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Alimentação, visitas periódicas à rede de podologia de sua confiança e produtos específicos para o fortalecimento são alguns dos cuidados necessários

SÃO PAULO/SP - Ter unhas fortes e cheias de vida é o sonho de muita gente, mas é preciso tratá-las muito bem para conquistar esse resultado. Segundo Maria Lourdes Pinheiro, podóloga e coordenadora técnica da Doctor Feet, unhas fracas podem ser sintomas de algumas condições como diabetes, disfunção hormonal, estresse e até problemas de fígado, pulmão e coração. “O ideal é cuidar das unhas com profissionais habilitados  e, ao perceber que elas continuam quebrando com muita frequência, a dica é procurar um dermatologista”, alerta.

No entanto, algumas mudanças de hábito podem amenizar a quebra  e deixar as unhas mais bonitas e saudáveis. Confira!

  1. Evite roer as unhas ou levar as mãos à boca, pois a saliva enfraquece a unha e o mau-hábito pode causar infecções causando até a  perda da unha;
  2. Invista em bases fortalecedoras e nutritivas que devem ser aplicadas sempre antes do esmalte;
  3. Faça as unhas com profissionais semanalmente, mas sem retirar totalmente as cutículas já que elas ajudam na proteção contra doenças, como a micose, por exemplo;
  4. Não utilize produtos com formol, podem causar alergias;
  5. Aposte em alimentos ricos em vitamina C que fortalecem as unhas, a pele e, de quebra, favorecem o sistema imunológico;
  6. Mantenha as mãos e as cutículas sempre hidratadas;
  7. Use luvas para realizar tarefas domésticas para proteger as unhas de produtos químicos;
  8. Remova o esmalte com produtos específicos e que não contenham acetona, pois o componente causa danos nas unhas e resseca as cutículas;
  9. Atente-se aos prazos de validade de produtos como esmaltes, bases e cremes para as mãos. Não use se estiverem vencidos;
  10.  E, por último, mas não menos importante. Deixe a unha respirar removendo todo o esmalte, pelo menos, dois dias antes de uma nova aplicação.

 

Sobre a Doctor Feet

Pioneira no segmento, a Doctor Feet é a mais ampla rede de serviços de podologia e venda de produtos para cuidados dos pés, médicos e ortopédicos, mobilidade e bem-estar. Os serviços ofertados em todas as unidades são os mais variados e vão desde os tratamentos tradicionais, como remoção de calos, calosidades e unhas encravadas, aos serviços preventivos, como corte técnico, reflexologia e fototerapia. Com 21 anos de mercado, a marca conta com mais de 80 unidades, em 14 estados brasileiros. Para mais informações: www.doctorfeet.com.br, ou nas redes sociais: Instagram: @doctor_feet e Facebook: /doctorfeet.podologia

Apoio ao hospital regional e atividades para comunidades ribeirinhas estão entre as ações da organização

TEFÉ/AM - A organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) começou atividades no combate à pandemia de COVID-19 em Tefé, cidade no estado do Amazonas. A cidade fica a 1 dia e meio de barco da capital, Manaus, e é um importante ponto de referência para a região do Médio Rio Solimões. O hospital regional de Tefé recebe pacientes de pelo menos cinco municípios ao seu redor e está sendo apoiado por MSF com treinamentos para seus profissionais e na adaptação da estrutura para implementar medidas de prevenção e controle de infecções. Esses cuidados são fundamentais para evitar que profissionais de saúde e pacientes com outras doenças contraiam o novo coronavírus. MSF trabalha em Tefé em parceria com a prefeitura e a secretaria municipal de saúde, das quais recebeu apoio desde o primeiro momento em se ofereceu para ajudar no combate à pandemia no município.

