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27 residentes do Instituto de Ensino e Pesquisa passaram por prova de fogo durante pandemia de COVID-19

 

SÃO CARLOS/SP - Em cada olhar, uma mistura de emoção, sensação de dever cumprido, e acima de tudo, de vitória. Não só porque os vinte e um formandos de Residência Médica e seis de Residência Multiprofissional fizeram parte de uma instituição filantrópica com 130 anos de tradição, a mais antiga do município. Mas também porque a vitória foi alcançada durante a maior pandemia da história, a da Covid-19.

No sábado (12), a Santa Casa de São Carlos realizou a Cerimônia Solene de Entrega de Certificados a esses jovens profissionais de saúde que, além de todos os ensinamentos dos mestres, também nunca irão se esquecer da prova de fogo que vivenciaram nesses dois anos em que também foram responsáveis por salvar muitas vidas.

O orador da turma e médico residente, André Rizzo, destacou que “a residência por si só já é um desafio, e nesses dois anos com a pandemia, tudo ficou mais intenso e com a cobrança de dedicação ainda maior. Apesar de todos os problemas, a pandemia veio para nos ensinar muita coisa, como revisar a forma como tratamos nossos pacientes. Foi um crescimento muito grande pessoal e profissional. Qualifico como um grande desafio, foram anos que me tiraram da zona de conforto em todos os momentos”.

A mãe do orador da turma, Silmara Rizzo, estava emocionada em dose dupla. Isso porque além do André, outro filho dela, Vinicius Rizzo, também se formou no Programa de Residência Médica. Apesar de toda a gratidão à Santa Casa e orgulho dos filhos, a preocupação de mãe foi uma constante nesses dois últimos anos. Vinicius não pegou Covid, mas André foi diagnosticado com a doença. “Logo no início da pandemia, quando nós não sabíamos exatamente o que era isso, durante um almoço, o André disse, eu sou da linha de frente, se tiver que ser chamado, eu vou ser um dos primeiros. E você pode imaginar a minha angústia como mãe. E ele teve COVID-19. Foram momentos de incertezas, dúvidas e medos, mas serviu também como momento de parar para refletir: o que eu posso fazer para o outro?”, afirma Silmara. 

Os irmãos e formandos do Programa de Residência Médica, Vinicius e André Rizzo, com a mãe, Silmara Rizzo, na cerimônia de entrega dos certificados – Foto: Comunicação Santa Casa

 

Além de ser referência nos atendimentos de média e alta complexidade na região, a Santa Casa sempre teve como objetivo, tornar-se um polo de ensino e pesquisa da região. Por isso, em 2014, foi criado o Departamento de Ensino, que depois se transformou no Instituto de Ensino de Pesquisa (IEP) em 2021.

O IEP oferece sete programas de residência médica nas especialidades de Anestesiologia, Cirurgia Geral, Cirúrgica Básica, Clínica Médica, Pediatria, Ortopedia e Ginecologia e Obstetrícia. E o Programa de Residência Multiprofissional, único entre todos os 24 municípios do Departamento Regional de Saúde (DRS III) de Araraquara, nas áreas de Enfermagem, Fisioterapia, Nutrição e Psicologia.

A Coordenadora da Residência Multiprofissional, Tamara Destro, explica a importância dessa conquista para a instituição. “Os profissionais de Fisioterapia, Psicologia, Nutrição e Enfermagem não tinham onde se especializar. A Santa Casa já é um hospital de referência e reconhecida pelos programas de Residência Médica. Ter um programa de Residência Multiprofissional é um diferencial para formar esses profissionais sem que eles precisem ir para as capitais. Além disso, com a abertura do programa na Santa Casa, atraímos vários profissionais de fora, inclusive temos residentes do norte e nordeste do país e de várias áreas do Estado”, comenta.

Para o Residente em Fisioterapia, Guilherme Henrique Martins de Souza, “o Programa de Residência foi uma oportunidade muito grande da gente estar crescendo, profissionalmente, tanto na teoria como na prática. A gente só cresce quando é desafiado e com a pandemia foi um desafio bem grande. Muitas vezes, a gente teve que se adaptar, apesar de todo o preparo, tivemos que nos reinventar. E de tudo isso que a gente passou, começamos a ter um outro olhar para pessoas ao nosso redor, a gente fala que a pandemia nos afastou em muitas situações, mas nos aproximou ainda mais no nosso lado humano”.    

