AUSTRÁLIA - A China considerou nesta quinta-feira que a anulação, por parte da Austrália, de um acordo sobre o projeto chinês "Novas rotas da seda", em um momento de tensão entre Pequim e Canberra, constitui um "dano grave" para as relações bilaterais.
"A parte chinesa se reserva o direito de adotar medidas complementares a respeito", advertiu Wang Wenbin, porta-voz do ministério chinês das Relações Exteriores.
Na quarta-feira, a ministra australiana das Relações Exteriores, Marise Payne, anunciou que revogaria o acordo assinado entre o estado australiano de Victoria e a China para participar na iniciativa, por considerar que é incompatível com a política externa do país, em um momento de crise nas relações entre Canberra e Pequim.
O projeto "Novas rotas da seda", anunciado em 2013 pelo presidente chinês, Xi Jinping, tem a meta de melhorar as conexões entre Ásia, Europa, África e outras áreas com a construção de portos, ferrovias, aeroportos e centros industriais.
As obras são financiadas com investimentos chineses ou empréstimos de milhões de dólares.
Vários países ocidentais e rivais regionais da China encaram a iniciativa com receio, pois consideram uma tentativa da China de aumentar sua influência política e econômica.
"O governo federal australiano, de forma irracional, impôs o veto ao acordo de cooperação", declarou o porta-voz da diplomacia chinesa.
"Trata-se de uma interferência arbitrária em cooperações normais. Isto representa um dano grave para as relações entre Austrália e China e para a confiança mútua entre ambos países", completou Wang Wenbin.
As relações bilaterais entraram em crise em 2018, quando a Austrália decidiu que não teria o grupo chinês de telecomunicações Huawei na construção de sua rede 5G, alegando que a decisão pretendia proteger a segurança nacional.
A relação ficou ainda mais tensa quando o primeiro-ministro australiano, Scott Morrison, pediu no ano passado uma investigação internacional sobre a origem da pandemia de covid-19.
Pequim adotou nos últimos meses várias medidas de represália econômica contra vários produtos australianos, como cevada, carne bovina e vinho.
*Por: AFP
ALEMANHA - O Parlamento da Alemanha aprovou na quarta-feira (21) a polêmica reforma de uma lei que reforçará os poderes do governo de Angela Merkel para impor medidas contra a covid-19, em meio a fortes protestos entre a polícia e milhares de manifestantes em Berlim.
A nova lei, que prevê a imposição automática de fortes restrições quando uma região alcançar uma alta incidência de casos, foi adotada graças aos votos dos conservadores e dos social-democratas, aliados em uma coalizão governamental. No total, 342 deputados votaram a favor, 250 contra e 64 optaram pela abstenção.
Enquanto os deputados votavam a reforma, cerca de 8.000 manifestantes protestaram contra a nova lei nas proximidades do edifício do Reichstag, que abriga o Parlamento alemão.
A polícia recorreu ao gás lacrimogêneo para dispersá-los e informou sete prisões, alegando que alguns manifestantes lançaram projéteis contra os policiais.
Os manifestantes não usavam máscaras e também não respeitaram o distanciamento de segurança, e a maioria rejeitou sair de lá, gritando lemas como "Nós somos o povo!", "Basta de confinamento!" e "Defendemos nossas liberdades", observou uma jornalista da AFP.
Depois dessa votação, o texto terá que passar pelo Bundesrat (Conselho Federal, câmara alta) provavelmente na quinta-feira, antes de entrar em vigor.
Para o governo é fundamental tomar o controle da gestão da pandemia, que provocou em um ano mais de 80.000 mortes no país, e que agora está em uma terceira onda que parece não ter chegado ainda ao seu ponto máximo.
O objetivo desta norma é aumentar as competências do chefe de Governo federal nos âmbitos da saúde e da educação.
Concretamente, a lei concede à chanceler o poder de decretar restrições severas até 30 de junho se os casos chegarem a 100 em cada 100.000 habitantes.
A ativação automática deste recurso encerrará as tensões com as regiões, cujos líderes flexibilizam ou até ignoram as medidas estritas decretadas pela chanceler Angela Merkel.
A questão não é simples em um país que aprecia seu sistema federal, instaurado após o nazismo. Por exemplo, a implantação dos toques de recolher noturnos reacende as lembranças ruins no território da ex-RDA comunista.
