O número de voluntárias caiu mais de 70%. Para ser doadora, basta fazer um cadastro, passar por exames e a equipe do Banco de Leite vai buscar as doações
SÃO CARLOS/SP - O Banco de Leite da Maternidade da Santa Casa precisa de mães doadoras de leite materno.
O número de voluntárias caiu mais de 70%. Até o fim de 2020, 60 mães estavam cadastradas e faziam as doações. Hoje, o Banco conta com apenas 16 voluntárias.
“Normalmente, nessa época do ano, em função das férias e das viagens em família, as doações diminuem. Mas neste ano, a queda foi mais acentuada”, explica o pediatra e coordenador do Banco de Leite, André Giusti.
O leite materno doado é oferecido para os bebês prematuros internados na UTI Neonatal e também na UCIN (Unidade de Cuidados Intermediários). Importante ressaltar que é o alimento ideal para os recém-nascidos. O Ministério da Saúde recomenda que os bebês mamem exclusivamente no peito até os seis meses. E continue sendo amamentados até 2 anos ou mais. “Além de ser rico em anticorpos, ele tem outros fatores que ajudam a combater uma possível infecção, o que faz com o que o bebê se desenvolva de maneira melhor e mais segura e, dessa forma, receba alta mais rapidamente”, afirma o coordenador do Banco de Leite.
Para ser doadora, basta procurar o Banco de Leite, que fica dentro da Maternidade da Santa Casa. A candidata à doação passa por exames e faz um cadastro. Ela recebe frascos e outros materiais para fazer a doação. Então, uma vez por semana, a equipe do Banco passa para buscar o leite. O atendimento é feito todos os dias, incluindo feriados, das 7h às 18h. O telefone para contato é o (16) 3509-1175.
“Nós do Banco de Leite precisamos somente da ‘sobra’. Ou seja, a mãe amamenta o seu bebê até que ele fique satisfeito e faz a ordenha e o armazenamento apenas do excedente. Então, ela guarda essa doação no congelador ou no freezer e nós vamos buscar na casa dela”, ressalta o pediatra e coordenador do Banco de Leite, André Giusti.
Para que o leite materno doado possa ser ofertado aos bebês prematuros internados na Santa Casa, o processo de controle de qualidade é rigoroso. A equipe do Banco de Leite busca as doações na casa das voluntárias. O frasco com o leite doado é colocado numa caixa térmica com um termômetro para o controle da temperatura. Quando chegam no Banco de Leite, os frascos são higienizados e o leite é avaliado e congelado.
De uma a duas vezes por semana, a equipe do Banco de Leite faz a pasteurização usando equipamentos adequados para esse processo. Depois, o leite pasteurizado é distribuído em frascos. Um detalhe importante é que antes e depois da pasteurização, o leite materno doado passa por exames e aquele que não estiver dentro dos padrões é descartado.
SERVIÇO
BANCO DE LEITE
LOCAL: Maternidade da Santa Casa
HORÁRIO: 7h às 18h – todos os dias, incluindo feriados
CONTATO: (16) 3509-1175.
A Santa Casa de São Carlos vai deixar de receber mais de R$ 1,5 milhões de reais. Os recursos serão retirados de dois programas de auxílio: Pró-Santa Casa e Programa Sustentável.
SÃO CARLOS/SP - A Santa Casa de São Carlos vai deixar de receber do Governo de São Paulo R$ 128.388,48 por mês. No ano, são R$ 1.540.661,76 a menos para o hospital. Os recursos serão retirados de dois programas de auxílio: Pró-Santa Casa e Programa Sustentável. A decisão foi publicada no Diário Oficial nesta última quarta-feira (6).
“Os dois programas são destinados para o custeio da operação do hospital, ou seja, pagamento de materiais, medicamentos, produtos de limpeza, gases medicinais, tudo aquilo que a gente usa para manter o hospital em funcionamento”, explica o Diretor de Operações da Santa Casa, Everton Beggiato.