A ação demonstra preocupação da Instituição com o meio ambiente

 

SÃO CARLOS/SP - A Santa Casa fez o plantio de quatro quaresmeiras em duas áreas verdes do hospital. A iniciativa foi uma compensação por causa da retirada de um ipê, que estava doente, e oferecia riscos de queda. Por lei, é preciso fazer o replantio devido ao corte. E a Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Ciência, Tecnologia e Inovação, determinou o plantio dessas quatro novas árvores.

As mudas foram compradas pela Santa Casa e uma empresa de paisagismo de São Carlos, a Jardim Botânico, não cobrou a mão de obra pelo serviço. Para Ailson de Paulo, dono da empresa, “é muito importante essa atitude porque na medida em que uma árvore foi retirada, a Santa Casa, preocupada com a questão do meio ambiente, replantou outras quatro aqui no hospital”, afirma.

A engenheira ambiental da Santa Casa, Denise Maziero, explica que as quaresmeiras são árvores nativas do Brasil e são conhecidas por florir no período da Quaresma. As flores normalmente são rosas e roxas.

Ela também reafirmou o compromisso da Santa Casa com os cuidados com a natureza. “A Santa Casa é uma instituição de tradição, tem 130 anos de história, mas também está alinhada com as questões relacionadas ao meio ambiente e sustentabilidade.  O plantio dessas quatro árvores vem justamente ao encontro desse propósito. A preocupação com a natureza, e consequentemente, com as futuras gerações”, afirma a engenheira ambiental. 
 

Ele levou palavras de fé para pacientes e funcionários durante pior fase da pandemia

 

SÃO CARLOS/SP - Deus está em todo lugar. Portanto, a casa de Deus pode ser a Igreja, o nosso lar e até um espaço de onde todos queriam distância nesses tempos de pandemia. Foi nesse cenário que um jovem padre em São Carlos, no interior paulista, decidiu testar os limites e colocar a fé em Deus e no próximo acima de tudo. O padre Robson Caramano, pároco da Igreja São Nicolau de Flüe e assessor da Diocese de São Carlos, realizou um trabalho de evangelização durante duas semanas na Santa Casa de São Carlos, entre final de março e início de abril de 2021.

“Eu percebi que estava muito sobrecarregado com inúmeras questões provocadas pela pandemia, como ministrar as missas, reorganizar a Igreja, ajudar famílias que perderam o emprego. Mas em determinando momento, senti que estava ficando preso a situações administrativas. Nesse momento, veio a inspiração: por que não entrar na cova dos leões e ver de perto o trabalho de quem está na linha de frente e dar apoio aos pacientes que estão sofrendo principalmente pela COVID?”, conta padre Robson.

A Santa Casa de São Carlos é quase um pequeno município. Emprega mais de 1.200 funcionários e 300 profissionais do Corpo Clínico. É responsável pelo atendimento de mais de 400 mil habitantes de seis cidades da região. E foi a primeira unidade de saúde da região a abrir setores com atendimento exclusivo para paciente de COVID-19.

“Quando cheguei ao hospital para o trabalho, o cenário era de exaustão por parte dos funcionários da linha de frente. E de esgotamento por parte dos pacientes e familiares que foram afetados diretamente pela COVID-19. Senti que os dias que passei ali, pude levar alento. E senti até que houve resgate de esperança para muitos”, relata o padre. 

Para a infectologista e Diretora de Práticas Assistenciais da Santa Casa, Carolina Toniolo Zenatti, que, à época, deu o apoio para a execução do Projeto, a ação foi fundamental para ajudar no enfrentamento da COVID-19 no auge da pandemia. “Com o recrudescimento da pandemia, presenciamos a necessidade por acalento espiritual, não só dos nossos pacientes e familiares, que estão passando por um momento de fragilidade com a doença, mas também dos nossos colaboradores. E a ação de humanização feita nessas duas semanas ajudou a restabelecer e a minimizar a sobrecarga dos nossos funcionários. Acreditamos no poder da fé e em como a religião é fundamental para que sigamos com a nossa missão de levar cuidado e saúde aos nossos pacientes”, afirma.

Toda essa difícil jornada se transformou em um livro “Sobre Viver - um ato de coragem”. O título já mostra a perspicácia do autor com o jogo de palavras, saber sobre como viver e aprender também a sobreviver.

Com um texto de fácil leitura, direto, o padre consegue levar o leitor a reflexões sobre vários aspectos dessa nossa caminhada. Se a pandemia nos trouxe, como uma das marcas principais a dor da perda pela morte, porque não iniciar o livro pelo gênesis, como no primeiro capítulo “O que é a Vida?