Contra as críticas, o governo flexibilizou seu projeto inicial de proibir as saídas entre 21h e 5h e propôs um toque de recolher menos severo, por exemplo para as saídas para praticar esportes até meia-noite, e mais rígido entre meia-noite e 5h, exceto por motivos de trabalho, segundo um projeto modificado consultado pela AFP.
Nesta quarta-feira, a taxa de incidência diminuiu levemente, até 160,1 de média, com cerca de 23.000 novos casos. O aumento diário de casos variou nos últimos dias, entre 10.000 e quase 30.000.
*Por: AFP
SÃO PAULO/SP - Pressionado no PSDB por movimentos contrários à sua potencial candidatura ao Palácio do Planalto, o governador de São Paulo, João Doria, intensificou as conversas com líderes do partido nos Estados e montou um núcleo de trabalho voltado para articular a disputa de 2022. Seus aliados e auxiliares reagiram à inclusão do senador Tasso Jereissati (CE) como “presidenciável” pelo presidente nacional da legenda, Bruno Araújo (PE), em entrevista ao jornal O Globo.
“Tasso é um quadro importante e bem-vindo, mas estamos preparados para as prévias e trabalhando”, disse o presidente do PSDB-SP, Marco Vinholi, secretário de Desenvolvimento Regional de São Paulo.
Tasso tem dito, porém, que não está disposto a disputar prévias e que só aceitaria ser candidato caso fosse por consenso. O senador cearense, que deve ganhar holofote como membro titular da CPI da Covid, costuma dizer que a “preferência” é dos governadores, mas até agora não descartou a ideia de ser presidenciável.
“Nunca me coloquei como candidato. Não estou pleiteando. Não é um projeto de vida meu chegar à Presidência”, disse ele ontem em entrevista à GloboNews. “Se me apresentarem como alternativa, é uma coisa para amadurecer, mas não me sinto como candidato”, afirmou o senador.
As declarações de Araújo pegaram Doria de surpresa. Ele e Tasso se falam com frequência e o governador foi, nos bastidores, um ativo defensor da entrada do senador para a CPI.
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, e o ex-prefeito de Manaus Arthur Virgílio já se apresentaram para disputar as prévias que vão definir o candidato do PSDB à Presidência, marcadas para outubro. Virgílio é visto no partido como “outsider”, enquanto Leite tem apoio de parte da bancada tucana no Congresso. A resistência a Doria reúne parte da burocracia partidária liderada por Araújo e a ala “governista” do PSDB, comandada pelo deputado Aécio Neves (MG) e o senador Izalci Lucas (DF).
Doria escalou interlocutores para ir aos Estados e tem recebido tucanos no Palácio dos Bandeirantes. Em outra frente, o governador paulista criou um grupo de colaboradores para preparar o terreno para 2022.
Integram o grupo o chefe do escritório de São Paulo em Brasília, Antonio Imbassahy (BA), o secretário da Casa Civil, Cauê Macris, o tesoureiro da sigla, Cesar Gontijo, o chefe de Gabinete de Doria, Wilson Pedroso, Marco Vinholi, o secretário de Comunicação, Cleber Mata, o vice-governador Rodrigo Garcia (DEM) e o publicitário Daniel Braga, que comanda a estratégia digital do governador. Na Câmara, o principal aliado é o deputado Eduardo Cury (SP), que é vice-líder do partido.
Integrantes desse grupo adotaram o lema “A vacina será o novo Plano Real”, em referência ao plano econômico que ajudou a eleger Fernando Henrique Cardoso presidente, em 1994. Depois de admitir a possibilidade de disputar a reeleição em São Paulo em entrevista ao Estadão, Doria se reposicionou.
O artigo publicado nesta quarta-feira, 21, no jornal é considerado por interlocutores do governador com um marco de sua estratégia nacional. Nele, o tucano cita mais de dez vezes o mote “O Brasil da esperança” e pontua diferenças em relação ao presidente Jair Bolsonaro, citando respeito aos povos indígenas, quilombolas e à diversidade, e apresenta uma agenda de redução da dívida pública.