O corte de 12% das verbas vai atingir 180 unidades hospitalares de todo o Estado de São Paulo, que deixarão de receber, ao todo, R$ 80 milhões de reais. A resolução publicada no Diário Oficial na quarta-feira (6) torna a situação dos hospitais filantrópicos ainda mais delicada em meio ao enfrentamento da pandemia.
“O momento de tomar essa decisão é lamentável, porque a nossa perda financeira é dobrada. Isso porque, em função da pandemia, os preços dos medicamentos, materiais e equipamentos de proteção individual aumentaram em torno de 11% em 2020. Os preços de alguns produtos, como máscaras, luvas, aventais e anestésicos, subiram 300%”, afirma o Diretor de Operações da Santa Casa, Everton Beggiato.
A preocupação da Santa Casa é com a manutenção dos serviços oferecidos pelo hospital. Segundo o Provedor Antonio Valério Morillas Júnior, “com certeza, essa redução de verbas pode trazer consequências para os atendimentos pelo SUS. Nós, da Provedoria e da diretoria da Santa Casa, não estamos medindo esforços para minimizar os prejuízos aos nossos pacientes. Nesse sentido, esperamos que a população e as autoridades se unam e nos ajudem a defender o nosso hospital, porque é aqui que resolvemos a grande maioria dos problemas de saúde da nossa comunidade”
Foram 556 cartas e bombons entregues aos profissionais da saúde, hotelaria e área administrativa como forma de agradecimento.
SÃO CARLOS/SP - Um grupo de voluntários da Congregação de Língua Espanhola das Testemunhas de Jeová de São Carlos preparou 556 cartas com bombons para os profissionais da Santa Casa. No total, 46 pessoas entre idosos, adultos e crianças prepararam as cartas escritas à mão. Dessas, 310 cartas foram destinadas aos médicos, 133 aos enfermeiros, 60 para a equipe da limpeza e 53 cartas foram entregues para as áreas administrativas.
De acordo com o representante do grupo, Juliano Linares Santos, a ação visa valorizar a dedicação dos profissionais da saúde pelo cuidado oferecido aos pacientes, principalmente durante todo esse ano de pandemia. “Com o passar dos meses, temos observado o grande esforço de todos os profissionais que trabalham na linha de frente no combate à pandemia. Um integrante do nosso grupo contraiu a doença e precisou de cuidados especiais. Por esse motivo, decidimos escrever cartas de agradecimento aos profissionais da Santa Casa de São Carlos que atuam no combate da COVID-19 e todas as equipes em geral do hospital que trabalham arduamente arriscando suas próprias vidas para cuidar da saúde de tantas pessoas que necessitam de cuidados”, explica o representante.
Juliano ressalta que o trabalho terá continuidade e o grupo já está escrevendo cartas para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) de São Carlos e Araraquara.
As cartas foram entregues aos profissionais de diversos setores através da equipe do Centro Integrado de Humanização da Santa Casa. Segundo a coordenadora do Centro Integrado de Humanização da Santa Casa, Juliana Tedesco “ações como estas são importantes para valorizar o trabalho dos profissionais que se dedicam ao cuidado do próximo em um momento tão ímpar. Os profissionais de saúde também sentem medo da doença e, mesmo assim, em um ato de coragem, se expõem para cuidar das pessoas que necessitam”, conta a coordenadora.
“Só tenho a agradecer a todos pelo carinho recebido, nos sentimos vistos e isso nos conforta e nos dá mais força para seguir em frente e a fazer o melhor por cada paciente. Gratidão por cada palavra recebida através da carta. Esse gesto nos tirou tantos sorrisos nesse momento difícil que estamos passando. Obrigada por nos proporcionarem esse sentimento de felicidade”, ressalta a psicóloga da Santa Casa, Jaqueline Triani.
Para o nefrologista e Responsável Técnico da Nefrologia da Santa Casa, Douglas Pinotti, esse gesto é muito importante para demonstrar, em um momento em que todos estão fragilizados. “Por conta da pandemia, muitos abriram mão de muitos projetos pessoais para se empenhar nesse trabalho árduo. Por isso, receber um alento de uma comunidade tão importante e religiosa da cidade, só nos faz acreditar que estamos no caminho certo. Em nome de toda equipe da Nefrologia, quero agradecer o carinho do grupo e dizer que isso nos dá forças”, agradece Pinotti.
