Recursos somam mais de R$ 11 milhões entre construção e ampliação de unidades escolares e quadras cobertas
SÃO CARLOS/SP - O secretário de Educação, Roselei Françoso e o secretário de Governo, Netto Donato, foram recebidos nesta segunda-feira (27/03), em Brasília, por representantes do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia vinculada ao Ministério da Educação.
O Programa consiste na transferência automática de recursos financeiros, sem necessidade de convênio ou outro instrumento, para custear despesas com manutenção e desenvolvimento da educação infantil.
Entre os projetos em monitoramento, execução e controle junto ao FNDE e que somam acima de R$ 11 milhões estão à construção do CEMEI Maria Aparecida Penalva da Silva, ampliação dos CEMEI’s Deputado Vicente Botta, Nilson Aparecido Gonçalves, José de Campos Pereira, Olivia Carvalho, Paulo Freire, Bento Prado de Almeida Ferraz Junior, Homero Frei, Maria Luiza Peres, construção de quadra coberta na EMEB Dr. Alcyr Affonso Leopoldino, construção do novo CEMEI Dario Rodrigues e reforma do CEMEI Monsenhor Alcindo Siqueira.
Além de pegar as análises técnicas do FNDE sobre todos esses projetos (16 demandas) o secretário Roselei Françoso explicou que o cadastro das demandas são de 2020, 2021 e 2022 e verificou também que duas das demandas, a construção da quadra da EMEB Dr. Alcyr Leopoldino e a ampliação do CEMEI Olivia de Carvalho já tem situação diligenciada no FNDE, ou seja, com Parecer Técnico de Execução Física de Objeto Financiado, que apura informações sobre o objeto pactuado ( dados da obra, documentação e execução).
“Estamos aguardando a análise das demais demandas e faremos gestão política junto ao FNDE para viabilizar todos os processos. Com relação as obras diligenciadas nós já verificamos o que ocorre e estamos providenciando a documentação necessária por parte do município de São Carlos para poder viabilizar o financiamento destas duas unidades”, informou o secretário.
Roselei Françoso anunciou também que a SME apresentou ao FNDE outras demandas da área de Educação como a construção de um novo prédio para o CEMEI José Marrara, unidade que fica no complexo da USP, e deve ser transferida para a Alameda dos Crisântemos.
“Solicitamos também recursos para a construção de duas novas bibliotecas uma na EMEB Alcyr Leopoldino e outra na EMEB Ulysses Ferreira Picollo no Eduardo Abdelnur”, finalizou Roselei Françoso.
SÃO PAULO/SP - O governo de São Paulo estuda contratar policiais militares que estão na reserva para atuar de forma permanente nos colégios do Estado. A medida foi divulgada pelo próprio governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) na noite de segunda, 27, horas depois da professora Elisabeth Terneiro ser esfaqueada por um estudante de 13 anos na Escola Estadual Escola Estadual Thomazia Montoro, zona oeste da capital paulista, e morrer dentro da sala de aula.
“Estamos estudando formas de viabilizar a contratação de policiais da reserva para que eles fiquem de forma permanente nas escolas e ajudem a tornar o ambiente mais seguro”, afirmou o governador no Twitter. Outras quatro pessoas também ficaram feridas no ataque, incluindo três professoras e um aluno. O menor que promoveu os ataques foi apreendido.
Segundo Tarcísio, os comandantes da Polícia Militar já se reuniram com os diretores dos colégios nesta segunda-feira para encontrar formas de combater a violência nas unidades de ensino.
No anúncio, o governador também reforçou as informações sobre a ampliação de 500 para 5 mil profissionais que deverão atuar no programa Conviva e a oferta de até 150 mil horas de apoio psicológico presencial nas escolas para estudantes, professores e demais funcionários, conforme havia sido anunciado horas antes pelos secretário de Educação, Renato Feder, e pelo o secretário de segurança, Guilherme Derrite, em entrevista coletiva à imprensa.
Tarcísio confirmou também que as aulas na Thomazia Montoro vão ficar suspensas por uma semana e que o prédio, neste período, será revitalizado.
