BRASÍLIA/DF - O presidente da República, Jair Bolsonaro, cumpriu agenda na manhã de sexta-feira (23) em Manaus, onde acompanhado por vários ministros participou da inauguração da segunda etapa do Centro de Convenções do Amazonas Vasco Vasques.
Segundo o Ministério do Turismo, a estrutura, que passa a ser o maior centro de convenções na Região Norte, vai impulsionar segmentos turísticos e credenciar o Amazonas para receber eventos de grande porte. A partir de agora, o complexo passa a ter capacidade para receber 10 mil pessoas simultaneamente.
As obras dessa segunda fase do complexo começaram em 2015 com o orçamento global de R$ 40,2 milhões, recursos dos governos federal e do Amazonas. Porém, em 2019, quando o governador Wilson Lima assumiu, apenas 14% do total havia sido executado. Desse montante, R$ 224.174,28 são recursos próprios do governo do estado.
“Esta estrutura é um marco para o Amazonas porque representa a ampliação da atividade turística no estado, principalmente em segmentos importantes do setor, como o turismo de eventos e de negócios. Isso tudo aliado ao nosso maior patrimônio turístico que é a Amazônia e que, certamente, agrega um importante valor e abre novas possibilidades de emprego e renda para nossa população”, ressalta o governador Wilson Lima.
Para o ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, o investimento de R$ 40 milhões para a ampliação do centro mostra como o governo federal acredita no potencial turístico do estado tanto para turismo de negócios quanto para viagens a lazer.
Esta foi a primeira ida de Bolsonaro ao estado desde o colapso na saúde, provocado pela superlotação e falta de oxigênio nos hospitais. Durante a cerimônia, o presidente foi homenageado com o Título de Cidadão do Amazonas. Ele disse estar orgulhoso em receber a honraria proposta por alguns deputados da Assembleia Legislativa do Estado e sancionada pelo governador Wilson Lima.
Durante a visita a Manaus, por meio do Ministério da Cidadania, o governo federal deu início à distribuição de mais de 270 mil cestas de alimentos para a população do Amazonas. A ação faz parte da Iniciativa Brasil Fraterno, que atende famílias vulneráveis nos municípios mais afetados pela pandemia do novo coronavírus. A entrega vai chegar a aproximadamente 121 mil famílias de comunidades tradicionais, entre indígenas, quilombolas, pescadores e extrativistas do estado.
Cada cesta reúne produtos que incluem: arroz, feijão, óleo vegetal, macarrão, flocos de milho, farinha de mandioca, açúcar e leite em pó. Na distribuição, 53.480 famílias de indígenas serão atendidas, além de 61.656 famílias de pescadores, 4.653 famílias de extrativistas e 829 famílias de quilombolas. “Assim como o auxílio emergencial 2021, as ações de segurança alimentar integram a resposta do governo federal para garantir dignidade ao nosso povo, em especial nesse período de pandemia”, destacou o ministro da Cidadania, João Roma.
*Por: Karine Melo - Repórter da Agência Brasil
SÃO CARLOS/SP - O jovem parlamentar Bruno Zancheta (PL) protocolou na Câmara Municipal de São Carlos uma moção de apelo ao prefeito municipal, Airton Garcia, e ao secretário municipal de Agricultura e Abastecimento, Paraná Filho, solicitando a implantação de um Restaurante Popular no distrito de Santa Eudóxia.
“Precisamos olhar com mais carinho para Santa Eudóxia, que sofre com a distância – cerca de 40 km do centro de nossa cidade –, existindo a necessidade de implantação de um Restaurante Popular no distrito, para que possa atender os moradores locais”, enfatizou o vereador.
O parlamentar destacou a qualidade das refeições servidas: “Nos restaurantes populares são servidas refeições prontas e balanceadas a preços acessíveis, atendendo uma demanda muito grande em nossa cidade, em especial dos munícipes de baixa renda. Perante isso, sugerimos a implantação deste para melhor atender os que residem em Santa Eudóxia”.
JAPÃO - O primeiro-ministro japonês, Yoshihide Suga, decretou na sexta-feira (23) o terceiro estado de emergência para Tóquio e mais três prefeituras para conter a propagação da covid-19, quando faltam três meses para o início dos Jogos Olímpicos no país.
