SÃO CARLOS/SP - A Vigilância Epidemiológica de São Carlos informa que todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) e Unidades de Saúde da Família (USF’s) estão vacinando contra o sarampo. O município não recebeu nenhuma dose extra para a segunda etapa da campanha, porém a vacina tríplice viral faz parte do calendário nacional de vacinação, portanto disponível o ano todo na rede pública de saúde.
A tríplice viral está disponível para as pessoas com idade entre 1 e 29 anos que não tomaram as duas doses previstas no calendário anual de vacinação. As crianças de 6 a 11 meses, devem receber a dose zero da vacina tríplice viral. O calendário nacional de vacinação prevê a aplicação da primeira dose da tríplice viral aos 12 meses e a segunda, aos 15 meses, para reforço.
Pessoas com idade entre 30 e 49 anos também podem ser vacinadas em caso de necessidade, que será avaliada por um profissional de saúde.
“Todos devem levar a caderneta de vacinação para que os profissionais de saúde possam avaliar o esquema de imunização”, ressalta Kátia Spiller, supervisora da Vigilância Epidemiológica de São Carlos.
Em São Carlos já foram registradas 13 notificações da doença esse ano, sendo dois casos confirmados. Em 2019 foram registradas 121 notificações da doença com 30 casos confirmados. 19.697 pessoas foram imunizadas no município no ano passado.
Em 2020, 83 cidades já registraram casos de sarampo no estado, em um total de 711 notificações. Uma criança morreu, vítima da doença. Em 2019, foram 17,6 mil casos e 14 mortes.
SÃO CARLOS/SP - A Vigilância Epidemiológica de São Carlos confirma neste sábado (18/07) os números da COVID-19 no município. São Carlos contabiliza neste momento 1.028 casos positivos para a doença (31 resultados positivos foram liberados hoje), com 17 mortes confirmadas e 1 suspeita. 55 óbitos já foram descartados até o momento. Um óbito foi descartado neste sábado (18/07). Trata-se de um homem de 91 anos internado em 13/07 que morreu hoje, porém o resultado foi negativo para COVID-19. A VIGEP ainda aguarda o resultado do exame de um homem de 37 anos que foi a óbito na própria residência. Dos 1.028 casos positivos, 934 pessoas apresentaram síndrome gripal e não foram internadas, 1 óbito sem internação, 93 pessoas precisaram de internação devido a COVID-19, 62 receberam alta hospitalar, 15 estão internados e 16 positivos internados foram a óbito. 672 pessoas já se recuperaram totalmente da doença. 4.172 casos suspeitos já foram descartados para o novo coronavírus (94 resultados negativos foram liberados hoje). Estão internadas neste momento 32 pessoas, sendo 15 adultos na enfermaria (6 positivos, 4 suspeitos, 5 negativos); na UTI adulto hoje estão internadas 12 pessoas (10 positivos - sendo 2 de outros municípios e 2 suspeitos). Na UTI uma criança de outro município está internada com suspeita da doença. 4 crianças estão na enfermaria, sendo 3 com resultado negativo para COVID-19 e 1 com suspeita da doença. A taxa de ocupação dos leitos especiais para COVID-19 de UTI/SUS está hoje em 72,3%. Ressaltamos que o índice de internação é feito somente contabilizando os leitos de UTI do SUS que são 18 no total, sendo 8 na Santa Casa e 10 no Hospital Universitário, portanto pela rede pública estão desocupados neste momento 5 leitos. Na rede particular neste momento nenhum leito de UTI está ocupado.
