A verba parlamentar de R$ 130 mil será utilizada na conclusão da Usina Solar Fotovoltaica
SÃO CARLOS/SP - A Câmara Municipal aprovou o envio de R$ 130 mil para a Santa Casa de São Carlos na sessão de terça-feira (18). O recurso, destinado pelo vereador Roselei Françoso (MDB), será utilizado na conclusão da Usina Solar Fotovoltaica, e irá proporcionar uma economia anual de pelo menos R$ 700 mil, segundo a estimativa dos técnicos da instituição.
O sistema de captação de energia solar é uma iniciativa da CPFL Paulista, que investiu R$ 176 mil na instalação das placas fotovoltaicas sobre o telhado da Santa Casa por meio do Programa de Eficiência Energética (PEE) da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). O objetivo do programa é reduzir o consumo de energia elétrica nas instituições públicas e filantrópicas.
De acordo com a concessionária, o sistema instalado tem potência de 39,27 kwp, equivalente ao consumo mensal de 25 residências. Os recursos destinados pelo vereador Roselei serão empregados na adequação da cabine elétrica da Santa Casa, localizada nas dependências da Maternidade Dona Francisca Cintra Silva, substituição do transformador e instalação de novos cabeamentos.
“Costumo enviar minhas emendas parlamentares para as escolas municipais”, explica Roselei. “Quando eu soube do projeto de energia solar da Santa Casa fiz questão de colaborar, primeiro porque é uma forma de contribuir neste momento de pandemia e também porque será um investimento que permanecerá”, salienta.
Para o parlamentar, especialmente neste período de pandemia da Covid-19, qualquer ajuda à Santa Casa e ao Sistema Único de Saúde (SUS) é primordial. “A Usina Solar permanecerá como um importante investimento para a Santa Casa, gerando uma economia de recursos que podem ser aplicados em outras áreas”, frisa.
“No momento em que precisávamos desse recurso para concluir a obra, procurei pelo vereador Roselei Françoso que, prontamente atendeu a minha solicitação e fez a indicação dessa verba”, disse o provedor da Santa Casa, Antônio Valério Morillas Junior.
Roselei destaca ainda o papel de referência da Santa Casa de São Carlos, que atende a população local e de outras cinco cidades da região. “Além disso, todos estamos acompanhando o quanto a Santa Casa e todos os seus colaboradores têm sido fundamental no combate à pandemia”, diz.
O estoque de medicamentos deve ser suficiente para os próximos 10 dias. Mas o déficit de profissionais ainda não permite que o hospital coloque todos os leitos de UTI COVID em operação
SÃO CARLOS/SP - A Santa Casa de São Carlos recebeu, no fim de semana, um lote de anestésicos enviados pelo Ministério da Saúde. Foram entregues 3.430 ampolas de Cisatracurio (5ml) e 2.265 ampolas de Propofol (20ml). A previsão é de que esse lote seja suficiente para os próximos 10 dias.
Os medicamentos foram trazidos da China ao Brasil e doados ao Sistema Único de Saúde (SUS) por um grupo de empresas formado pela Engie, Itaú Unibanco, Klabin, Petrobras, Raízen e Vale.
DÉFICIT DE PROFISSIONAIS
A Santa Casa contratou 28 profissionais de enfermagem (10 enfermeiros e 18 técnicos de enfermagem) no começo deste mês. Com essas novas contratações, o hospital ainda tem um déficit de 58 profissionais de saúde, sendo 46 técnicos de enfermagem e 12 fisioterapeutas.
“Nós temos trabalhado constantemente para atrair e contratar novos profissionais. Nesta terça-feira (20), teremos mais uma etapa processo seletivo com 25 novos candidatos. Mas com a pandemia, os profissionais de saúde qualificados têm ficado cada vez mais escassos no mercado, além do absenteísmo (ausências do trabalho) que também atinge todo o segmento”, explica o gerente de Recursos Humanos da Santa Casa, Samir Rodrigues.