No Amazonas, os primeiros casos de pessoas com COVID-19 foram identificados em Manaus, mas a pandemia logo se espalhou para o interior, seguindo a calha dos rios, que servem de principal meio de ligação entre a capital e o interior do estado. Agora, a maior preocupação é que a doença chegue até comunidades ribeirinhas mais remotas e mesmo comunidades indígenas isoladas dentro da floresta amazônica.

A COVID-19 parece estar se espalhando de forma silenciosa para o interior do país. Sem uma metodologia apropriada para a testagem, que nos permita identificar e isolar os casos positivos, é muito difícil impedir a propagação da doença. Além disso, a falta de acesso a cuidados de saúde nessas áreas mais remotas faz com que não seja possível ter uma imagem completa para avaliar de forma adequada a situação, o que é fundamental para oferecer tratamento a quem precisa em tempo oportuno”, diz Dounia Dekhili, coordenadora-geral dos projetos de MSF no Brasil. Sem um panorama claro da evolução da doença, é muito difícil prever as atividades com alguma antecedência.

O descumprimento de medidas de isolamento é outro grande problema. Mesmo durante o período de lockdown que foi instituído em Tefé, era possível ver grande movimento durante o dia no centro da cidade. Além de contribuir para a propagação do novo coronavírus, a retomada precoce das atividades sobrecarrega os hospitais por diferentes motivos. Por um lado, pessoas que tinham medo de buscar atendimento para outros problemas que não a COVID-19 – para doenças crônicas como hipertensão e diabetes, por exemplo – finalmente saem de casa para procurar ajuda. Por outro lado, o número de acidentes de trabalho e de trânsito sobem novamente, voltando às taxas anteriores à pandemia. A médica de MSF Monica Dhand estava trabalhando nos Estados Unidos antes de se juntar ao projeto na Amazônia e traça um paralelo com o que viu em seu país. “Quando os casos de COVID-19 começaram a diminuir e as pessoas passaram a retomar suas atividades habituais, vimos um aumento no número de acidentes, por exemplo. Lidar com esses quadros, ao mesmo tempo em que ainda temos pacientes internados com o novo coronavírus, gerou uma dificuldade a mais. Estamos vendo agora o mesmo cenário em Tefé”, conta a médica, que coordena a equipe de MSF que irá apoiar o hospital regional da cidade.

Para alcançar as comunidades mais afastadas, profissionais de MSF estão também trabalhando com a unidade básica de saúde fluvial, uma embarcação que viaja por semanas pelo rio Solimões levando atendimento médico à população ribeirinha. A equipe da organização se uniu aos profissionais da secretaria municipal de saúde (SEMSA). Reconhecendo a importância de proteger essas comunidades de doenças como a COVID-19, o objetivo é apoiar esses profissionais com as melhores práticas de controle e prevenção de infecções, assim como promoção de saúde, enquanto dão assistência médica à população que vive em áreas onde não há postos de saúde em terra. “As atividades da UBS fluvial estão sendo retomadas agora, depois de três semanas paradas por conta da pandemia. Nossa equipe irá trabalhar justamente para que o atendimento médico tão necessário seja feito seguindo todos os protocolos de prevenção para proteger tanto as pessoas atendidas como os profissionais de saúde”, explicou José Lobo, coordenador do projeto de MSF em Tefé.

No Amazonas, MSF também tem atividades de prevenção e combate à COVID-19 em São Gabriel da Cachoeira e em Manaus. Com a diminuição de casos da doença na capital do estado, MSF vem reduzindo suas atividades na cidade e focando seus esforços no interior do Amazonas. A organização também está atuando em resposta a pandemia nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Roraima.

 

Sobre Médicos Sem Fronteiras

Médicos Sem Fronteiras é uma organização humanitária internacional que leva cuidados de saúde a pessoas afetadas por conflitos armados, desastres naturais, epidemias, desnutrição ou sem nenhum acesso à assistência médica. Oferece ajuda exclusivamente com base na necessidade das populações atendidas, sem discriminação de raça, religião ou convicção política e de forma independente de poderes políticos e econômicos. Também é missão da MSF chamar a atenção para as dificuldades enfrentadas pelas pessoas atendidas em seus projetos.

