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MUNDO - O novo plano ambicioso de Kim Jong Un para os próximos cinco anos visa desenvolver a economia abalada da Coreia do Norte, mas as propostas podem vacilar diante de grandes crises que já paralisaram os projetos atuais do jovem líder.

Em comentários divulgados neste fim de semana, Kim culpou sanções internacionais, bem como crises imprevistas, incluindo a pandemia do coronavírus e desastres naturais, por impedir o governo de melhorar a vida das pessoas, enquanto criticava as autoridades por erros que precisavam ser consertados.

Ele propôs tornar-se menos dependente das importações, fazer crescer quase todos os setores e reformar a forma como os funcionários trabalham.

No entanto, é improvável que o novo plano reverta a crescente decadência da economia norte-coreana, tornando difícil para Kim cumprir suas promessas elevadas e potencialmente cortando os recursos disponíveis para valiosos projetos militares, disse Chad O'Carroll, CEO da Coreia Grupo de risco, que monitora a Coreia do Norte.

“(Não há) interesse aparente em reformas, alívio de sanções ou uma abertura da economia”, disse ele em um post no Twitter.

Desde que Kim chegou ao poder em 2011, os padrões de vida melhoraram para muitos norte-coreanos à medida que os mercados proliferaram e os bens de consumo se tornaram mais amplamente disponíveis. Mas agora o país está enfrentando a situação mais desafiadora desde a fome na década de 1990, e projetos como resorts turísticos, zonas econômicas e um grande hospital parecem paralisados.

A decisão de Kim de organizar um grande congresso e falar de projetos ambiciosos em face da séria escassez de muitos norte-coreanos mostra como o governo “internalizou sua própria propaganda”, disse Leif-Eric Easley, professor da Universidade Ewha em Seul.

“As condições econômicas e sociais do país são piores do que muitos estrangeiros avaliam”, disse ele. “Kim fala ao seu povo sobre as deficiências internas e promete melhorias, mas é improvável que ajuste as políticas para receber ajuda e assistência.”

 

LISTA DE DESEJOS ECONÔMICOS

O plano - que inclui propostas para armas nucleares mais avançadas - parece estar se dobrando em relação ao "Byungjin" da Coréia do Norte, ou política de desenvolvimento paralelo, disse Kang Dong-wan, professor de Ciência Política e Diplomacia da Universidade Donga em Busan.

“A Coreia do Norte está voltando ao seu plano para 2017 - política dupla de melhorar sua dissuasão nuclear e economia autossuficiente”, disse ele.

O novo plano de cinco anos inclui uma longa lista de desejos para expandir quase todas as categorias da indústria, desde a produção de metais e produtos químicos até a mineração de carvão, turismo, ferrovias modernizadas e mais transporte público.

A Coreia do Norte planeja investir em usinas de energia elétrica nuclear e maremotriz, bem como em "edifícios com zero carbono e energia zero, de acordo com as tendências mundiais de desenvolvimento arquitetônico", enquanto as redes de comunicação móvel do país devem se tornar a "próxima geração" logo que possível.

Pelo menos 50.000 apartamentos serão construídos na capital, Pyongyang, e outras 25.000 moradias na área de Komdok, que abriga grandes operações de mineração.

Kim pediu capacidade para produzir 8 milhões de toneladas de cimento para apoiar os grandes projetos de construção.

 

'O PAPEL PRINCIPAL DO ESTADO'

Melhorar a economia não pode depender apenas da solução de problemas externos e só será possível depois de “romper com o atual ponto de vista ideológico incorreto, atitude de trabalho irresponsável, incompetência e forma de trabalho obsoleta”, disse Kim.

A economia da Coréia do Norte deixou de ser totalmente centralizada depois que muitos mercados privados e negócios surgiram em face das falhas do governo em fornecer na década de 1990.

Analistas dizem que esses mercados vieram para ficar, mas há sinais de que o governo está se reafirmando de maneiras que efetivamente reverteram ou reduziram pelo menos algumas dessas reformas.

“A tarefa importante ... é restaurar o papel de liderança e controle do estado nas atividades gerais de serviço de comércio e preservar a natureza do comércio socialista que serve ao povo”, disse Kim.