LEITOS COVID
Com o déficit de profissionais de saúde e com o fornecimento ainda incerto dos medicamentos do kit intubação, a Santa Casa ainda não conseguiu colocar todos os leitos de UTI COVID em operação.
O hospital conta hoje com 30 leitos de UTI COVID. Mas 6 foram desativados, em função da falta de anestésicos e de profissionais de saúde.
“Com a chegada desse novo lote de medicamentos, doados pelo grupo de empresas e entregues pelo Ministério da Saúde, ganhamos um fôlego para manter os atendimentos do hospital. Mas ainda não conseguimos colocar todos os leitos de UTI COVID em operação. Por segurança de quem já está internado, inclusive para evitar casos extremos como foram relatados em hospitais do Rio de Janeiro, em que pacientes precisaram ser intubados sem sedativos, é que estamos tendo toda cautela para reabrir leitos. À medida que tivermos medicamentos suficientes e à medida que houver pacientes na fila de espera, vamos aceitar novas internações. Na segunda-feira (19), não havia nenhum paciente aguardando vaga em leito de UTi em São Carlos. E nós vamos continuar atentos a essa demanda”, explica o infectologista e diretor técnico da Santa Casa, Vitor Marim.
Além dos leitos de UTI COVID Adulto, a Santa Casa conta com 4 leitos de UTI Pediátrica em operação, 8 leitos de enfermaria e 20 leitos na Unidade de Cuidados Intermediários.
Com o agravamento da pandemia da COVID-19, as doações despencaram
SÃO CARLOS/SP - O Banco de Sangue precisa urgentemente de doações dos tipos A e O positivo. Os estoques dos tipos A positivo estão 60% abaixo do ideal e os de O positivo, 40% abaixo do ideal.
“Com o agravamento da pandemia, os voluntários estão com medo de vir até o Banco de Sangue para doar. Mas é importante ressaltar que as doações continuam sendo agendadas para evitar aglomerações; que nossos profissionais usam todos os equipamentos de proteção adequados e que o nosso mobiliário é higienizado entre uma e outra doação”, explica a hematologista e responsável técnica do Banco de Sangue, Andreia Moura de Luca.
Desde o início da pandemia, o Banco de Sangue tem seguido as regras da Associação Brasileira de Hematologia. É obrigatório o uso de máscara de proteção facial e foi proibida a entrada de acompanhantes.
QUEM PODE DOAR
REQUISITOS GERAIS
- Ter entre 18 e 69 anos;
- Ter mais de 50 Kg
- Estar em boas condições de saúde;
- O voluntário não pode fumar uma hora antes da doação e nem ingerir bebida alcoólica 24 horas antes.
PARA QUEM TEVE SINTOMAS RESPIRATÓRIOS
- Quem teve diagnóstico de COVID-19, precisa esperar 90 dias depois da cura da doença;
- Quem teve contato com alguém com suspeita ou com diagnóstico de COVID-19, tem que esperar 30 dias depois do contato com a pessoa;
- Quem está com sintomas gripais, mas ainda não foi diagnosticado, precisa esperar 30 dias, a partir do início dos sintomas.
SERVIÇO:
BANCO DE SANGUE – HORÁRIOS PARA DOAÇÕES
Segunda a sexta-feira – 7h30 às 12h
Terças e quintas – 13h30 às 15h30
Sábados – 8h às 11 h
BANCO DE SANGUE – CANAIS PARA AGENDAMENTO
(16) 99104-6748 (WhatsApp) e (16) 3509-1230 (fixo)
De segunda a sexta-feira, das 8h às 15h
O estoque de medicamentos é suficiente apenas para os próximos 7 dias. Se o fornecimento não for normalizado, as cirurgias de emergência e os atendimentos na UTI COVID também podem ser prejudicados
SÃO CARLOS/SP - A Santa Casa de São Carlos suspendeu todas as cirurgias eletivas nesta sexta-feira (19) por falta de anestésicos. A medida vale para todos os procedimentos SUS, convênios e particulares.