O livro basicamente se divide em duas partes. A primeira, mais introspectiva, leva o leitor a repensar como encarar a vida, a finitude da morte, mas também a temas cruciais para todos, como a busca pela felicidade.

“Felicidade parece que é algo que sempre nos espera amanhã. Você, as pessoas, eu ... custamos saber que HOJE se pode ser feliz. Ser feliz não é para `depois`, é agora, onde se está, com o que se tem”, resume padre Robson. 

A segunda parte, mais jornalística e factual, retrata todo o trabalho desenvolvido na Santa Casa de São Carlos durante a pandemia, que ainda não acabou. E as histórias que ficaram no coração do escritor.

“Tive a oportunidade de entrar na UTI COVID. Chegando lá, sei que não entrei sozinho. Quantos que tinham seus familiares, que desejariam estar ali fazendo uma oração pelos seus”, conta emocionado.

A atenção não era apenas para os pacientes. Os profissionais de saúde também eram atendidos, consolados.

“Me chamou atenção um dos médicos que pediu para falar comigo, entre lágrimas me dizia do sentimento de esgotamento físico, psíquico e emocional. Por ser católico pediu que lhe desse a comunhão, pois desde o início da pandemia os plantões lhe consumiram e não foi à missa. Quando voltei para lhe ministrar o sacramento, ele havia reunido outros profissionais do seu setor e me olhou dizendo: ‘chamei a todos, porque todos precisamos desta força, pensei que não era possível que iria trazer algo apenas para mim’. Foi um momento que me marcou ver os profissionais ali ajoelhados, em silêncio, no saguão do hospital”, relembra padre Robson.

Para o Provedor da Santa Casa de São Carlos, Antônio Valério Morillas Júnior, essas ações são fundamentais para dar apoio aos pacientes e aos colaboradores do hospital.

“A Igreja Católica está presente na história das Santas Casas, inclusive na origem da nossa Santa Casa de São Carlos. Nesse sentido, ações como a do Padre Robson são importantíssimas na recuperação dos pacientes. Também são essenciais para os nossos funcionários que, ao se sentirem ouvidos e acolhidos, podem também oferecer o melhor a quem precisa dos nossos serviços”, afirma.

Todas essas e outras experiências foram a essência e o fio condutor para “Sobre Viver - um ato de coragem “. O pré-lançamento está marcado para 31 de janeiro de 2022 e o lançamento, em 10 de fevereiro de 2022. A obra também pode ser adquirida pelo site: www.padrerobsoncaramano.com.br ou pelo telefone: (16) 99259-7341. Um livro capaz de fazer você repensar atitudes e seguir em frente. Nas palavras do autor “É preciso semear a esperança. Nos pequenos gestos.”

SERVIÇO:

PRÉ-LANÇAMENTO DO LIVRO “SOBRE-VIVER – UM ATO DE CORAGEM”

DATA: 31 DE JANEIRO DE 2022

LOCAL: PASSEIO SÃO CARLOS

HORÁRIO: 19H

LANÇAMENTO DO LIVRO “SOBRE-VIVER – UM ATO DE CORAGEM”

DATA: 10 DE FEVEREIRO

LOCAL: PARÓQUIA SÃO NICOLAU DE FLÜE HORÁRIO: 19H30 

SÃO CARLOS/SP – A Santa Casa lança, nesta quinta-feira (20), a Campanha “Você já ajudou a salvar uma vida?”, para revitalização do Centro Cirúrgico. O hospital é o único da região com Centro Cirúrgico equipado para atender cirurgias complexas.

Aqui na Santa Casa nós realizamos cirurgias de urgência e emergência, cardíacas, ortopédicas, oncológicas, pediátricas, ginecológicas, partos, neurocirurgias, entre outras. Para aumentarmos ainda mais a nossa capacidade, queremos adquirir novos equipamentos que nos possibilitarão fazer ainda mais pela nossa população. E, para isso, contamos com a ajuda de toda a população”, afirma o Vice-Diretor Técnico da Santa Casa, Roberto Muniz Júnior.

Para revitalizar o Centro Cirúrgico, o hospital precisa investir R$ 1,5 milhão na compra de monitores multiparâmetros, instrumentais cirúrgicos e os aparelhos de anestesia (equipamentos para anestesiar os pacientes que serão submetidos a cirurgias).