SÃO CARLOS/SP - Hoje é um dia mais que especial, pois há exatamente 14 anos o SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), foi implantado em São Carlos.

O SAMU 192 é administrado pelo município por meio da Secretaria Municipal de Saúde, tendo como finalidade acolher o socorro a população em casos de emergência. 

O SAMU tem por volta de 105 funcionários trabalhando em diversos setores do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. No ano passado de Janeiro à Dezembro foram 12.754 atendimentos. Já neste ano de 2020, de Janeiro até Maio foram 5.053 atendimentos .

O SAMU, assim como todo o serviço que preza pela vida, é uma grande conquista da cidade e um orgulho para a população. São anjos que salvam vidas e os governos deveriam valorizar ainda mais esses profissionais, tanto nos salários, quanto nas condições de trabalho. Hoje, São Carlos conta com 4 Ambulâncias Básicas (USB) e uma USA (Unidade de Suporte Avançado) e o apoio de 2 motolancias. Só lembrando que a USA atende as rodovias em acidentes graves, atende a cidade toda uma população de aproximadamente 250 mil habitantes, e se fosse levar ao pé da letra é necessário pelo menos duas ambulâncias USA.

Quando chamar o SAMU - Na ocorrência de problemas cardiorrespiratórios; em caso de intoxicação, trauma ou queimadura; na ocorrência de quadros infecciosos graves; em trabalhos de parto; em casos de tentativas de suicídio; em crises hipertensivas; quando houver acidentes com vítimas; em casos de choque elétrico; em acidentes com produtos perigosos e na transferência de doentes de uma unidade hospitalar para outra.

Central de Regulação Médica - Ao discar 192, sua ligação será atendida pela Central de Regulação Médica de Urgência. Em um primeiro momento, a telefonista vai fazer algumas perguntas: motivo da ligação, endereço, ponto de referência e, em caso de acidentes, o número de vítimas. Neste caso, outras duas perguntas serão realizadas: A vítima está acordada? A vítima está respirando? Posteriormente, a ligação é transferida para um médico regulador, que faz o provável diagnóstico, orienta sobre as primeiras ações e avalia a necessidade de envio de uma ambulância. Esta avaliação é feita a partir das informações que você fornecer por telefone, por isso é necessário estar junto ao local em que se encontra o paciente. Esta norma, preconizada pelo Ministério da Saúde, tem por objetivo garantir o encaminhamento mais adequado e permite que o médico regulador vá prestando as primeiras recomendações sobre o socorro, ainda pelo telefone, enquanto a pessoa aguarda a chegada da ambulância. A indicação de atendimento dada pelo médico regulador é adaptada a cada necessidade, e pode ser: orientação por telefone ou ativação de unidades móveis de acordo com o tipo de atendimento, traumático ou clínico, e a gravidade estimada do caso, podem ser acionadas unidades de suporte básico (USB) ou unidade de suporte avançado (USA). Após o acionamento das unidades, a central de regulação médica de urgência acompanhará o atendimento até seu término, apoiando as equipes quando necessário e preparando a recepção hospitalar adequada ao atendimento da urgência.

PARABÉNS SAMU!

 

 

Informações: PMSC

803 pessoas participaram da coleta de informações e exames de sangue. Voluntários passaram o final de semana trabalhando no Mapeamento da COVID-19

 

SÃO CARLOS/SP - A segunda fase do “TESTAR PARA CUIDAR – PROGRAMA DE MAPEAMENTO DA COVID-19” atendeu 803 pessoas durante o último final de semana, para a coleta de informações e exames de sangue do levantamento. O número é satisfatório para a continuidade do trabalho que foi realizado em 14 pontos de São Carlos e contou com o apoio de mais de 90 voluntários.

