EUA - Will Smith, 56, foi inocentado das acusações de plágio envolvendo o filme "Projeto Gemini" (2019). Em agosto de 2024, o autor de ficção científica Kissinger Sibanda entrou na Justiça norte-americana contra o longa do diretor Ang Lee, alegando que partes da trama foram retiradas de seu livro "The Return to Gibraltar". No fim de janeiro, um juiz federal considerou as denúncias improcedentes.
Apenas agora, quase três semanas depois, o veredito foi divulgado pela revista In Touch Weekly. "O livro detalha a história de um afro-americano que é clonado e usado em um programa de viagem no tempo sem sua autorização. Durante a divulgação do livro, Sibanda declarou que Will Smith seria uma ótima escolha para viver o protagonista [em uma adaptação para o cinema]", diz um trecho da ação judicial.
O escritor exigiu o pagamento de US$ 1,7 milhão (aproximadamente R$ 9,7 milhões), citando, além de Will Smith, as empresas Skydance Productions, Gemini Pictures e Paramount Pictures, além do produtor David Ellison e diversos outros envolvidos na produção. Até o momento, apenas Smith foi inocentado, e o processo segue contra os demais acusados.
O filme "Projeto Gemini" teve um orçamento estimado em US$ 138 milhões (cerca de R$ 790 milhões) e arrecadou aproximadamente US$ 173,5 milhões (R$ 997 milhões), tornando-se um dos maiores fracassos da carreira estrelada de Will Smith. O longa começou a ser produzido em 1997, sofreu diversos adiamentos e só foi lançado em 2019.
POR FOLHAPRESS