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De acordo com a mídia, Ferdinand Piech teria se apaixonado pelo Tesla Model S, mas Musk recusou a oferta

 

MUNDO - Poucos dias após a divulgação da notícia de que Elon Musk pretendia vender a Tesla para a Apple por cerca de 50 bilhões de dólares, eis que surge uma nova "bomba" sobre o que poderia ter sido o destino da empresa californiana.

De acordo com a revista alemã Manager Magazin, em 2013, Ferdinand Piech, então o número um do Grupo Volkswagen, tentou comprar a Tesla, mas recebeu um "não" agudo como resposta de Elon Musk.

O relato da revista, de julho de 2013, diz que um revendedor Porsche em Beverly Hills convenceu Piech a testar um Tesla Model S, lançado um ano antes nos Estados Unidos. Um teste que aparentemente emocionou o executivo alemão a ponto de convencê-lo a comprar a casa californiana, cujo valor na época era próximo a 20 bilhões de dólares.

As queixas de Martin Winterkorn (na época CEO da Volkswagen, atualmente refugiado nos Estados Unidos após o escândalo Dieselgate), bem como as de Ulrich Hackenberg (chefe de desenvolvimento tecnológico, que também renunciou pelo mesmo escândalo) foram inúteis.

Então Piech deu início a uma valsa de reuniões com a alta direção da empresa e bancos para encontrar os fundos necessários para levar a Tesla para casa, sem, no entanto, considerar um possível "não" por parte de Elon Musk. Um "não" que veio um momento após os primeiros contatos da Alemanha.

O que teria acontecido

O resto é história: a Tesla continuou a caminhar com as próprias pernas, entre altos e baixos, tornando-se cada vez mais a referência para o carro elétrico. Agora, em torno da casa de Palo Alto há um exagero sem precedentes, entre aqueles que acusam Musk de ter criado uma bolha destinada a explodir e aqueles que, em vez disso, veem saltos tecnológicos nos anúncios do excêntrico empresário sul-africano.

É inegável que a Tesla representou para muitos fabricantes o ímpeto de investir cada vez mais em energia elétrica - junto com as regras cada vez mais rigorosas sobre as emissões - e toda vez que falamos sobre a chegada de um novo carro elétrico, alguém o chama "o anti-Tesla".

Provavelmente, se o plano de Piech tivesse dado certo, Elon Musk não teria desfrutado da liberdade empreendedora que sempre o distinguiu e que ao longo dos anos o levou a passar por bons e maus momentos dentro de sua empresa. Talvez a Volkswagen tivesse lançado uma série de modelos elétricos com antecedência, talvez a plataforma MEB tivesse chegado alguns anos antes. Talvez.

A Tesla, por sua vez, poderia explorar sinergias com o grupo alemão, utilizando know-how técnico e de produção, com linhas em outros países e qualidade "alemã".

Especulações à parte, a realidade atual é de uma Tesla adquirindo cada vez mais valor e o Grupo Volkswagen cada vez mais focado na eletrificação, tendo o Volkswagen ID.3 como carro-chefe, seguido de dezenas e dezenas de modelos de emissão zero (incluindo até um sedã anti-Tesla Model S ) que chegarão nos próximos anos, assinado por todas as marcas da gigante alemã, da Audi a Volkswagen passando pela Porsche, Seat e Skoda.

 

 

*Por: Julio Cesar / InsideEVs

BRASÍLIA/DF - O presidente da Caixa Econômica Federal (CEF), Pedro Guimarães, disse na terça-feira (29) que a instituição vai lançar o que chamou de "programa de microfinanças". A proposta, segundo ele, é ofertar financiamentos que variam de R$ 500 a R$ 2 mil para mais de 10 milhões de brasileiros, com taxas de juros entre 1,5% e 2,5% ao mês.

“São taxas muito menores de juros e que vão permitir que mais de 10 milhões de brasileiros tenham acesso ao crédito de maneira segura, rápida, sem precisar ir à agência. Isso reforça a bancarização e reforça o acesso dessa população mais carente ao setor financeiro”, explicou, durante entrevista ao programa Voz do Brasil, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

Financiamento habitacional

Segundo Guimarães, algumas iniciativas já em andamento, como o Programa Casa Verde e Amarela, também passarão a ter sua operacionalização pelo celular por meio do aplicativo Caixa Tem.