NOTIFICAÇÕES – Já passaram pelo sistema de notificação de Síndrome Gripal do município 6.676 pessoas desde o dia 21 de março, sendo que 5.158 pessoas já cumpriram o período de isolamento de 14 dias e 1.518 ainda continuam em isolamento. A Prefeitura de São Carlos está fazendo testes em pessoas que passam em atendimento nos serviços públicos de saúde com Síndrome Gripal (febre, acompanhada de um ou mais sintomas como tosse, dor de garganta, coriza, falta de ar). 3.217 pessoas já realizaram coleta de exames, sendo que 2.547 tiveram resultado negativo para COVID-19, 648 apresentaram resultado positivo (esses resultados já estão contabilizados no total de casos positivos). 22 pessoas ainda aguardam o resultado. O boletim emitido diariamente pela Vigilância Epidemiológica de São Carlos contabiliza as notificações das unidades de saúde da Prefeitura, Hospital Universitário (HU), Santa Casa, rede particular e planos de saúde.
PORTO FERREIRA/SP - Todas as Unidades de Saúde de Porto Ferreira da rede pública de Atenção Básica começaram a receber esta semana um kit de medicamentos que poderão ser prescritos, a critério médico, aos pacientes ainda na primeira fase da covid-19 ou em síndrome gripal, bem como aos familiares daqueles que estão em contato direto com positivados pela doença.
O anúncio foi feito pelo prefeito Rômulo Rippa na última quarta-feira (15/07), em visita à Farmácia Municipal, juntamente com o Dr. Carlos Eduardo Miguel da Silva, médico da Vigilância Epidemiológica, e o vereador Renato Rosa, servidor do local.
“Desta forma, evitaremos também o deslocamento desnecessário dos suspeitos e positivados da doença, contribuindo com a diminuição da contaminação”, explicou o prefeito Rômulo Rippa.
Além desta ação, na noite de quarta-feira, conforme anunciado anteriormente, o Dr. Carlos Eduardo se reuniu com cerca de 20 médicos, por videoconferência, quando foi confirmada a inclusão dos novos protocolos e condutas de atendimento no enfrentamento da pandemia de covid-19.
“Nossa missão, neste momento, é voltar a ter protagonismo como um exemplo no Estado de São Paulo, agilizando diagnósticos, tratamentos e evitando que os pacientes tenham evolução em seu quadro clínico. A equipe de profissionais da Saúde tem a minha total confiança e precisa de apoio incondicional para que continuem firmes na linha de frente. Nós vamos vencer esta doença”, finalizou o prefeito.
*Por: Cléber Fabbri / PMPF
Unidade está agendando atendimento para controlar fluxo de pessoas; medida faz parte de orientações de precaução ao Coronavírus
JAÚ/SP - O Hemonúcleo Regional de Jaú solicita apoio da população para manter os estoques de sangue e plaquetas. A unidade, que atende mais de dez hospitais da região, já observa queda no número de doações nos primeiros meses de 2020.
Segundo o coordenador do Hemonúcleo, Marcos Mauad, é comum as doações caírem durante o inverno. "Nessa época, aumenta a incidência de gripes e resfriados, fator que impossibilita a doação. É necessário estar saudável para doar. No entanto, nesse ano, temos ainda o desafio provocado por conta da pandemia do Coronavírus", comenta.
De acordo com levantamento do Hemonúcleo, de janeiro a junho de 2020 foram 6.481 doações, 25% a menos do que o registrado no mesmo período no ano anterior, quando foram 8.700 doações.
Desde o início dos casos no País, em fevereiro, a unidade adotou medidas para garantir a segurança dos doadores como disponibilização de álcool em gel para higienização das mãos e distanciamento dos assentos na sala de espera. Além disso, há entrada alternativa para que os doadores não precisem transitar pelo hospital. O uso de máscaras é obrigatório no espaço.
Para controlar o fluxo de pessoas e evitar aglomerações, a equipe adotou também o agendamento de doações, que pode ser feito pelos telefones (14) 3602-1355 e (14) 3602-1356.
"Temos uma alta demanda de bolsas e é necessário ter o sangue pronto para uso, em estoque. Da coleta até o material pronto, são necessários dois dias. No entanto, o paciente não pode esperar. Por isso, é importante manter a frequência dos doadores", explica Mauad.
Serviço
Hemonúcleo Regional de Jaú
Rua Dona Silvéria, 150 – Jaú/SP
Agendamento: (14) 3602-1355 ou (14) 3602-1356
Atendimento de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 13h e no sábado das 7h30 às 12h.
