Em relação ao mesmo período de 2020, alta foi de 19,3%
SÃO PAULO/SP - Em novembro, o turismo nacional faturou R$ 14,7 bilhões – aumento de 19,3% em relação a 2020. De acordo com o levantamento do Conselho de Turismo (CT) da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), com base nos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), esta foi a oitava elevação consecutiva do segmento, porém, o resultado ainda é 15,5% inferior ao consolidado no período pré-pandemia. O destaque do mês foi o transporte aéreo, que superou em 63,3% o faturamento de novembro do ano anterior. Apesar disso, o faturamento do mês, de R$ 4,3 bilhões, ainda está 19% abaixo quando comparado a 2019. No ano, em 2021, o setor acumulou alta de 23,5%.
No último bimestre de 2021, a oferta de assentos no transporte aéreo estava próxima à do período pré-pandemia. Em um contexto em que a variante ômicron ainda não tomava conta do cenário nacional, hotéis, pousadas e restaurantes também se beneficiaram da oferta superior de voos, dos feriados e da maior confiança da população em viajar. No penúltimo mês do ano, o faturamento do grupo foi de R$ 4,4 bilhões – alta anual de 13,1%, porém, ainda 16,8% inferior ao nível anterior a pandemia.
As atividades culturais, recreativas e esportivas também apresentaram resultados positivos, registrando crescimento de 12,1% para um faturamento de R$ 1,1 bilhão, alavancadas pelos eventos corporativos e sociais. O grupo de transporte terrestre, que envolve intermunicipal, interestadual e internacional, apontou alta de 4,7%, subindo 7% no acumulado do ano. Como a base de comparação já estava mais alta em 2020, a variação menor não quer dizer que o setor teve um desempenho pior. Pelo contrário, o transporte terrestre foi, em muitos casos, a única opção para o deslocamento entre localidades.
Por fim, o transporte aquaviário cresceu 11,8%, tornando-se o único segmento que superou o período pré-pandemia, com crescimento de 15,3% em relação a novembro de 2019. No entanto, por ser relativamente pequeno, com demanda mais local, a atividade não influencia o faturamento geral do turismo. No sentido contrário, com queda de 0,7% ficou o grupo de locação de meios de transporte, agência e operadores de turismo. O faturamento no mês foi de R$ 2,5 bilhões.
Radiografia do momento
Apesar dos bons resultados apresentados em novembro, os próximos meses ainda reservam desafios e incertezas para o turismo nacional. Com a chegada da variante ômicron, o cenário se transformou, e os números de dois meses atrás não demonstram o impacto que a nova onda de covid-19 deve trazer ao setor em 2022. De acordo com Mariana Aldrigui, presidente do CT da FecomercioSP, já em agosto de 2021 era possível prever os resultados positivos para novembro e dezembro, justamente em razão do avanço da vacinação e da aproximação das férias de verão.
“O volume de reservas e as manifestações de intenção de viagens se concretizaram em negócios. Isso animou os empresários do setor. É bem possível que os resultados de dezembro sejam também bastante positivos, e a mudança de cenário se dê, infelizmente, nos números de janeiro, por causa da variante ômicron no país”, avalia.
Nota metodológica
O estudo é baseado nas informações da Pesquisa Anual de Serviços e dados atualizados com as variações da Pesquisa Mensal de Serviços, ambas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os números são atualizados mensalmente pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), e foram escolhidas as atividades que têm relação total ou parcial com o turismo. Para as atividades que têm relação parcial, foram utilizados dados de emprego ou de entidades específicas para realizar uma aproximação da participação do turismo no total.
Sobre a FecomercioSP
Reúne líderes empresariais, especialistas e consultores para fomentar o desenvolvimento do empreendedorismo. Em conjunto com o governo, mobiliza-se pela desburocratização e pela modernização, desenvolve soluções, elabora pesquisas e disponibiliza conteúdo prático sobre as questões que impactam a vida do empreendedor. Representa 1,8 milhão de empresários, que respondem por quase 10% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e geram em torno de 10 milhões de empregos.