“Todos os contratos desse programa serão, a partir do ano que vem, via aplicativo”, disse. Hoje, segundo estimativas da instituição, 4,5 milhões de brasileiros possuem algum tipo de contrato de habitação. "Vamos migrar esses e novos contratos serão feitos pelo aplicativo”, concluiu.

 

 

*Por Agência Brasil

Alta da inflação e incertezas em relação à pandemia indicam mais cautela para 2021. Fazer uma reserva de segurança ainda continua como principal dica para não ser surpreendido

 

SÃO PAULO/SP - Apesar de as projeções de queda do PIB terem melhorado no último mês, de acordo com a pesquisa Focus, divulgada pelo Banco Central, a expectativa é que a economia brasileira ainda sofra uma retração de 4,8% em 2020, motivada principalmente pela pandemia da Covid-19. Já a estimativa do mercado financeiro para a inflação em 2021 também teve um aumento, passando de 3,40% para 3,47%. Diante desses números, os brasileiros devem ter cautela na hora de fazer o tradicional planejamento para o próximo ano.

O cenário ainda é de incertezas para 2021 por conta da pandemia do novo coronavírus. Para o planejador financeiro pessoal da Real Cultura Financeira, Maurício Vono, o momento de crise provocado pelo vírus trouxe uma situação incomum, como perda massiva de empregos e aumento dos preços dos produtos e serviços. “Aqueles que foram impactados negativamente por esse primeiro impacto da pandemia fica a lição de se preparar melhor. Planejar é também se preparar para o inesperado”, afirma Vono.

Maurício VonoPara Vono, o primeiro passo para as pessoas se prepararem financeiramente para os próximos anos é definir o planejamento com base nos principais objetivos para o ano e se preparar para situações em que as coisas saiam fora dos trilhos. “O que muda para o próximo ano é que as pessoas devem ter uma atenção maior em relação ao gerenciamento de crise, principalmente aqueles que atuam em áreas sensíveis ao lockdown e às paralisações. Essas pessoas devem ter um controle maior sobre o dinheiro para não passar a dificuldade enfrentada neste ano”, explica o planejador financeiro pessoal.

Para o especialista, as atividades econômicas estão fluindo com exceções de algumas áreas, como eventos culturais e esportivos. Porém, estamos vendo um aumento de casos no país e não sabemos se haverá algumas restrições ao comércio nos próximos dias ou meses. Esse cenário, segundo ele, exige cautela que deverá ser mantida até que toda a população seja vacinada. 

Outro problema que os brasileiros devem enfrentar em 2021 é a inflação e o encarecimento de produtos. Diante disso o planejamento financeiro será de grande valia. Para ele, algo que pode fazer a diferença é a capacitação para gerir as finanças. Para atender a demanda, Maurício Vono desenvolveu um programa de educação financeira para ajudar as pessoas a gerir melhor os recursos e se preparar para alcançar os objetivos pessoais. 

Vono também alerta que as pessoas não devem fazer planejamento apenas para os próximos 12 meses. Para ele, não se deve pensar em 2021 de forma isolada porque esse período é apenas uma peça de um planejamento ainda maior. “As pessoas fazem muitos planos para apenas um ano e acabam se esquecendo dos próximos. As pessoas devem pensar, por exemplo, nos próximos 10 anos e avaliar como 2021 pode se encaixar nas conquistas de longo prazo. Devemos quebrar esse paradigma de pensar apenas nos próximos 12 meses porque isso acaba dificultando a execução de planejamento de longo prazo”, destaca Vono. 

Tamanha a importância do tema, que a Real Cultura Financeira, por exemplo, viu a quantidade de clientes que buscam apoio nessa área aumentar em torno de 23% durante os meses de janeiro e dezembro.

Confira a seguir mais cinco dicas do especialista para alcançar os objetivos em 2021:

Ter uma reserva financeira: 2020 foi um ano repleto de imprevistos que pegaram muitas pessoas de surpresa. Para que isso não se repita com as incertezas em 2021, Vono afirma que é importante manter uma reserva financeira acessível, com um montante que represente de 2 a 4 meses de renda mensal.

Gastar conforme o orçamento: é necessário ter clareza sobre a real situação financeira para organizar os gastos conforme o orçamento. O primeiro passo é listar todos os gastos para se ter a dimensão dos gastos com cada item. Depois, é preciso definir metas para esses gastos. Assim, a pessoa pode ter mais condições para reduzir um pouco de todos os itens do orçamento ou cortar aqueles gastos que não são necessários.

