UCRÂNIA - O Presidente ucraniano Volodimir Zelenski advertiu no domingo que a Rússia está a tentar quebrar a linha da frente em Bajmut e Vuhledar, na região de Donetsk.
"Tive outra reunião hoje na sede. O tema principal foi obviamente a situação na linha da frente, na região de Donetsk e no sul. A situação é muito complicada. Em Bajmut e Vuhledar há constantes ataques russos, constantes tentativas de romper as nossas defesas", explicou Zelenski numa mensagem de vídeo publicada nas redes sociais.
Zelenski salientou que apesar das "numerosas perdas" dos russos, os "ataques de alta intensidade" continuam, e elogiou a "extraordinária resistência dos defensores ucranianos". "Cada passo que aqui impedimos o inimigo são dezenas de passos inaceitáveis dos ocupantes em outras direções", disse ele.
Entretanto, o Ministro da Defesa ucraniano Oleksei Reznikov salientou a necessidade de aviões de combate e mísseis de longo alcance atacarem a logística russa na retaguarda.
"No ano passado, escrevi uma carta ao Pai Natal. Na lista estão caças e mísseis semelhantes ao ATACMS com capacidade para atingir os depósitos russos de combustível e munições e também os seus postos de comando", disse Reznikov numa entrevista com a CBS.
Também salientou que os tanques de batalha a serem enviados pelos seus aliados para a Ucrânia representam um "ponto de viragem" na guerra. "Os sistemas HIMARS foram um ponto de viragem no Verão. Os tanques serão outro ponto de viragem, e depois seguir-se-ão aviões de combate", argumentou ele.
Reznikov assegurou que 2023 será "o ano da vitória". "O nosso objetivo é libertar todos os territórios ocupados, mas veremos a rapidez com que isso será alcançado", disse ele.
Fonte: (EUROPA PRESS)
por Pedro Santos / NEWS 360
KIEV – A Rússia está violando os “princípios fundamentais de proteção infantil” em tempos de guerra ao dar passaportes russos a crianças ucranianas e colocá-las para adoção, disse o chefe da agência de refugiados da ONU (Acnur) à Reuters em entrevista.
Falando no escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) em Kiev após uma viagem de seis dias à Ucrânia, Filippo Grandi disse que o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, pediu à sua agência para “fazer mais” para ajudar as crianças das regiões ocupadas nas quais isso estava acontecendo.
“Dar a eles nacionalidade (russa) ou adotá-los vai contra os princípios fundamentais de proteção infantil em situações de guerra”, disse Grandi. “Isso é algo que está acontecendo na Rússia e não deve acontecer”.
Zelenskiy, depois de se encontrar com Grandi na quarta-feira, pediu o estabelecimento de mecanismos para “defender e devolver” crianças e adultos deportados para a Rússia desde a invasão da Ucrânia em fevereiro do ano passado, assim como para punir os responsáveis.
Grandi disse que sua agência não conseguiu estimar o número de crianças que receberam passaportes ou foram colocadas para adoção, já que o acesso na Rússia é extremamente limitado.
“Estamos buscando acesso o tempo todo, e o acesso tem sido bastante raro, esporádico e restrito”, disse.
Em Moscou, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, acusou Grandi de ficar em silêncio quando crianças morreram como resultado do que ela disse serem bombardeios ucranianos na região de Donbass depois que separatistas pró-Moscou declararam independência em 2014.
“Eu também gostaria que tais funcionários da ONU tivessem notado a colossal assistência humanitária” que a Rússia forneceu aos habitantes da região, disse Zakharova a jornalistas.
Por Max Hunder / REUTERS
Forças Armadas ucranianas explicaram que foram abatidos 24 drones enviados pela Rússia em direção ao país vizinho.
UCRÂNIA - Esta foi uma noite de muitos ataques aéreos levados a cabo pelas tropas russas sobre diversas cidades ucranianas, como reporta a imprensa ucraniana e internacional.
Como explicou, inicialmente, a Administração Militar de Kyiv, "cerca de 15 drones inimigos foram abatidos no espaço aéreo" da capital ucraniana durante a noite, explica o The Guardian. O autarca da cidade, Vitali Klitschko, confirmou também já, entretanto, que foram efetivamente ouvidas explosões no local.
Já como reporta o The Kyiv Independent, "pelo menos seis explosões foram ouvidas na cidade de Vinnytsia, no centro-oeste do país".