Atualmente, os três medicamentos mais usados são o Fentanil, o Atracurio e o Midazolam. Os dois primeiros são suficientes para os próximos dez dias. Enquanto o estoque do Midazolam já se esgotou.
A falta dos medicamentos se deve à alta demanda em função da pandemia. Para se ter uma ideia, a média de consumo antes da COVID-19 era de 1.300 ampolas por mês. Neste momento, o hospital tem consumido 9.900 ampolas por mês.
“Alguns anestésicos estão com preços 400% mais elevados se comparado ao período anterior à pandemia. Mas mesmo pagando mais caro, os fornecedores não têm esses medicamentos disponíveis para fornecimento. Uma realidade que a gente tem visto ser noticiada em todo o país e que agora está chegando até nós”, explica o Provedor da Santa Casa, Antonio Valério Morillas Júnior.
A Santa Casa está notificando a Secretaria Municipal de Saúde, o Departamento Regional de Saúde de Araraquara (do qual São Carlos faz parte), o Governo do Estado de São Paulo, o Ministério Público Estadual e o Ministério Público Federal sobre a falta dos anestésicos e sobre a decisão de suspender as cirurgias eletivas.
“A previsão é de que em uma semana, não tenhamos mais nenhum anestésico disponível para ser fornecido para nós. Por isso, decidimos suspender todas as cirurgias eletivas. Se a realidade não mudar nos próximos dias, corremos o risco de não conseguir realizar nem as cirurgias de urgência e emergência e nem manter os atendimentos na UTI COVID”, ressalta o infectologista e diretor técnico da Santa Casa, Vitor Marim.
Em outubro de 2020, o hospital gastava R$ 600 com materiais e medicamentos por dia e por leito. Hoje, com o aumento da gravidade dos pacientes e do preço dos insumos, o valor disparou para mais de R$ 1200.
SÃO CARLOS/SP - Os reflexos da COVID-19 têm atingido em cheio a saúde financeira dos hospitais filantrópicos. Desde o início da pandemia, o Ministério da Saúde tem repassado o valor de R$ 1600 de diária para um leito de UTI COVID. No entanto, com o agravamento dos pacientes, taxa de ocupação se mantendo em 100% e o aumento elevado dos custos com materiais e medicamentos, o valor repassado pelo Governo Federal não tem sido suficiente para pagar todas as despesas.
Para se ter uma ideia, na Santa Casa, em outubro de 2020, gastava-se R$ 600 com medicamentos e materiais para cada leito de UTI COVID. O restante do recurso era usado para a remuneração da equipe de profissionais de saúde (médicos, enfermeiros, auxiliares e técnicos de enfermagem, nutricionistas, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, psicólogos e assistentes sociais). Em março de 2021, os custos com medicamentos e materiais mais do que dobraram, chegando a R$ 1280, o que representa 80% do repasse feito pelo MS.
“Essa elevação dos custos se deve a dois fatores. Primeiro, ao aumento significativo de materiais e medicamentos. Itens como as luvas cirúrgicas, por exemplo, tiveram 300% de reajuste no preço. E o valor de alguns anestésicos também subiu mais de 300%. Segundo, porque os pacientes têm chegado mais graves ao hospital e permanecido mais tempo internados (média de 18 dias) e isso aumenta o consumo de medicamentos, materiais e oxigênio”, explica o Provedor da Santa Casa, Antonio Valério Morillas Júnior.
Dessa forma, atualmente, a Santa Casa de São Carlos recebe do Ministério da Saúde R$ 1600 de diária para cada leito de UTI COVID, mas os custos devem chegar a R$ 2.800 no próximo mês.
“Nós temos hoje 30 leitos de UTI COVID. Portanto, o prejuízo pode chegar a R$ 36 mil reais por dia, um déficit de mais de R$ 1 milhão por mês. Com isso, sem ter o valor real para o custeio, corremos o risco de fechar leitos no pior momento da pandemia”, explica o infectologista e diretor técnico da Santa Casa, Vitor Marim.