Prever as eventualidades: quando nos preparamos para fazer o orçamento do ano seguinte, é muito comum não considerar algumas eventualidades, como gastos com festas, viagens e férias. Essa situação pode ser prejudicial porque passamos a organizar o orçamento conforme os gastos listados e considerados essenciais, não reservando uma quantia para ser usada nessas situações. Por isso, coloque tudo no papel. 

Colocar em prática o que foi planejado: um dos principais erros cometidos pelas pessoas é fazer inúmeros planos de início de ano e não se comprometer a fazer nenhum ao longo dos 12 meses. As metas colocadas no planejamento devem ser pensadas e idealizadas para serem alcançadas.

Qualifique-se: Para atingir seus objetivos financeiros é preciso estar preparado. Se essa não é uma prática corriqueira, é possível fazer cursos na área. Com a capacitação é possível aprender a se livrar de dívidas, desenvolver o hábito de planejar a vida financeira com base em sonhos e objetivos e a como enxugar os gastos sem perder a qualidade de vida.

MUNDO - O primeiro-ministro do Camboja, Hun Sen, anunciou nesta terça-feira (29) que o país extraiu sua primeira gota de petróleo, uma notícia muito aguardada para uma das nações mais pobres do sudeste asiático.

O chefe de Governo classificou a informação como uma "nova conquista para a economia do Camboja".

"A primeira gota de petróleo foi produzida", celebrou Hun Sen.

O petróleo foi extraído de uma área na costa de Sihanoukville (sudoeste).

"O ano de 2021 está chegando... e recebemos um grande presente para nossa nação, a primeira produção de petróleo em nosso petróleo", escreveu no Facebook.

O golfo da Tailândia tem importantes reservas de petróleo. A empresa Chevron descobriu reservas pela primeira vez em 2005 nas costas do Camboja.

Mas a produção parou quando o governo e o grupo americano não alcançaram um acordo sobre a divisão do lucro, o que levou a empresa a vender sua participação para a KrisEnergy (Singapura) em 2014.

As reservas descobertas pela Chevron levaram o reino a ser considerado o próximo petro-Estado em potencial da região, com o governo estimando que centenas de milhões de barris de petróleo estavam sob suas águas.

A KrisEnergy possui atualmente uma participação de 95% do bloco de onde o petróleo foi extraído e o governo possui o resto.

A empresa espera uma produção máxima de 7.500 barris por dia quando o programa de perfuração estiver completo em fevereiro de 2021, uma quantidade modesta comparada à produção de petróleo dos vizinhos Vietnã e Tailândia.

A receita, no entanto, pode ser considerável para o governo cambojano, que em 2017 calculou que poderia arrecadar pelo menos 500 milhões de dólares em royalties e impostos da primeira fase do projeto.

 

 

*Por: AFP

SÃO CARLOS/SP - Nesta segunda-feira (28), o comércio de São Carlos está aberto das 9h às 18h, pois voltamos a fase Amarela do Plano SP determinado pelo governador João Doria (PSDB).

Na próxima quinta-feira (31), o comércio da Capital da Tecnologia funcionará das 9h às 17h, conforme determinado em convenção coletiva pelos sindicatos Sincomercio (patronal) e Sincomerciarios (funcionários do comércio).

Já nos dias 01, 02 e 03 a cidade volta a fase Vermelha do Plano SP, ou seja, somente os serviços considerados essenciais poderão trabalhar.

No próximo dia 7 de janeiro deve ser anunciada a nova classificação das regiões na quarentena a partir da análise de diversos fatores, como crescimento do número de casos e ocupação dos leitos hospitalares.

Especialista comenta sobre o tripé responsável por trazer bem-estar para todos os setores da vida

SÃO CARLOS/SP - Depois de um ano repleto de imprevistos e mudanças de vida, 2020 finalmente está indo embora e junto dele vem a esperança de que o próximo ano seja melhor. E o desafio para muitas pessoas é viver uma vida leve, mas afinal, como ter bem-estar em todos os setores da vida? Rebeca Toyama, especialista em carreira e bem-estar financeiro, comenta sobre qualidade e planejamento de vida, e traz dicas sobre como alcançar o bem-estar, cuidando da carreira e finanças.