*Por: Pedro Venceslau / ESTADÃO
SÃO CARLOS/SP - O vereador Rodson Magno do Carmo (PSDB) acompanhou a presidente da Associação Realizando Sonhos de São Carlos (ARSSC), Giselle Silva Torquato Suehara, na segunda-feira (19) à reunião com o secretário municipal de Habitação e Desenvolvimento Urbano, Caio Graco, ao qual foram protocolados diversos documentos relativos ao loteamento Jardim Vitória, viabilizado pela Associação.
Os documentos protocolados foram os projetos de relatórios de Drenagem das Águas Pluviais, EIV (Estudo de Impacto de Vizinhança), PGRCC (Plano de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil) e Laudo técnico dos recursos naturais.
A Associação Realizando Sonhos foi criada em São Carlos há pouco mais de dois anos para desenvolver um projeto habitacional de interesse social com o objetivo das pessoas adquirirem, através de compra coletiva, uma área de terra para depois ser desmembrada e o comprador conseguir ter seu terreno por um valor bem abaixo do preço de mercado.
O loteamento está localizado na região do Jardim Zavaglia e será formado por 319 lotes com metragens entre 160, 200 e 250 metros quadrados.
Esse projeto habitacional vem sendo desenvolvido pelo deputado estadual Marcos Zerbini (PSDB) em diversas cidades além de São Carlos, entre elas a capital paulista, Américo Brasiliense e Novo Horizonte, e já beneficiou mais de 25 mil famílias. Sabendo do déficit habitacional em São Carlos, o vereador Rodson trouxe o projeto do deputado para a cidade e vem trabalhando para a sua concretização.
“Estou muito satisfeito com o andamento do projeto, que já passou por diversas etapas como formação da associação, adesão dos interessados, escolha da área a ser adquirida, aquisição da área e agora avança mais um pouco. O trabalho não para”, comemorou Rodson.
BRASÍLIA/DF - A Câmara dos Deputados aprovou na madrugada desta quarta-feira (21) o projeto de lei (PL 5595/20) que proíbe a suspensão de aulas presenciais durante pandemias e calamidades públicas, exceto se houver critérios técnicos e científicos justificados pelo Poder Executivo quanto às condições sanitárias do estado ou município. O PL torna a educação infantil, os ensinos fundamental e médio e a educação superior serviços essenciais, que são aqueles que não podem ser interrompidos durante a pandemia. A discussão e votação demoraram cerca de sete horas até a aprovação no plenário da Casa.
O texto, que segue agora para o Senado, prevê ainda, como estratégia para o retorno às aulas, critérios como prioridade na vacinação de professores e funcionários de escolas públicas e privadas e a prevenção ao contágio de estudantes, profissionais e familiares pelo novo coronavírus. Esse retorno deverá ter ações pactuadas entre estados e municípios, com participação de órgãos de educação, saúde e assistência social.
O projeto define parâmetros de infraestrutura sanitária e disponibilização de equipamentos de higienização e proteção, incluindo máscaras, álcool em gel 70%, água e sabão, nos momentos de recreio, de alimentação e no transporte escolar.
“Apesar dos esforços das redes estaduais e municipais para a oferta do ensino remoto, os prejuízos à aprendizagem de crianças e adolescentes, notadamente os mais pobres e vulneráveis, têm sido imensos pela suspensão das aulas presenciais. E mesmo com a adoção do ensino remoto, há estudos realizados em diversos países sobre os efeitos da pandemia de covid-19 na educação que evidenciam perdas significativas de aprendizagem”, argumentou a deputada Joice Hasselman (PSL-SP), autora do substitutivo aprovado.
Parlamentares de diversos partidos de oposição obstruíram os trabalhos durante a votação por serem contra a volta durante a segunda onda de pandemia de covid-19. Na avaliação da deputada professora Rosa Neide (PT-MT), é necessário discutir o aumento de tecnologia e equipamentos para que professores e alunos possam recuperar o tempo perdido durante o período de aulas paralisadas.
“Estamos no ápice da pandemia. Temos mais de 360 mil mortos. Há milhares de profissionais da educação que já perderam a vida, mesmo com aula remota e fazendo algumas atividades presenciais”, afirmou a deputada Rosa Neide. “Queremos, sim, vacinas para todos e todas, queremos tecnologia para as escolas, queremos protocolo seguro, e não obrigar profissionais da educação a virem para a sala de aula para a morte, estudantes levarem o vírus para casa”.