Também há, por sua vez, registo de mísseis russos a sobrevoar Mykolaiv, ao passo que na região de Dnipropetrovsk há mesmo registo de bombardeamentos no terreno. Em Odessa e Zhytomyr, as investidas russas também obrigaram as defesas aéreas ucranianas a entrar em ação.
⚡️ Missiles reportedly downed in several regions as Russia conducts yet another mass attack.
— The Kyiv Independent (@KyivIndependent) January 26, 2023
Local authorities and Telegram channels reported air defense was heard working over Kyiv, Vinnytsia, Dnipropetrovsk, Odesa, Zhytomyr oblasts.
por Ema Gil Pires / NOTÍCIAS AO MINUTO
UCRÂNIA - As autoridades ucranianas aumentaram na quarta-feira, 18, para cerca de 460 o número de crianças mortas desde o início da invasão russa desencadeada a 24 de Fevereiro de 2022 por ordem do Presidente russo Vladimir Putin.
O Ministério Público ucraniano afirmou numa mensagem na sua conta Telegrama que, até agora, conseguiu verificar a morte de 459 crianças, antes de acrescentar que mais de 900 foram feridas "como resultado da agressão armada em larga escala por parte da Rússia".
"Estes números não são definitivos, pois o trabalho para os estabelecer continua nos lugares de hostilidades ativas, nos territórios temporariamente ocupados e nos territórios libertados", disse, após confirmar a morte de seis menores em resultado de um ataque de fachada a um edifício residencial em Dnipro.
Finalmente, assinalou que a província de Donetsk é a que tem o maior número de vítimas, com 429 mortos e feridos. É seguida pela região de Kharkov com 269, Kiev com 117, Zaporiyia com 84, Kherson com 83, Mikolaiv com 82, Chernobyl com 68, Lugansk com 66 e Dnipropetrovsk com 63.
Fonte: (EUROPA PRESS)
por Pedro Santos / NEWS 360
UCRÂNIA - O Presidente ucraniano Volodimir Zelenski garantiu na segunda-feira que os responsáveis pelo ataque a um edifício residencial em Dnipro, no leste da Ucrânia, serão julgados pelo Tribunal Penal Internacional (TPI).
"Não há dúvida: cada pessoa culpada deste crime de guerra será identificada e levada à justiça", disse, anunciando que o Serviço de Segurança Ucraniano "já começou a recolher informações sobre os militares russos que prepararam e levaram a cabo este ataque".
"Utilizaremos todas as oportunidades disponíveis, tanto domésticas como internacionais, para assegurar que todos os assassinos russos, todos aqueles que dão e executam ordens de terrorismo com mísseis contra o nosso povo, enfrentem sentenças legais", acrescentou, observando que o recente ataque a Dnipro, "bem como outros ataques semelhantes", estão sob a jurisdição do TPI.
A este respeito, disse que asseguraria que "servem o seu castigo", uma vez que é "uma tarefa fundamental para a Ucrânia e para os nossos parceiros".
Zelenski também apelou ao envio de armas pesadas do Ocidente em ligação com o ataque a Dnipro, elogiando o Reino Unido pela decisão de enviar um pacote de ajuda militar que incluía veículos blindados e artilharia.
O presidente ucraniano indicou, portanto, que esta semana "será ainda mais ativa" a nível diplomático, assegurando que no Fórum de Davos "a Ucrânia será ouvida".
As autoridades ucranianas disseram na segunda-feira que 40 pessoas, incluindo três crianças, tinham sido mortas no ataque russo durante o fim-de-semana. Além disso, 75 pessoas foram feridas, 14 delas menores, enquanto mais de 30 pessoas estão desaparecidas. Os serviços de emergência conseguiram salvar cerca de 40 pessoas, incluindo seis crianças.
Fonte: (EUROPA PRESS)
por Pedro Santos / NEWS 360
UCRÂNIA - O número de mortos após o ataque russo a um edifício residencial em Dnipro, no leste da Ucrânia, no sábado, subiu para 21, incluindo uma criança, confirmou o chefe do conselho regional de Dnipropetrovsk, Mikola Lukashuk.
No seu relato Telegrama, o governador disse que 73 pessoas foram feridas, incluindo 14 crianças, e 38 pessoas, incluindo seis menores, foram resgatadas.