O planejamento de vida precisa estar diretamente relacionado à qualidade de vida, que por sua vez se relaciona também com o bem-estar. Isso significa conquistar o que é importante para cada indivíduo dentro de um planejamento bem feito. O cuidado com a carreira está quando se encontra um sentido para vida, alinhando sempre a carreira ao propósito, assim mantendo um equilíbrio entre a vida pessoal e profissional. Já o cuidado com as finanças é ter conscientização e buscar um orçamento doméstico no presente que não comprometa o futuro, tendo como principais desafios os distúrbios financeiros que estão atrelados ao desequilíbrio emocional vivenciado, muitas vezes, na infância.

De acordo com a especialista Rebeca Toyama, precisamos unir o tripé carreira, conscientização financeira e bem-estar para se viver com uma vida plena e com um sentido.

“Os pilares carreira e finanças impactam diretamente nos elementos de bem-estar, emoção positiva, sentido, engajamento, realização e relacionamento precisam ser observados para aumentarmos nosso nível de bem-estar. Precisamos também entender que para atingirmos o bem-estar é necessário planejamento de curto, médio e longo prazo e não somente esperar que ele aconteça. Definir objetivos e metas é necessário para se olhar com clareza para o futuro. ”, explica Rebeca Toyama.

A definição de bem-estar financeiro utilizada pela Comissão de Valores Imobiliários (CVM), entende-se que o bem-estar financeiro, é o estado de estar que as pessoas e famílias:

1- Possuem controle sobre a sua vida financeira;

2- Têm a capacidade de suportar choques financeiros;

3- Estão no caminho para atingir seus objetivos financeiros;

4- Têm liberdade financeira para fazer escolhas que lhes permitam aproveitar a vida.

Portanto, percebe-se assim, quando se fala em bem-estar financeiro, está diretamente associado a hábitos, especialmente hábitos de controle, poupança e consumo consciente.

“Para alcançar o bem-estar financeiro, é necessário entender que os distúrbios financeiros estão relacionados à ansiedade, excesso de dívidas, ausência de economias, incapacidade de manter mudanças nos comportamentos financeiros, além de outros fatores. E quando identificamos esses comportamentos problemáticos e tratamos a fundo, conseguimos encontrar equilíbrio entre vida pessoal e profissional. ” finaliza, Rebeca.

A especialista preparou 5 dicas para alcançar o bem-estar, cuidando da carreira e finanças:

1- Ter em mente que bem-estar não é obra do acaso, mas sim algo a ser planejado e construído no longo prazo;

2- Fazer escolhas financeiras no presente que nos leve a um futuro desejado, pautadas nos aprendizados extraídos do passado;

3- Ter clareza das expectativas para a vida pessoal e profissional, definindo de forma madura os objetivos e metas de curto, médio e longo prazo para cada uma das áreas. Assim como ter um mecanismo de acompanhamento de cada uma das metas, sejam anotações, lembretes ou algo mais sofisticado como um arquivo digital;

4- Reconhecer todas as conquistas pessoais e profissionais de 2020, expressar gratidão por todas e reconhecer sua capacidade de superação, para então sentir-se merecedor do que 2021 tem a te oferecer.

5-  Crie uma rotina para extrair emoções positivas ao longo do ano novo, lembre-se que a principal fonte são os relacionamentos saudáveis, incluindo o de você com você mesmo. Sem rotina, em 2021 você pode ser atropelado por inúmeras demandas externas, deixando de lado o que realmente é essencial para seu bem-estar.

 

Sobre Rebeca Toyama

Rebeca Toyama é fundadora da ACI empresa com foco em desenvolvimento de competências a autoconhecimento. Especialista em estratégia de carreira e bem-estar financeiro. Possui formações em administração, marketing e tecnologia. Especialista e mestranda em psicologia. Atua há 20 anos como coach, mentora, palestrante, empreendedora e professora. Colaboradora do livro Tratado de psicologia transpessoal: perspectivas atuais em psicologia: Volume 2; Coaching Aceleração de Resultados e Coaching para Executivos. Integra o corpo docente da pós-graduação da ALUBRAT (Associação Luso-Brasileira de Transpessoal), da Universidade Fenabrave, do Instituto Filantropia, e da Academia GFAI.

Declínio da economia americana durante a pandemia e rápida recuperação da China devem antecipar em cinco anos ascensão do país asiático como maior economia do mundo.