Para a líder do PSOL, deputada Talíria Petrone (RJ), a discussão deve estar focada no estabelecimento de regras seguras para viabilizar o retorno às aulas. Segundo a parlamentar, outro projeto de lei estabelece “critérios epidemiológicos”, “que não colocam em risco nem alunos, nem famílias, nem profissionais de educação”.
“Nós queremos escolas abertas. Queria repetir aqui, queremos escolas abertas, porque entendemos que a escola é lugar fundamental para enfrentar as desigualdades de um país, para a alegria das crianças, para a saúde mental das crianças, para a alimentação das crianças, para compartilhar o cuidado com mães sobrecarregadas, mas não queremos isso a qualquer custo”, argumentou.
*Por Heloisa Cristaldo – Repórter da Agência Brasil
EUA - O ex-policial de Mineápolis Derek Chauvin foi condenado na terça-feira (20) por homicídio no episódio de prisão e morte de George Floyd, um marco na história racial dos Estados Unidos e uma repreensão ao tratamento dado pela polícia aos negros no país.
O júri de 12 membros considerou Chauvin, de 45 anos, culpado das acusações de homicídio em segundo grau, homicídio em terceiro grau e homicídio culposo, após três semanas de depoimentos de 45 testemunhas, incluindo transeuntes, policiais e especialistas médicos. As deliberações começaram na segunda-feira (19) e duraram pouco mais de 10 horas.
Em um confronto mostrado em vídeo, Chauvin, que é branco, pressionou o joelho no pescoço de Floyd, um homem negro de 46 anos algemado, por mais de nove minutos, no dia 25 de maio de 2020, quando ele e três colegas policiais detiveram Floyd, que foi acusado de usar uma nota falsa de US$ 20 para comprar cigarros em um supermercado.
Chauvin, que vestia um terno cinza e uma gravata azul e camisa branca, assim como uma máscara facial azul clara, acenou com a cabeça e se levantou rapidamente quando o juiz decretou que sua fiança havia sido anulada. Ele foi conduzido para fora do tribunal algemado e colocado sob custódia do xerife do Condado de Hennepin.
Chauvin havia se declarado inocente das acusações de homicídio não intencional em segundo grau envolvendo "intenção de infligir danos corporais", de homicídio não intencional em terceiro grau envolvendo "ato eminentemente perigoso a outros" e de homicídio culposo em segundo grau envolvendo morte causada por "negligência culpável".
Do lado de fora do tribunal, uma multidão de várias centenas de pessoas explodiu em comemoração quando o veredicto foi anunciado.
Gritos de "George Floyd" e "todas as acusações" foram ouvidos. Na praça George Floyd em Mineápolis, no cruzamento onde Floyd foi morto e que agora tem o seu nome, pessoas gritaram, aplaudiram e choraram. O local se tornou um ponto de reuniões para protestos por justiça racial desde então.
A morte de Floyd gerou protestos contra o racismo e a brutalidade policial em muitas cidades dos Estados Unidos e ao redor do mundo no ano passado. Antes do anúncio do veredicto muitas lojas no centro da cidade pregaram tábuas em suas janelas, em preparação para possíveis manifestações violentas. O tribunal de Mineápolis foi cercado por barricadas e vigiado por agentes da Guarda Nacional.
Apesar do sistema de justiça criminal dos EUA e muitos conjuntos de jurados por muito tempo protegerem policiais que utilizam da violência para dominar civis, o júri neste caso decidiu que Chauvin passou do limite e utilizou força excessiva.
De acordo com as orientações de sentenciamento do Estado de Minnesota, Chauvin irá enfrentar 12 anos e meio na prisão por sua condenação por assassinato como réu primário. Os procuradores podem, no entanto, buscar uma sentença mais longa de até 40 anos se o juiz do condado de Hennepin Peter Cahill, o responsável pelo julgamento, determinar que houve "fatores agravantes" no caso.
Em Minnesota, criminosos condenados geralmente deixam a prisão em liberdade supervisionada após o cumprimento de dois terços da sentença. Chauvin não tinha condenações criminais anteriores.
O júri era composto por quatro mulheres brancas, dois homens brancos, três homens negros, uma mulher negra e por duas mulheres multirraciais, de acordo com os registros do tribunal.
Mais cedo na terça-feira o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse ter falado pelo telefone com membros da família de Floyd. "Eles são uma boa família, e estão pedindo paz e tranquilidade, não importa qual seja o veredicto", afirmou Biden a jornalistas na Casa Branca.