“Acredito que influenciamos a vida do próximo. Deixamos marcas na vida das pessoas, assim como os pacientes deixam marcas em nossas vidas. Esse gesto foi genuíno e nos trouxe mais ânimo, coragem e vontade de lutar ainda mais pela cura de cada paciente”, ressalta a Nefrologista da Santa Casa, Ana Paula Giraldes.
A Escriturária do setor da Nefrologia da Santa Casa, Silvia Marques, afirma que “esse gesto tão simples me encheu de alegria e mostrou que não devemos desanimar durante esse momento de pandemia. Cada pessoa que se dedicou a escrever essas cartas me fez lembrar do tempo em que recebíamos cartas. Fiquei muito feliz com esse gesto e estou profundamente emocionada com esse carinho”.
De acordo com o Coordenador de Enfermagem da Nefrologia, Elio Vieira da Silva Júnior, o gesto de solidariedade levou alegria e conforto aos profissionais que receberam a carta. “Essas ações nos trazem uma emoção muito grande. É um cenário crítico para toda população e uma exposição muito grande para todos nós. Receber esse carinho é uma demonstração de afeto que nos motiva cada vez mais a enfrentar os novos desafios, a equilibrar a nossa equipe nessa atuação e a vencer esses novos obstáculos que podem surgir. Todos nós juntos podemos ser muito mais fortes nesse momento de tamanha dificuldade”, conta o Coordenador.
O projeto “Saúde em Nossas Mãos” foi uma iniciativa do PROADI-SUS em parceria com o Ministério da Saúde e envolveu 120 hospitais públicos e filantrópicos de todo o país
SÃO CARLOS/SP - A Santa Casa de São Carlos conseguiu reduzir em mais de 50% o número de casos de Pneumonia Associada ao Uso de Ventilador Mecânico na UTI Adulto de 2017 a 2020. E, durante esse período, nenhum caso de infecção do Trato Urinário Associada a Cateter Vesical foi registrado. Esses dois tipos de infecção hospitalar são algumas das principais causas de complicações e mortes dentro de uma UTI.
Com a redução desses dois índices de infecção, a estimativa é de que pelo menos 66 vidas tenham sido salvas nesse período. Além disso, os custos com medicamentos e internação em função de infecções hospitalares também diminuiu e representou uma economia de mais de R$ 6,6 milhões nesses 3 anos.
Com esses resultados, a Santa Casa foi premiada com o segundo lugar no Projeto “Saúde em Nossas Mãos – Melhorando a Segurança do Paciente em Larga Escala no Brasil”. O projeto faz parte do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS) em parceria com o Ministério da Saúde e contou com a expertise de cinco dos principais hospitais de excelência do país: Hospital Alemão Oswaldo Cruz, HCor, Hospital Israelita Albert Einstein, Hospital Moinhos de Vento e Hospital Sírio-Libanês.
Esses 5 hospitais foram responsáveis por aprimorar a segurança dos pacientes e dos profissionais de saúde de 120 hospitais públicos e filantrópicos, com medidas simples de segurança e mudanças de hábitos. A Santa Casa de São Carlos e outros 21 hospitais ficaram sob a tutoria do HCor. E foi dentre esses 22 hospitais, que a Santa Casa ganhou destaque na segunda colocação.
“Conseguimos conquistar esses resultados graças ao envolvimento de todo o hospital. Contamos com o apoio da diretoria técnica, gestores, coordenadores e com a participação efetiva de todos os profissionais de saúde. Médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, nutricionistas, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, psicólogos e assistentes sociais vêm trabalhando de forma conjunta para oferecer o melhor atendimento ao nossos pacientes da UTI. E tudo isso com o apoio da equipe da Central de Relacionamento que, com a Pesquisa de Satisfação de pacientes e funcionários, nos ajudou a melhorar o atendimento e a oferecer uma assistência mais humanizada”, explica a coordenadora do Gerenciamento de Risco da Santa Casa, Maria Carolina Bonelli.