 

MUNDO - A resposta da China à pandemia do coronavírus abriu seu caminho para se tornar a maior economia do mundo antes do final da década, de acordo com um novo relatório de um grupo de estudos do Reino Unido.

A pandemia de coronavírus e suas consequências econômicas devem ajudar a China a superar mais cedo os EUA como a maior economia do mundo. Espera-se agora que Pequim ultrapasse os EUA até 2028, e não mais em 2033, apontou o Centro de Pesquisa Econômica e Empresarial (CEBR), um think thank britânico.

"Esperamos que a participação dos Estados Unidos no PIB global diminua a partir de 2021 e que o país seja eventualmente ultrapassado pela China como a maior economia do mundo", apontou CEBR em um relatório anual divulgado no sábado ((26/12), "Esperamos agora que isso aconteça em 2028, cinco anos mais cedo do que na edição anterior do ranking.”

O relatório detalha projeções de economia de 193 países. O texto deste ano destacou que os países da Ásia foram mais bem-sucedidos ao lidar com a pandemia do que as nações europeias e os EUA. O relatório elogiou a "gestão hábil da pandemia" da China, em que a imposição de um lockdown rígido e precoce manteve os números sob controle.

O CEBR prevê que a pandemia deve provocar um encolhimento de US$ 6 trilhões na economia global em comparação com 2019. De acordo com o relatório, o Produto Interno Bruto da China deve crescer 2% em 2020, em contraste com outras grandes economias, que enfrentam recessão. Já o dos EUA deve sofrer um recuo 5%. Já o Brasil, segundo o CEBR, deve ter uma queda de 5% em 2020.

O relatório ainda posiciona o Brasil em 12ª entre as maiores economias. A previsão é que o país sul-americano deve chegar ao 9º posto somente em 2035. Espera-se que o Japão continue a ser a terceira maior economia até o início de 2030, quando a Índia deve superar o país, empurrando a Alemanha para o quinto lugar.

O relatório ainda aponta que após "uma forte recuperação pós-pandemia em 2021", a economia dos EUA crescerá apenas 1,9% ao ano de 2022-24 e desacelerará para 1,6% nos anos seguintes. Em contraste, a economia chinesa deve crescer 5,7% ao ano até 2025 e 4,5% ao ano de 2026-2030.

No entanto, o chinês médio permanecerá mais pobre em termos financeiros do que o americano médio, mesmo depois que a China se tornar a maior economia do mundo, considerando que a população da China é quatro vezes maior.

 

 

*Por: DW.com

BRASÍLIA/DF - Os pagamentos do Bolsa Família somam 450,1 bilhões desde que foi criado em 2004. O Poder360 atualizou os valores pela inflação. As medidas para mitigar os efeitos da covid-19 na economia custaram até agora R$ 508,3 bilhões. São R$ 58,2 bilhões a mais.

O desembolso com o auxílio emergencial foi de R$ 293,4 bilhões. Isso representa 58% do que o governo desembolsou com todas as medidas. Em comparação com os 17 anos de Bolsa Família, a cifra equivale a 65%.

Receberam ao menos uma parcela do auxílio no ano 68 milhões. Neste mês haverá a última. Será paga a 58 milhões. O gasto acumulado chegará a R$ 322 bilhões. O Bolsa Família é pago a 42 milhões de pessoas.

 © Fornecido por Poder360

 

O economista Fabio Giambiagi, do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Social), disse ao Poder360 que a resposta à crise foi “compatível com a dimensão do desafio colocado para as autoridades em março”.

Giambiagi afirmou que é preciso pensar na possibilidade de mudanças nos programas do governo, mas ressalvou de que é preciso avaliar como fazer isso sem prejudicar as contas públicas.

“O auxílio emergencial deixa a lição de que falta ao Brasil uma política social para os informais. Porém, ela requer criar espaço para tal, que no momento, tendo 2021 em perspectiva, não existe”, disse Giambiagi.

Afirmou também que a discussão sobre isso não acabará em 2021. “Esse será tema da pauta do debate eleitoral de 2022“, disse o economista.

Na avaliação do economista, não vale a pena discutir se o desembolso com o auxílio emergencial foi ou não excessivo. “Essa é uma controvérsia que honestamente nesta altura me parece inútil. Ficará para ser objeto de pesquisas e eventualmente tema para os historiadores”, afirmou.

