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MUNDO - A produção industrial e as exportações alemãs aumentaram em novembro, somando-se a sinais de que o setor manufatureiro deu impulso à maior economia da Europa no quarto trimestre de 2020.

A produção industrial cresceu 0,9% no mês, enquanto as exportações avançaram 2,2%, mostraram números divulgados pelo Escritório Federal de Estatísticas da Alemanha nesta sexta-feira.

Esse foi o sétimo mês consecutivo em que ambas as leituras apresentaram alta, depois que um lockdown em março e abril para conter a primeira onda da pandemia de coronavírus desencadeou uma crise econômica que deve levar a Alemanha para sua pior recessão desde a Segunda Guerra Mundial.

Uma análise dos dados de produção mostrou que a manufatura e a construção compensaram a queda na produção de energia, que caiu quase 4%.

As importações aumentaram 4,4%, o que resultou retração tanto nas transações correntes quanto na balança comercial em relação ao mês anterior.

 

 

*Por Joseph Nasr e René Wagner / REUTERS

BRASÍLIA/DF - Pesquisa PoderData mostra que 59% dos brasileiros tiveram o emprego ou sua fonte de renda prejudicada por causa da pandemia de covid-19. Outros 37% dizem não ter sido afetados. Essas proporções tiveram variação dentro da margem de erro de 2 pontos percentuais em relação ao último levantamento, realizado de 7 a 9 de dezembro.

A proporção dos que sofreram com os impactos da crise vem caindo gradualmente. Há 3 meses, 69% afirmavam terem sido prejudicados. Nesse período, houve redução de 8 pontos percentuais.

No mesmo período, aumentou em 9 pontos percentuais a taxa dos que não foram afetados. Passou de 26% para 35%.

A pesquisa foi realizada pelo PoderData, divisão de estudos estatísticos do Poder360. A divulgação do levantamento é feita em parceria editorial com o Grupo Bandeirantes.

Os dados foram coletados de 4 a 6 de janeiro, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 2.500 entrevistas em 518 municípios, nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. Saiba mais sobre a metodologia lendo este texto.

Para chegar a 2.500 entrevistas que preencham proporcionalmente (conforme aparecem na sociedade) os grupos por sexo, idade, renda, escolaridade e localização geográfica, o PoderData faz dezenas de milhares de telefonemas. Muitas vezes, mais de 100 mil ligações até que sejam encontrados os entrevistados que representem de forma fiel o conjunto da população.

HIGHLIGHTS DEMOGRÁFICOS

O estudo destacou, também, os recortes para as respostas à pergunta sobre a as dificuldades financeiras consequentes da pandemia.

Os mais prejudicados financeiramente:

  • os que moram na região Norte (86%);
  • jovens de 16 a 24 anos (77%);
  • moradores da região Centro-Oeste (66%);
  • quem recebe até 2 salários mínimos (65%).

Os menos afetados durante a pandemia:

  • quem recebe mais de 10 salários mínimos (71%);
  • os que recebem de 5 a 10 s.m. e os que têm ensino superior (ambos com 52%);
  • pessoas com 60 anos ou mais (51%).

 

 

*Por: PODER360 

MUNDO - Portugal, que ocupa a presidência rotativa da União Europeia, afirmou nesta quinta-feira que tentará concluir o acordo de livre comércio do bloco com o Mercosul, acertado em 2019 depois de duas décadas de negociações que ainda não foram finalizadas.

O ministro português das Relações Exteriores, Augusto Santos Silva, disse que seu país, que assumiu a presidência rotativa da UE por seis meses em 1 de janeiro, precisa fazer progresso, pois um fracasso prejudicará a reputação da União Europeia, o maior bloco comercial do mundo.

"A nossa credibilidade está em jogo. É responsabilidade de Portugal tentar concluir este processo e assumimos esta obrigação", disse Santos Silva em um briefing online.

Em um marco contra o protecionismo ao redor do mundo, a UE concordou em junho de 2019 a criar uma área de livre comércio com 700 milhões de habitantes com o Mercosul, formado por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. A Venezuela está suspensa do bloco sul-americano.

Mas a França e o Parlamento Europeu desde então lideram a oposição à finalização de detalhes do acordo, alegando que o Mercosul tem de fazer mais para cumprir seus compromissos sobre o clima sob o Acordo de Paris e que o Brasil está fracassando no combate ao desmatamento da Amazônia.

O governo do presidente Jair Bolsonaro rejeita a crítica de que não está fazendo o bastante para combater o desmatamento na Amazônia, proteger o meio ambiente e evitar a mudança climática.