O PROJETO “SAÚDE EM NOSSAS MÃOS
O projeto começou em dezembro de 2017. Para participar, os hospitais tinham que atender a dois requisitos: possuir 10 leitos de UTI SUS e ter um controle de infecção hospitalar instituído.
O programa tinha três objetivos: capacitar as equipes para aumentar a segurança do paciente; reduzir o desperdício e minimizar os custos hospitalares. Para isso, ao longo desse período, os hospitais, periodicamente, participavam de Sessões de Aprendizagem Presenciais, nas quais trocavam experiências, avaliavam indicadores e resultados, estabeleciam novos planos de ação, tudo de uma forma colaborativa.
“Conhecer as práticas e resultados de outros hospitais nos ajuda a encontrar soluções e a implementar medidas que fazem diferença na nossa rotina. Por isso, acredito que essa troca de experiências foi bem positiva”, explica a coordenadora o Serviço de Infecção Relacionada à Assistência em Saúde da Santa Casa (SCIRAS), Carolina Toniolo Zenatti.
As crianças internadas ganharam roupas e naninhas almofadadas
SÃO CARLOS/SP - Com a chegada do Natal, muitos voluntários costumam preparar atividades e entregam presentes para as crianças internadas. Em virtude da pandemia da COVID-19, essas ações não puderam acontecer neste ano. O que não foi um empecilho para a solidariedade.
O Grupo Amor em Gotas, por exemplo, que há 21 anos realiza atividades recreativas na Pediatria, doou 25 almofadas personalizadas conhecidas como naninhas. “Junto com as naninhas, preparamos mensagens de Natal que foram colocadas em cada pacote. Como a nossa atuação sempre foi na Pediatria e neste ano não foi possível fazer esse trabalho, queremos que eles saibam que a alegria e o amor são sempre uma possibilidade, mesmo no ambiente hospitalar. Não estamos presentes, mas as crianças do hospital estão sempre no coração do grupo Amor em Gotas”, afirma uma das coordenadoras do grupo, Solange Rezende.
O grupo Artesãs com Vida, composto por 19 voluntárias, também preparou naninhas para presentear as crianças. Foram confeccionadas e entregues 195 peças. “Nosso objetivo é criar uma memória positiva para as crianças hospitalizadas, presenteando-as com as naninhas que são travesseiros acolhedores. Ao imaginar o sorriso de uma criança, a alegria estampada em seus olhos, mesmo em um ambiente hospitalar, vibro de alegria e isso me impulsiona a continuar. Somos artesãs voluntárias em busca de um mundo com mais amor”, comenta a coordenadora do grupo, Glaucia Elena de Moura Dotta.
Uma das crianças presenteadas é a Mariá, de 6 anos. O pai, Danilo da Silva, conta que o presente foi fundamental para que ela pudesse se distrair durante o período de internação. “Estava longe e bastante preocupado com a recuperação dela. Quando ela recebeu a Naninha, correu para fazer uma chamada de vídeo e me mostrou o presente que havia ganhado. Ela ficou muito feliz e esqueceu um pouco do ambiente hospitalar. Por isso, só quero agradecer às voluntárias que fizeram essa doação. Foi muito importante para a recuperação dela”, conta Silva, emocionado.
SOLIDARIEDADE NÃO TEM IDADE
Dona Myrthes Schutzer, de 85 anos, confeccionou, sozinha, 68 roupas para as crianças da Pediatria. As peças foram feitas com algodão, poliéster e linho. “A costura faz parte da minha vida. Sempre costurei para ajudar as entidades que necessitam de apoio. Fico muito feliz em poder ajudar as crianças da Santa Casa. Fiz tudo com muito carinho”, conta Dona Myrthes.