Tarcísio de Freitas se encontra na Europa, onde busca fechar acordos de investimentos para o Estado. Nesta segunda, por conta de uma crise renal, ele foi internado em um hospital de Londres e passará a noite no local para a realização de exames complementares. A agenda do governador também prevê idas para a Espanha e para a França ainda nesta semana.
A melhor forma de honrar a memória da professora Elisabeth é trabalhando em ações que garantam que algo assim nunca mais aconteça. Vamos nos debruçar em soluções para ampliar o acolhimento psicológico e medidas de prevenção à violência no ambiente escolar em todo Estado.
— Tarcísio Gomes de Freitas (@tarcisiogdf) March 27, 2023
Entenda o ataque na escola
O ataque cometido por um adolescente com um faca aconteceu por volta das 7h20 da manhã na Escola Estadual Thomazia Montoro, na Vila Sônia, na zona oeste da capital paulista. O garoto esfaqueou pelo menos quatro professoras e um aluno, segundo o governo de São Paulo.
O agressor do 8º ano do ensino fundamental, de 13 anos, foi apreendido e levado para uma delegacia. Segundo informações apuradas pelo Estadão na escola, o alvo principal do autor do ataque era um estudante com quem teria brigado na semana passada, mas esse colega não estava no local nesta segunda.
Imagens de câmera de segurança instalada em sala de aula mostram o momento em que o adolescente foi imobilizado e desarmado por uma professora de Educação Física.
Elisabeth Tenreiro, de 71 anos, havia sido encaminhada em estado grave para o Hospital Universitário da Universidade de São Paulo (USP). Por volta das 10h30, a morte foi confirmada.
Professora de Ciência, ela foi uma das que agiram para separar os estudantes durante um conflito anterior. Elisabeth trabalhava havia pouco tempo no colégio e estava fazendo a chamada quando foi atingida pelos golpes.
Participação em Olimpíadas de Conhecimento e ensino médio em conjunto com High School do Colégio Anglo de São José dos Campos foram diferenciais que ajudaram nas conquistas
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS/SP - Com apenas 17 anos, o estudante Lucas Borges Ferreira da Rocha, de São José dos Campos, está prestes a realizar o sonho de fazer universidade nos Estados Unidos com bolsa integral. Logo após terminar o ensino médio, ele participou do processo seletivo de 26 universidades e até o momento foi aprovado em 12, sendo 9 delas nos Estados Unidos.
Para conquistar seu sonho, Lucas iniciou a preparação de maneira muito tranquila e consciente ainda no final do ensino fundamental.
“Sempre tive muita facilidade com matemática, física e química, me interessei por astrofísica, então a partir do sétimo ano do ensino fundamental comecei a ler mais e me aprofundar sobre esse tema”, conta o estudante que sonha em trabalhar com astrofísica ou engenharia espacial na NASA.
Ao iniciar o ensino médio, o jovem decidiu investir na participação de Olimpíadas do Conhecimento como forma de se aprofundar nos estudos e criar um currículo que o ajudasse nos processos seletivos das universidades americanas, para isso ele contou com o apoio dos professores do Colégio Anglo São José dos Campos, o Anglão, que o incentivaram e ajudaram na seleção e preparação para as competições.
“Ao longo do ensino médio participei de mais de 100 olimpíadas nacionais e internacionais que me ajudaram a adquirir conhecimentos profundos, a aprender a controlar o tempo durante as provas, me preparar para os vestibulares e me abriram portas para participar de programas de pesquisa em cooperação com instituições como Instituto Técnico da Aeronáutica - ITA e Instituto de Pesquisas Aeroespaciais - Inpe”, conta.
Ainda de acordo com o estudante, ter feito o Anglo High School, que em parceria com a University of Missouri, permite aos alunos estudarem disciplinas do currículo de Ensino Médio americano (High School), paralelamente às disciplinas do currículo brasileiro, também foi um grande diferencial na preparação para ingressar em universidades americanas.
“Durante o curso pude aprimorar meu inglês que ainda não era bom, desenvolver melhor minhas habilidades de comunicação e ainda conviver com professores americanos que contribuíram com a minha formação”, disse.