"Hoje decidimos declarar o estado de emergência nos departamentos de Tóquio, Kyoto, Osaca e Hyogo", anunciou Yoshihide Suga, justificando a medida pelo aumento do número das diferentes variantes do SARS-CoV-2 nos novos casos de infeção.
Yoshihide Suga anunciou que a medida estará em vigor entre 25 de abril e 11 de maio, permitindo que as autoridades determinem o fechamento temporário de centros comerciais e estabelecimentos que vendam bebidas alcoólicas.
O estado de emergência poderá ser estendido se a situação não melhorar o suficiente, alertou Shigeru Omi, um dos principais assessores do Executivo sobre a pandemia.
Este é o terceiro estado de emergência no Japão desde o início da pandemia e surge apenas um mês após o fim do último.
No entanto, desta vez as autoridades têm mais poderes, após a legislação ter sido reforçada em fevereiro.
Com quase meio milhão de casos de covid-19 e 10 mil mortes devido à doença, o Japão não impôs confinamentos.
O fim do estado de emergência deverá ocorrer em 11 de maio, na véspera de uma visita do presidente do Comitê Olímpico Internacional, Thomas Back, o que fez aumentar a especulação de que o governo estaria priorizando o calendário olímpico sobre a saúde da população.
A campanha de vacinação no Japão está atrasada em relação a muitos países.
A imunização começou em meados de fevereiro, mas os progressos têm sido lentos devido à falta de vacinas e de profissionais de saúde.
Diante do aumento de casos de covid-19, aumentam as dúvidas sobre a possibilidade de realização das Olimpíadas de Tóquio, que têm início agendado para 23 de julho. Na semana passada, o "número 2" do Partido Liberal Democrático do Japão (no poder), Toshihiro Nikai, admitiu o cancelamento.
Yoshihide Suga prometeu realizar olimpíadas "seguras e protegidas", afirmando que elas servirão como um símbolo do triunfo da humanidade sobre a pandemia.
Devido à pandemia de covid-19, os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Tóquio 2020, previstos para o verão passado, foram adiados em cerca de um ano.
Os Jogos Olímpicos vão ocorrer entre 23 de julho e 8 de agosto, enquanto os Paralímpicos entre 24 de agosto e 5 de setembro.
Agora em abril, numa sondagem da Kyodo News, apenas 24,5% dos entrevistados se mostraram favoráveis ao evento já neste verão, com 39,2% a pedir o cancelamento dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos e 32,8% a julgarem melhor um novo adiamento.
Uma pesquisa feita com o setor empresarial, em fevereiro, mostrou que apenas 35% das empresas queriam o evento.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.060.859 mortos no mundo, resultantes de mais de 143,8 milhões de casos de infecção, segundo balanço da agência francesa AFP.
A doença é transmitida pelo novo coronavírus, detectado no fim de 2019 em Wuhan, uma cidade do centro da China.
*Por: RTP
SÃO CARLOS/SP - O Comitê Solidário Ana Fonseca, do Partido dos Trabalhadores de São Carlos, iniciou neste mês de abril uma campanha de combate à fome para ajudar as pessoas mais necessitadas e que perderam sua renda durante a pandemia. Em menos de 15 dias, as doações ultrapassaram a meta planejada, atingindo valor suficiente para a compra de 60 cestas básicas.
Na quinta-feira (22), uma parcela das cestas foi entregue à Paróquia São João Batista, que em parceria com o movimento de Economia Solidária, cuidará da distribuição às famílias. Outra parcela será distribuída entre as famílias petistas que enfrentam dificuldades. Os itens foram cuidadosamente selecionados por militantes do partido, visando garantir valores nutricionais, como a inclusão de produtos de pequenos agricultores, com verduras e legumes frescos; além de proteínas.
Para Erick Silva, a solidariedade é o único caminho frente a um governo omisso.
"O momento exige mais do que nunca políticas públicas para evitar que as pessoas passem tanta dificuldade. Esse governo não se preocupa com os mais pobres e reduziu o auxílio emergencial para menos da metade. Em São Carlos a realidade não é diferente, o povo está passando por uma situação muito difícil, o número de desempregados, de pais e mães de família dizendo que estão passando fome é absurdo", lamenta o presidente do partido.
Erick afirma ainda que a situação sanitária de São Carlos, em meio ao aumento vertiginoso de contaminações e superlotação do sistema de saúde exige medidas que coloquem a vida do povo são-carlense em primeiro lugar. "Garantir um auxílio emergencial municipal é essencial para o momento que vivemos. Temos exemplo em Araraquara, já vimos que funciona, só precisa ter capacidade de gestão", ressalta.
