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MUNDO - A Câmara de Representantes dos Estados Unidos aprovou nesta quinta-feira um plano de ajuda de US$ 483 bilhões para amenizar os efeitos da desaceleração econômica causada pela pandemia de coronavírus.

Em um momento em que o desemprego aumentou acentuadamente no país nas últimas cinco semanas e mais de 26 milhões de pessoas solicitaram seguro-desemprego, a Câmara aprovou um pacote de ajuda que tem o apoio do presidente Donald Trump e será promulgado rapidamente.

O projeto, que já passou no Senado, foi aprovado em uma sessão marcada por distanciamento social e medidas de saúde para impedir a propagação do vírus, que deixou mais de 47.000 mortos nos Estados Unidos.

“Peço à Câmara que aprove a lei, e eles votarão nela, imagino, em breve”, disse Trump na terça-feira.

Nos corredores do Capitólio, os legisladores caminhavam com máscaras ou rostos cobertos por lenços – como foi o caso da líder da Câmara, Nancy Pelosi – ou até mesmo cobrindo a boca com pastas improvisadas.

As discussões não foram realizadas em plenário e apenas alguns legisladores puderam estar na sala ao mesmo tempo.

Esse pacote de ajuda segue o colossal plano de US$ 2,2 trilhões aprovado no final de março.

O plano de salvar empregos, aprovado pelo Senado por unanimidade após mais de uma semana de negociações entre democratas, republicanos e a Casa Branca, é a mais recente injeção maciça de dinheiro do governo para apoiar uma economia em colapso.

A nova parcela incluiria US$ 320 bilhões em fundos para pequenas empresas para desencorajar mais cortes de empregos.

A lei também prevê mais de US$ 75 bilhões para hospitais e US$ 25 bilhões para expandir os testes de coronavírus. Também fornecerá US$ 60 bilhões em empréstimos e doações.

Antes da votação, foi aprovado um projeto de lei para criar um comitê para investigar a resposta do governo ao surto da epidemia nos Estados Unidos. Após esse procedimento, a Câmara teve que ser desinfetada para continuar os debates.

*Por EXAME


Companhia aérea afirma que manterá três voos internacionais por semana em direção às cidades de Lisboa, Orlando e Fort Lauderdale

 

MUNDO - A companhia aérea Azul anunciou nesta quinta-feira (23) que manterá três voos internacionais por semana com direção à Europa e Estados Unidos partindo de Campinas (SP), marcando uma retomada gradual das operações para o exterior, em meio à pandemia do coronavírus.

Em comunicado, a empresa afirmou que terá um voo semanal para Lisboa (Portugal) e outro para Orlando (Estados Unidos), entre abril e maio. Para Fort Lauderdale (EUA), a companhia terá uma frequência semanal neste mês e, a partir de maio, duas frequências semanais.

"O esforço da companhia em garantir essas rotas internacionais permite o transporte de cargas importantes, como medicamentos e equipamentos, além do trânsito de clientes que precisem viajar", afirmou a Azul.

A empresa afirmou ainda que tem reforçado a limpeza de todas as aeronaves a cada voo e usado descontaminantes bactericidas que eliminam o vírus da covid-19 em 99,99% dos casos. Os passageiros terão à disposição kits com luvas, álcool em gel e lenço umedecido.

*Por R7

 

Salto de 2,19% da moeda norte-americana acontece com temores diante da possibilidade de nova redução da taxa básica de juros

 

MUNDO - O dólar voltou a avançar em relação ao real nesta quinta-feira (23) e fechou o dia com valorização de 2,19%. Com a movimentação, a moeda norte-americana passou a ser vendida por R$ 5,528 e renovou o maior valor nominal desde a criação do Plano Real, em 1994.

O salto do dólar ante o real aconteceu mesmo após o Banco Central realizar vender toda a oferta oferecida em leilão de swap tradicional de até 10 mil contratos com vencimento em agosto de 2020 e janeiro de 2021.

A possibilidade de redução da taxa Selic a mínimas históricas afeta rendimentos atrelados aos juros básicos no Brasil é uma das preocupações do mercado neste momento, já que um novo corte torna o país menos interessante para investidores estrangeiros, o que tende a afetar o mercado de câmbio.

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Nesta quinta-feira, o real continuou pressionado no início da manhã, "contrariando os mercados, que estavam mais tranquilos, com o petróleo subindo e as coisas ficando menos distorcidas em termos de preço", disse Serrano, o que levou à intervenção do Banco Central, que ajudou a segurar a disparada do dólar.

Na última sessão, a moeda norte-americana spot fechou em alta de 1,89%, a R$ 5,4094 na venda, recorde histórico para encerramento.

*Por R7 

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