 

 

 

*Reportagem de Josh Smith / REUTERS

MUNDO - As severas restrições impostas ao redor do mundo para conter o aumento nos índices de infecção pelo coronavírus pressionaram as vendas de combustíveis, enfraquecendo as perspectivas de recuperação da demanda por energia no primeiro semestre de 2021.

Atualmente, grande parte da Europa está sob medidas restritivas rígidas, segundo o índice de Oxford que avalia indicadores como proibições de viagens e o fechamento de escolas e ambientes de trabalho.

O novo lockdown nacional imposto pelo Reino Unido deve durar pelo menos até meados de fevereiro. O governo alemão, enquanto isso, ampliou seu rígido lockdown até o final de janeiro, e a Itália prorrogou uma proibição de circulação entre 20 regiões até 15 de janeiro.

Como resultado, os tráfegos em Londres, Roma e Berlim tiveram forte queda no final de dezembro e início de janeiro, conforme dados fornecidos à Reuters pela empresa de tecnologia de localização TomTom.

Restrições severas à socialização e aos negócios também permanecem em vigor na Califórnia, mais populoso Estado norte-americano e um dos maiores mercados automotivos do mundo.

Nesta sexta-feira, o índice de movimentação por veículos em todo o Estado apresentava queda de 15% ante 13 de janeiro do ano passado, segundo o Apple Mobility Trends, enquanto o uso do transporte público recuou mais de 60%.

Essas tendências não devem ser revertidas de forma significativa nas próximas semanas, disse a BCA Research, e a pandemia continuará sendo um desafio-chave para a demanda por combustíveis no primeiro semestre de 2021, embora em menor grau do que na última primavera (do Hemisfério Norte).

A demanda global por petróleo atingiu 94,7 milhões de barris por dia (bpd) no último trimestre de 2020, quase 6% abaixo de mesmo período do ano passado, mostraram dados da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês). Em dezembro, a agência previu que a demanda permanecerá no mesmo nível no primeiro trimestre de 2021.

Nos EUA, na semana passada, o volume total de produtos derivados do petróleo fornecido ao mercado interno --um indicador prévio do consumo-- caiu quase 12% na comparação anual, segundo dados da Administração de Informação sobre Energia (AIE).

A AIE estimou que o consumo de gasolina nos EUA recuou para 8,09 milhões de bpd em 2020, versus 9,31 milhões de bpd no ano anterior. A agência projeta uma leve recuperação em 2021, para 8,76 milhões de bpd.

 

 

*Por Bozorgmehr Sharafedin / REUTERS

RIO DE JANEIRO/RJ - Os preços finais dos combustíveis para o consumidor brasileiro, nos postos, encerraram a primeira semana útil de 2021 com alta de cerca de 1%, mostraram dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) nesta sexta-feira (08).

O diesel, combustível mais utilizado do país, foi comercializado nas bombas por cotação média de 3,675 reais por litro, segundo levantamento da reguladora, um aumento de 1,1% na comparação com a semana anterior, marcada pelo feriado de virada do ano.

Já a gasolina comum era vendida por média de 4,565 reais por litro, com avanço de 1% em base semanal, de acordo com os números.

Os maiores valores nas bombas vêm após a Petrobras ter anunciado na última semana de 2020 um aumento de 4% para o diesel e de 5% para a gasolina em suas refinarias.

O movimento da estatal, que domina a atividade de refino no Brasil, acompanhou parcialmente a alta nos preços do petróleo, embora tenha vindo ainda antes de um salto nas cotações neste ano, após a Arábia Saudita oferecer cortes voluntários de oferta em meio a um acordo de produção da aliança Opep+ para apoiar o mercado.

O repasse dos reajustes da Petrobras aos postos, no entanto, não é automático e depende de uma série de fatores, incluindo margem de distribuição e tributos.

No etanol hidratado, concorrente da gasolina nos postos, a ANP verificou preço médio de 3,204 reais na semana, aumento de 0,75%.

 

 

*Por Luciano Costa / REUTERS

MUNDO - A produção industrial e as exportações alemãs aumentaram em novembro, somando-se a sinais de que o setor manufatureiro deu impulso à maior economia da Europa no quarto trimestre de 2020.