O Departamento de Polícia de Mineápolis demitiu Chauvin e outros três policiais um dia após a prisão de Floyd. Os outros três policiais devem enfrentar julgamento ainda este ano por acusações de auxílio e cumplicidade na morte de Floyd.
*Por Jonathan Allen e Nathan Layne -REUTERS
SÃO CARLOS/SP - Tá na hora de colocar os pingos nos “is” então, vamos lá! Veja o que está por vir caso nada mude:
O tempo do Q.I. (quem indica) pode voltar e ao invés de profissionais com formação profissional e qualificados, voltaremos a ter os funcionários fantasmas aos montes nos órgãos públicos.
Se a economia não melhorar, se a arrecadação não normalizar os abutres de plantão vão agir bem rápido pra voltar a fazer dos órgãos públicos cabides de emprego de funcionários fantasmas.
A desculpa legal vai ser a Lei de Responsabilidade Fiscal.
Primeiro vão colocar a população contra o funcionário público concursado: A população, sem conseguir tirar o seu sustento honestamente, pode não entender por que o funcionário tem o seu salário garantido se ele não está trabalhando de fato. Na verdade, é difícil mesmo digerir isso quando se tem um filho passando fome, quando chega a ordem de despejo por falta de pagamento de aluguel... Todo mundo tem que poder trabalhar e sustentar a sua família com dignidade, através do trabalho. Tem muita gente que não engole o home office, outros poucos defendem com unhas e dentes esta forma de gestão.
Aí vão fazer com que o funcionário concursado perca o interesse em ficar no emprego. Quanto mais pedir a conta é melhor afinal, o que interessa aos abutres são as vagas disponíveis pra colocar quem interessa pra eles. Tirar benefícios dos funcionários, fazer com que fiquem endividados, desmotivados é a melhor forma de fazer com que peçam a conta então, dá-lhe bordoada!
Com o discurso de defender a sociedade, aparecerão os que vão defender o fim da estabilidade de emprego dos funcionários, mas na verdade, desde já só estão de olho é nas muitas possibilidades de vagas pra encher de novo os órgãos públicos com os seus cabides de emprego e seus “apadrinhados políticos”. Voltaremos ao tempo dos funcionários fantasmas.
Há quem torça pra que os funcionários públicos percam a estabilidade afinal, tá de olho naquela vaga e tem um padrinho político influente que vai colocar ele lá dentro e muito provavelmente, estes surgirão na calada da noite, após reuniões sinistras aqui e acolá, como suposta “liderança popular”.
A população só tem a perder com isso.
A população perde aquele médico que atende com atenção os seus pacientes e que os conhece pelo nome. Perde aquele Guarda Municipal que trabalha respeitando o direito dos outros sem deixar de cumprir o seu dever. Perde aquele gestor que quer cumprir prazos pra não perder verbas carimbadas, apesar de o projeto ter iniciado por outra gestão.
Como foi dito antes, o desenho está traçado: Primeiro, colocarão a população contra o funcionário público concursado, depois, com falsas promessas, sem que a população perceba, estarão de volta os velhos cabides de emprego e os funcionários fantasmas também.
Isto não é uma ação desta ou daquela gestão. É da velha forma de fazer política que desde sempre usou de politicagem para garantir o seu ganha pão sem sequer pensar que na verdade, ocupar um cargo político é uma oportunidade de servir.
Depois não diz que ninguém avisou afinal, nesse dedinho de prosa, a gente falou.
Escrito por: Elaine La Serra é funcionária pública municipal, técnica em segurança do trabalho, mãe, esposa, sensível à causa animal e adora um dedinho de prosa.
SÃO CARLOS/SP - O presidente da Câmara Municipal, vereador Roselei Françoso (MDB), esteve na segunda-feira (19) no distrito de Água Vermelha e no bairro Pacaembu para visitar obras em duas escolas municipais.
No Centro Municipal de Educação Infantil (Cemei) Santo Piccin, em Água Vermelha, Roselei acompanhou a visita de uma das candidatas convocadas para preencher a vaga de diretora de escola. “Ela terá a opção de escolher a escola e pediu meu apoio. É um prazer poder ajudar”, destacou o parlamentar.