Tem dúvidas sobre os requisitos para doação? Acesse o link: http://www.amaralcarvalho.org.br/amaralcarvalho/pt/medicinasaude-especialidade-doacaosangue/visualizar/codmedicinasaude_especialidade_doacaosangue/4/doacao-de-sangue.html
Protocolo prevê o uso de Cloroquina e Azitromicina nos primeiros 5 dias após o aparecimento dos sintomas.
Janaína Paschoal e Leticia Aguiar pedem ao Ministério Público que padronize o protocolo de atendimento aos pacientes de Covid-19 em todo o Estado
SÃO PAULO/SP - As deputadas estaduais Leticia Aguiar e Janaína Paschoal, ambas do PSL, enviaram ofício solicitando ao Ministério Público do Estado de São Paulo que tome as medidas necessárias para padronizar o protocolo de atendimento de pacientes diagnosticados com COVID-19 em todos os municípios de São Paulo, em especial com o atendimento precoce conforme prevê as determinações do Ministério da Saúde para o SUS. (VEJA O DOCUMENTO NA ÍNTEGRA NO FINAL DESTA MATÉRIA).
No ofício, assinado por Janaína Paschoal e Leticia Aguiar, as parlamentares pedem que as medidas e orientações dadas pelo próprio MP ao município de Paulínia seja estendido a todos os municípios do Estado de São Paulo.
Isso porque recentemente o Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) recomendou que Paulínia adote medidas para garantir o acesso e igualdade de possibilidades de tratamento em fase inicial para pacientes com Covid-19.
O MP entendeu que o Executivo deve adequar e reforçar o atendimento público de saúde primária de pacientes com síndromes gripais e Covid-19, com o propósito de evitar o agravamento da doença e de reduzir as internações, remetendo esclarecimentos acerca dos tratamentos disponibilizados, ampliação da testagem e do monitoramento de pacientes.
Para a deputada Janaína Paschoal, que já foi diagnosticada com o novo coronavírus, o tratamento precoce é fundamental: “A Ciência, tão alardeada pelos críticos, não nega fatos. Os fatos mostram que medicar os doentes com COVID no início salva vidas! E não estou falando só da cloroquina!”, disse a parlamentar.
A deputada Leticia Aguiar destacou que falta orientação e a população está sendo prejudicada: “São muitos os relatos de pessoas com sintomas de Covid-19 que chegam as unidades de saúde e voltam para casa sem nenhuma orientação, remédios ou tratamento. E já sabemos que o Ministério da Saúde recomenda o tratamento precoce inclusive disponibilizando medicamentos como a Cloroquina e a Azitromicina, para evitar o agravamento da síndrome gripal provocada pelo vírus”, disse Leticia.
No documento de Paulínia, os promotores de Justiça Verônica Silva de Oliveira e André Perche Lucke, orientam a Administração Municipal no sentido de promover a conscientização da população sobre a necessidade de procurar atendimento diante dos primeiros sintomas, de modo a permitir a escolha do tratamento mais adequado junto ao médico.
Janaína Paschoal também exaltou o trabalho dos promotores: “Trata-se de petição perfeita. Documento importantíssimo! Deus abençoe os Promotores de Justiça de Paulínia! Que o Ministério Público de São Paulo se levante contra a iniquidade!”, disse.
A recomendação da petição de Paulínia, trata também de orientação expressa que deve ser direcionada aos médicos das unidades públicas de saúde sob gestão ou coordenação municipal, para que os profissionais de saúde possam ministrar o tratamento que julgarem apropriado, nos termos das “Orientações do Ministério da Saúde para manuseio medicamentoso precoce de pacientes com diagnóstico da Covid-19”, disponibilizadas pelo Ministério da Saúde, conforme protocolo de atendimento. Assim, fica preservada a autonomia do ato médico e a garantia a equidade do tratamento dos usuários, com foco no princípio da autonomia do paciente.