ARGENTINA - O Fundo Monetário Internacional (FMI) pode perder legitimidade se "empurrar a Argentina para uma situação desestabilizadora" - alertou o ministro da Economia, Martín Guzmán, em entrevista à AFP, no momento em que o país negocia um novo programa de crédito com o organismo.
A Argentina busca um acordo com o FMI que lhe permita estender os prazos de pagamento dos cerca de US$ 44 bilhões que deve à entidade desde 2018, quando assinou um empréstimo de até US$ 57 bilhões.
Do total recebido, os vencimentos estão concentrados em 2022 e 2023, com pagamentos de US$ 19 bilhões e US$ 20 bilhões, respectivamente. Guzmán considera este cronograma insustentável.
Terceira economia da América Latina, a Argentina teve um crescimento de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2021, depois de cair 9,9% em 2020. Mas está arrasada pela pobreza (40%) e pela inflação de 50%, das mais altas no mundo.
O governo de centro-esquerda do presidente Alberto Fernández quer chegar a um acordo com o Fundo sobre um programa de redução do déficit fiscal, mas com base no crescimento, e não em cortes nos gastos públicos.
- PERGUNTA: Que perspectivas a Argentina tem para 2022? É possível que um acordo com o FMI não seja alcançado? Fala-se de "default": há preocupação?
- RESPOSTA: A Argentina tem um superávit comercial muito alto, que está nos níveis mais altos que alcançamos. Foram mais de US$ 15 bilhões em 2021. Qual é o problema da balança de pagamentos que a Argentina enfrenta em 2022? É justamente a dívida com o FMI. É a dívida com o FMI que gera o problema do balanço de pagamentos. E é por isso que é importante poder refinanciá-lo. É importante para o país e também para o FMI.
Se o FMI empurrar a Argentina para uma situação desestabilizadora, também terá menos legitimidade no futuro, quando outros países recorrerem ao multilateralismo para poder resolver seus problemas junto com a comunidade internacional.
Se quisermos nos proteger mutuamente e proteger o funcionamento do multilateralismo, é importante chegar a um acordo sobre algo crível. E crível significa implementável.
Temos um conjunto de objetivos econômicos e sociais e, claro, queremos cumprir os nossos compromissos, mas precisamos de tempo. Precisamos ser capazes de refinanciar essas dívidas.
- P: Você espera um gesto dos Estados Unidos, na qualidade de maior acionista do FMI? Qual sua opinião sobre que um grupo de legisladores democratas pediu para abolir as sobretaxas para os países com os maiores empréstimos?
- R: Esse pedido à secretária do Tesouro dos Estados Unidos (Janet Yellen) foi importante para apoiar uma revisão dessa política no conselho do FMI, que prejudica países em crise que têm o que se chama de "acesso excepcional ao Fundo Monetário Internacional". Porque eles são cobrados mais quando a situação é pior. Isso (...) não ajuda a cumprir a missão do Fundo de garantir a estabilidade financeira global. Os países com essas taxas de juros perdem recursos para realizar os investimentos necessários para melhorar a capacidade de pagamento.
- P: Qual é a discordância sobre a questão tributária?
Há praticamente acordo sobre para onde convergir, qual é o resultado fiscal primário (antes do pagamento dos juros da dívida). A diferença está nas velocidades, e isso tem a ver com o fato de estarem olhando para objetivos diferentes.
Em 2021, com uma economia crescendo 10%, o déficit fiscal primário caiu 3,5 pontos do Produto (Interno Bruto). O déficit fiscal para 2021 ficou entre 2,9 e 3% do PIB, esse valor será conhecido em 20 de janeiro. É uma queda muito forte. Está ocorrendo uma virtuosa consolidação fiscal.
O que o FMI levantou é que deveria haver uma consolidação fiscal mais rápida. Mas há dois problemas: o primeiro é que a forma como eles colocam isso impediria a recuperação econômica no curto prazo. A segunda é que o ponto em que a consolidação fiscal mais rápida se concentraria seria em uma menor expansão do investimento em infraestrutura pública (...). Para nós, isso é fundamental, porque esse investimento é do que a Argentina mais precisa, do ponto de vista produtivo. É aí que está a tensão.