Os serviços de salvamento, no entanto, ainda estão à procura de 35 pessoas desaparecidas.
Entretanto, o governador da região, Valentin Reznichenko, informou que "o desmantelamento das estruturas destruídas do edifício continua" e "já foram removidas quase 3.500 toneladas de destroços".
Pelo menos 72 casas foram destruídas e outras 230 danificadas.
"Todos os serviços estão agora a trabalhar nos locais onde os mísseis russos atingiram. Dos mais de 30 mísseis lançados sobre a Ucrânia durante o dia, mais de 20 foram abatidos", disse o primeiro-ministro ucraniano Denis Shmigal via Telegrama.
Além disso, Shmigal confirmou que várias instalações de infra-estruturas energéticas foram também atingidas ontem. "Em relação a isto, a situação mais difícil é em Kharkov e Kiev", acrescentou ele.
De acordo com as autoridades, o Ministério dos Negócios Estrangeiros ucraniano publicou uma imagem do edifício atingido, cuja fachada apresenta graves danos materiais.
Fonte: (EUROPA PRESS)
por Pedro Santos / NEWS 360
UCRÂNIA - O exército ucraniano afirma, nesta sexta-feira (13), conter uma intensa ofensiva russa em Soledar, pequena cidade no leste do país, sob pressão crescente das tropas de Moscou. Uma vitória na região poderia custar, para a Rússia, toda sua artilharia e prejudicar as possibilidades de uma ofensiva de inverno. O Conselho de Segurança da ONU deve se reunir na noite desta sexta-feira para discutir a situação na Ucrânia, quase 11 meses após o início da invasão russa.
"O inimigo lançou quase todas as suas forças principais na direção de Donetsk e está mantendo uma ofensiva de grande intensidade" em Soledar, disse o vice-ministro ucraniano da Defesa, Ganna Maliar, no Telegram.
Os russos tentam conquistar esta área do leste da Ucrânia, junto com a cidade de Bakhmut, localizada 15 km a sudoeste de Soledar. "É uma fase difícil da guerra, mas vamos vencê-la", prometeu Maliar.
A captura de Soledar, de cerca de 10.000 habitantes antes da guerra, agora completamente destruída, permitiria a Moscou finalmente ter uma vitória militar, após uma série de reveses humilhantes.
Os combates em torno da cidade duram vários meses, mas sua intensidade aumentou nos últimos dias, com o exército ucraniano lutando contra os mercenários do grupo paramilitar russo Wagner. "Nossos combatentes estão tentando bravamente manter nossa defesa", disse Maliar.
Artilharia pesada
O exército russo concentrou suas doze brigadas de artilharia ao redor de Bakhmut e Soledar. Quase todos os canhões russos estão lá: a artilharia motorizada de grande calibre, como o 2S7 Pion de 207mm e os canhões 152, mas também lançadores de mísseis rebocados da década de 1980.
Moscou está usando seus estoques, de acordo com Philippe Gros, pesquisador da Fundação de Pesquisa Estratégica de Paris. Para evitar o desgaste muito rápido da artilharia, eles limitam os disparos diários a 24 tiros por canhão.
"Uma arma 152, após 2.000 tiros, deve ser substituída”, explica Gros. "Não está nada claro que os russos tenham muita artilharia de reserva. A operação para manter a retaguarda é pesada. Desde o início da guerra, eles já usaram centenas de canhões rebocados, o que significa que sua artilharia já estava gasta antes deste conflito. Tem um problema de desgaste que se torna absolutamente decisivo. É por isso que me pergunto com o que eles poderão equipar as tropas para voltar à ofensiva. Com que material? Que munição?", questiona o pesquisador.
Um segundo contingente dos 300.000 soldados russos recrutados logo estará operacional. As forças russas poderiam ainda ser complementadas por uma segunda leva de recrutamentos, para um grande ataque no final do inverno.
Mas sem a artilharia, este ataque seria essencialmente humano, com “soldados descartáveis”, como são chamados pelos próprios generais russos, antes de cada ofensiva.
Soledar já conquistada
Segundo o Instituto para o Estudo da Guerra (ISW), organização sediada nos Estados Unidos que acompanha a evolução dos combates em tempo real, "as forças russas (na realidade) provavelmente capturaram Soledar em 11 de janeiro".