Para agravar a situação, em janeiro deste ano, o Governo de São Paulo cortou 12% das verbas destinadas aos hospitais filantrópicos do Estado. Com a medida, por mês, a Santa Casa deixou de receber R$ 128.388,48.
“Para não deixar os pacientes desassistidos, a Santa Casa quase quadriplicou o número de leitos de UTI COVID Adulto. O hospital abriu 8 leitos no começo da pandemia e hoje estamos com 30 leitos. Agora, precisamos da ajuda de toda a população para manter essa estrutura. Porque os recursos enviados pelo Governo Federal não vão ser mais suficientes daqui para frente, diante do aumento dos materiais e medicamentos e da taxa de ocupação dos leitos”, explica a Coordenadora Financeira e de Captação de Recursos da Santa Casa, Ariellen Guimarães.
SERVIÇO:
Central de Captação de Recursos da Santa Casa
(16) 3509-1270 / (16) 99230-9294 (WhatsApp).
PIX da Santa Casa: 59610394/0001-42
O próximo passo é também ajudar os hospitais das cidades vizinhas
SÃO CARLOS/SP - A infectologista e coordenadora do Serviço de Controle de Infecção Relacionada à Assistência em Saúde (SCIRAS) da Santa Casa, Carolina Toniolo Zenatti; e a diretora de Vigilância em Saúde da Prefeitura de São Carlos, Crislaine Mestre, fizeram uma visita técnica ao Ginásio Milton Olaio Filho e à UPA do Santa Felícia. As duas profissionais fazem parte do Comitê Técnico de Enfrentamento à COVID-19 (composto por profissionais da Santa Casa, HU, Unimed e Prefeitura).
A equipe avaliou as salas de consulta e de urgência, os estoques e identificação dos medicamentos e os equipamentos utilizados para os atendimentos.
“Devido ao aumento dos casos de COVID-19, os leitos SUS de UTI COVID tanto da Santa Casa quanto do HU têm se mantido com 100% de ocupação. Por esse motivo, essas outras unidades de saúde estão recebendo pacientes mais complexos e em maior quantidade. A visita busca organizar a estrutura física e o fluxo de atendimento e colaborar para o treinamento das equipes, o bom uso dos equipamentos, materiais e medicamentos”, explica a infectologista e coordenadora do Serviço de Controle de Infecção Relacionada à Assistência em Saúde da Santa Casa, Carolina Toniolo Zenatti.
A avaliação contou também com apoio da Coordenadora Multiprofissional da Santa Casa, Luciana Luporini; do engenheiro clínico, Vinicius Tibúrcio; do enfermeiro da UTI COVID, Tiago Clezer da Silva, da coordenadora de enfermagem do Pronto-Socorro da Santa Casa, Ariadni Martins e da técnica da Vigilância Sanitária, Marcela Alves Ribeiro.
Depois da visita, a equipe técnica da Santa Casa, juntamente com os demais integrantes do Comitê Técnico de Enfrentamento à COVID-19 (composto por profissionais da Santa Casa, HU, Unimed e Prefeitura) definiu algumas sugestões de melhorias para o atendimento dos pacientes no município.
Os profissionais do Comitê Técnico de Enfrentamento à COVID-19 também vão visitar os hospitais das cidades vizinhas para oferecer a mesma consultoria e suporte técnico.
O freezer vai ser usado para armazenar o leite oferecido aos bebês internados
SÃO CARLOS/SP - O Banco de Leite da Maternidade da Santa Casa recebeu a doação de um freezer do Rotary Clube São Carlos Norte. O freezer vai ser usado para congelar o leite materno recebido das doadoras, para alimentar os bebês prematuros que estão internados na UCIN (Unidade de Cuidados Intermediários) e na UTI Neonatal.