A produção industrial cresceu 0,9% no mês, enquanto as exportações avançaram 2,2%, mostraram números divulgados pelo Escritório Federal de Estatísticas da Alemanha nesta sexta-feira.

Esse foi o sétimo mês consecutivo em que ambas as leituras apresentaram alta, depois que um lockdown em março e abril para conter a primeira onda da pandemia de coronavírus desencadeou uma crise econômica que deve levar a Alemanha para sua pior recessão desde a Segunda Guerra Mundial.

Uma análise dos dados de produção mostrou que a manufatura e a construção compensaram a queda na produção de energia, que caiu quase 4%.

As importações aumentaram 4,4%, o que resultou retração tanto nas transações correntes quanto na balança comercial em relação ao mês anterior.

 

 

*Por Joseph Nasr e René Wagner / REUTERS

BRASÍLIA/DF - Pesquisa PoderData mostra que 59% dos brasileiros tiveram o emprego ou sua fonte de renda prejudicada por causa da pandemia de covid-19. Outros 37% dizem não ter sido afetados. Essas proporções tiveram variação dentro da margem de erro de 2 pontos percentuais em relação ao último levantamento, realizado de 7 a 9 de dezembro.

A proporção dos que sofreram com os impactos da crise vem caindo gradualmente. Há 3 meses, 69% afirmavam terem sido prejudicados. Nesse período, houve redução de 8 pontos percentuais.

No mesmo período, aumentou em 9 pontos percentuais a taxa dos que não foram afetados. Passou de 26% para 35%.

A pesquisa foi realizada pelo PoderData, divisão de estudos estatísticos do Poder360. A divulgação do levantamento é feita em parceria editorial com o Grupo Bandeirantes.

Os dados foram coletados de 4 a 6 de janeiro, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 2.500 entrevistas em 518 municípios, nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. Saiba mais sobre a metodologia lendo este texto.

Para chegar a 2.500 entrevistas que preencham proporcionalmente (conforme aparecem na sociedade) os grupos por sexo, idade, renda, escolaridade e localização geográfica, o PoderData faz dezenas de milhares de telefonemas. Muitas vezes, mais de 100 mil ligações até que sejam encontrados os entrevistados que representem de forma fiel o conjunto da população.

HIGHLIGHTS DEMOGRÁFICOS

O estudo destacou, também, os recortes para as respostas à pergunta sobre a as dificuldades financeiras consequentes da pandemia.

Os mais prejudicados financeiramente:

  • os que moram na região Norte (86%);
  • jovens de 16 a 24 anos (77%);
  • moradores da região Centro-Oeste (66%);
  • quem recebe até 2 salários mínimos (65%).

Os menos afetados durante a pandemia:

  • quem recebe mais de 10 salários mínimos (71%);
  • os que recebem de 5 a 10 s.m. e os que têm ensino superior (ambos com 52%);
  • pessoas com 60 anos ou mais (51%).

 

 

*Por: PODER360 

MUNDO - Portugal, que ocupa a presidência rotativa da União Europeia, afirmou nesta quinta-feira que tentará concluir o acordo de livre comércio do bloco com o Mercosul, acertado em 2019 depois de duas décadas de negociações que ainda não foram finalizadas.

O ministro português das Relações Exteriores, Augusto Santos Silva, disse que seu país, que assumiu a presidência rotativa da UE por seis meses em 1 de janeiro, precisa fazer progresso, pois um fracasso prejudicará a reputação da União Europeia, o maior bloco comercial do mundo.

"A nossa credibilidade está em jogo. É responsabilidade de Portugal tentar concluir este processo e assumimos esta obrigação", disse Santos Silva em um briefing online.

Em um marco contra o protecionismo ao redor do mundo, a UE concordou em junho de 2019 a criar uma área de livre comércio com 700 milhões de habitantes com o Mercosul, formado por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. A Venezuela está suspensa do bloco sul-americano.

Mas a França e o Parlamento Europeu desde então lideram a oposição à finalização de detalhes do acordo, alegando que o Mercosul tem de fazer mais para cumprir seus compromissos sobre o clima sob o Acordo de Paris e que o Brasil está fracassando no combate ao desmatamento da Amazônia.