No Centro Cirúrgico da Santa Casa, são realizados procedimentos em pacientes do SUS e planos de saúde privados. Em 2021, foram realizadas 5.960 cirurgias, mesmo com a portaria do Ministério da Saúde que suspendeu até o dia 31 de dezembro de 2021, a obrigatoriedade de cumprir essas metas, para que os atendimentos fossem focados no enfrentamento da COVID-19.

A operadora de máquinas Fabiana Cristina Silva, 39 anos, foi um desses pacientes. Ela teve um AVC hemorrágico e ficou internada por um mês, sendo 15 dias na UTI. “Ela acordou para ir ao banheiro, mas passou mal. Eu chamei a ambulância e fomos levadas para a Santa Casa e ela já foi encaminhada para o Centro Cirúrgico. A cirurgia foi muito delicada e durou 5 horas. E foi só na Santa Casa que eu fiquei sabendo que foi um AVC. O estado dela era muito grave”, explica a companheira da paciente e vendedora, Talita Santos Silva.

A Fabiana voltou a andar depois de muitas sessões de fisioterapia e em fevereiro começa as sessões de fonoaudiologia para recuperar a capacidade de fala. “Graças à equipe da Santa Casa, hoje ela está viva, ela está aqui. Foi uma equipe maravilhosa e super atenciosa que cuidou dela. Eu só tenho gratidão no meu coração. E fiz questão de compartilhar a nossa história para que todos nós possamos ajudar a Santa Casa a salvar outras vidas”, relata Talita emocionada.

SÃO CARLOS/SP - A assessoria de imprensa da Santa Casa de Misericórdia de São Carlos, informou hoje, 18, que ontem (17), mais uma pessoa que estava internada morreu em decorrência de complicações do maldito coronavírus.

A vítima é um homem, 74 anos, de São Carlos, que estava internado desde 15/01/22. A Irmandade relata ainda que 10 pacientes estão internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), ou seja, 100% de ocupação dos leitos para tratamento exclusivo do covid-19.

SÃO CARLOS/SP - Verão chegou, muito calor e todo mundo sonha com aquele mergulho em uma piscina, cachoeira ou praia. E o que parece uma brincadeira pode resultar em sérios riscos para a saúde.

De acordo com estudos e pesquisas, o mergulho em águas rasas está entre as cinco principais causas de lesão medular no Brasil. A maioria das lesões acontece com pessoas na faixa etária de 30 a 50 anos.  Mas as crianças também são vítimas e cabe aos adultos conversar com elas para evitar esse tipo de acidente.  

As lesões podem variar desde traumas musculares como contraturas que podem cicatrizar de forma mais precoce até lesões e fraturas associadas a deslocamentos das vértebras. Podem ser associadas com alterações neurológicas causando perda de sensibilidade e da força muscular, podendo atingir os quatro membros do paciente.

“No mergulho, a pessoa sofre um traumatismo da cabeça no fundo da piscina e, com isso, faz uma lesão na coluna cervical. E essa lesão pode causar uma série de consequências neurológicas, que vão desde a redução dos movimentos até a perda total dos movimentos dos dois braços e duas pernas, condição que chamamos de tetraplegia”, afirma Danillo Vilela, Coordenador do Serviço de Neurocirurgia da Santa Casa.

SÃO CARLOS/SP - A Santa Casa de Misericórdia de São Carlos divulgou nesta 2ª feira (10), que dois bebês estão internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Infantil com suspeita de Covid-19 e Influenza. O hospital aguarda os resultados dos exames.

Segundo o hospital, 10 pacientes estão internados na UTI no momento, sendo que sete estão positivados para a doença e três foram descartados. Com isso, nenhum leito de UTI Covid adulto está disponível.

Dois bebês estão internados no isolamento da UTI Infantil desde 25 de dezembro. Ambos realizaram a coleta de PCR para Covid-19 e Influenza nesta segunda-feira. O hospital aguarda o resultado dos exames.

Na maternidade, uma grávida de 22 anos está internada em isolamento desde último sábado (8), já com diagnóstico positivo da covid-19. Outra grávida, de 23, foi internada hoje (10), com sintomas gripais e realizou a coleta PCR para Covid e Influenza. O hospital aguarda os resultados dos exames.

Desde o início da pandemia até agora, 761 pacientes com diagnóstico confirmado de Covid-19 já passaram pelos setores destinados ao atendimento de pacientes com a doença. Destes, 485 receberam alta e 268 morreram.