Para a Presidente do Rotary Clube São Carlos Norte e voluntária do Banco de Leite, Sabrina Soares de Proença Vieira, o trabalho do Banco de Leite é fundamental para dar assistência aos inúmeros bebês que necessitam desse alimento. “O Rotary sempre ajuda o Banco de Leite nas diversas necessidades de equipamentos. Tivemos o conhecimento da falta de um freezer e, por ser um equipamento muito importante para o armazenamento do leite das doadoras, nos sentimos no dever de ajudar. Além do excelente trabalho das enfermeiras e das 15 voluntárias que ajudam a conseguir doadoras, o Banco presta um grande serviço à população. Precisamos ajudar na continuidade desse trabalho, pois o Banco de Leite é vida”, comenta Sabrina.
“Antes de ofertar para os bebês prematuros internados, o leite materno doado passa por um cuidadoso processo de controle de qualidade, pasteurização e exames. Por isso, o freezer é essencial para mantermos a temperatura ideal do leite materno congelado. Mais uma vez agradecemos ao Rotary por contribuir com o Banco de Leite”, explica a enfermeira do Banco de Leite, Karine Silva.
Atualmente, o Banco de Leite conta com o apoio 38 doadoras que se disponibilizam a doar leite diariamente para alimentar os bebês internados. O leite materno é muito importante para salvar a vida de um bebê, principalmente os que estão internados e não podem ser amamentados pela própria mãe.
De acordo com o pediatra e coordenador do Banco de Leite, André Giusti, o Banco de Leite funciona graças à ajuda de grandes parceiros e voluntários. “Tivemos um problema com o freezer anterior. Quando relatei a necessidade desse equipamento, prontamente o Rotay Clube São Carlos Norte nos ajudou com um novo freezer. Os equipamentos que são utilizados para o processo de armazenamento, pasteurização e até alguns imobiliários, foram doados pelo Rotary. O Clube, juntamente com as voluntárias, estão sempre preocupados em promover ações para contribuir com esse serviço”, afirma o coordenador.
“Hoje, o Rotary Clube de São Carlos é um dos nossos principais parceiros. O próprio Rotary Clube São Carlos Norte, além desse trabalho no Banco de Leite, também nos ajudou a equipar a Maternidade, junto com o Rotary Clube da Alemanha em 2019, comprando monitores, incubadoras para bebês, caixas com instrumentos, mesa cirúrgica e muitos equipamentos de última geração. A ajuda deles é fundamental para que consigamos manter os nossos atendimentos”, afirma o provedor da Santa Casa, Antonio Valério Morillas Júnior.
SÃO CARLOS/SP - Um homem foi socorrido pela Unidade de Resgate do Corpo de Bombeiros à Santa Casa de Misericórdia após estar desacordado em um telhado de uma residência na Rua Cid Silva César, no bairro Planalto Paraíso, em São Carlos.
Nossa reportagem esteve ao local e segundo informações, o senhor de aproximadamente 70 anos, fazia manutenção dentro de um forro, quando por motivos ignorados, os moradores encontraram o idoso desacordado.
O Corpo de Bombeiros foi acionado e com técnicas avançadas desceram a vítima do telhado. O homem se encontrava inconsciente e possivelmente em PCR (Parada Cardiorrespiratória).
A certificação atesta a qualidade dos serviços prestados pela equipe de cirurgiões do hospital
SÃO CARLOS/SP - O Serviço de Cirurgia Geral foi credenciado junto ao Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC) para se tornar um Centro de Treinamento para profissionais de todo o país. Com a certificação, serão oferecidas 2 vagas por ano a médicos formados que queiram se capacitar com treinamento prático.
“O credenciamento é um reconhecimento dos serviços que estamos ofertando na Santa Casa em São Carlos. É como um selo que atesta a qualidade das cirurgias que realizamos e a excelência do ensino que oferecemos. Além disso, com essa certificação, teremos dois profissionais a mais se capacitando com a nossa equipe”, explica o cirurgião geral e coordenador do Programa de Residência Médica em Cirurgia Básica, Rafael Luporini.
