o tipo de veículo e região do país em que o proprietário reside.
Além do DPVAT ajudar as vítimas de acidentes de trânsito (sendo que 50% de sua arrecadação era para esse fim), os outros 45% eram usados para financiar as despesas do Sistema Único de Saúde (SUS) – que acabará sendo afetado. Os 5% restantes da arrecadação anual do DPVAT eram destinados ao Denatran para campanhas de conscientização e educação no trânsito.
Diego Dias / MOTOR1
BRASÍLIA/DF - O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) começa a realizar os pagamentos de aposentados e pensionistas em 25 de janeiro, já com o reajuste do novo salário mínimo de R$ 1.212.
No fim do mês começam a receber os beneficiários com direito a um salário mínimo (ver calendário abaixo), e entre os dias 1 e 7 de fevereiro serão feitos os pagamentos acima de dois salários.
De acordo com o INSS, do total de beneficiários, 24,1 milhões ganham o salário mínimo e 12,1 milhões recebem acima do piso nacional. As datas de pagamento serão determinadas pelo número final do cartão e o número a ser considerado é o penúltimo algarismo.
Confira o calendário com os dois grupos separados:
© Fornecido por IstoÉ Dinheiro Tabela do INSS 2022
Diego Felix / ISTOÉ DINHEIRO
PEQUIM - A província chinesa de Heilongjiang, principal produtora de soja do país, planeja aumentar a área cultivada com a oleaginosa em 10 milhões de mu (666.667 hectares) em 2022, informou a agência de notícias oficial Xinhua no domingo.
A produção de soja da China caiu fortemente no ano passado, à medida que os produtores decidiram plantar mais milho, por ser mais lucrativo. O Ministério da Agricultura estima que a produção de soja da China na temporada 2021/22 cairá em 16,3% em relação a 2020/21.
O ministério havia estimado que 8,4 milhões de hectares foram cultivados com soja em 2021/22.
Na semana passada, o ministro da Agricultura do país disse em uma conferêncial anual de trabalhos rurais que a China deveria estabilizar a produção de grãos e ampliar a produção de soja e oleaginosas.
Por Min Zhang e Tony Munroe; reportagem adicional de Hallie Gu / REUTERS
Picape Maverick puxa a fila de lançamentos da Ford. Elétrico Mustang Mach E também deve chegar às lojas
SÃO PAULO/SP - O ano de 2021 foi bem difícil para a Ford. Afinal, foi o ano em que a fabricante encerrou a sua produção no Brasil, o que levou ao fim de toda a sua linha de carros de entrada abaixo de R$ 100 mil, justamente os mais vendidos. Depois disso, veio o trabalho da empresa de mostrar para os brasileiros que não estava deixando o país, e sim mudando o seu posicionamento no mercado, apostando em carros mais caros e equipados.
Foram meses difíceis, principalmente para os concessionários. Muitos fecharam as portas, visto que a linha Ka e EcoSport era o que sustentava suas operações. Outros tiveram que lidar com um tempo oferecendo apenas Territory, Ranger e Mustang. Vieram mais modelos, com o Bronco Sport e, mais recentemente, a van Transit. E veremos mais ao longo de 2022.
Ford Maverick
O primeiro lançamento da Ford no Brasil em 2022 será a picape Maverick, ainda no 1º trimestre. Importada do México, ela já foi mostrada oficialmente à imprensa, o que falta é só colocar nas lojas. Virá em versão única, chamada Lariat FX4, a mais equipada da linha da picape e com o motor 2.0 EcoBoost de 253 cv e 38,3 kgfm, transmissão automática de 8 marchas e tração integral.
Apesar de vir do México, o que significa que pagará menos impostos por conta do acordo automotivo entre os dois países, não espere que seja uma picape barata. Fontes ligadas à Ford disseram à Motor1.com que a marca tratará a Maverick como uma "picape do Bronco Sport", por ter o mesmo motor, plataforma e muitos equipamentos em comum. Hoje, o Bronco Sport é vendido por R$ 272.650, então espere ver a Maverick com um valor por volta de R$ 250 mil - sim, o mesmo que uma Ranger Storm (R$ 246.190).
Ford Mustang Mach-E
Oficialmente, a Ford ainda desconversa sobre o Mustang Mach-E. Nos bastidores, muitos dentro da empresa já admitem que o SUV elétrico está confirmado para o Brasil. Também não tem como negar mais. Afinal, o utilitário foi avistado rodando em São Paulo sem nenhuma camuflagem, sendo "escoltado" por algumas unidades da Ranger e com placa verde de Tatuí (SP), onde fica a pista de testes da Ford.
Esta unidade que roda pelo Brasil indica como deve ser a oferta do SUV no Brasil, pois era a versão GT Performance Edition. É a mais cara da linha, usando um pacote de desempenho (como diz o nome) para que possa acelerar de 0 a 96 km/h (60 mi/h) em 3,5 segundos, com tração integral, 487 cv e 87,6 kgfm de torque. O porém é que a autonomia é reduzida dos 434 km para 418 km.