O “TESTAR PARA CUIDAR” é uma pesquisa por amostragem que visa identificar a prevalência da doença COVID-19 no município de São Carlos. Realizado pela Santa Casa, Prefeitura de São Carlos, Statsol, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Hospital Universitário (HU-UFSCar) e Unimed, as pessoas são selecionadas por amostragem e convidadas a participarem da coleta de informações e de exame.

As amostras de sangue serão analisadas no Laboratório de Inflamação e Doenças Infecciosas (LIDI), do Departamento de Morfologia e Patologia da UFSCar por meio de testes sorológicos do tipo Elisa, que vão identificar se a pessoa já teve ou não o Coronavírus. Os testes foram comprados pela Prefeitura de São Carlos e até o final desta semana os primeiros resultados devem ser lançados.

O mapeamento conta com o apoio de mais de 90 voluntários, entre eles, alunos do curso de Medicina e de outras áreas da saúde da UFSCar e de outras instituições de ensino, integrantes ou não da ação “Brasil Conta Comigo”, profissionais da área da saúde do HU-UFSCar e Santa Casa, além de profissionais da Unimed-São Carlos, motoristas da Prefeitura de São Carlos e Guarda Municipal.

A estudante Malu Oliveira da Cunha, do 6º ano do curso de Medicina, é um desses voluntários. “Para mim está sendo um trabalho muito especial, principalmente porque é algo inédito que estamos vivendo. Fazer parte dessa pesquisa é um aprendizado e uma possibilidade de contribuir com a sociedade num momento como esse”, afirmou.

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Os moradores selecionados para participar do “TESTAR PARA CUIDAR”, receberam uma máscara de tecido, acompanhada de um encarte com orientações de como usar e cuidar desse equipamento de proteção. 1.400 máscaras foram doadas pelo Clara Resorts. E as 4.200 restantes foram confeccionadas e embaladas pelo Grupo de Voluntários da Santa Casa. “Sabemos da importância desse projeto para estimar, de forma mais precisa, quantas pessoas foram infectadas pela COVID-19 em São Carlos. E quisemos aproveitar essa oportunidade para conscientizar a população sobre a importância de se proteger e usar a máscara”, afirma a coordenadora do Grupo de Voluntárias, Nilce Morillas.

A médica infectologista Carolina Toniolo Zenatti, coordenadora do Serviço de Controle de Infecção relacionada à Assistência em Saúde (SCIRAS) da Santa Casa e uma das coordenadoras do “TESTAR PARA CUIDAR” explica que a participação dos voluntários foi fundamental para que o PROGRAMA DE MAPEAMENTO saísse do papel. “Esse é o maior levantamento da COVID-19 do Brasil em número de entrevistas por habitante e o mais preciso devido ao uso dos testes sorológicos tipo Elisa. Executar um projeto ambicioso como esse, não seria possível sem a participação dos voluntários que ajudaram na distribuição de senhas, na aplicação dos questionários, na coleta de exames e na confecção das máscaras de tecido”, comenta a infectologista.

O “TESTAR PARA CUIDAR – PROGRAMA DE MAPEAMENTO DA COVID-19” ainda conta com a colaboração do São Francisco, Dr. Tips e Centro de Diagnóstico e Pesquisa em Biologia Molecular Ivo Ricci.

RIO DE JANEIRO/RJ - Um estudo liderado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) identificou que medicamentos atualmente usados no tratamento da hepatite C inibem a replicação do novo coronavírus (Sars-CoV-2) em experimentos realizados com células. Os experimentos identificaram especialmente o potencial do antiviral daclastavir, que atuou contra o vírus em três diferentes linhagens celulares investigadas, além de reduzir a produção de substâncias inflamatórias associadas aos casos graves de Covid-19. Considerando a relevância do compartilhamento rápido de evidências científicas no contexto da pandemia, os achados foram publicados no site de pré-print bioRxiv.