Ainda de acordo com os promotores, o município deve garantir que os medicamentos necessários sejam disponibilizados gratuitamente aos pacientes.
Leticia Aguiar destacou que o exemplo de Paulínia deve nortear o Ministério Público do Estado para padronizar as ações em todas as unidades de atendimento à população paulista: “Se os promotores entenderem que adotar o tratamento precoce, preservando-se a decisão do médico, é uma boa medida para o município de Paulínia, o mesmo deve valer para todo o Estado de São Paulo, e as pessoas poderão ter um atendimento padronizado sendo medicadas logo nos primeiros sintomas”, finalizou a deputada.
O protocolo do Ministério da Saúde sobre o “tratamento precoce” de pacientes adultos com diagnóstico de covid-19, recomenda o uso da cloroquina ou do sulfato de hidroxicloroquina nos cinco primeiros dias depois de aparecem os sintomas da doença.
O período de tratamento é o mesmo da norma anterior, mas agora o protocolo recomenda o uso combinado de azitromicina, um antibiótico. As novas regras indicam o tratamento para os casos leves, sem que seja necessária a internação.
O protocolo de atendimento afirma ainda que o uso destas medicações deve ser feito após uma avaliação médica em unidades de saúde e que, além dos testes clínicos para o diagnóstico, deve ser feito um exame laboratorial ou radiológico. O paciente também precisa assinar um termo de consentimento para autorizar o tratament
Iniciativa tem como objetivo apresentar dados, de forma clara e didática, da situação dos estados brasileiros e DF, em relação ao cenário epidemiológico da SRAG e da Covid-19, assim como da capacidade do sistema de saúde para o enfrentamento da pandemia
RIO DE JANEIRO/RJ - A Fiocruz lançou, nesta sexta-feira (10/7), o Boletim do Observatório Fiocruz Covid-19. A iniciativa tem como objetivo apresentar dados, de forma clara e didática, da situação dos estados brasileiros e do Distrito Federal, em relação ao cenário epidemiológico da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e da Covid-19, assim como da capacidade do sistema de saúde para o enfrentamento da pandemia.
A instituição acredita que por meio do boletim – que traz informações vitais para a tomada de decisões – contribuirá para ampliar a discussão sobre todos os aspectos que envolvem a Covid-19. Para isso, a ideia é contar com a participação dos diferentes atores sociais comprometidos com o processo e envolvimento de toda a sociedade.
"Embora existam muitas iniciativas de governos, universidades e organizações da sociedade na construção de painéis e critérios para adoção de medidas de distanciamento social e físico, que são fundamentais para a redução do crescimento de casos, acreditamos que o boletim trará informações que contribuem para subsidiar a tomada de decisões relacionadas as adoção de medidas de distanciamento social de maior ou menor restrição", destacam os pesquisadores envolvidas nesta iniciativa, como Christovam Barcellos, Daniel Villela e Margareth Portela.
Para a criação do boletim foram tomadas como referências não só critérios e indicadores propostos pela OMS, mas também iniciativas da sociedade civil, como o Covid Exit Strategy, disponível no site. A publicação traz um panorama geral do cenário epidemiológico, com indicadores-chave para o monitoramento da situação nos estados e regiões do país, relacionados à incidência e à mortalidade por Covid-19, incidência de SRAG e disponibilidade de leitos.
O cálculo de incidências semanais de Covid-19 é feito por médias das últimas duas semanas e a incidência de SRAG por média móvel (a média em intervalos de três semanas) das últimas três semanas. As tendências são avaliadas pelo crescimento médio diário nas últimas duas semanas.
Os níveis de ocorrência de SRAG são avaliados por padrões históricos detalhados nos documentos do InfoGripe. Outros indicadores de Covid-19 estão disponíveis no MonitoraCovid-19. O indicador de disponibilidade de leitos de UTI Covid-19 baseia-se em dados do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) obtidos em 29 de junho de 2020.