O governo do presidente Jair Bolsonaro rejeita a crítica de que não está fazendo o bastante para combater o desmatamento na Amazônia, proteger o meio ambiente e evitar a mudança climática.

O impasse reflete a complexidade dos acordos comerciais da UE, que buscam ir além do acesso a mercados e tarifas comerciais para englobar as metas europeias ambientais e de política externa.

Mas Santos Silva também disse que a França e a Irlanda não devem usar a questão ambiental para se desviarem das preocupações sobre a escala das futuras importações de carne à UE, afirmando que os países do bloco se beneficiarão por poderem exportar mais para a América Latina.

A eleição de Alberto Fernández como presidente da Argentina em agosto de 2019 também levantou dúvidas sobre o comprometimento do Mercosul, quarto maior bloco comercial do mundo, com o acordo com a UE.

Fernández disse que quer renegociar partes do acordo.

Santos Silva disse que as negociações comerciais não serão reabertas.

 

 

*Por Robin Emmott / REUTERS

MUNDO - A economia global deve crescer 4% em 2021 depois de encolher 4,3% em 2020, disse o Banco Mundial nesta última terça-feira (5), embora tenha alertado que o aumento das infecções por covid-19 e atrasos na distribuição das vacinas podem limitar a recuperação para apenas 1,6% neste ano.

A previsão semestral do Banco Mundial mostrou que o colapso na atividade devido à pandemia do novo coronavírus foi ligeiramente menos grave do que o previsto anteriormente, mas a recuperação também estava mais moderada e ainda sujeita a consideráveis riscos negativos.

"A perspectiva de curto prazo permanece altamente incerta", disse o Banco em um comunicado. "Um cenário negativo em que as infecções continuem a aumentar e o lançamento de uma vacina seja adiado pode limitar a expansão global a 1,6% em 2021."

Com o controle bem-sucedido da pandemia e um processo de vacinação mais rápido, o crescimento global pode acelerar para quase 5%, disse o banco em seu último relatório de Perspectivas Econômicas Globais.

Mais de 85 milhões de pessoas foram infectadas pelo novo coronavírus e quase 1,85 milhão morreram desde que os primeiros casos foram identificados na China, em dezembro de 2019.

A pandemia deve ter efeitos adversos duradouros na economia global, agravando uma desaceleração já projetada antes do início do surto, e o mundo pode enfrentar uma "década de decepções com o crescimento" a menos que reformas abrangentes sejam implementadas, disse o Banco Mundial.

Contrações mais superficiais nas economias avançadas e uma recuperação mais robusta na China ajudaram a evitar um colapso maior na produção global geral, mas as interrupções foram mais agudas na maioria dos outros mercados emergentes e economias em desenvolvimento, disse o órgão.

O Produto Interno Bruto agregado de mercados emergentes e economias em desenvolvimento -- incluindo a China -- deve saltar 5% em 2021, após uma contração de 2,6% em 2020.

A economia da China deve expandir 7,9% este ano, depois de subir 2% em 2020, afirmou o Banco.

Excluindo a China, os mercados emergentes e as economias em desenvolvimento devem apresentar alta de 3,4% em 2021, após contração de 5% em 2020.

A renda per capita caiu em 90% dos mercados emergentes e economias em desenvolvimento, levando milhões de volta à pobreza, com a redução da confiança do investidor, o aumento do desemprego e a perda de tempo de educação diminuindo as perspectivas de redução da pobreza no futuro, disse o Banco.

A crise também desencadeou aumento nos níveis de dívida entre os mercados emergentes e economias em desenvolvimento, com a dívida do governo saltando 9 pontos percentuais do PIB, o maior ganho anual desde o final dos anos 1980.

"A comunidade global precisa agir rápida e vigorosamente para garantir que a última onda de dívida não termine com crises de dívida", disse o relatório, acrescentando que as reduções nos níveis da dívida seriam a única maneira de alguns países voltarem à solvência.

O ressurgimento de infecções paralisou uma recuperação nascente nas economias avançadas no terceiro trimestre, com a produção econômica desses países agora devendo subir 3,3% em 2021, em vez de 3,9% como inicialmente previsto, disse o órgão.