O trabalho foi liderado pelo Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde (CDTS/Fiocruz) em parceria com o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), com participação dos Laboratórios de Imunofarmacologia e de Pesquisa sobre o Timo do IOC. Também colaboraram Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), Universidade Iguaçu (Unig), Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (Idor), Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Inovação de Doenças de Populações Negligenciadas (INCT-IDPN) e Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Neuroimunomodulação (INCT-NIM) .

O pesquisador do CDTS e líder do estudo, Thiago Moreno, ressalta a importância de identificar compostos com ação sobre o novo coronavírus entre fármacos clinicamente aprovados para outras doenças. “O reposicionamento de medicamentos é reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como a maneira mais rápida de identificar candidatos ao tratamento da Covid-19. Considerando que os antivirais de ação direta contra o vírus da hepatite C estão entre os mais seguros, nossos resultados indicam que estes fármacos, em especial o daclastavir, são candidatos para a terapia, com potencial para ser imediatamente incorporados em ensaios clínicos”, afirma Thiago.

“Enquanto as medidas de quarentena e distanciamento físico buscam reduzir a transmissão da doença, é esperado que a administração precoce de antivirais melhore o quadro clínico dos pacientes infectados, reduzindo a ocorrência de casos graves da Covid-19. Para isso, é fundamental encontrar compostos efetivos e seguros que possam ser avaliados em testes clínicos”, reforça a chefe do Laboratório de Imunofarmacologia do IOC/Fiocruz e autora do artigo, Patrícia Bozza. Recentemente, os cientistas apontaram também o potencial de ação do atazanavir, remédio usado na terapia do HIV, contra o novo coronavírus.

Os autores alertam ainda para os riscos da automedicação, destacando que os testes em pacientes são fundamentais para avaliar a eficácia de terapias e todas as pessoas com casos suspeitos ou confirmados de Covid-19 devem procurar atendimento médico para orientação da terapia adequada.

Resultados dos testes

A pesquisa avaliou os antivirais daclastavir e sofosbuvir. Ambos atuam por diferentes mecanismos para inibir a replicação do vírus da hepatite C. Nos testes com o novo coronavírus, o daclastavir impediu a produção de partículas virais infectivas em três linhagens celulares estudadas, incluindo células pulmonares humanas. As análises apontaram que o fármaco interrompeu a síntese do material genético viral, o que levou ao bloqueio da replicação do vírus. Em células de defesa infectadas, o fármaco também reduziu a produção de substâncias inflamatórias, que estão associadas a quadros de hiperinflamação observados em casos graves de Covid-19.

A ação do daclastavir sobre o novo coronavírus foi mais potente que a do sofosbuvir. Este último inibiu a replicação viral em linhagens de células humanas pulmonares e hepáticas, porém não apresentou efeito durante a infecção em células Vero, derivadas de rim de macaco e largamente utilizadas em estudos de virologia. Os ensaios também compararam a ação com os efeitos de outros medicamentos. O daclastavir foi de 1,1 a 4 vezes mais eficiente do que a cloroquina e a combinação de lopinavir e ritonavir – fármacos que são alvo de ensaios clínicos para tratamento da Covid-19 – assim como a ribavirina, antiviral de amplo espectro usado em casos de hepatite. O medicamento superou ainda o atazanavir, que foi testado anteriormente pelos cientistas.

Os autores do trabalho apontam ainda que os parâmetros farmacológicos do daclastavir contra o novo coronavírus mostraram-se compatíveis com a farmacocinética do medicamento em pacientes, o que reforça seu potencial para ensaios clínicos. “Esses resultados sugerem fortemente que o daclastavir, devido a seus efeitos anti-Sars-CoV-2 e anti-inflamatórios, pode trazer benefícios para pacientes com Covid-19”, pontua Thiago.