A ação de solidariedade é realizada pelo PT em todo o Brasil, mobilizando a militância do partido para doações, com o objetivo de combater a fome, que já atinge 19 milhões de brasileiros.
A fome foi superada em 2013 pelo Brasil, quando a Organização das Nações Unidas (ONU) retirou o país do Mapa da Fome, graças à política nacional de segurança alimentar implementada em 2003 pelo presidente Lula. Porém, a falta de comida voltou a assolar a população. Apenas entre 2018 e 2020, a fome aumentou 27,6% no Brasil, segundo a Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar (Rede Penssan).
SÃO CARLOS/SP - A vereadora Professora Neusa (Cidadania) destinou parte da sua emenda parlamentar para a Secretaria Municipal de Serviços Públicos, no valor de R$20 mil, conforme ofício que foi protocolado na Prefeitura Municipal em 5 de abril deste ano.
A parlamentar destacou que a verba destinada está relacionada à retomada das atividades de castração por parte da Defesa Animal do município. Ressaltou também que no início deste ano destinou recursos para a compra de foco cirúrgico, com a finalidade de melhoria do centro cirúrgico do Parque Ecológico Municipal.
“Nossos animais necessitam de uma atenção especial, não podemos deixar a Defesa Animal e nosso Parque Ecológico desassistidos. O castração é indispensável, sendo usada também como uma forma eficaz de controle no abandono dos animais”, disse a vereadora.
IBATÉ/SP - O prefeito José Luiz Parella, ao lado do secretário municipal de Assuntos Jurídicos, Dr. Alessandro Rosa, recebeu em seu gabinete na última terça-feira, 20, o alto comando do 38º Batalhão da Polícia Militar de São Carlos (BPM/I).
Em pauta, a apresentação da Resolução SSP-14, que altera os limites territoriais das áreas de atuação da Polícia Civil e Militar na região. Entre as mudanças, Ibaté passa a pertencer à 1ª Companhia, sediada na cidade de São Carlos.
O comandante do 38º BPM/I, tenente coronel Otávio Augusto de Lima Seminate, ressaltou que essas mudanças trazem benefícios para toda a população da região que compreende o batalhão. “Essas mudanças visam atender três objetivos principais: a divisão isonômica de efetivo entre as Companhias do Batalhão; a manutenção do equilíbrio na relação entre a população fixada e o efetivo de policiais existentes; e a criação de uma Cia de Força Tática, que atenderá todas as cidades que compreendem o 38º BPM”, explicou.
Antes dessa reestruturação, ao lado do município de Dourado, Ibaté fazia parte da 2ª Cia, que era sediada em Ribeirão Bonito e contava com um efetivo fixado de 42 policiais. Agora, com a mudança, Ibaté passa a compor a 1ª Cia, a qual conta com um efetivo fixado de 112 policiais. “O Pelotão de Polícia Militar da cidade continua em operação e o policiamento ostensivo preventivo ganha um reforço com a Rocam [Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicletas] e a Cia. de Força Tática”, afirmou Seminate.
Também presente na reunião, a capitã Karina Rioli Pavan ressaltou que não haverá redução de efetivo ou perda de capacidade operacional aos municípios envolvidos na reestruturação. “Tanto os policiais quanto a respectiva frota de viaturas serão preservados nas cidades, sem qualquer subtração quantitativa”, afirmou.
Com a troca de Cia, a Polícia Militar de Ibaté volta a ser comandada pelo capitão Renato Gonzales, que já comandou o policiamento e conhece bastante os problemas enfrentados pela cidade. “Todas as Cias ganham muito com essas mudanças e aqui na cidade de Ibaté não é diferente. Teremos um efetivo maior para atender a população, especialmente, nesse momento de pandemia, onde a demanda tem aumentado bastante”, contou o capitão.
Zé Parrella agradeceu a visita e as explicações do comando do 38º e afirmou esperar que, de fato, essas mudanças tragam benefícios para a cidade. “A Prefeitura de Ibaté sempre fez a sua parte. Assinamos convênio com o governo estadual para a implantação da Atividade Delegada, sendo que, recentemente, aumentamos o valor que é pago aos policiais que atuam nessa função; equipamos e reestruturamos a nossa Guarda Civil Municipal, a qual tem ajudado e trabalhado ao lado das Polícias Civil e Militar; instalamos câmeras de videomonitoramento, que funciona 24h, em pontos estratégicos da cidade, enfim, tudo que está ao nosso alcance, estamos executando”, afirmou.