O impasse reflete a complexidade dos acordos comerciais da UE, que buscam ir além do acesso a mercados e tarifas comerciais para englobar as metas europeias ambientais e de política externa.

Mas Santos Silva também disse que a França e a Irlanda não devem usar a questão ambiental para se desviarem das preocupações sobre a escala das futuras importações de carne à UE, afirmando que os países do bloco se beneficiarão por poderem exportar mais para a América Latina.

A eleição de Alberto Fernández como presidente da Argentina em agosto de 2019 também levantou dúvidas sobre o comprometimento do Mercosul, quarto maior bloco comercial do mundo, com o acordo com a UE.

Fernández disse que quer renegociar partes do acordo.

Santos Silva disse que as negociações comerciais não serão reabertas.

 

 

*Por Robin Emmott / REUTERS

MUNDO - A economia global deve crescer 4% em 2021 depois de encolher 4,3% em 2020, disse o Banco Mundial nesta última terça-feira (5), embora tenha alertado que o aumento das infecções por covid-19 e atrasos na distribuição das vacinas podem limitar a recuperação para apenas 1,6% neste ano.

A previsão semestral do Banco Mundial mostrou que o colapso na atividade devido à pandemia do novo coronavírus foi ligeiramente menos grave do que o previsto anteriormente, mas a recuperação também estava mais moderada e ainda sujeita a consideráveis riscos negativos.

"A perspectiva de curto prazo permanece altamente incerta", disse o Banco em um comunicado. "Um cenário negativo em que as infecções continuem a aumentar e o lançamento de uma vacina seja adiado pode limitar a expansão global a 1,6% em 2021."

Com o controle bem-sucedido da pandemia e um processo de vacinação mais rápido, o crescimento global pode acelerar para quase 5%, disse o banco em seu último relatório de Perspectivas Econômicas Globais.

Mais de 85 milhões de pessoas foram infectadas pelo novo coronavírus e quase 1,85 milhão morreram desde que os primeiros casos foram identificados na China, em dezembro de 2019.

A pandemia deve ter efeitos adversos duradouros na economia global, agravando uma desaceleração já projetada antes do início do surto, e o mundo pode enfrentar uma "década de decepções com o crescimento" a menos que reformas abrangentes sejam implementadas, disse o Banco Mundial.

Contrações mais superficiais nas economias avançadas e uma recuperação mais robusta na China ajudaram a evitar um colapso maior na produção global geral, mas as interrupções foram mais agudas na maioria dos outros mercados emergentes e economias em desenvolvimento, disse o órgão.

O Produto Interno Bruto agregado de mercados emergentes e economias em desenvolvimento -- incluindo a China -- deve saltar 5% em 2021, após uma contração de 2,6% em 2020.

A economia da China deve expandir 7,9% este ano, depois de subir 2% em 2020, afirmou o Banco.

Excluindo a China, os mercados emergentes e as economias em desenvolvimento devem apresentar alta de 3,4% em 2021, após contração de 5% em 2020.

A renda per capita caiu em 90% dos mercados emergentes e economias em desenvolvimento, levando milhões de volta à pobreza, com a redução da confiança do investidor, o aumento do desemprego e a perda de tempo de educação diminuindo as perspectivas de redução da pobreza no futuro, disse o Banco.

A crise também desencadeou aumento nos níveis de dívida entre os mercados emergentes e economias em desenvolvimento, com a dívida do governo saltando 9 pontos percentuais do PIB, o maior ganho anual desde o final dos anos 1980.

"A comunidade global precisa agir rápida e vigorosamente para garantir que a última onda de dívida não termine com crises de dívida", disse o relatório, acrescentando que as reduções nos níveis da dívida seriam a única maneira de alguns países voltarem à solvência.

O ressurgimento de infecções paralisou uma recuperação nascente nas economias avançadas no terceiro trimestre, com a produção econômica desses países agora devendo subir 3,3% em 2021, em vez de 3,9% como inicialmente previsto, disse o órgão.

O Banco Mundial projeta que o PIB dos EUA vai expandir 3,5% em 2021, depois de contração estimada de 3,6% em 2020. A zona do euro deve registrar crescimento da produção de 3,6% este ano, depois de queda de 7,4% em 2020.

 

 

*Por Andrea Shalal / REUTERS

SÃO PAULO/SP - Os donos de veículos com placas de final 1, registrados no estado de São Paulo, podem pagar o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) de 2021 a partir de quinta-feira (7), caso escolham pelo pagamento à vista com desconto ou parcelado. Caso queiram pagar o valor em cota única, porém sem desconto, os proprietários têm até o dia 9 de fevereiro.