SÃO CARLOS/SP - A Vigilância Epidemiológica de São Carlos confirmou nesta segunda-feira (29/06) a morte da 13ª vítima da COVID-19 no município. Trata-se de homem de 60 anos, de São Carlos, internado desde 16/06 e que morreu nesta segunda-feira (29/06). São Carlos contabiliza neste momento 509 casos positivos para a doença (8 resultados positivos foram liberados hoje), com 13 mortes confirmadas. 42 óbitos já foram descartados até o momento. Dos 509 casos positivos, 448 pessoas apresentaram Síndrome Gripal e não foram internadas, 1 óbito sem internação, 60 pessoas precisaram de internação devido a COVID-19, 41 receberam alta hospitalar, 7 estão internados e 12 positivos foram a óbito. 417 pessoas já se recuperaram totalmente da doença. 1.915 casos suspeitos já foram descartados para o novo coronavírus. Estão internadas neste momento 27 pessoas, sendo 16 adultos na enfermaria (4 positivos – sendo 1 de outro município, 7 suspeitos, 5 negativos); na UTI adulto hoje estão internadas 9 pessoas (5 positivos – sendo 1 de outro município, 3 suspeitos, 1 negativo). Uma criança está internada na UTI com suspeita da doença e outra na enfermaria também com suspeita da doença. A taxa de ocupação dos leitos especiais para COVID-19 de UTI/SUS está hoje 44,5%.

NOTIFICAÇÕES – Já passaram pelo sistema de notificação de Síndrome Gripal do município 4.202 pessoas desde o dia 21 de março, sendo que 3.437 pessoas já cumpriram o período de isolamento de 14 dias e 765 ainda continuam em isolamento. A Prefeitura de São Carlos está fazendo testes em pessoas que passam em atendimento nos serviços públicos de saúde com Síndrome Gripal (febre, acompanhada de um ou mais sintomas como tosse, dor de garganta, coriza, falta de ar). 1.815 pessoas já realizaram coleta de exames, sendo que 1.399 tiveram resultado negativo para COVID-19, 343 apresentaram resultado positivo (esses resultados já estão contabilizados no total de casos positivos). 73 pessoas ainda aguardam o resultado. O boletim emitido diariamente pela Vigilância Epidemiológica de São Carlos contabiliza as notificações das unidades de saúde da Prefeitura, Hospital Universitário (HU), Santa Casa, rede particular e planos de saúde.

RIBEIRÃO BONITO/SP - A partir do dia 1º de julho de 2020, o distrito de Guarapiranga, distante 13 km da cidade de Ribeirão Bonito, passará a contar com uma ambulância no Posto de Saúde “Amábile Alves”.

A medida visa oferecer uma melhor qualidade no atendimento aos moradores do distrito e ficará à disposição das 7h às 17h.

 

 

*Por: PMRB

SÃO CARLOS/SP - Devido à emergência nacional causada pela pandemia da COVID-19, as instalações onde funcionava a Unidade de Terapia Fotodinâmica (UTF), pertencente à Santa Casa da Misericórdia de São Carlos, e onde se procediam aos tratamentos da fibromialgia, úlceras vasculogênicas e câncer de pele, entre outros, foram cedidas para reforçar as infraestruturas de triagem destinadas ao combate ao novo coronavirus. Por esse motivo, o IFSC/USP, que mantinha nesse local todos os pesquisadores que exerciam suas atividades nos citados tratamentos, tiveram que transferir esses serviços para diversos locais, de forma a que os pacientes não fossem prejudicados.

O IFSC/USP, em parceria com a Clínica Cicatrizze Laserterapia, estão convocando pacientes portadores de úlceras venosas, residentes apenas da cidade de São Carlos, para iniciarem um novo projeto de pesquisa para tratamento de cicatrização de  feridas localizadas em membros inferiores, utilizando, para isso, um novo equipamento desenvolvido pelo Grupo de Óptica do Instituto, idealizado pelo cientista, Prof. Vanderlei Bagnato.

Esse novo tratamento, dividido por sessões, utiliza uma combinação de pressão negativa (vácuo) diretamente sobre a úlcera, puxando a circulação sanguínea para o local da lesão, seguindo-se uma estimulação com laser e a aplicação de oxigênio com o intuito de aumentar a circulação, para assim se proceder a uma evolutiva cicatrização.