 

 

*Por: Tiago Mali / PODER360

MUNDO - O governo argentino convocou para a próxima semana uma nova conversa entre sindicatos portuários e empresas agroexportadoras para tentar desbloquear um conflito salarial que já dura mais de duas semanas, com graves consequências para a economia, disseram à Reuters nesta sexta-feira algumas fontes com conhecimento do assunto.

“Na terça (próxima) haverá uma audiência convocada pelo Ministério do Trabalho”, respondeu um porta-voz do sindicato. Uma fonte das empresas confirmou o encontro e o porta-voz do ministério confirmou posteriormente à Reuters que a reunião está agendada “inicialmente para as 11 da manhã de 29 de dezembro”.

As atividades portuárias e de moagem de grãos da Argentina estão comprometidas desde 9 de dezembro, quando dois sindicatos de petroleiros e a central de trabalhadores técnicos portuários Urgara iniciaram uma greve simultânea.

Os trabalhadores cobram aumentos salariais reais e suficientes para compensar riscos associados à pandemia de Covid-19.

Na última quarta-feira os sindicatos rejeitaram uma nova proposta das empresas setoriais, por considerá-la insuficiente, o que tem causado o atraso nos embarques de mais de 100 navios na área dos portos de Rosário, cerca de 300 quilômetros ao norte de Buenos Aires. Longas filas de caminhões esperam para descarregar mercadorias.

A greve na Argentina, importante fornecedora global de alimentos e a maior exportadora mundial de azeite e farelo de soja, fez recentemente com que os preços da soja disparassem na Bolsa de Valores de Chicago para os níveis mais altos em seis anos.

A câmara dos exportadores e processadores de grãos, a CIARA-CEC, anunciou nas últimas horas da terça-feira que havia apresentado uma nova proposta conjunta aos sindicatos de trabalhadores, com o objetivo de resolver a greve.

O protesto atinge as operações de empresas agroexportadoras internacionais como Cargill, Bunge e Louis Dreyfus, que possuem terminais próprios onde estão localizadas suas usinas de moagem.

Uma fonte do setor agroexportador disse à Reuters que a maioria dos terminais portuários agrícolas do país foram afetados pela greve.

De acordo com a Bolsa de Valores de Rosário (BCR), desde a semana passada nenhum caminhão com carga de farelo de soja entrou nos terminais de Rosário, onde fica o principal cordão agroindustrial do país.

As negociações entre os sindicatos de trabalhadores da indústria de azeite e soja e o CIARA-CEC começaram em outubro, em meio a uma crise econômica com alta inflação iniciada há mais de dois anos e agravada pela pandemia do coronavírus.

 

 

 

*Por: Jorge Otaola / REUTERS

MUNDO - As autoridades de concorrência chinesas anunciaram nesta quinta-feira uma investigação sobre o gigante do comércio online Alibaba por "práticas de monopólio suspeitas".

A Administração Estatal de Regulamentação do Mercado também anunciou que entrou em contato com o Ant Group, líder global em pagamentos online e subsidiária da Alibaba, para discutir "supervisão e aconselhamento", algumas semanas depois de Pequim frustrar no último minuto seu IPO.

Esses anúncios fizeram com que as ações do Alibaba caíssem 3% na abertura da Bolsa de Valores de Hong Kong.

A investigação é um golpe para o mundo empresarial chinês, onde o Alibaba e seu carismático fundador Jack Ma são símbolos do sucesso tecnológico da China.

A suspensão no limite da entrada na bolsa do Ant Group no início de novembro gerou uma grande surpresa. Isso aconteceu poucos dias depois do discurso de Jack Ma em Xangai, no qual o bilionário criticou a atitude dos reguladores financeiros.

As autoridades estão preocupadas com o poder dos grupos de tecnologia e, mais particularmente, com suas investidas no setor de crédito online, onde contornam as regras de prudência impostas aos bancos públicos.

A imprensa chinesa expressou preocupação com os riscos de turbulência financeira.

A investigação contra o Alibaba "é uma medida importante para o nosso país fortalecer a supervisão antitruste no setor da Internet e promover um desenvolvimento saudável de longo prazo da economia digital", escreveu o Diário do Povo, um órgão do Partido Comunista no poder.

Prova da preocupação das autoridades públicas com o Alibaba é que o grupo recebeu uma multa de 500.000 yuans (62.000 euros) na semana passada por não ter comunicado uma aquisição.

 

 

*Por: AFP

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