Para sustentar sua declaração, o ISW aponta para "fotos georreferenciadas publicadas em 11 e 12 de janeiro" que "indicam que as forças russas provavelmente controlam a maior parte, senão toda, de Soledar e provavelmente expulsaram as forças ucranianas da periferia oeste da cidade".
Mas, de acordo com o Instituto, a captura da cidade "provavelmente não indicaria um cerco iminente de Bakhmut" e "não permitirá que as forças russas exerçam controle sobre as importantes linhas terrestres de comunicação ucranianas" para as grandes cidades da região.
Tudo para evitar conquista de Soledar e Bakhmut
Na quinta-feira, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, prometeu fornecer "tudo o que for necessário" para que seu exército resista aos ataques russos em Soledar e Bakhmut.
Na véspera, o líder do grupo mercenário russo Wagner, Yevgeny Prigojine, havia reivindicado a captura de Soledar, antes de ser rapidamente desmentido não só por Kiev, mas também pelo Ministério da Defesa russo com o qual mantém relações de rivalidade.
Sem apresentar números, Mykhaïlo Podoliak, assessor da presidência ucraniana, já reconheceu à AFP "perdas significativas" nesta "batalha sangrenta", estimando que também foram "enormes" no campo adversário. No entanto, o Ministério da Defesa russo não confirmou.
O exército ucraniano disse ter repelido ataques na quinta-feira em mais de uma dezena de localidades da região. "Ainda há muito trabalho a fazer", disse o porta-voz presidencial russo Dmitry Peskov a repórteres.
RFI e AFP
UCRÂNIA - Após meses de impasse em torno da estratégica cidade de Bakhmut, em Donetsk, no leste da Ucrânia, forças russas mudaram sua tática e conseguiram avançar para uma posição que pode lhes permitir romper as defesas ucranianas na região.
De acordo com blogueiros militares russos e avaliação do Ministério da Defesa do Reino Unido, tropas do grupo mercenário russo Wagner controlam quase toda Soledar, uma cidadezinha de 10 mil habitantes famosa por sua mina de sal, que fica 15 km a nordeste de Bakhmut.
Desde outubro, russos e ucranianos transformam a região numa terra arrasada, um moedor de carne humana na definição das Forças Armadas de Kiev. Bakhmut é hoje mais ruína, ao estilo do que ocorreu em Mariupol, tomada pelos russos no mais sangrento cerco da guerra iniciada em fevereiro de 2022.
As linhas de suprimento para as forças da Ucrânia em Bakhmut foram interrompidas. Na segunda (9), o presidente Volodimir Zelenski disse que, "graças à resistência em Soledar, ganhamos tempo", sem especificar para quê. Donetsk é, das quatro regiões anexadas por Vladimir Putin em setembro, a menos controlada pelos russos talvez algo mais do que 50% dela esteja em mãos de Moscou. Há ações ofensivas também em Liman, cidade de onde os russos se retiraram em outubro, e Adviika.
A situação difícil consolida o fim da onda de otimismo exagerado acerca do momento pró-Kiev da guerra, que se mostrava evidente pela sequência de boas notícias para Zelenski: a retomada de territórios em Kharkiv, no nordeste do país e a retirada de forças russas da margem oeste do rio Dnieper em Kherson, abandonando a capital regional homônima, maior cidade que haviam conquistado.
Houve lances mais simbólicos, como os ataques com drones a bases aéreas no interior da Rússia e um ataque mortífero contra uma base com recrutas em Donetsk, mas o fato é que do fim do ano para cá o impasse voltou a dominar a cena com um viés favorável aos russos, que têm tido tempo para se reorganizar e empregar os 320 mil reservistas que mobilizaram para os moedores de carne a oeste.
"Os soldados são feridos e morrem de frio ou de perda de sangue, sem que ninguém os colete", afirmou o analista militar ucraniano Oleh Jdanov no YouTube, pintando um quadro mais cruel do lado do adversário.
No sul do país, os ucranianos não conseguiram avançar além das linhas defensivas mais elaboradas dos russos na margem leste do Dnieper, e Moscou segue impondo uma campanha punitiva contra civis, mirando com mísseis e drones suicidas a infraestrutura energética do país em pleno inverno.
Na semana passada, após grande protelação, países ocidentais anunciaram o envio de blindados para a Ucrânia, exatamente o tipo de armamento necessário para a campanha no leste que pressupõe seu emprego para romper linhas, no que de resto é uma grande batalha de artilharia.