BRASÍLIA/DF - As 5,47 milhões de famílias atendidas pelo Auxílio Gás, do Governo Federal, começam a receber, nesta terça-feira (18), o primeiro pagamento do benefício, no valor de R$ 52. O benefício será liberado a cada dois meses por cinco anos.
Outras cerca de 108 mil pessoas das áreas atingidas pelas fortes chuvas em Minas Gerais e Bahia também receberão, excepcionalmente, o Auxílio para a compra de botijões de 13kg.
O valor do Auxílio Gás é definido pelo Governo Federal após a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) publicar em seu portal, mensalmente, até o décimo dia útil do mês, o valor médio nacional do botijão de 13kg, considerando os seis meses anteriores.
O valor repassado aos cidadãos corresponde a 50% da média do preço do botijão de 13kg de gás liquefeito de petróleo (GLP) no Brasil. De acordo com a ANP, o preço médio em novembro de 2021 foi de cerca de R$ 100.
Como usar o dinheiro?
O dinheiro pode ser sacado com o cartão do benefício assistencial ou com o aplicativo Caixa Tem, que permite, também, transferências bancárias e pagamentos de contas em farmácias, lojas e supermercados por meio de QR Code ou cartão de crédito virtual gerado no momento da transação.
O saque do dinheiro pode ser feito em agências da Caixa Econômica Federal, casas lotéricas e correspondentes bancários Caixa Aqui. A liberação é feita conforme o final do Número de Identificação Social (NIS) até o final de cada mês.
“O benefício visa gerar maior qualidade de vida a brasileiros em situação de vulnerabilidade e melhorar a situação econômica de famílias afetadas com o aumento do gás e de alimentos, consequência da Covid-19”, diz, em nota, o Governo Federal.
O Auxílio Gás é gerido pelo Ministério da Cidadania, que fará a divulgação do calendário de pagamentos e dos procedimentos relativos ao saque, além de ser responsável pela emissão e entrega de notificação da concessão do Auxílio Gás às famílias, por meio do envio de correspondência ao endereço registrado no Cadastro Único.
A Região Nordeste é a com o maior número de cidadãos atendidos pelo Auxílio Gás, com cerca de 2,74 milhões de contemplados e um investimento de R$ 142,45 milhões. Em seguida, o Sudeste aparece com 1,78 milhões de beneficiados e um repasse de quase R$ 93 milhões. O Norte tem mais de 535,7 mil famílias atendidas, com transferência de R$ 27,85 milhões; o Sul outras 349,77 mil famílias, com R$ 18,18 milhões investidos; e o Centro-Oeste tem 167,65 mil famílias recebendo o benefício, investimentos de R$ 8,71 milhões.
De acordo com o Governo Federal, em setembro de 2023, todos os beneficiários do Programa Auxílio Brasil serão atendidos pelo Auxílio Gás.
DUBAI - O maior diamante negro lapidado do mundo será leiloado e deve ser vendido por US$ 5 milhões. A pedra foi colocada em exposição pública, pela primeira vez, em Dubai, na segunda-feira (17), e viajará para Los Angeles e Londres para ser leiloada online por sete dias a partir de 3 de fevereiro.
O Enigma, como o diamante de carbono foi apelidado, foi formado por um impacto de meteorito há mais de 2,6 bilhões de anos, de acordo com a especialista em joias da casa de leilões Sotheby’s, Sophie Stevens. As informações são da France Press.
O diamante pode acabar nas mãos de um trader de bitcoin. “Aceitamos pagamento em criptomoeda por este diamante, assim como aceitamos outras pedras importantes”, disse Stevens.
A pedra é uma das mais difíceis de lapidar devido a sua resistência. Ela é composta por inúmeros pequenos diamantes, grafite e carbono. O diamante de 555,55 quilates e 55 faces não foi mostrado por seu proprietário anônimo nos últimos 20 anos.