Para alegrar as crianças, a psicóloga e cantora Anaisa Mazari, do Projeto Missionário Sede de Almas, vestiu-se de princesa e encantou as crianças. Ela levou brinquedos arrecadados por meio de bazares virtuais, rifas e doações que recebeu de pessoas que ajudam o projeto. “É o terceiro ano que promovo essa ação no hospital. Passamos por várias entidades e notamos que cada vez mais esse cuidado é importante. É um ato bastante singelo, mas que faz toda diferença na vida de cada criança. Fico muito feliz em contribuir de alguma maneira”, explica Anaisa.
A Coordenadora da Pediatria da Santa Casa, Michela Pereira, reforça que todas essas ações são fundamentais para a recuperação dos pacientes. Devido à pandemia, para a segurança das crianças internadas, a Brinquedoteca do hospital está fechada. Por isso, doações como essas são extremamente importantes. “A hospitalização é momento muito difícil para a criança e também para o familiar. Essas doações dão um conforto e ajudam a amenizar o sofrimento da criança, já que proporcionam momentos lúdicos. Em nome da instituição e da equipe da Pediatria, agradeço pelo gesto de solidariedade de cada voluntário. Essas ações de humanização são muito importantes para o hospital, comenta Michela”.
Dúvidas, elogios ou críticas agora também podem ser enviadas por WhatsApp
SÃO CARLOS/SP - A Santa Casa criou mais um canal de Comunicação para a sua Central de Relacionamento. As sugestões, dúvidas, elogios ou críticas podem ser enviados agora também por WhatsApp. O contato é o (16) 99145-4550.
A equipe da Central de Relacionamento atende de segunda a sexta-feira, das 8h às 20h. Além do WhatsApp, o paciente ou acompanhante podem entrar em contato pelo telefone (16) 3509-1379 ou e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
A Central de Relacionamento da Santa Casa foi criada em 2015. O objetivo do serviço é medir a satisfação dos pacientes e acompanhantes atendidos pelo hospital, a fim de aprimorar os serviços oferecidos. As dúvidas, sugestões, críticas ou elogios são encaminhados ao gestor da área em questão. Essas informações são compartilhadas, mensalmente, com o Centro Integrado de Humanização. A partir desses dados, a equipe discute ações para melhoria dos serviços.
“O objetivo do nosso trabalho é aprimorar ainda mais a qualidade do atendimento. Para isso, todas as informações que chegam até nós são compartilhadas com a diretoria do hospital, no intuito de contribuir para a redução das queixas e para implantar novas práticas. Nesse sentido, é que criamos mais um canal de atendimento”, explica a Supervisora da Central de Relacionamento, Cleonice Faria.
SERVIÇO:
CENTRAL DE RELACIONAMENTO DA SANTA CASA
Segunda a sexta-feira – 8h às 20h
WhatsApp: (16) 99145-4550.
Telefone: (16) 3509-1379
E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Site: www.santacasasaocarlos.com.br
Com a revitalização, o espaço ficou mais amplo, iluminado e com mais conforto para os pacientes e colaboradores
SÃO CARLOS/SP - A Santa Casa de São Carlos reinaugurou, na última segunda-feira (14), a Unidade Coronariana (UCO) que funciona como uma UTI Cardiológica. O espaço foi todo revitalizado com pintura nova, troca da rede de ar e gás, troca da bancada de trabalho e da mobília, divisórias de Drywall e banheiros novos. Com a nova reforma será possível oferecer um tratamento ainda mais humanizado aos pacientes.
Segundo o coordenador das UTIs da Santa Casa, o médico cardiologista Bento Gomes de Moraes Neto, “com a revitalização, a Unidade Coronariana oferece mais conforto aos pacientes. Além disso, o ambiente de trabalho para os profissionais ficou muito melhor, mais iluminado, agradável e mais amplo”.
O provedor da Santa Casa, Antônio Valério Morillas Júnior, reforça que o objetivo da reforma é proporcionar mais qualidade assistencial.