Os dados do Estado de São Paulo mostram que nos últimos anos houve expressivo crescimento da área urbana dos municípios paulistas, gerando impacto na demanda de atendimento das ocorrências policiais, no policiamento ostensivo preventivo, bem como, na incidência de crimes violentos, praticados por quadrilhas especializadas.
BRASÍLIA/DF - O plenário do STF (Supremo Tribunal Federal) formou maioria de votos, na 5ª feira (22), para manter a decisão que determinou a suspeição do ex-juiz Sergio Moro no processo contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva envolvendo o tríplex do Guarujá.
O placar está 7 a 2 a favor do pedido do petista, e ainda faltam os votos dos ministros Marco Aurélio e Luiz Fux. A sessão foi encerrada com um pedido de vista de Marco Aurélio e não há data para ser retomada. Em tese, há a possibilidade de algum ministro mudar de opinião, enquanto os demais votos são lidos. A possibilidade, no entanto, é remota.
Com a decisão, qualquer prova que tenha sido colhida pela investigação em Curitiba foi anulada. Assim, para que o caso do tríplex seja julgado novamente é preciso recomeçar as investigações.
A anulação de 4 condenações de Lula na Lava Jato foi validada pelo plenário, na última 5ª feira (15.abr.). O placar foi de 8 a 3 para manter a decisão do ministro Edson Fachin, proferida em 8 de março.
Nesta 5ª feira (22.abr), a Corte analisa um recurso da defesa de Lula. Os advogados do ex-presidente pediram a validade da decisão da 2ª Turma do STF, que declarou a parcialidade de Moro no caso do tríplex do Guarujá.
Relator da ação, o ministro Fachin foi o 1º a votar e seu entendimento foi derrotado pela maioria dos magistrados. Fachin entendeu que os processos contra Moro e a Vara de Curitiba ficaram prejudicados depois da anulação das condenações de Lula. Eis a íntegra do voto (539 KB).
“Nas excepcionalíssimas hipóteses em que o Tribunal deliberou sobre o mérito de pretensões de suspeição de magistrados, a configuração da parcialidade do órgão julgador não culminou, necessariamente, na declaração de nulidade de todos os atos processuais praticados”, afirmou o relator.
Também votou pela anulação da suspeição de Moro o ministro Roberto Barroso.
Votaram contra os ministros Gilmar Mendes, Nunes Marques, Alexandre de Moraes, Ricardo Lewandowski, Dias Toffoli, Cármen Lúcia e Rosa Weber.
No início da sessão, a Corte confirmou, por maioria de votos, a decisão do ministro Edson Fachin de enviar os processos de Lula para a Justiça Federal do Distrito Federal, depois da declaração de incompetência da 13ª Vara da Justiça Federal de Curitiba.
Na leitura de seu voto, o ministro Fachin disse que a avaliação sobre a imparcialidade do ex-juiz Sergio Moro ficou “esvaziada”, ao se declarar a incompetência da Vara Federal de Curitiba para julgar Lula.
“O reconhecimento da incompetência do juízo ou da suspeição do magistrado não implica necessariamente na declaração de nulidade de todos os atos processuais praticados”, afirmou.
Segundo a votar, o ministro Gilmar Mendes divergiu do relator e votou por manter a decisão sobre a parcialidade de Moro. Afirmou: “O plenário não pode tudo, e não pode modificar a decisão proferida pela 2ª Turma”.
“Não ficou demonstrado, na decisão do eminente relator, que a declaração da incompetência do juízo teria gerado um esvaziamento dos provimentos jurisdicionais buscados em cada uma dessas vias”, disse.
O ministro Alexandre de Moraes disse que, no caso analisado, o plenário não pode rever a decisão da 2ª Turma. “Ao permitirmos que, mesmo por via reflexa, o plenário do STF analise uma questão já julgada, fora dos casos regimentais, como embargos de divergência, nós estaríamos subvertendo a própria ordem regimental”.