SÃO CARLOS/SP - A Vigilância Epidemiológica de São Carlos confirma nesta sexta-feira (17/07) os números da COVID-19 no município. São Carlos contabiliza neste momento 997 casos positivos para a doença (23 resultados positivos foram liberados hoje), com 17 mortes confirmadas e 1 suspeita. 54 óbitos já foram descartados até o momento. Um óbito foi descartado nesta sexta-feira (17/07). Trata-se de um homem de 84 anos internado em 08/07 que morreu na noite de ontem, porém o resultado foi negativo para COVID-19. A VIGEP ainda aguarda o resultado do exame de um homem de 37 anos, que foi a óbito na própria residência e que o corpo foi encaminhado ao IML. Dos 997 casos positivos, 906 pessoas apresentaram síndrome gripal e não foram internadas, 1 óbito sem internação, 90 pessoas precisaram de internação devido a COVID-19, 61 receberam alta hospitalar, 13 estão internados e 16 positivos internados foram a óbito. 659 pessoas já se recuperaram totalmente da doença. 4.078 casos suspeitos já foram descartados para o novo coronavírus (88 resultados negativos foram liberados hoje). Estão internadas neste momento 35 pessoas, sendo 20 adultos na enfermaria (5 positivos – sendo 1 de outro município, 6 suspeitos, 9 negativos); na UTI adulto hoje estão internadas 11 pessoas (10 positivos - sendo 2 de outros municípios e 1 suspeito). Na UTI uma criança está internada com suspeita da doença. 3 crianças estão na enfermaria, uma com resultado negativo para COVID-19 e duas com suspeita da doença. A taxa de ocupação dos leitos especiais para COVID-19 de UTI/SUS está hoje em 66,7%.
NOTIFICAÇÕES – Já passaram pelo sistema de notificação de Síndrome Gripal do município 6.637 pessoas desde o dia 21 de março, sendo que 5.059 pessoas já cumpriram o período de isolamento de 14 dias e 1.578 ainda continuam em isolamento. A Prefeitura de São Carlos está fazendo testes em pessoas que passam em atendimento nos serviços públicos de saúde com Síndrome Gripal (febre, acompanhada de um ou mais sintomas como tosse, dor de garganta, coriza, falta de ar). 3.217 pessoas já realizaram coleta de exames, sendo que 2.455 tiveram resultado negativo para COVID-19, 629 apresentaram resultado positivo (esses resultados já estão contabilizados no total de casos positivos). 133 pessoas ainda aguardam o resultado. O boletim emitido diariamente pela Vigilância Epidemiológica de São Carlos contabiliza as notificações das unidades de saúde da Prefeitura, Hospital Universitário (HU), Santa Casa, rede particular e planos de saúde.
Nas duas fases, os pesquisadores estimaram que 1,62% dos moradores foram contaminados pela COVID-19
SÃO CARLOS/SP - Os pesquisadores do “Testar para Cuidar – Programa de Mapeamento da COVID-19” em São Carlos divulgaram nesta quinta-feira, 16 de julho, os resultados da segunda etapa do levantamento. Dos 1.400 moradores convocados para participar da pesquisa, 804 compareceram e foram testados via levantamento. Destes, 13 tiveram resultado positivo, ou seja, 1,62%.
A segunda etapa foi realizada nos dias 27 e 28 de junho, com a participação de 67% dos moradores selecionados. O levantamento mostra que entre os dias 27 e 28 de junho, o número estimado de infectados era de 3.156 pessoas, 6 vezes mais do que indicava o número oficial da Vigilância Epidemiológica, que era de 478 casos confirmados.
PRIMEIRA PARA SEGUNDA ETAPA
Se compararmos a primeira e a segunda etapas, pela estimativa, a doença se manteve estável na cidade. Isso porque, os pesquisadores também estimaram durante a primeira fase do levantamento, que 1,62% dos moradores teriam sido infectados pela COVID-19. Já os dados oficiais, apontam crescimento de 313 casos para 478 casos confirmados. “Pela nossa estimativa, o número de casos confirmados se manteve o mesmo em duas semanas, em pouco mais de 3 mil casos. Isso mostra que do dia 14 ao dia 28 de junho, mais casos foram confirmados não porque mais pessoas ficaram doentes, mas, sim, porque aumentou o número de pessoas testadas, o que permitiu que mais gente descobrisse que tinha sido infectada”, explica o estatístico Prof. Dr. Jorge Oishi.