“Os investimentos na adequação da UTI Coronariana foram fundamentais. Temos trabalhado para oferecer tratamento com qualidade aos pacientes do SUS e Conveniados. Ao mesmo tempo, temos buscado dar condições melhores de trabalho para o nosso corpo clínico”, afirma.
Quem aderir ao projeto, terá descontos em exames e consultas no Santa Casa Clínicas
SÃO CARLOS/SP - A Santa Casa de São Carlos criou o Projeto Cartão Fidelidade +30, com o objetivo de fidelizar os contribuintes do hospital e buscar novos doadores. Funciona assim: você passa a doar 30,00 reais ou mais por mês e recebe o cartão fidelidade. Em contrapartida, ganha vantagens nos serviços oferecidos no Santa Casa Clínicas, com descontos nas consultas, exames de imagens e laboratório, procedimentos ambulatoriais e pacotes cirúrgicos.
Com a pandemia da COVID-19, cerca de 2 mil doadores fixos deixaram de contribuir com a Santa Casa, uma queda de 25%. Além disso, os preços dos medicamentos e equipamentos de proteção individual aumentaram consideravelmente. De janeiro a agosto deste ano, os 10 principais medicamentos usados no hospital subiram, em média, 85%. Já os valores dos equipamentos de proteção individual aumentaram 102% durante este mesmo período. E com as dificuldades para se realizar as cirurgias eletivas, a receita da Santa Casa diminuiu 12%. Esses fatores agravaram a situação financeira não apenas da Santa Casa de São Carlos, mas dos hospitais filantrópicos do país que, há anos, lutam para driblar a defasagem da tabela de repasses do Sistema Único de Saúde.
“Esse ano foi muito difícil, devido à pandemia e o apoio dos doadores foi fundamental para garantir um atendimento de qualidade aos pacientes que necessitam dos nossos serviços. A Santa Casa pensou neste projeto como uma forma de reconhecer os doadores que, ao longo dos anos, fazem suas doações mensalmente. Pensamos, então, em proporcionar algo diferenciado em prol desse doador que é tão importante para a Santa Casa”, comenta a Gerente de Vendas da Santa Casa, Angela Oioli.
O Santa Casa Clínicas oferece mais de 35 opções de especialidades como Pediatria, Clínica Geral, Ginecologia e outros. Além disso, atende 13 convênios e consultas particulares. Para mais informações sobre a adesão ao CARTÃO FIDELIDADE +30, basta entrar em contato pelo (16) 3509-1270.
SERVIÇO:
PARA ADESÃO DO CARTÃO FIDELIDADE +30
CONTATO: (16) 3509-1270
HORÁRIO DE ATENDIMENTO DO SANTA CASA CLÍNICAS:
SEGUNDA A SEXTA-FEIRA, DAS 7H ÀS 18H
E AOS SÁBADOS DAS 7H30 ÀS 11H30.
O projeto foi desenvolvido em parceria com a UFSCar e com o apoio do Rotary Club de São Carlos-Bandeirantes
SÃO CARLOS/SP - Fisioterapeutas do Serviço de Acompanhamento de Intervenções em Bebê de Alto Risco (SAIBE) da Santa Casa adaptaram um carrinho motorizado para bebês e crianças com dificuldades motoras.
“Nós adquirimos um carrinho elétrico convencional e fizemos adaptações na estrutura para que pudesse ser usado para favorecer a mobilidade das nossas crianças. O banco agora é regulável de acordo com o tamanho da criança. E em vez de usar o pedal, o carrinho pode ser ligado apertando um botão grande instalado no volante”, explica a fisioterapeuta do SAIBE, Carolina Corsi.
Para fazer essas adaptações, a equipe do SAIBE contou com apoio de professores dos Departamentos de Engenharia de Produção e Fisioterapia da UFSCar. E o custo, somando o valor do carrinho e as adaptações, foi de R$ 2207,86. Esse valor foi doado pelo Rotary Club de São Carlos-Bandeirantes. “O nosso papel é tentar colaborar com a nossa comunidade. Soubemos desse projeto e decidimos investir no bem estar dessas crianças”, afirma o presidente do Rotary Club de São Carlos-Bandeirantes, Leandro D’Agostino.