O Serviço de Cirurgia Geral da Santa Casa é composto por 50 profissionais especialistas em cirurgia geral e subespecialidades cirúrgicas. Para concorrer a uma das vagas oferecidas, o médico formado vai passar por um processo seletivo. Quem for selecionado, vai ser capacitado em atendimento de urgência e emergência; ambulatório médico; cirurgia eletiva e cirurgia de urgência; enfermaria cirúrgica e especialidades cirúrgicas.
“O credenciamento junto ao Colégio Brasileiro de Cirurgiões mostra mais uma vez que estamos no caminho certo. Recentemente, inauguramos o nosso Instituto de Ensino e Pesquisa. E essa certificação é mais uma importante conquista para a Santa Casa, que fortalece a vocação para o Ensino da Instituição”, comemora o Provedor da Santa Casa, Antonio Valério Morillas Júnior.
O amor de uma enfermeira pelos pacientes e pela poesia são retratados nesse trabalho
SÃO CARLOS/SP - Curar vai muito além de cuidar com medicamentos. Os momentos difíceis também podem ser amenizados por meio das palavras. É isso que retrata o livro “Poesia no Hospital”, da enfermeira, Roziele Oliveira.
Natural de Várzea da Roça, interior da Bahia, Roziele trabalha na Santa Casa de São Carlos há mais de 3 anos. Desde muito jovem, sempre acreditou que a poesia pudesse ser um instrumento de educação, saúde e de um cuidado mais humanizado. Por isso, ao longo de sua jornada no hospital, começou a escrever poesias para amenizar a dor das pessoas que recebem seu atendimento. Cada poesia foi escrita exclusivamente para cada paciente. E essas muitas experiências vivenciadas com a poesia no hospital se materializaram em um livro com literatura de cordel, poesia e alguns relatos que abordam o cuidado com o paciente.
“Os versos são histórias reais que nascem do meu coração. Por isso, os pacientes foram inspiração para esse livro que dedico a cada ser humano, cuja alma foi tocada com a minha poesia e com os meus versos. Mesmo diante da dor e do medo da doença, eles me permitiram tocar no coração deles”, explica Roziele.
A enfermeira conta que sempre é possível fazer algo a mais pelo paciente. Não é apenas um banho, uma troca de roupa ou um remédio. O que faz a diferença é um gesto, uma palavra ou uma poesia que acalma no momento da dor, já que o processo do adoecimento é muito doloroso para o paciente e familiares.
Para ver o sonho realizado e lançar o livro, Roziele participou de um financiamento coletivo. "Contei com o apoio de muitas pessoas. Meus pais, familiares e amigos me ajudaram financeiramente. Com o apoio deles e das demais pessoas que acreditaram em meu projeto, consegui o valor necessário para custear a publicação do meu livro”, comemora a enfermeira.
Dentre todas as poesias feitas em homenagem aos pacientes, uma delas marcou a sua vida. “Criamos um vínculo com o paciente e com o familiar. Alguns chegam a ficar dias, semanas ou meses dependendo do nosso cuidado. É o caso de quem me inspirou a escrever a poesia ‘Dia de Alta’. O paciente, a quem dediquei esse poema, passou por uma situação muito difícil e teve algumas complicações. Quando ele teve alta, fiz a poesia e levei para ele. Ele chorou muito, estava cheio de gratidão, por estar indo para casa. Lembro que era um domingo, um dia muito especial para ele, porque era o dia de comer macarrão em família”, relembra.
A enfermeira Roziele reforça que o livro é um resumo artístico de tudo o que ela vivencia no hospital. “É uma alegria ver a emoção nos olhos do paciente quando recebe o meu poema. Me sinto realizada como profissional e como ser humano. Difícil, em um único livro, descrever todos os abraços, afetos, lágrimas e todo amor recebido. Cuidar com amor e com palavras me faz muito feliz”, finaliza Roziele.
SERVIÇO:
“POESIA NO HOSPITAL”
Editora Livraria Cartola
142 páginas
R$ 39,90
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