Os números, contudo, ainda são modestos, e não há sinais de tanques de guerra, uma demanda de Kiev. Os EUA enviarão 50 blindados de combate de infantaria Bradley, a Alemanha, 40 similares Marder e a França, um número incerto de tanques leves AMX.
Se ficar nisso, não deve ser suficiente para mudar o rumo da guerra, assim como as complexas baterias antiaéreas Patriot americanas, que serão cedidas por países da Otan, a aliança militar liderada pelos EUA, como a Alemanha representantes do Pentágono confirmaram à imprensa americana nesta terça que receberão em breve soldados ucranianos para treiná-los a operar o sistema. Se o influxo aumentar, como no caso dos lançadores de foguetes Himars, o impacto pode ser significativo.
Zelenski quer ao menos 300 novos tanques ocidentais. Da sua frota de 987 veículos pré-guerra, acrescida de 230 modelos soviéticos T-72 da Polônia, ao menos 444 foram destruídos, de acordo com o site de monitoramento militar holandês Oryx. O Reino Unido, segundo a imprensa local, estuda enviar alguns modelos pesados Challenger-2, buscando assim incentivar a Alemanha a fazer o mesmo movimento com seus modernos Leopard-2. Um ex-comandante da Otan, o general britânico Richard Shirreff, disse à rádio londrina LBC que "o Ocidente deveria ter enviado tanques muito antes".
Putin já sinalizou que, ao menos neste momento, estaria satisfeito em negociar uma paz que o deixasse com os nacos que anexou da Ucrânia, cerca de 20% dos territórios do país, incluindo a Crimeia, que absorveu em 2014. Kiev não aceita, por óbvio, tal posição.
No Ocidente, o momento russo não passou despercebido. Após semanas falando sobre o que considerava derrota certa de Moscou, o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, afirmou nesta terça (10) que "não se deve subestimar a Rússia". Assim, além de fazer um "hedge" acerca da situação em campo, abre espaço para o aumento no envio de armas para Kiev, algo que tem sido ajustado ao longo do conflito pelo temor de que os russos considerassem o fornecimento de caças, por exemplo, um envolvimento direto demais da aliança no conflito arriscando uma Terceira Guerra Mundial.
por IGOR GIELOW / FOLHA de S. PAULO
UCRÂNIA - As autoridades pró-russas na região de Donetsk, no leste da Ucrânia, anunciaram na segunda-feira que assumiram o controlo da cidade de Bajmutske, a sul de Soledar, ao avançarem para a cidade de Bajmut, que Kiev vê como um símbolo da "indomitabilidade" do país.
"Hoje, 9 de Janeiro de 2023, Bakhmutske foi libertado no território de Donetsk pelas Forças Armadas russas", disse o exército numa mensagem na sua conta do Telegrama.
As forças russas continuam as suas operações com o objectivo de finalmente verem Bajmut cair, apesar das tentativas falhadas de confiscar a área até agora.
A cidade emergiu recentemente como um dos pontos quentes do conflito na Ucrânia. As autoridades de Kiev têm repetidamente detalhado que é em Bakhmut que a Rússia está agora a concentrar a maior parte dos seus esforços para confiscar a cidade.
Fonte: (EUROPA PRESS)
por Pedro Santos / NEWS 360
RÚSSIA - O chefe da Igreja Ortodoxa na Rússia, Patriarca Kirill, pediu na quinta-feira uma trégua na guerra na Ucrânia entre sexta-feira e sábado para assinalar as celebrações do Natal Ortodoxo.
"Eu, Kirill, Patriarca de Moscovo e Toda a Rússia, apelo a todas as partes envolvidas no conflito interno para que mantenham um cessar-fogo e estabeleçam uma trégua de Natal a partir do meio-dia de 6 de Janeiro até à meia-noite de 7 de Janeiro, para que a população ortodoxa possa assistir à missa na véspera de Natal e no dia do nascimento de Jesus Cristo", disse ele numa mensagem publicada no website da Igreja Ortodoxa Russa.
A guerra na Ucrânia eclodiu a 24 de Fevereiro por ordem do Presidente russo Vladimir Putin, que dias antes tinha reconhecido a independência das autoproclamadas repúblicas de Donetsk e Lugansk, localizadas na região de Donbas (leste) e o cenário de conflito desde 2014.
Fonte: (EUROPA PRESS)
por Pedro Santos / NEWS 360
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