Seguindo o Plano de Desmobilização Regional do Departamento de Saúde (DRS III), a Secretaria Municipal de Saúde solicitou que, a partir de 1º de outubro do ano passado, apenas 10 leitos de UTI COVID Adulto sejam mantidos. Além disso, a Secretaria Municipal de Saúde, também solicitou a conversão da UTI Pediátrica COVID em 3 leitos de UTI Geral Infantil e 3 leitos de UTI Geral Neonatal.

SOROCABA/SP - O Governador em Exercício Rodrigo Garcia autorizou na terça-feira (28) o repasse de R$ 24,5 milhões extras à Santa Casa de Sorocaba para obras e custeio, por meio do programa estadual Mais Santas Casas. Ele também deu início às obras de acesso ao Hospital Regional Adib Jatene na rodovia Raposo Tavares.

“Esse é um recurso fundamental para que possamos estruturar ainda mais a Santa Casa de Sorocaba. Ela já é referência no combate ao câncer e agora vai poder atender ainda mais a população da região”, afirmou Garcia.

A partir de 2022, a Santa Casa de Sorocaba receberá R$ 16,5 milhões por ano. Com o incremento financeiro, o serviço poderá aumentar o volume de atendimentos para pacientes com câncer, prioritariamente. Ainda neste mês, outros R$ 2,2 milhões serão repassados para que a entidade inicie a expansão de atividades.

Outros R$ 5,8 milhões serão investidos em obras de ampliação estrutural da Santa Casa, que preveem a instalação de uma sala cirúrgica e 47 leitos, entre cirúrgicos, de internação, UTI e cuidados paliativos.

Por meio do Mais Santas Casas, o recurso anual destinado pelo Governo de São Paulo para toda a região saltará de R$ 58,3 milhões para R$ 74,7 milhões, beneficiando 22 entidades. Entre eles está o GPACI (Grupo de Pesquisa e Assistência ao Câncer Infantil) de Sorocaba, que não tinha convênio e agora será contemplado com R$ 603 mil.

A partir de 2022, o Governo do Estado também aumenta em R$ 36 milhões os custeios anuais do Hospital Regional Adib Jatene e do Conjunto Hospitalar de Sorocaba (CHS), totalizando R$ 294,8 milhões para ambos os serviços.

 

Obras na Raposo

Durante a visita, Garcia também deu início às obras para prolongamento da via marginal e melhorias no km 106 da rodovia Raposo Tavares para acesso ao Hospital Regional. O investimento é de R$ 17,5 milhões, com a geração de 300 empregos.

As obras serão feitas pela concessionária CCR ViaOeste, com prazo estimado de nove meses até a conclusão. O trecho também vai receber um novo viaduto e uma passarela para pedestres.

“Estamos fazendo um complexo viário de acesso ao Hospital Adib Jatene na Raposo Tavares, é um pleito antigo da cidade. A obra se inicia hoje e, nos próximos nove meses, nós devemos entregá-la”, disse o Governador em exercício.

Garcia também anunciou a abertura ao tráfego do complemento do dispositivo do km 66+300 da Raposo Tavares. Trata-se da interligação entre o trecho duplicado da rodovia a uma alça de acesso. Sob investimento de R$ 11 milhões, a concessionária concluiu a obra em cerca de três meses.

Ele conheceu o hospital e levou fé e esperança para os internados

 

SÃO CARLOS/SP - O novo bispo de São Carlos, Dom Luiz Carlos Dias, visitou a Santa Casa nesta quinta-feira (23). Ele foi recebido pelos Integrantes da Mesa Administrativa da Santa Casa, Luis Carlos Trevelin e Silvio Coelho, ambos representando o Provedor Antônio Valério Morillas Júnior; a Diretora de Práticas Assistenciais da Santa Casa, Carolina Toniolo Zenatti; e o Gerente de Enfermagem, Flávio Braga Reis. Também acompanharam a visita, o Assessor da Diocese e Pároco da Igreja São Nicolau de Flüe, Padre Robson Caramano, que realizou uma ação de humanização no hospital em março e abril de 2021; o Capelão e Pároco da Igreja Nossa Senhora de Fátima, Padre Jonas Rafael; e David Maldonado e Patrícia Maldonado, integrantes da equipe de capelania hospitalar.