Lucas também reforça que toda essa preparação e dedicação ao longo do ensino médio permitiram que ele pudesse ficar mais tranquilo no último ano e cuidar do bem-estar emocional e psicológico durante o período dos vestibulares.
“Na reta final dos vestibulares, eu procurei descansar mais algo que é essencial para ter bons resultados e se manter tranquilo para as provas”, afirma.
Atualmente, o estudante está aguardando o resultado de 14 universidades americanas, entre elas o MIT, para decidir em qual irá iniciar os estudos no segundo semestre deste ano.
Saiba em quais universidades e cursos o Lucas já foi aprovado:
Engenharia Aeroespacial - Clarkson University / Saint Louis University /
Missouri University / Case Western University / Syracuse
Engenharia Aeronáutica - UNESP
Engenharia Física – UNICAMP, Xavier University
Engenharia Mecânica - Minerva University
Engenharia Nuclear – UFRJ / Rensselaer Polytech Institute
SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Educação (SME) promoveu na manhã desta sexta-feira (24/03), na EMEB Professora “Dalila Galli”, localizada no bairro Jóquei Clube a premiação dos alunos surdos da Rede Municipal de Ensino que participaram do projeto #CasaLibras - Levando a Libras na Casa de Crianças Surdas - desenvolvido pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)
Foram premiados com certificados e medalhas os alunos surdos das escolas municipais bilingue que participaram do Campeonato Artístico Literário para Crianças Surdas, com apresentação dos desenhos, escolhidos pela vocação das pessoas que compuseram a banca avaliadora.
Em parceria com a UFSCar a SME aplicou o projeto nas escolas bilíngues municipais EMEB Dalila Galli e no Centro Municipal de Educação Infantil (CEMEI) Professora Ida Vincinguerra com objetivo de oferecer informações sobre a COVID-19, promover contações de histórias em Libras e promoção do Campeonato Literário de Desenhos.
O projeto levou em consideração diversos estudos que apontam os desafios para a aquisição da língua de sinais por crianças surdas, diante a falta de interação com falantes qualificados, de modo precoce, em seus contextos familiares. A maioria dos surdos são filhos de pais ouvintes que desconhecem a Libras e por isso, a aquisição de linguagem tardia, em crianças surdas, é imenso e comum que o primeiro contato com a língua de sinais, para as crianças surdas, ocorra no ambiente escolar.
A fonoaudióloga, Michele Toso Cappellini, explicou que o projeto foi fundamental durante a pandemia da COVID 19 com a produção de tradução (Libras/Português) de materiais com conteúdos informativo sobre a doença.
“Na época da pandemia as crianças surdas precisavam entender que todos nós estávamos em isolamento e muitas dessas crianças têm dificuldade em se comunicar em ambiente doméstico e pudemos trazer informações em libras para elas. Em um segundo momento do projeto foi ampliado para a contação de histórias em libras”, detalhou Michele Cappellini.
Para o desenvolvimento do projeto direcionado ao público infantil surdo houve a participação de várias pessoas de todo o Brasil entre educadores surdos, professores e as próprias crianças contando histórias em libras.
O secretário municipal de Educação, Roselei Françoso parabenizou as unidades escolares municipais premiada e a parceria com a UFSCar. "As escolas tiveram o reconhecimento, a premiação, os alunos ganharam as medalhas e a nossa cidade o reconhecimento pelo desenvolvimento de ações especiais com os alunos surdos”.
Roselei informou, ainda, que a SME está trabalhando para a equiparação dos salários dos intérpretes de libras e dos instrutores com os de intérpretes generalistas e que também aumentou o número de ônibus para transportar os alunos para as escolas bilíngues,”, finalizou o secretário Roselei Françoso.
Também participaram do evento de premiação das unidades escolares a secretária adjunta de Educação, Paula Knoff, a chefe da Sessão de Educação Especial, Kamila Beltrame, além dos alunos surdos e os educadores bilíngues, além doinstrutor surdo Jason Nicholsque, coordenador desse projeto nas escolas bilíngues com apoio dos professores, dos interpretes e de fonoaudióloga educacional.
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