BRASÍLIA/DF - O abono salarial do PIS/Pasep é um benefício pago anualmente aos trabalhadores que exercem atividade de carteira assinada. Todavia, para este ano era esperado o pagamento acumulado referente aos anos de 2020 que foi adiado devido ao redirecionamento da verba para outros benefícios em combate a pandemia, assim como o benefício para quem trabalhou de carteira assinada ao longo de 2021.
No entanto, o Governo Federal confirmou o pagamento apenas do benefício de 2020 para este ano, assim, quem trabalhou de carteira assinada no ano passado, terá direito ao abono salarial apenas em 2023.
Trabalhadores podem realizar dois saques do PIS/Pasep
Apesar de não termos mais o abono salarial acumulado, milhares de trabalhadores podem garantir acesso a dois benefícios distintos do PIS/Pasep.
Sendo o primeiro deles o abono salarial do PIS/Pasep para cerca de 23 milhões de trabalhadores que exerceram atividade de carteira assinada no decorrer de 2020.
Assim, como o saque das cotas do Fundo PIS/Pasep, benefício este que já está liberado para saque há cerca de 10 milhões de pessoas em todo o país.
Ambos os benefícios costumam ser muito confundidos pelos trabalhadores, no entanto, é preciso se atentar que o abono salarial é pago anualmente aos trabalhadores, já as cotas do Fundo PIS/Pasep são pagas apenas uma vez na vida de quem tem direito.
Abono salarial do PIS/Pasep
Para garantir o saque anual do abono salarial o processo é simples, basta se enquadrar nas seguintes regras do benefício:
Logo, ao se enquadrar nas regras descritas anteriormente, o trabalhador ganhará o direito total de receber o benefício que é pago no valor de até um salário mínimo.
Vale lembrar que o benefício é pago proporcionalmente a quantidade de meses trabalhados, por exemplo, quem trabalhou os 12 meses receberá R$ 1.212 (um salário mínimo), já quem trabalhou menos tempo receberá proporcional.
O cálculo é simples, basta dividir o salário mínimo atual por 12 e multiplicar pela quantidade de meses trabalhados em 2020 para saber quanto receberá de abono salarial este ano.
Confira a seguir o calendário de pagamentos do abono salarial do PIS/Pasep. Vale lembrar que o PIS é destinado aos trabalhadores de carteira assinada e é pago pela Caixa Econômica Federal. Já o Pasep é destinado a servidores públicos e é pago pelo Banco do Brasil.
Calendário do PIS:
Calendário do Pasep:
Vale lembrar que os beneficiários do abono PIS/Pasep precisam resgatar o valor do benefício até o dia 29 de dezembro de 2022.
LIMA - A economia peruana cresceu 3,47% em novembro na comparação anual, a menor taxa desde março, disse o governo neste sábado, citando um avanço no consumo que foi compensado por uma queda no setor de mineração assolado por protestos ambientais.
Em novembro de 2020, a economia do segundo maior produtor de cobre do mundo caiu 2,08%, quando o Peru ainda estava sentindo os estragos do lockdown do coronavírus.
Em 2021, algumas operações de mineração foram severamente interrompidas por protestos de cidadãos que alegavam que as comunidades próximas às minas estavam sofrendo danos ambientais, ao mesmo tempo em que não se beneficiavam suficientemente do setor.
A agência oficial de estatísticas INEI informou em comunicado que a economia cresceu 14,68% nos primeiros 11 meses de 2021.
O setor de mineração e hidrocarbonetos, fundamental para a economia peruana por representar 60% de suas exportações, caiu 5,29% em novembro na comparação anual, basicamente devido à menor produção de cobre, zinco, ferro e chumbo, informou a agência de estatísticas.
A economia do Peru afundou 11,1% em 2020, uma das piores contrações da América Latina por conta de restrições rígidas destinadas a combater a pandemia. No ano de 2021, a economia cresceu 13,2%, segundo estimativas oficiais.