"Hoje, às vésperas de Natal, eu tive a grata oportunidade de percorrer, praticamente, todas as alas do hospital e fiquei muito contente por ver tudo aquilo que a Santa Casa oferece para o cuidar da saúde dos são-carlenses e de outras cidades que são enviados para cá. Natal é Deus que se encarna entre nós. A boa notícia é essa. Ele vem para dar conforto em situações de dificuldade, de sofrimento e vem nos estimular a nos fazermos solidários às pessoas no seu sofrer. De maneira especial, eu cito aqui os pobres e os doentes. Então, como Bispo, como um discípulo enviado por Jesus Cristo, eu acho que é importantíssima essa presença, junto aos doentes, junto a uma instituição como essa, para que, dessa forma, às vésperas do Natal possamos levar esse conforto, e ao mesmo tempo, seguir os passos de Jesus, sendo assim uma presença que possa testemunhar Jesus", afirma o novo bispo.

Dom Luiz Carlos Dias conheceu um dos blocos de enfermaria do hospital, a UTI Neonatal e a UTI Adulto, visitou a Pediatria, o Setor de Quimioterapia e também o Serviço de Nefrologia e a Capela São José na Santa Casa.

"Isso mostra o nosso papel de cuidar dos nossos pacientes, do nosso município, e ele vir visitar é importante e mostra a preocupação dele também com a questão espiritual dessas pessoas que sofrem nesse momento de doença e de sofrimento de fato. É importante para a Santa Casa porque contamos com esse apoio não só da religião católica, mas de todas as religiões. E isso faz com que a gente consiga, de alguma maneira, minimizar um pouco o sofrimento de quem aqui está internado", afirma o Integrante da Mesa Administrativa da Santa Casa, Luis Carlos Trevelin.

Segundo a Infectologista e Diretora de Práticas Assistenciais da Santa Casa, Carolina Toniolo Zenatti, "a Igreja Católica está presente na história da Santa Casa desde o início e tem relação com a origem da nossa Santa Casa aqui de São Carlos. E a gente vê cada vez mais a demanda por um acalento espiritual, não só dos nossos pacientes e familiares, que estão passando por um momento de fragilidade com a doença, mas também dos nossos colaboradores, que tem toda essa sobrecarga de cuidar, ainda mais com a pandemia, em que apareceram novos desafios. Então, a importância da religião é fundamental aqui pra nós".

As instrumentistas levaram o espírito de natal para os pacientes em tratamento

 

SÃO CARLOS/SP  - Natal é época de paz, renascimento e alegria. E uma das maneiras de expressar tudo isso é através da música. Uma apresentação no Setor de Quimioterapia da Santa Casa de São Carlos com o “Duo de Cordas” formado pela violinista, Rute Lopes Santiago, e a violoncelista, Suelen Santos do Nascimento,  foi um exemplo disso.

Os pacientes em tratamento se emocionaram com belas canções de Natal, como Noite Feliz e Jingle Bells, que trouxeram lembranças de momentos felizes nessa época do ano tão esperada.

“Eu lembrei mais das festas, que a gente se juntava. Chegava final de ano, a gente juntava toda a família. Com a COVID, tudo ficou mais difícil, mas a gente acaba tendo essas lembranças boas, do pessoal, das avós, dos avôs, de todas as festas”, afirma André Ceratti Orive, de 24 anos, analista de operações de Ibaté e que faz tratamento desde 2016. 

E a violoncelista Suelen Santos do Nascimento sabe muito bem desse poder da música. “Ainda mais nessa época de Natal, já lembramos de algumas situações que passaram e a música lembra de coisas boas que vivemos, lugares que estivemos, de pessoas que conhecemos, então é algo muito bom”, comenta.

O Setor de Quimioterapia tem uma preocupação constante com o bem-estar e a humanização dos pacientes. E essas apresentações são parte disso. Para Quezia de Souza Aguiar, enfermeira responsável, “no tratamento oncológico não vai somente a medicação, vai muito além disso tudo, a gente tem que pensar na humanização, no bem-estar, no paciente se sentir bem acolhido”, reforça.

O convite para apresentação do Duo de Cordas partiu da Nerilda Boni Corneta Gallo, e da Flaviane Regina Corneta de Souza Copete, voluntárias no Setor de Quimioterapia. “O tratamento é um momento de sofrimento e angústia e as músicas, além de levarem uma mensagem positiva, também ajudam o paciente a esquecer do problema por alguns instantes e amenizam a dor. Mesmo de máscaras, conseguimos ver o sorriso e a emoção no rosto de cada um,” comenta Nerilda.

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