Para a diretora de Vigilância em Saúde da Prefeitura de São Carlos, Crislaine Mestre, os resultados de cada etapa devem ser analisados com cautela, respeitando a metodologia estatística empregada. “Essa etapa comprova nossa expectativa: a curva em São Carlos está “achatada”, e os novos casos vêm crescendo de forma lenta, assim o sistema de saúde consegue oferecer assistência a todos de forma integral em todos os níveis de atenção”, avalia.
LETALIDADE
Até o dia 28 de junho, o município registrava 14 mortes por COVID-19 e taxa de letalidade adulta de 2,93% (o que significa que 3 em cada 100 pacientes infectados morreram). Pela estimativa do TESTAR PARA CUIDAR, a letalidade na época foi bem menor, de 0,44% (o que significa que 4 em cada 1 mil pacientes infectados morreram).
“Os números já nos mostram que o esforço das Instituições de Saúde de São Carlos para oferecer o melhor atendimento aos pacientes com COVID-19 tem dado resultado. Na Santa Casa, por exemplo, os pacientes curados estão acima da média dos hospitais brasileiros (públicos e particulares). E esse atendimento diferenciado tem contribuído para que São Carlos esteja entre os 5 municípios com menor letalidade do Estado de São Paulo”, explica a médica infectologista Carolina Toniolo Zenatti, coordenadora do Serviço de Controle de Infecção relacionada à Assistência em Saúde (SCIRAS) da Santa Casa e uma das coordenadoras do Testar para Cuidar.
O “TESTAR PARA CUIDAR – PROGRAMA DE MAPEAMENTO DA COVID-19” é uma iniciativa da Santa Casa, Prefeitura de São Carlos, Statsol, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Hospital Universitário (HU-UFSCar) e Unimed São Carlos.
Pessoas que foram internadas por causa da doença são acompanhadas e reavaliadas no Hospital
SÃO CARLOS/SP - O Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos (HU-UFSCar/Ebserh) tem dois ambulatórios de Infectologia voltados ao acompanhamento de pacientes que foram contaminados por Covid-19 e precisaram ser internados em enfermaria ou em Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
O Ambulatório de Infectologia - Covid-19 iniciou suas atividades em 22 de junho e é destinado ao cuidado de pacientes que foram contaminados com a doença e internados na enfermaria ou na UTI do HU, mas que já tiveram alta do Hospital; acompanha também quem passou pelo Pronto Atendimento, testou positivo e que precisa de reavaliação ambulatorial. Esse ambulatório é coordenado por Henrique Pott Júnior, infectologista e docente do Departamento de Medicina (DMed) da UFSCar, e atendeu cerca de 20 pacientes.
O seu principal objetivo é, justamente, acompanhar a evolução dos pacientes de Covid-19 que já receberam alta, para avaliar função pulmonar, necessidade de reavaliação cardiovascular e de outros exames, além de tirar dúvidas. "O comportamento das complicações da Covid-19, por se tratar de doença nova, ainda não é conhecido. Há a necessidade de dar assistência direta a esses pacientes, bem como reavaliá-los do ponto de vista pulmonar, laboratorial e cardiológico", afirma Meliza Roscani, Chefe da Divisão de Gestão do Cuidado do HU e docente do DMed.
Podem participar dos atendimentos aos pacientes no ambulatório estudantes inseridos na atividade "Brasil Conta Comigo", do Ministério da Saúde, que estão atuando no HU-UFSCar, além de residentes da Clínica Médica do Hospital.