Apesar de estar por aqui, a Ford deve esperar mais um pouco para lançar o Mustang Mach-E no Brasil, algo que só deve acontecer no 2º semestre. Espere por um preço semelhante ao do Mustang Mach 1, atualmente comercializado por R$ 545.000.
Ford Transit Furgão
A Transit é uma das vans mais famosas do mundo, então não é nenhuma surpresa que a Ford apostará ainda mais nela, neste retorno do veículo ao Brasil. Lançada em outubro nas versões Minibus, nas variantes de 14+1, 15+1, 17+1 e 18+1 lugares, passará a ter uma nova configuração no 1º semestre de 2022, quando será iniciada as vendas da Transit Furgão, para transporte de cargas.
Terá a mesma mecância que as variante para passageiros, com o 2.0 EcoBlue turbodiesel, que entrega 170 cv e 41,3 kgfm, em conjunto a uma transmissão manual de 6 marchas. A Ford ainda deve manter a lista de equipamentos, fazendo as alterações necessárias por conta da falta dos demais assentos, como a retirada das portas USB extras. Ainda assim, deve contar com direção elétrica, controle de cruzeiro adaptativo, assistência de permanência em faixa, seletor de mod ode condução, controles de estabilidade e tração, central multimídia de 8" com Android Auto e Apple CarPlay, câmera de ré e mais.
Ford F-150
Um pedido de longa data dos fãs de picapes no Brasil, a Ford F-150 finalmente chegará ao Brasil, como Motor1.com adiantou em primeira mão em 2019. Não tem como a Ford fugir mais do assunto, agora que está tocando em modelos caros via importação - não trazer a picape mais vendida do mundo seria um erro. E o momento é propício, pois a Ram já trouxe a 1500 com sucesso, enquanto a Chevrolet prepara a chegada da Silverado.
Embora exista muita expectativa por ver a esportiva F-150 Raptor no país, a picape grande deve desembarcar em uma versão mais "normal", possivelmente repetindo a estratégia usada na Argentina. Ou seja, chegaria na configuração Lariat, utilizando o motor 5.0 V8 de 400 cv e 55,2 kgfm, trabalhando exclusivamente com uma transmissão automática de 10 marchas e com tração 4x4. Faria sentido ver a F-150 híbrida? Sim, mas a Ford deve aproveitar que o 5.0 V8 é um motor já homologado no Brasil, mesmo motivo pelo qual Maverick e Bronco Sport vieram nas versões 2.0 turbo.
Para ter uma ideia do preço, a melhor alternativa é olhar justamente para a Ram 1500, vendida no Brasil na versão Rebel e com motor V8. Custa R$ 429.990 e pode chegar a R$ 449.990 com o único pacote opcional. Teria uma distância grande em relação à Ranger Limited, a versão topo de linha da picape média e que é vendida por R$ 304.990.
Nicolas Tavares / MOTOR1
SÃO PAULO/SP - Chegamos ao final de 2021. Se é inevitável comparar o ano que acaba com o anterior, convém olhar também para 2022, seja para uma rápida reflexão, seja para uma profunda análise de oportunidades e riscos. Nas duas opções, a pandemia da Covid-19 é uma variável (sem trocadilho com variante) obrigatória. Ainda que o impacto da doença sobre o agronegócio tenha lá suas peculiaridades, uma retomada mais rápida e total do setor depende do avanço da vacinação, e da conscientização geral sobre a importância da prevenção.
As atividades agropecuárias em si sofreram menos com o impacto direto da Covid, pois grande parte acontece em locais abertos, ao ar livre e já com o necessário distanciamento social. Nas unidades agroindustriais, como as plantas frigoríficas, logo foram adotadas medidas preventivas para garantir a segurança das pessoas, principalmente das que atuam nas linhas de produção. Por isso o setor não parou e manteve o abastecimento de alimentos, fibras e energia.
Por outro lado, o agronegócio tem sido bastante afetado por uma consequência indireta do coronavírus: a brusca redução do poder aquisitivo da população. Por causa da Covid, a economia como um todo adoeceu, diversas empresas se enfraqueceram – parte delas faleceu –, postos de trabalho foram eliminados e muitas famílias tiveram de rever a composição de sua cesta básica, ou até mesmo do significado da palavra “básica”.
Representantes das cadeias produtivas de alimentos confirmam a alteração nos hábitos de consumo da população. É difícil encontrar um segmento que não teve o fluxo de comercialização e de faturamento achatado pelos impactos da Covid. O setor de lácteos é um bom termômetro, pois toda vez que a renda da população se desvaloriza, os iogurtes passam mais tempo nas geladeiras dos supermercados. A relação entre o campo e os centros urbanos é mais íntima e mais ampla do que se possa imaginar.