Os interessando em participar desse projeto deverão entrar em contato com a Clínica Cicatrizze Laserterapia, localizada na San Lucca Center, Rua 7 de Setembro, 3134, segundo andar, centro.

Enfermeira responsável: Elissandra Moreira Zanchin.

Apoio na Gestão dos Tratamentos: Dr. Antonio Eduardo de Aquino Junior (pesquisador do IFSC/USP).

Telefone para contato: 34123036 – ou pelo Celular 997316004

MUNDO - A China impôs neste último domingo (28/06) um bloqueio estrito a quase meio milhão de pessoas em uma província nos arredores da capital, Pequim, para conter um novo surto de coronavírus, quando as autoridades alertam que o surto ainda é "grave e complicado".

Depois que a China praticamente controlou o vírus, centenas de pessoas foram infectadas em Pequim e surgiram casos na província vizinha de Hebei nas últimas semanas.

As autoridades de saúde disseram neste domingo que o cantão de Anxin – a cerca de 150 quilômetros de Pequim – será "totalmente fechado e controlado" e serão impostas as mesmas medidas rigorosas àquelas implementadas no auge da pandemia na cidade de Wuhan no início deste ano.

Somente uma pessoa de cada família poderá sair uma vez por dia para comprar artigos de primeira necessidade, como alimentos e remédios, informou a força-tarefa de prevenção de epidemias de Anxin, em comunicado.

A medida é determinada depois que outros 14 casos de contágio foram registrados nas últimas 24 horas em Pequim, elevando o total para 311 desde meados de junho e provocando a realização de testes em milhões de residentes.

O surto foi detectado pela primeira vez no amplo mercado atacadista de Xinfadi, em Pequim, que fornece boa parte dos produtos frescos da cidade, provocando preocupações sobre a segurança da cadeia fornecedora de alimentos.

Quase um terço dos casos até agora estão vinculados a uma seção de carne bovina no mercado, cujos trabalhadores foram submetidos a uma quarentena de um mês, disseram autoridades locais.

Cerca de 12 casos do novo coronavírus foram registrados em Anxin – incluindo 11 ligados a Xinfadi, informou o jornal Global Times.

Os novos casos em Pequim provocaram temores de um ressurgimento do vírus na China.

A capital realizou testes em massa trabalhadores de mercados atacadistas, restaurantes, moradores de bairros de médio e alto risco e entregadores de mercadorias nas últimas duas semanas.

Em uma entrevista coletiva no domingo, autoridades disseram que 8,3 milhões de amostras foram coletadas até agora, das quais 7,7 milhões já foram testadas.

Agora, os testes foram expandidos para incluir todos os funcionários de salões de beleza e cabeleireiros da cidade, informou o Global Times.

O representante da prefeitura de Pequim Xu Hejian disse a repórteres no domingo que "a situação epidêmica na capital é grave e complicada", alertando que a cidade precisa continuar rastreando a propagação do vírus.

As autoridades da cidade pediram que as pessoas não deixem Pequim, escolas foram fechadas novamente, e dezenas conjuntos residenciais foram isolados na tentativa de acabar com o vírus.

Mas Wu Zunyou, principal especialista em epidemiologia do Centro Chinês de Controle e Prevenção de Doenças, disse a repórteres na semana passada que o novo surto foi "controlado", e as autoridades suspenderam um bloqueio de uma semana imposto a sete distritos de Pequim na sexta-feira.

 

 

*Por: dw.com

Fabiano de Abreu revela como usar a raiva de forma benéfica

SÃO PAULO/SP - O neurocientista, neuropsicólogo, psicanalista e filósofo Fabiano de Abreu revela que a raiva pode ser usada de forma benéfica para vencer o medo e o estresse durante a pandemia se não nos deixarmos dominar por ela.