O Banco Mundial projeta que o PIB dos EUA vai expandir 3,5% em 2021, depois de contração estimada de 3,6% em 2020. A zona do euro deve registrar crescimento da produção de 3,6% este ano, depois de queda de 7,4% em 2020.

 

 

*Por Andrea Shalal / REUTERS

SÃO PAULO/SP - Os donos de veículos com placas de final 1, registrados no estado de São Paulo, podem pagar o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) de 2021 a partir de quinta-feira (7), caso escolham pelo pagamento à vista com desconto ou parcelado. Caso queiram pagar o valor em cota única, porém sem desconto, os proprietários têm até o dia 9 de fevereiro.

A consulta dos valores pode ser feita nos terminais de autoatendimento, internet banking e aplicativos de celular disponibilizados pelos bancos, usando o número do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam). Também é possível consultar no portal da Secretaria da Fazenda, mediante o número do Renavam e a placa do veículo. No portal, os donos de veículos para pessoas com deficiência (PCD) poderão consultar se permanecerão com o benefício de isenção do IPVA neste ano.

O calendário com a data de vencimento de acordo com a placa do veículo pode ser consultado no site da secretaria. Quem deixar de recolher o imposto fica sujeito a multa de 0,33% por dia de atraso e juros de mora com base na taxa Selic. Passados 60 dias, o percentual da multa é fixado em 20% do valor do imposto.

Desde 4 de janeiro de 2021, é possível optar pelo licenciamento antecipado e fazer o pagamento independentemente do número final da placa do veículo: em cota única, até o dia 20 de janeiro de 2020, com desconto de 3%; em cota única, até o dia 25 de fevereiro de 2020, sem desconto; até o dia 22 de março de 2020, relativamente ao pagamento da terceira parcela, quando tenha ocorrido a opção pelo parcelamento.

 

 

*Por Camila Boehm - Repórter da Agência Brasil

SÃO CARLOS/SP - Produtores rurais e entidades paulistas do setor marcaram um "tratoraço" na próxima quinta-feira para protestar contra elevações do ICMS sobre diversos itens e insumos, que devem onerar os custos de produção e potencialmente elevar os preços dos alimentos, combustíveis e até da energia elétrica.

Carreatas de tratores devem sair simultâneamente de várias cidades do Estado, às 7h, com o objetivo de conseguir o apoio da sociedade civil contra a alta do imposto.

Decretos da lei 17.293, de 15 de outubro de 2020, permitem a cobrança ou elevação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), com vigência a partir de 1º de janeiro.

Adubos e fertilizantes, milho em grão, farelo de soja, sementes, produtos veterinários, defensivos e rações, por exemplo, passam de isentos para taxa de 4,14%. O óleo diesel e o etanol, que tinham alíquota de 12%, vão para 13,3%, segundo entidades participantes do movimento.

A isenção de energia elétrica, que valia para todas as propriedades rurais, foi limitada até consumo de 1.000 Kwh/mês. A mobilização dos produtores que vai desencadear no protesto começou por meio de grupos de WhatsApp em meados de novembro.

 

GOVERNO

Em nota, a Secretaria da Fazenda e Planejamento de São Paulo disse que lei que autoriza a redução linear de 20% nos benefícios fiscais concedidos a alguns setores da economia. "Setores esses que por muitos anos se beneficiaram com isenções de até 100% do ICMS", afirmou.

"Por decisão do governador João Doria, os produtos que compõem a cesta básica, além do arroz e do feijão, continuarão a receber o benefício", esclareceu a pasta.

Segundo a secretaria, o objetivo do ajuste é proporcionar ao Estado recursos da ordem de 7 bilhões de reais, essenciais para fazer frente às perdas causadas pela pandemia e manter as obrigações em áreas como saúde, educação e segurança pública.

A pasta ainda afirmou que desde a aprovação do ajuste fiscal, em outubro, o governo paulista está aberto ao diálogo e tem tido reuniões com os representantes dos diversos setores.

 

SÃO CARLOS

Nossa reportagem entrou em contato com o Sindicato Rural de São Carlos, e falou com o vice-presidente Claudio Di Salvo, que nos informou que está pedindo junto ao Comitê Emergencial de Combate ao Coronavírus de São Carlos para também participar deste protesto.