Claro, a equação ainda envolve diferentes elementos que interferem, positiva ou negativamente, no cenário econômico e no agronegócio, como inflação, variação cambial, mercado internacional, efeitos climáticos, entre outros. A vacinação é o único fator que só teve influência positiva em tudo isso. Sem ela o trágico quadro que temos vivido nesses quase dois anos de pandemia, com tantas perdas irreparáveis, seria ainda pior. A boa notícia é que cada um de nós pode contribuir efetivamente para o crescimento da cobertura vacinal e para que 2022 seja diferente. Feliz ano novo.
Romualdo Venâncio / ISTOÉ DINHEIRO
BRASÍLIA/DF - O Diário Oficial da União publicou, nesta sexta-feira (31), a Medida Provisória nº 1.091, de 30 de dezembro de 2021, assinada pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, que define o valor do salário mínimo, a partir de 1º de janeiro de 2022, em R$ 1.212.
A portaria informa ainda que o valor diário do salário mínimo corresponderá a R$ 40,40 e de R$ 5,51, o valor horário.
Em sua fala, ao vivo, em uma rede social, na noite da última quinta-feira (30), o presidente da República já havia anunciado o novo valor do salário mínimo para 2022.
Atualmente, o salário mínimo é de R$ 1.100.
EUA - Exportadores dos Estados Unidos venderam 524 mil toneladas de soja da safra 2021/22 na semana encerrada em 23 de dezembro, informou nesta quinta-feira, 30, o Departamento de Agricultura do país (USDA) em relatório semanal. O volume, menor do ano comercial, representa queda de 35% ante a semana anterior e recuo de 56% em relação à média das quatro semanas anteriores.
Na semana, os principais compradores foram China (432,8 mil t), Turquia (119,5 mil t), Países Baixos (83,9 mil t), Tailândia (77,4 mil t) e Reino Unido (66 mil t), que compensaram os cancelamentos feitos principalmente por destinos não revelados (494,5 mil t).
Para a safra 2022/23, foram vendidas 75 mil toneladas para destinos não revelados (66 mil t) e Japão (9 mil t).
A soma das duas safras ficou levemente abaixo da previsão de analistas consultados pela Dow Jones Newswires, que esperavam volume entre 600 mil e 900 mil toneladas na semana.
Os embarques do período somaram 1,723 milhão de toneladas. O volume representa queda de 7% ante a semana anterior e de 19% em relação à média de quatro semanas. Os principais destinos na semana foram China (944,6 mil t), Turquia (119,5 mil t), Países Baixos (83,9 mil t), Tailândia (82,9 mil t) e Reino Unido (66 mil t).
Milho
Exportadores dos EUA venderam 1,247 milhão de toneladas de milho da safra 2021/22 na semana encerrada em 23 de dezembro. O volume representa alta de 27% ante o comercializado na semana passada e queda de 2% em relação à media das quatro semanas anteriores.
Na semana, os principais compradores foram Japão (385,8 mil t), Canadá (200,1 mil t), destinos não revelados (163,8 mil t), México (149,1 mil t) e Guatemala (94,6 mil t).
Para 2022/23, foram vendidas 60 mil toneladas para o Japão.
A soma das duas safras ficou acima das estimativas de analistas consultados pela Dow Jones Newswires, que esperavam vendas entre 500 mil e 750 mil toneladas na semana.
Os embarques realizados no período totalizaram 921,4 mil toneladas, queda de 16% ante a semana anterior e de 9% na comparação com a média das quatro semanas anteriores. Os principais destinos foram México (278,3 mil t), China (277 mil t), Japão (189,8 mil t), Canadá (64 mil t) e Costa Rica (27,6 mil t).
Trigo
Exportadores norte-americanos venderam 199,5 mil toneladas de trigo da safra 2021/22 na semana encerrada em 23 de dezembro, informou o USDA. O volume representa queda de 53% ante a semana anterior e de 43% na comparação com a média das quatro semanas anteriores.
Na semana, os principais compradores foram Taiwan (110 mil t), Guatemala (35,6 mil t), Nicarágua (30 mil t), Haiti (27,5 mil t) e México (19,1 mil t), que compensaram cancelamentos feitos principalmente por destinos não revelados (70,6 mil t).
O resultado ficou abaixo das estimativas de analistas consultados pela Dow Jones Newswires, que esperavam vendas entre 300 mil e 500 mil toneladas.
Os embarques do período somaram 335 mil toneladas, aumento de 76% ante a semana anterior e de 28% na comparação com a média das quatro semanas anteriores. Os principais destinos do período foram Japão (90,3 mil t), Colômbia (45,2 mil t), México (43,3 mil t), Coreia do Sul (30 mil t) e Nigéria (27,5 mil t). Com informações da Dow Jones Newswires.
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