É comum em momentos como este que estamos vivendo, onde pouco sabemos sobre o amanhã e estamos constantemente sobre estresse devido à ameaça de uma doença como a covid-19 e as incertezas no âmbito social e econômico que esta pandemia acarreta, nos deixarmos levar por sentimentos diversos, no calor do momento, entre eles a raiva e até mesmo a agressividade, como fruto de uma frustração com planos adiados ou diversos outros fatores.

No entanto, o neurofilósofo Fabiano de Abreu aponta que se deixar levar pela raiva e a agressividade durante a pandemia não ajudam, pelo contrário, atrapalham: “A raiva mal canalizada se transforma em atos de agressividade ou em sentimentos de ira, que só atrapalham o desenrolar da vida durante a pandemia. O momento nos pede para ajudar, ao invés de atrapalhar. Quando agimos com raiva, estamos nos justificando, com a desculpa de que não temos responsabilidade sobre o que nos acontece. E agindo assim, deixamos de agir com disciplina em relação ao fato que apavora o mundo.” 

Não perca a razão durante a pandemia

Segundo Abreu, quando nos vemos tomados pela raiva, deixamos escapar a razão e agimos com agressividade, o que nos prejudica em todos os sentidos: “ao agir movidos pela raiva perdemos também a ética e deixamos de lado a moral. A raiva é uma inconsciência intelectual e revela uma falta de maturidade. É natural que momentaneamente tenhamos raiva por algo que não concordamos, até porque, ela é a emoção que estimula a ação e a resposta motora para aquilo que nos retira a homeostase.” 

O especialista ressalta que em lugar de perder a razão durante a pandemia, podemos canalizar a raiva para algo benéfico: “Precisamos aprender a utilizá-la para o bem e não para o mal. Saber usar a raiva para o bem e a favor da solução dependerá do nível de desenvolvimento cognitivo do indivíduo. Estamos num momento que é de extrema importância o equilíbrio, a ajuda mútua, depois de nós mesmos ao próximo. A saúde mental deve receber a atenção devida nesse momento de pandemia, pois ela está se tornando uma consequência do covid-19 e precisa ser precavida com racionalidade. Devemos sentir a raiva e utilizar a motivação que advém dela para fazer uma leitura do cenário mais adequada, possibilitando assim uma melhor compreensão e uma tomada de decisão mais assertiva e positiva.” 

Muito além da covid-19

Abreu também revela que a raiva estimula o estresse, o que desencadeia no organismo outras doenças, que podem ser irreversíveis: “Quando nos deixamos levar pela ira perdemos a razão e nos tornamos irracionais diante de uma situação que poderia ser resolvida com um pouco de equilíbrio. Mesmo que as variáveis do momento coloquem a raiva em posição de vantagem sobre a razão, a racionalidade deve ser trazida à tona para que nossas ações reflitam a solução, não o problema.”

Busque o equilíbrio

Para encontrar o seu equilíbrio e vencer a tentação de se entregar a sentimentos nocivos, o neurocientista tem um método: “se você está sentindo muita raiva, precisa se perguntar o que pode fazer com ela para que as suas ações a partir dela, tragam resultados positivos para a sua vida e para os demais que convivem com você. Caso as suas ações causem prejuízo para você e para os outros, é preciso desenvolver a competência para controlá-la. Deve-se tentar, constantemente, vencer a ignorância, pois quem é dominado pela emoção negativa geralmente não tem controle sobre os próprios atos, que faz com que a pessoa perca a razão. Utilize a força da raiva para construir e desenvolver ações transformadoras para o bem, e não para promover a desordem, a baderna, e o caos generalizado. A situação já é difícil o suficiente! Não contribua para que ela fique ainda pior. Faça uma neuroplasticidade, crie novas conexões com hábitos saudáveis e ações positivas para que o seu cérebro crie uma atmosfera positiva que resulte em um melhor bem estar.”

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