“Ivan Lucas, o agronegócio foi o único que não parou durante a pandemia, ou seja, ajudou para que os supermercados e a mesa dos brasileiros não ficassem desabastecidos, porém a maioria dos deputados deram o aval ao governador Doria para esse aumento que a meu ver é um ‘presente de grego’. O descontentamento é muito grande e como você sabe, em muitas cidades já foi confirmada essa manifestação, e estamos querendo participar também” disse Di Salvo.

Di Salvo disse ainda que não é somente o setor do agronegócio que estão descontes. “O setor do comércio, os caminhoneiros e outros seguimentos estão inconformados com essa atitude dos deputados e do governador. Esperamos que o Comitê de São Carlos se posicione como outras cidades, ou seja, dentro das normas sanitárias nos permita essa manifestação pacifica” finalizou o vice-presidente do Sindicato Rural.

               

                MUNICÍPIOS QUE VÃO PARTICIPAR

  • 1             Araçatuba
  • 2             Araraquara
  • 3             Arealva
  • 4             Aspásia
  • 5             Assis
  • 6             Avaré
  • 7             Bariri
  • 8             Barretos
  • 9             Bauru
  • 10           Bernardino de Campos
  • 11           Bilac
  • 12           Birigui
  • 13           Biritiba Mirim
  • 14           Bocaina
  • 15           Borborema
  • 16           Buritama
  • 17           Cajuru
  • 18           Campinas
  • 19           Campos Novos Paulista
  • 20           Cândido Mota
  • 21           Capão Bonito
  • 22           Capivari
  • 23           Casa Branca
  • 24           Catanduva
  • 25           Chavantes
  • 26           Clementina
  • 27           Cordeirópolis
  • 28           Coroados
  • 29           Cosmópolis
  • 30           Cristais Paulista
  • 31           Cruzeiro
  • 32           Descalvado
  • 33           Dois Córregos
  • 34           Dumont
  • 35           Espírito Santo do Pinhal
  • 36           Fernandópolis
  • 37           Florínea
  • 38           Franca
  • 39           Gabriel Monteiro
  • 40           Gastão Vidigal
  • 41           Guaíra
  • 42           Guará
  • 43           Guaratinguetá
  • 44           Guariba
  • 45           Holambra
  • 46           Hortolândia
  • 47           Ibirá
  • 48           Ibirarema
  • 49           Ibiúna
  • 50           Iepê
  • 51           Igarapava
  • 52           Indaiatuba
  • 53           Ipaussu
  • 54           Itápolis
  • 55           Ituverava
  • 56           Jaboticabal
  • 57           Jaú
  • 58           Jeriquara
  • 59           José Bonifácio
  • 60           Leme
  • 61           Limeira
  • 62           Maracaí
  • 63           Matão
  • 64           Miguelópolis
  • 65           Mogi das Cruzes
  • 66           Monte Aprazível
  • 67           Monte Azul Paulista
  • 68           Morro Agudo
  • 69           Nova Luzitânia
  • 70           Novo Horizonte
  • 71           Olímpia
  • 72           Orindiúva
  • 73           Osvaldo Cruz
  • 74           Ourinhos
  • 75           Palmital
  • 76           Paraguaçu Paulista
  • 77           Paranapuã
  • 78           Parapuã
  • 79           Paulínia
  • 80           Pedreira
  • 81           Pedrinhas Paulista
  • 82           Piracicaba
  • 83           Piraju
  • 84           Pitangueiras
  • 85           Poloni
  • 86           Pradópolis
  • 87           Presidente Prudente
  • 88           Rancharia
  • 89           Restinga
  • 90           Ribeirão Corrente
  • 91           Ribeirão do Sul
  • 92           Rubiácea
  • 93           Salesópolis
  • 94           Salto Grande
  • 95           Santa Cruz do Rio Pardo
  • 96           Santa Rita D'Oeste
  • 97           Santa Salete
  • 98           Santana da Ponte Pensa
  • 99           Santo Antonio do Aracanguá
  • 100         São José da Bela Vista
  • 101         São José do Rio Pardo
  • 102         São José do Rio Preto
  • 103         São Lourenço do Turvo
  • 104         Sumaré
  • 105         Suzano
  • 106         Taquaritinga
  • 107         Teodoro
  • 108         Torrinha
  • 109         Tupã
  • 110         Urânia
  • 111         Vargem Grande do Sul
  • 112         Lorena
  • 113         Cunha
  • 114         Lagoinha
  • 115        Piquete
  • 116        Canas

 

MUNDO - O governo indiano proibiu a exportação de doses da vacina contra a covid-19 desenvolvida pela farmacêutica AstraZeneca e pela Universidade de Oxford que forem produzidas no país asiático pelo menos até março ou abril.