A consulta dos valores pode ser feita nos terminais de autoatendimento, internet banking e aplicativos de celular disponibilizados pelos bancos, usando o número do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam). Também é possível consultar no portal da Secretaria da Fazenda, mediante o número do Renavam e a placa do veículo. No portal, os donos de veículos para pessoas com deficiência (PCD) poderão consultar se permanecerão com o benefício de isenção do IPVA neste ano.

O calendário com a data de vencimento de acordo com a placa do veículo pode ser consultado no site da secretaria. Quem deixar de recolher o imposto fica sujeito a multa de 0,33% por dia de atraso e juros de mora com base na taxa Selic. Passados 60 dias, o percentual da multa é fixado em 20% do valor do imposto.

Desde 4 de janeiro de 2021, é possível optar pelo licenciamento antecipado e fazer o pagamento independentemente do número final da placa do veículo: em cota única, até o dia 20 de janeiro de 2020, com desconto de 3%; em cota única, até o dia 25 de fevereiro de 2020, sem desconto; até o dia 22 de março de 2020, relativamente ao pagamento da terceira parcela, quando tenha ocorrido a opção pelo parcelamento.

 

 

*Por Camila Boehm - Repórter da Agência Brasil

SÃO CARLOS/SP - Produtores rurais e entidades paulistas do setor marcaram um "tratoraço" na próxima quinta-feira para protestar contra elevações do ICMS sobre diversos itens e insumos, que devem onerar os custos de produção e potencialmente elevar os preços dos alimentos, combustíveis e até da energia elétrica.

Carreatas de tratores devem sair simultâneamente de várias cidades do Estado, às 7h, com o objetivo de conseguir o apoio da sociedade civil contra a alta do imposto.

Decretos da lei 17.293, de 15 de outubro de 2020, permitem a cobrança ou elevação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), com vigência a partir de 1º de janeiro.

Adubos e fertilizantes, milho em grão, farelo de soja, sementes, produtos veterinários, defensivos e rações, por exemplo, passam de isentos para taxa de 4,14%. O óleo diesel e o etanol, que tinham alíquota de 12%, vão para 13,3%, segundo entidades participantes do movimento.

A isenção de energia elétrica, que valia para todas as propriedades rurais, foi limitada até consumo de 1.000 Kwh/mês. A mobilização dos produtores que vai desencadear no protesto começou por meio de grupos de WhatsApp em meados de novembro.

 

GOVERNO

Em nota, a Secretaria da Fazenda e Planejamento de São Paulo disse que lei que autoriza a redução linear de 20% nos benefícios fiscais concedidos a alguns setores da economia. "Setores esses que por muitos anos se beneficiaram com isenções de até 100% do ICMS", afirmou.

"Por decisão do governador João Doria, os produtos que compõem a cesta básica, além do arroz e do feijão, continuarão a receber o benefício", esclareceu a pasta.

Segundo a secretaria, o objetivo do ajuste é proporcionar ao Estado recursos da ordem de 7 bilhões de reais, essenciais para fazer frente às perdas causadas pela pandemia e manter as obrigações em áreas como saúde, educação e segurança pública.

A pasta ainda afirmou que desde a aprovação do ajuste fiscal, em outubro, o governo paulista está aberto ao diálogo e tem tido reuniões com os representantes dos diversos setores.

 

SÃO CARLOS

Nossa reportagem entrou em contato com o Sindicato Rural de São Carlos, e falou com o vice-presidente Claudio Di Salvo, que nos informou que está pedindo junto ao Comitê Emergencial de Combate ao Coronavírus de São Carlos para também participar deste protesto.

“Ivan Lucas, o agronegócio foi o único que não parou durante a pandemia, ou seja, ajudou para que os supermercados e a mesa dos brasileiros não ficassem desabastecidos, porém a maioria dos deputados deram o aval ao governador Doria para esse aumento que a meu ver é um ‘presente de grego’. O descontentamento é muito grande e como você sabe, em muitas cidades já foi confirmada essa manifestação, e estamos querendo participar também” disse Di Salvo.

Di Salvo disse ainda que não é somente o setor do agronegócio que estão descontes. “O setor do comércio, os caminhoneiros e outros seguimentos estão inconformados com essa atitude dos deputados e do governador. Esperamos que o Comitê de São Carlos se posicione como outras cidades, ou seja, dentro das normas sanitárias nos permita essa manifestação pacifica” finalizou o vice-presidente do Sindicato Rural.