Cinco escolas municipais estão atualmente sem diretor uma vez que os antigos pediram desligamento. “A Prefeitura fez a convocação dos candidatos e no próximo dia 3 de maio eles escolherão, por ordem da posição no concurso, a escola que irão atuar”, explicou Roselei.
Ainda em Água Vermelha, Roselei esteve nas obras de construção do novo prédio do Cemei Santo Piccin, uma conquista que o parlamentar faz questão de comemorar. “São dez anos de muita luta e esforço para que essa obra começasse”, lembrou.
Em 2009, quando foi gestor da Secretaria Municipal de Educação, Roselei conseguiu a aprovação do prefeito para adquirir a área da escola. No final de 2020, conseguiu a aprovação da gestão atual para o início das obras. “Se tudo correr bem, até o fim deste ano teremos um novo prédio da escola municipal de Água Vermelha”, destacou.
O presidente da Câmara Municipal também esteve no Cemei Professor Victório Rebucci, no Pacaembu. Acompanhado pela diretora Michele Benelli Dotti, Roselei vistoriou as obras de pintura e manutenção da escola. “A comunidade escolar sabe que essa pintura está acontecendo porque o Roselei destinou recursos para a escola”, frisa a diretora.
“Minha atuação está concentrada na Educação e é sempre uma satisfação poder verificar o andamento das obras cujos recursos foram destinados pelas nossas emendas parlamentares”, observou Roselei. “Dentro das limitações que nós temos, procuro concentrar esforços nas nossas escolas, porque é nelas que construímos o futuro de nossa cidade e do país”, salientou.
O parlamentar fez questão de agradecer a Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria Municipal de Educação por atender as demandas de seu mandato, especialmente a Diretoria de Manutenção. “Estão sempre disponíveis para nos atender na medida do possível”, frisou o parlamentar.
EUA - O Departamento de Estado dos Estados Unidos (EUA) anunciou que vai aumentar a orientação de "Não viajar" para cerca de 80% dos países do mundo, apontando um "risco sem precedentes aos viajantes" por causa da pandemia de covid-19.
"Essa atualização resultará no aumento significativo do número de países no Nível 4: 'Não viajar', para 80% dos países do mundo", afirmou em nota.
O Departamento já havia listado 34 de cerca de 200 países no Nível 4, incluindo lugares como Chade, Kosovo, Quênia, Brasil, Argentina, Haiti, Moçambique, Rússia e Tanzânia. Chegar a 80% do mundo implicaria a inclusão de mais 130 países à lista, aproximadamente.
A maioria dos norte-americanos já estava impedida de viajar para grande parte da Europa por causa de restrições impostas pela pandemia de covid-19. Washington barrou quase todos os não cidadãos norte-americanos que estiveram recentemente em países europeus, na China, no Brasil, Irã e na África do Sul.
O Departamento de Estado disse que a medida não implica a reavaliação das atuais situações sanitárias em alguns países, mas "reflete um ajuste no sistema de aconselhamento de viagens do Departamento de Estado para se apoiar mais em avaliações epidemiológicas existentes (do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA, o CDC)."
O CDC não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.
No início do mês, o CDC anunciou que as pessoas vacinadas completamente contra a covid-19 podem viajar com segurança pelos Estados Unidos com "risco baixo", mas a diretora do CDC, Rochelle Walenksy, desencorajou os norte-americanos a fazê-lo devido ao alto número de casos no país.
* Reportagem adicional de Tim Ahmann
Por *David Shepardson - Repórter da Reuters
SÃO CARLOS/SP - O vereador Bruno Zancheta (PL) destinou por meio de emenda parlamentar o valor de R$ 20 mil à Guarda Municipal de São Carlos. O recurso será destinado para compra de unidades do dispositivo Spark (dispositivo elétrico incapacitante) e também cartuchos para utilização da corporação.
O parlamentar ressaltou a importância dos serviços prestados pela corporação: “A Guarda Municipal é de extrema importância para nossa cidade com seus serviços prestados aos munícipes. Assim, destino essa emenda para que a corporação possa fazer bom uso deste”.
Recentemente, o vereador Bruno Zancheta também propôs a criação de uma comissão de estudos do plano de carreira da Guarda Municipal, que foi aprovada por unanimidade no Legislativo. “Precisamos valorizar nossas corporações e o trabalho realizado pelos nossos servidores”, finalizou o parlamentar.
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