A defesa do ex-presidente Lula divulgou uma nota depois da sessão no STF. O conteúdo foi publicado no perfil de Lula no Twitter. Os advogados disseram que a decisão da Corte foi “uma vitória do Direito sobre o arbítrio” e que representou “o restabelecimento do devido processo legal e da credibilidade do Judiciário no Brasil”.
“Como dissemos desde a primeira manifestação escrita, em 2016, Moro usou o cargo de juiz para praticar lawfare e promover uma verdadeira cruzada contra o Lula -para acusa-lo e condená-lo sem prova de culpa com o objetivo de retirá-lo das eleições de 2018 e da vida política”, afirmaram os advogados do petista.
A defesa do ex-presidente também declarou que Lula “lutou pelo cumprimento do devido processo legal durante mais de 5 anos, período em que sofreu 580 dias de prisão ilegal e toda espécie de perseguições e constrangimentos irreparáveis”.
Ao final da sessão, os ministros Gilmar Mendes e Roberto Barroso começaram uma discussão que terminou em bate-boca e troca de insultos.
Barroso disse a Gilmar que o ministro não precisava vir com “grosseria”. Gilmar atribuiu um “moralismo” ao colega, afirmando que a isso seria “a pátria da imoralidade”.
*Por: Lucas Mendes / PODER360
EUA - O governo do presidente dos Estados Unidos (EUA), Joe Biden, prometeu na quinta-feira (22) cortar as emissões de gases de efeito estufa do país entre 50% e 52% até 2030, em comparação com os níveis de 2005. Com a nova meta, espera induzir outros grandes emissores a mostrarem mais ambição no combate à mudança climática.
O objetivo, revelado no início da cúpula climática de dois dias comandada por Biden, é anunciado no momento em que os EUA tentam reassumir a liderança global da luta contra o aquecimento global, depois de o ex-presidente Donald Trump afastar o país dos esforços internacionais para cortar emissões.
A meta também assinala um marco importante no plano mais abrangente de Biden, de descarbonizar a economia dos EUA inteiramente até 2050 – uma pauta que ele diz que pode criar milhões de empregos bem remunerados, mas que muitos republicanos dizem temer que prejudique a economia.
Os cortes de emissões devem vir de usinas de energia, automóveis e outros setores econômicos, mas a Casa Branca não estabeleceu metas individuais para esses setores.
"É um objetivo para toda a economia. Haverá diversas rotas para chegar lá", disse uma autoridade aos repórteres em teleconferência ao descrever o plano.
Metas específicas para os setores serão delineadas mais tarde neste ano.
Como os EUA pretendem atingir suas metas climáticas será crucial para consolidar sua credibilidade na luta contra o aquecimento global, em meio a preocupações internacionais de que o comprometimento norte-americano com uma economia de energia limpa possa mudar drasticamente de um governo para outro.
O plano de infraestrutura de US$ 2 trilhões, apresentado recentemente por Biden, contêm numerosas medidas que podem gerar alguns dos cortes de emissões necessários nesta década, como um padrão de energia limpa para zerar as emissões no setor elétrico até 2035 e ações para eletrificar a frota de veículos.
Mas as medidas precisam ser aprovadas pelo Congresso para se tornarem realidade.
Biden se dedicou a restaurar a liderança climática dos EUA durante a campanha eleitoral e nos primeiros dias na Presidência, já que o republicano Trump, um cético da mudança climática, retirou o país do Acordo de Paris contra o aquecimento global.
*Por Jeff Mason e Valerie Volcovici - Repórteres da Reuters
BRASÍLIA/DF - O presidente Jair Bolsonaro se comprometeu, hoje (22), a alcançar, até 2050, a neutralidade zero de emissões de gases de efeito estufa no país, antecipando em dez anos a sinalização anterior, prevista no Acordo de Paris. “Entre as medidas necessárias para tanto, destaco aqui o compromisso de eliminar o desmatamento ilegal até 2030, com a plena e pronta aplicação do nosso Código Florestal. Com isso, reduziremos em quase 50% nossas emissões até essa data”, disse Bolsonaro em discurso na Cúpula de Líderes sobre o Clima.
A neutralidade zero (ou emissões líquidas zero) é alcançada quando todas as emissões de gases de efeito estufa que são causadas pelo homem alcançam o equilíbrio com a remoção desses gases da atmosfera, que acontece, por exemplo, restaurando florestas. De acordo com Bolsonaro, “como detentor da maior biodiversidade do planeta e potência agroambiental”, nos últimos 15 anos o Brasil evitou a emissão de mais de 7,8 bilhões de toneladas de carbono na atmosfera.