O Serviço de Acompanhamento de Intervenções em Bebê de Alto Risco (SAIBE) da Santa Casa atende a 220 crianças, de 0 a 2 anos, que apresentam risco para o desenvolvimento como, por exemplo, crianças prematuras, com deficiência neurológica, paralisia cerebral, doença cardíaca ou com deficiência pulmonar. São pacientes encaminhados pela UTI Neonatal ou Unidade de Cuidados Intermediários (UCIN) da Maternidade da Santa Casa.
Arthur é um desses pacientes. Ele nasceu com síndrome de Down. A mãe e dona de casa, Giovana Rodrigues, elogia o cuidado que o filho recebe no SAIBE. “Depois que o Arthur começou a vir aqui no SAIBE, passou a sentar sozinho, a ficar em pé sozinho e a dar os primeiros passinhos. Ele melhorou muito por causa do atendimento excelente que a gente recebe aqui”.
“O trabalho da equipe de fisioterapia e de outros profissionais de saúde nessa fase da vida da criança faz toda diferença. Porque nesse momento de vida deles, tem todo um processo neurocomportamental e neurofisiológico que só acontece nessa faixa etária. Então, quanto antes é feita a intervenção, melhores são os resultados”, explica a Coordenadora Multiprofissional da Santa Casa, Luciana Luporini.
A Coordenadora Multiprofissional da Santa Casa ressalta ainda que, justamente por conta da importância desse trabalho nessa fase de vida, é que os atendimentos foram mantidos durante a pandemia e até aumentaram. “Em função da COVID-19, a APAE e a USE da UFSCar interromperam o serviço nos primeiros meses de quarentena. E, durante esse período, o SAIBE acabou absorvendo essa demanda, para que as crianças não perdessem esse ‘momento de ouro’”.
O carrinho elétrico adaptado é primeiro protótipo do projeto. A ideia é criar outros 10 carrinhos do mesmo modelo, para que as famílias possam dar continuidade ao tratamento em casa. “Nós entendemos que para que esse tipo de tratamento dê resultados ainda mais satisfatórios, o trabalho tem que ir além do que é feito nos centros de reabilitação. A gente deseja que a criança tenha a oportunidade de explorar o mundo para que possa se desenvolver fisicamente, socialmente e cognitivamente. Nesse sentido, o próximo passo do nosso estudo piloto é que elas possam levar os carrinhos para casa. Com isso, em vez de uma ou duas vezes por semana, elas vão ter várias horas de prática em casa, ampliando as chances de desenvolvimento”, comenta a professora do Departamento de Fisioterapia da UFSCar, Ana Carolina de Campos.
CADEIRINHA PARA LEVAR PARA CASA
O carrinho elétrico adaptado não é o único projeto desenvolvido no SAIBE. As profissionais do Serviço Acompanhamento de Intervenções em Bebê de Alto Risco da Santa Casa também adaptaram uma cadeirinha de papelão para que as crianças possam ficar bem posicionadas em casa. Para isso, usaram placas de papelão, fita crepe, cola quente, cola branca, tinta látex e tinta esmalte, para que possa ser higienizada.
“Nós percebemos que as crianças ficavam muito tempo deitadas ou sentadas de maneira inadequada em casa. Como os adaptadores posturais que existem hoje no mercado não saem por menos de R$ 1000 reais, ou seja, são inacessíveis para as famílias que atendemos, nós decidimos criar um adaptador próprio”, conta a fisioterapeuta do SAIBE, Carolina Corsi.
Cada adaptador custou R$ 50 reais. O valor foi desembolsado pelos profissionais do SAIBE e as cadeirinhas foram doadas às famílias dos pacientes. “O que nos motiva? As crianças. É permitir que elas tenham um futuro melhor, que elas não precisem de intervenções cirúrgicas. E no caso do carrinho elétrico adaptado, é ver o brilho no olho, o jeito que as crianças olham, é possibilitar que elas façam coisas que elas não fazem no dia a dia. É muito difícil para uma criança com deficiência ver um carrinho no shopping e não pode usar esse carrinho. Então, é motivador viabilizar um carrinho como esse e mostrar para as nossas crianças que elas podem tudo o que elas quiserem”, comenta Carolina Corsi.