               

                MUNICÍPIOS QUE VÃO PARTICIPAR

  • 1             Araçatuba
  • 2             Araraquara
  • 3             Arealva
  • 4             Aspásia
  • 5             Assis
  • 6             Avaré
  • 7             Bariri
  • 8             Barretos
  • 9             Bauru
  • 10           Bernardino de Campos
  • 11           Bilac
  • 12           Birigui
  • 13           Biritiba Mirim
  • 14           Bocaina
  • 15           Borborema
  • 16           Buritama
  • 17           Cajuru
  • 18           Campinas
  • 19           Campos Novos Paulista
  • 20           Cândido Mota
  • 21           Capão Bonito
  • 22           Capivari
  • 23           Casa Branca
  • 24           Catanduva
  • 25           Chavantes
  • 26           Clementina
  • 27           Cordeirópolis
  • 28           Coroados
  • 29           Cosmópolis
  • 30           Cristais Paulista
  • 31           Cruzeiro
  • 32           Descalvado
  • 33           Dois Córregos
  • 34           Dumont
  • 35           Espírito Santo do Pinhal
  • 36           Fernandópolis
  • 37           Florínea
  • 38           Franca
  • 39           Gabriel Monteiro
  • 40           Gastão Vidigal
  • 41           Guaíra
  • 42           Guará
  • 43           Guaratinguetá
  • 44           Guariba
  • 45           Holambra
  • 46           Hortolândia
  • 47           Ibirá
  • 48           Ibirarema
  • 49           Ibiúna
  • 50           Iepê
  • 51           Igarapava
  • 52           Indaiatuba
  • 53           Ipaussu
  • 54           Itápolis
  • 55           Ituverava
  • 56           Jaboticabal
  • 57           Jaú
  • 58           Jeriquara
  • 59           José Bonifácio
  • 60           Leme
  • 61           Limeira
  • 62           Maracaí
  • 63           Matão
  • 64           Miguelópolis
  • 65           Mogi das Cruzes
  • 66           Monte Aprazível
  • 67           Monte Azul Paulista
  • 68           Morro Agudo
  • 69           Nova Luzitânia
  • 70           Novo Horizonte
  • 71           Olímpia
  • 72           Orindiúva
  • 73           Osvaldo Cruz
  • 74           Ourinhos
  • 75           Palmital
  • 76           Paraguaçu Paulista
  • 77           Paranapuã
  • 78           Parapuã
  • 79           Paulínia
  • 80           Pedreira
  • 81           Pedrinhas Paulista
  • 82           Piracicaba
  • 83           Piraju
  • 84           Pitangueiras
  • 85           Poloni
  • 86           Pradópolis
  • 87           Presidente Prudente
  • 88           Rancharia
  • 89           Restinga
  • 90           Ribeirão Corrente
  • 91           Ribeirão do Sul
  • 92           Rubiácea
  • 93           Salesópolis
  • 94           Salto Grande
  • 95           Santa Cruz do Rio Pardo
  • 96           Santa Rita D'Oeste
  • 97           Santa Salete
  • 98           Santana da Ponte Pensa
  • 99           Santo Antonio do Aracanguá
  • 100         São José da Bela Vista
  • 101         São José do Rio Pardo
  • 102         São José do Rio Preto
  • 103         São Lourenço do Turvo
  • 104         Sumaré
  • 105         Suzano
  • 106         Taquaritinga
  • 107         Teodoro
  • 108         Torrinha
  • 109         Tupã
  • 110         Urânia
  • 111         Vargem Grande do Sul
  • 112         Lorena
  • 113         Cunha
  • 114         Lagoinha
  • 115        Piquete
  • 116        Canas

 

MUNDO - O governo indiano proibiu a exportação de doses da vacina contra a covid-19 desenvolvida pela farmacêutica AstraZeneca e pela Universidade de Oxford que forem produzidas no país asiático pelo menos até março ou abril.

A informação foi divulgada no domingo (3/01) pelo chefe do Instituto Serum, da Índia, Adar Poonawalla. A empresa é a maior produtora de vacinas do mundo e foi contratada pela AstraZeneca para produzir 1 bilhão de doses do imunizante para países em desenvolvimento, incluindo a Índia.

A decisão frustra o plano da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) de importar ainda neste mês duas milhões de doses prontas da vacina de Oxford/AstraZeneca produzidas na Índia, o que permitiria iniciar a imunização dos brasileiros pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em janeiro. A importação excepcional dessas doses havia sido autorizada no sábado (2/01) pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Sem as vacinas produzidas na Índia, a previsão da Fiocruz, parceira de Oxford/AstraZeneca no Brasil, é entregar ao SUS o primeiro lote do imunizante, com um milhão de doses, na semana de 8 a 12 de fevereiro. A partir do final de fevereiro, a projeção é entregar 3,5 milhões de doses por semana. Ao longo do primeiro semestre, essa vacina será produzida no Brasil a partir do insumo farmacêutico importado da empresa chinesa WuXi Biologics, parceira da AstraZeneca.