Durante seu discurso, além de definir metas e compromissos, o presidente apontou as iniciativas realizadas pelo Brasil para a preservação do meio ambiente, como projetos nas áreas de geração de energia limpa e de desenvolvimento tecnológico na agricultura. “O Brasil participou com menos de 1% das emissões históricas de gases de efeito estufa, mesmo sendo uma das maiores economias do mundo. No presente, respondemos por menos de 3% das emissões globais anuais”, disse.
Segundo o presidente, para alcançar as metas de desmatamento, é preciso, além de medidas de ações e controle, promover o desenvolvimento sustentável da região amazônica, que, segundo ele, é a mais rica do país em recursos naturais, mas que apresenta os piores índices de desenvolvimento humano. “Devemos aprimorar a governança da terra, bem como tornar realidade a bioeconomia, valorizando efetivamente a floresta e a biodiversidade. Esse deve ser um esforço que contemple os interesses de todos os brasileiros, inclusive indígenas e comunidades tradicionais”, argumentou.
Bolsonaro disse ainda que é fundamental contar com os recursos financeiros de países, empresas, entidades e pessoas “dispostos a atuar de maneira imediata, real e construtiva na solução desses problemas”.
Os artigos 5º e 6º do Acordo de Paris tratam sobre os procedimentos financeiros para alcançar a redução das emissões, tema que deverá ser debatido na 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática, a COP26, que será realizada em novembro em Glasgow, na Escócia.
“Os mercados de carbono são cruciais como fonte de recursos e investimentos para impulsionar a ação climática, tanto na área florestal quanto em outros relevantes setores da economia, como indústria, geração de energia e manejo de resíduos. Da mesma forma, é preciso haver justa remuneração pelos serviços ambientais prestados por nossos biomas ao planeta, como forma de reconhecer o caráter econômico das atividades de conservação”, disse Bolsonaro.
Em carta enviada ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, na semana passada, o presidente Bolsonaro já havia se comprometido a acabar com o desmatamento ilegal até 2030. Ele, inclusive, reconheceu o aumento das taxas de desmatamento a partir de 2012 e afirmou que o Estado e a sociedade precisam aperfeiçoar o combate a esse crime ambiental. No documento, ele também reafirmou a necessidade de apoio econômico.
A Cúpula de Líderes sobre o Clima foi organizada pelo presidente americano Joe Biden. O encontro virtual vai até amanhã (23) e é considerado uma preparação para a COP26.
Foram convidados 40 líderes mundiais para o encontro com o objetivo de discutir a crise climática, ações coordenadas para combater os impactos sobre o clima e os benefícios econômicos dessas medidas. Também haverá debates sobre as reduções das emissões de gases de efeito estufa, necessárias para manter o aquecimento global abaixo de 1,5 ºC, uma das metas estabelecidas no Acordo de Paris.
Durante a abertura do evento, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, também se comprometeu a cortar as emissões de gases de efeito estufa do Estados Unidos entre 50% e 52% até 2030, em comparação aos níveis de 2005. Com a nova meta, espera induzir outros grandes emissores a mostrarem mais ambição no combate à mudança climática.
A cúpula reunirá ainda o fórum das grandes economias sobre energia e clima, que é liderado pelos Estados Unidos e reúne 17 países responsáveis por aproximadamente 80% das emissões globais e da riqueza global. Um pequeno número de líderes empresariais e da sociedade civil também participa do evento.
*Por Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil
SÃO CARLOS/SP - A vereadora Cidinha do Oncológico apresentou na Câmara Municipal nesta quinta-feira (22) um requerimento solicitando à Prefeitura a revitalização e manutenção do canteiro central da avenida Doutor Teixeira de Barros no bairro Vila Prado.
Conforme declarou a parlamentar, toda a extensão do canteiro da avenida necessita de manutenção na iluminação e poda de árvores. Além disso, há diversos buracos no calçamento e bancos quebrados, que precisam ser consertados, pois colocam em risco os pedestres que utilizam aquele espaço para locomoção.
Cidinha também questionou a Prefeitura se há possibilidade da instalação de bebedouros no local, para que haja mais conforto para as pessoas que passam pelo local. “Esta área é muito querida pelos são-carlenses e merece a devida atenção”, argumentou a vereadora.
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