SÃO CARLOS/SP - Neste mês de dezembro, a Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Carlos deixará de realizar cirurgias de diversas especialidades, afirmou o vereador Elton Carvalho, presidente da Comissão de Saúde e Promoção Social da Câmara, que deu publicidade aos fatos.
O motivo, explicou o parlamentar, se deu pela falta de repasses da Prefeitura de São Carlos à Santa Casa, conforme constatado no Ofício n° 239/2020 enviado a Antonio Valério Morillas Júnior, provedor da instituição de Saúde, pelo Diretor do Departamento de regulação, Controle e Avaliação, Marco Brugnera dos Santos.
No ofício, consta a informação de um repasse de R$780.759,20 a ser pago no processo de sindicância 182/2020, com previsão para o inicio de 2021, e outro repasse no valor de R$238.750,38, previsto para ser pago este ano, se houver orçamento, caso contrário no início de 2021. Segundo informações da Santa Casa, o valor estipulado estaria em torno de R$2 milhões.
Elton Carvalho relatou que os valores são referentes às regras de manual do SUS, que prevê que todo o material não padronizado deve ter uma justificativa médica, no mínimo três cotações, autorização do médico auditor, nota fiscal e laudo do médico auditor atestando a utilização do material. Segundo o ofício, todas as contas apresentadas que geraram os valores mencionados acima atenderam esses critérios e serão pagas logo quando for resolvida essa questão orçamentária.
FILA DE ESPERA - Com a possível retomada das cirurgias no início de 2021 e em meio às incertezas, destacou o vereador, familiares aguardam a realização de cirurgias das pessoas que se encontram na fila, desejando que o quadro de saúde não piore em meio à espera, uma vez que os riscos de complicações aumentam a cada semana.
Elton Carvalho ainda salientou que “a população não tem culpa dessa falta de repasse da Prefeitura à Santa Casa, que pode ocasionar graves problemas a todos que esperam pela cirurgia. Isto é uma vergonha e tem que ser resolvido o quanto antes pela atual Administração”.
NOTA DA SECRETARIA DE SAÚDE
Em algumas cirurgias, como as urológicas, a Santa Casa utiliza um equipamento alugado na UROLASER, empresa que fica dentro do hospital, portanto em acordo com a Secretaria Municipal de Saúde essas taxas de locação estavam sendo pagas direto para a empresa, porém agora a Santa Casa resolveu embutir esses valores na conta das Órteses, Próteses e Materiais Especiais.
Os R$ 2 milhões são relativos também a Órteses, Próteses e Materiais Especiais (OPME) que estão sendo discutidos. Quando é utilizado uma OPME ela é paga pela tabela SUS que já consta na conta de internação do paciente. A Santa Casa costuma não utilizar esse material padronizado pelo SUS e cobrar pelo não padronizado. Entre 2016 e 2019 esta cobrança vinha somente na nota fiscal, porém conforme determina o manual do SUS, para a utilização de material não padronizado é necessário apresentar inicialmente pedido de utilização oficialmente, com justificativa assinada por 2 médicos especialistas e 3 cotações que devem ser analisadas pela auditoria da Secretaria Municipal de Saúde para aprovação ou não. Se aprovado, após a cirurgia é necessário apresentar o prontuário do paciente com o mapa cirúrgico para o recebimento da OPME.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde nenhuma cirurgia foi cancelada. A pasta solicita a execução do serviço, no caso a cirurgia via SUS (existe um contratualização com o Hospital), encaminha o paciente que a partir desse momento fica sobre a gestão do hospital. A SMS solicita que os pacientes SUS que tiveram cirurgias canceladas que procurem a Secretaria de Saúde na avenida São Carlos, 947, ou pelo telefone 3362-1350.
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