Reportagem de Marco Aquino / REUTERS
Recursos representam mais de 98% de execução do orçamento de 2021. Políticas públicas alcançaram mais de 15 milhões de pessoas
BRASÍLIA/DF - Em todo o ano de 2021, o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) investiu cerca de R$ 60 milhões em políticas públicas para a população feminina. O valor representa 98% de execução do orçamento previsto para o período. As ações de enfrentamento à violência e promoção de direitos alcançaram mais de R$ 15 milhões de mulheres.
Do total do recurso, R$ 8 milhões foram provenientes da Secretaria Nacional de Políticas para Mulheres (SNPM/MMFDH), R$ 37,7 milhões de emendas parlamentares individuais e outros R$ 14,1 de emendas de bancadas. Este é o segundo ano consecutivo que a SNPM executa quase 100% do orçamento.
“Esta execução é fruto da atenção especial do Governo Federal às mulheres brasileiras. Trabalhamos para além dos equipamentos de apoio às vítimas de violência doméstica em nosso país, executando ações que contribuam para que mais mulheres possam sair do ciclo da violência, por meio de informação, qualificação, autonomia financeira e profissional”, pontuou a titular da SNPM, Cristiane Britto.
Políticas públicas
Entre as principais iniciativas está a implementação de unidades da Casa da Mulher Brasileira (CMB) em todo o país. O projeto é um importante instrumento, que reúne em um único espaço serviços para mulheres em situação de violência doméstica, com foco no atendimento humanizado.
Atualmente há sete unidades da CMB em funcionamento: em São Luiz (MA), Fortaleza (CE), Boa Vista (RR), Campo Grande (MS), Curitiba (PR), São Paulo (SP) e em Ceilândia (DF) — esta última inaugurada em abril. No último ano, o número de atendimentos realizados nas unidades foi de 370 mil. Além destas, há a previsão de que 30 novas unidades sejam implementadas nos próximos meses.
Outra frente de atuação prioritária para a pasta é a capacitação e o fomento à empregabilidade e consequente autonomia como estratégia para o enfrentamento à violência. Em 2021, cerca de R$ 21 milhões foram usados no Projeto Qualifica Mulher. Mais de 100 mil mulheres foram beneficiadas, em 22 estados brasileiros.
Buscando a entrega de serviços qualificados para a população, foi lançado curso, em parceria com a Escola Nacional de Administração Pública (ENAP), pelo Projeto Mães Unidas. O conteúdo tem a proposta de capacitar voluntárias para oferecerem apoio relacional às gestantes e às mães de crianças com até dois anos de idade, bem como promover o fortalecimento de vínculos familiares, da saúde e da cidadania dessas mulheres e crianças.
Em parceria com o Ministério da Infraestrutura e os Departamentos de Trânsito dos estados foi lançada uma campanha informativa com o slogan “Em briga de marido e mulher a gente salva a mulher – Ligue 180”. A mensagem está espalhada em painéis luminosos em estradas brasileiras e tem a expectativa de impactar a vida de mais de 8 milhões de mulheres que sofrem algum tipo de violência.
Enfrentamento ao escalpelamento
Com o intuito de prevenir e erradicar os acidentes de escalpelamento, especialmente na Região Norte, foi lançado o Projeto Mulheres Escalpeladas.
No âmbito da iniciativa, foi assinado um um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) com o Instituto Nacional de Metrologia Qualidade e Tecnologia (Inmetro) para o desenvolvimento de estudos para construção de um protótipo para a proteção do eixo do motor das embarcações, com apoio da Marinha, da Capitania dos Portos e da Universidade Federal do Pará - UFPA.
Além dessa, outra parceria foi firmada com o Ministério Público do Trabalho (MPT), para o desenvolvimento de estudos e projetos que possam contribuir para a construção de políticas públicas que garantam a proteção integral e apoio, em especial, às mulheres vítimas destes acidentes.
Ainda em 2021, o MMFDH fez a entrega de perucas a 21 mulheres vítimas de acidentes de escalpelamento e instituiu, por meio de decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro, o grupo de trabalho interministerial que vai formular o Programa de Enfrentamento ao Escalpelamento.