A informação foi divulgada no domingo (3/01) pelo chefe do Instituto Serum, da Índia, Adar Poonawalla. A empresa é a maior produtora de vacinas do mundo e foi contratada pela AstraZeneca para produzir 1 bilhão de doses do imunizante para países em desenvolvimento, incluindo a Índia.

A decisão frustra o plano da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) de importar ainda neste mês duas milhões de doses prontas da vacina de Oxford/AstraZeneca produzidas na Índia, o que permitiria iniciar a imunização dos brasileiros pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em janeiro. A importação excepcional dessas doses havia sido autorizada no sábado (2/01) pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Sem as vacinas produzidas na Índia, a previsão da Fiocruz, parceira de Oxford/AstraZeneca no Brasil, é entregar ao SUS o primeiro lote do imunizante, com um milhão de doses, na semana de 8 a 12 de fevereiro. A partir do final de fevereiro, a projeção é entregar 3,5 milhões de doses por semana. Ao longo do primeiro semestre, essa vacina será produzida no Brasil a partir do insumo farmacêutico importado da empresa chinesa WuXi Biologics, parceira da AstraZeneca.

 

Vacinação na Índia

A licença de uso emergencial à vacina de Oxford/AstraZeneca pelo governo indiano foi concedida no sábado (2/01), com a condição de que toda a produção do imunizante pelo Instituto Serum fosse incialmente destinada ao governo do país. "Recebemos uma licença restrita apenas para dar e fornecer [a vacina] ao governo da Índia porque eles querem priorizar os segmentos mais vulneráveis e necessitados", disse Poonawalla.

O presidente do Instituto Serum afirmou à agência Reuters que as exportações poderiam começar a ser feitas depois de a empresa entregar 100 milhões de doses para o governo indiano. Ele espera que a restrição seja amenizada em março ou abril.

O plano de imunização da Índia prevê vacinar 300 milhões de pessoas até agosto, incluindo agentes de saúde, policiais e pessoas mais vulneráveis devido à sua idade ou outras doenças.

A decisão do governo indiano deve atrasar também a entrega de doses da vacina de Oxford/AstraZeneca para o Covax Facility, um consórcio liderado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para comprar e distribuir imunizantes a países de renda baixa e média. O Instituto Serum já se comprometeu a fornecer 200 milhões de doses para o consórcio, cuja entrega agora deverá aguardar a liberação do governo indiano.

Esse imunizante também já foi aprovado para uso pelo Reino Unido, que começou a aplicá-lo em sua população nesta segunda-feira (4/01).

 

Campanha no Brasil

A vacina de Oxford/AstraZeneca é a priorizada no momento pelo governo brasileiro para a imunização contra a covid-19. Segundo o acordo assinado entre Fiocruz e Oxford/AstraZeneca, as primeiras 100 milhões de doses destinadas aos brasileiros serão produzidas a partir do princípio ativo importado do parceiro da AstraZeneca na China, que então será preparado, envasado e rotulado no Brasil.

Durante o segundo semestre de 2021, a Fiocruz terá o controle total da tecnologia e passará a produzir também o princípio ativo no país. A meta é entregar 210 milhões de doses no ano que vem ao SUS. A Fiocruz afirma que pretende fazer o pedido para autorização de uso do imunizante nos próximos dias.

O Instituto Butantã, ligado ao governo de São Paulo, também importou doses de uma vacina contra covid-19 produzida em parceria com a empresa chinesa Sinovac. O governo paulista diz que seu estoque já chega a 10,8 milhões de doses, e as autoridades paulistas preveem que a imunização no estado comece em 25 de janeiro, mas ainda não solicitaram o registro à Anvisa.

 

 

*Por: dw.com

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