Além disso, no dia 14 de julho, entrou em atividade o Ambulatório de Doenças Infecciosas Agudas e Covid-19, coordenado por Sigrid de Sousa Santos, infectologista e docente do DMed da UFSCar, onde também será realizado o acompanhamento de pacientes acometidos pela Covid-19 e que precisaram de internação no Sistema Único de Saúde (SUS) de São Carlos, mas que já tiveram alta da Santa Casa ou do próprio Hospital. Esse ambulatório receberá, inclusive, participantes do programa "Testar para Cuidar", inquérito soroepidemiológico para Covid-19 realizado no município de São Carlos.
Levantamento estuda a incidência da COVID-19 em São Carlos
SÃO CARLOS/SP - A terceira etapa do “Testar para Cuidar – Programa de Mapeamento da COVID-19” coletou informações e exames de sangue de 851 pessoas selecionadas para participar do levantamento. Essa terceira fase foi realizada no último fim de semana, entre 11 e 12 de julho.
Coordenado pela Santa Casa, Prefeitura de São Carlos, Statsol, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Hospital Universitário (HU-UFSCar) e Unimed São Carlos, o Programa vai permitir o desenvolvimento de ações baseadas em estatísticas para o enfrentamento da COVID-19 na cidade. “As coletas são realizadas a cada 15 dias e demonstram o comportamento da doença em São Carlos. Em breve, teremos um estudo epidemiológico baseado em informações científicas para pautar nossas ações”, afirmou a médica infectologista Carolina Toniolo Zenatti, coordenadora do Serviço de Controle de Infecção relacionada à Assistência em Saúde (SCIRAS) da Santa Casa e uma das coordenadoras do Testar para Cuidar.
Os resultados dos exames dos participantes do Programa serão liberados para os pacientes a partir da próxima semana, por e-mail ou por telefone. Também poderão ser consultados no site http://testarparacuidar.saocarlos.sp.gov.br/. “A finalidade dos nossos exames é identificar a exposição de parcela da população da cidade ao novo coronavírus. Os exames do tipo ELISA determinam se a pessoa foi infectada em algum momento”, explicou a médica infectologista, docente do Departamento de Medicina da UFSCar e uma das coordenadoras do estudo, Sigrid de Sousa dos Santos. Os moradores que tiveram resultado de exames positivo serão contatados e orientados pela médica.
Os exames estão sendo realizados pelo Laboratório de Inflamação e Doenças Infecciosas (LIDI), do Departamento de Morfologia e Patologia (DMP) da UFSCar. Os testes tipo ELISA foram adquiridos pela Prefeitura de São Carlos e serão usados para detecção de anticorpos anti SARS-CoV. Com sensibilidade de até 98% na detecção do anticorpo, o exame pode ser feito mesmo depois de 14 dias do contato com o vírus e o diagnóstico é muito confiável.
“A UFSCar conta com laboratórios especializados, equipamentos de última geração e profissionais altamente qualificados para a participação nesse estudo”, afirmou a professora, coordenadora do grupo de pesquisa e do LIDI, Fernanda Anibal.
RESULTADOS PARCIAIS DA PRIMEIRA ETAPA
Na análise estatística da primeira etapa do Programa, realizada entre os dias 13 e 14 de junho, dos 1.048 moradores testados, 17 tiveram resultado positivo para o novo coronavírus, ou seja, 1,62%. O número é 10 vezes maior do que o indicado pelos dados oficiais da Vigilância Epidemiológica do município naquele período, segundo o pesquisador, estatístico e um dos coordenadores do mapeamento, Prof. Dr. Jorge Oishi.
O Programa tem quatro etapas com visitas, entrevistas e coletas de exames a cada duas semanas. A quarta e última etapa começa na próxima semana. Entre os dias 20 e 24 acontecem as visitas aos moradores selecionados. As coletas de informações e exames serão realizadas no sábado (25) e domingo (26).
Uma nova preliminar do levantamento, da segunda etapa, será divulgada ainda esta semana. O resultado de todo o Programa será divulgado em setembro. Dúvidas e outras informações podem ser consultadas no endereço eletrônico http://coronavirus.saocarlos.sp.gov.br/testar-para-cuidar/.
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