Além dessas ações, a SNPM investiu na aquisição de 20 viaturas para Delegacias Especializadas de Atendimento às Mulheres, no aprimoramento dos Núcleos Integrados de Atendimento à Mulher (NUIAM), na capacitação de gestores de ensino e orientadores educacionais em relação à Lei Maria da Penha, entre outros.
“São centenas de ações que desenvolvemos para levar às mulheres brasileiras uma vida segura, digna e repleta de oportunidades. Vamos seguir trabalhando em 2022 para desenvolver mais estratégias para evitar feminicídios, preconceitos e colocar a mulher sempre em seu lugar merecido na sociedade, que é o de destaque”, concluiu a secretária Cristiane Britto.
SÃO PAULO/SP - O sorteio 2444 da Mega-Sena aconteceu no sábado (15), e se você fez uma fezinha, saiba que o prêmio que estava avaliado em R$3 milhões não será pago, pois nenhuma aposta acertou os números necessários.
Dessa maneira, a estimativa de valor para o concurso que será realizado na quarta-feira (19) é de R$16 milhões, com o início marcado para às 20h, pelo horário de Brasília. Anote na agenda para não perder o dia.
Mesmo que nenhum jogo registrado tenha conseguido faturar a bolada principal, algumas apostas vão ganhar os prêmios das faixas menores. Você é um deles?
As 58 apostas que acertaram cinco dezenas vão ganhar R$30.313,67 cada, enquanto que todos os 3.161 jogos que acertaram quatro números irão receber R$794,59 cada.
CHINA - A 'invasão chinesa' à Europa não contará apenas com a NIO e Xpeng. A Geely com sua marca de carros elétricos Zeekr quer tentar a sorte em 2023. Então o hatch elétrico de quase cinco metros de comprimento 001 começará sua investida pela Alemanha, de acordo com a Cnevpost, citando a imprensa chinesa.
O Zeekr 001 é o primeiro modelo da marca; foi introduzido em setembro de 2020 sob o nome de Lynk Zero Concept e lançado em 23 de outubro. Nos quase três meses até o fim do ano, a marca entregou quase 3.800 unidades. Em 2022, a Zeekr quer entregar 70.000 carros. E no início de 2023, o carro deve ser lançado na Europa.
Julio Cesar / InsideEVs
BRASÍLIA/DF - Desde terça-feira (11), o trabalhador demitido sem justa causa está recebendo um valor maior de seguro-desemprego. A tabela das faixas salariais usadas para calcular o valor da parcela seguiu o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 2021 e foi reajustada em 10,16%.
Com a correção, o valor máximo do seguro-desemprego subirá de R$ 1.911,84 para R$ 2.106,08, diferença de R$ 194,24. O piso segue a variação do salário mínimo e aumenta de R$ 1,1 mil para R$ 1.212.
Os novos valores estão sendo pagos para as parcelas emitidas para saque desde 3ª feira (11) e vale tanto para quem recebe o seguro-desemprego como para quem ainda dará entrada no pedido.
A parcela do seguro-desemprego é calculada com base na média das três últimas remunerações do trabalhador antes da demissão. Após a correção das faixas salariais, o benefício será definido da seguinte forma.
Salário médio |
Valor da parcela |
Até R$ 1.858,17 | 80% do salário médio ou salário mínimo, prevalecendo o maior valor |
De R$ 1.858,18 até R$ 3.097,26 | 50% sobre o que ultrapassar R$ 1.858,17, mais valor fixo de R$ 1.486,53 |
Acima de R$ 3.097,26 | parcela invariável de R$ 2.106,08 |
Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego |
Pago ao trabalhador com carteira assinada dispensado sem justa causa, o seguro-desemprego tem de três a cinco parcelas, que dependem do número de meses trabalhados no emprego anterior e do número de pedidos do benefício. O benefício pode ser pedido por meio do Portal Emprega Brasil, do Ministério do Trabalho e Previdência.
O trabalhador não pode ter outro vínculo empregatício. O prazo para fazer o pedido varia entre o 7º e o 120º dia da demissão, para trabalhadores formais, e entre o 7º e o 90º dia, para empregados domésticos.
Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil
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