 

Vacinação na Índia

A licença de uso emergencial à vacina de Oxford/AstraZeneca pelo governo indiano foi concedida no sábado (2/01), com a condição de que toda a produção do imunizante pelo Instituto Serum fosse incialmente destinada ao governo do país. "Recebemos uma licença restrita apenas para dar e fornecer [a vacina] ao governo da Índia porque eles querem priorizar os segmentos mais vulneráveis e necessitados", disse Poonawalla.

O presidente do Instituto Serum afirmou à agência Reuters que as exportações poderiam começar a ser feitas depois de a empresa entregar 100 milhões de doses para o governo indiano. Ele espera que a restrição seja amenizada em março ou abril.

O plano de imunização da Índia prevê vacinar 300 milhões de pessoas até agosto, incluindo agentes de saúde, policiais e pessoas mais vulneráveis devido à sua idade ou outras doenças.

A decisão do governo indiano deve atrasar também a entrega de doses da vacina de Oxford/AstraZeneca para o Covax Facility, um consórcio liderado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para comprar e distribuir imunizantes a países de renda baixa e média. O Instituto Serum já se comprometeu a fornecer 200 milhões de doses para o consórcio, cuja entrega agora deverá aguardar a liberação do governo indiano.

Esse imunizante também já foi aprovado para uso pelo Reino Unido, que começou a aplicá-lo em sua população nesta segunda-feira (4/01).

 

Campanha no Brasil

A vacina de Oxford/AstraZeneca é a priorizada no momento pelo governo brasileiro para a imunização contra a covid-19. Segundo o acordo assinado entre Fiocruz e Oxford/AstraZeneca, as primeiras 100 milhões de doses destinadas aos brasileiros serão produzidas a partir do princípio ativo importado do parceiro da AstraZeneca na China, que então será preparado, envasado e rotulado no Brasil.

Durante o segundo semestre de 2021, a Fiocruz terá o controle total da tecnologia e passará a produzir também o princípio ativo no país. A meta é entregar 210 milhões de doses no ano que vem ao SUS. A Fiocruz afirma que pretende fazer o pedido para autorização de uso do imunizante nos próximos dias.

O Instituto Butantã, ligado ao governo de São Paulo, também importou doses de uma vacina contra covid-19 produzida em parceria com a empresa chinesa Sinovac. O governo paulista diz que seu estoque já chega a 10,8 milhões de doses, e as autoridades paulistas preveem que a imunização no estado comece em 25 de janeiro, mas ainda não solicitaram o registro à Anvisa.

 

 

*Por: dw.com

BRASÍLIA/DF - Responsável por operar o Bolsa Família, a Caixa Econômica Federal divulgou na segunda-feira (4) o calendário de pagamentos do benefício social para 2021. Em janeiro, o pagamento será feito entre os dias 18 e 29.

Programa com 14 milhões de famílias inscritas, o Bolsa Família paga os beneficiários conforme o dígito final do Número de Identificação Social (NIS). Os depósitos ocorrem sempre nos dez últimos dias úteis de cada mês.

Confira o calendário de pagamento para todos os meses do ano na tabela abaixo:

Calendário do Bolsa Família 2021

 

Em dezembro, a Caixa começou a migração dos beneficiários que ainda sacam o Bolsa Família exclusivamente com o Cartão Cidadão para a conta poupança social digital. Usada no pagamento do auxílio emergencial, a conta poupança permite o pagamento de boletos e de contas domésticas (como água, luz e gás).

A conta poupança digital também permite a realização de compras com cartão de débito virtual pela internet e com código QR (versão avançada do código de barras) em lojas físicas com maquininhas de estabelecimentos parceiros. A poupança digital permite até três transferências gratuitas por mês para qualquer conta bancária.

Segundo o cronograma divulgado no fim do ano passado, os beneficiários com NIS de finais 9 e 0 começaram a receber o Bolsa Família pela conta poupança social digital em dezembro. Em janeiro, o pagamento pela plataforma passará a ser feito para os inscritos com NIS de finais 6, 7 e 8.

Em fevereiro, a Caixa abrirá contas poupança digitais para os beneficiários de NIS com finais 3, 4 e 5. Em março, será a vez dos inscritos com NIS de finais 1 e 2 e os Grupos Populacionais Tradicionais Específicos (GPTE), categoria que inclui indígenas, quilombolas, ribeirinhos, extrativistas, pescadores artesanais, comunidades tradicionais, agricultores familiares, assentados, acampados e pessoas em situação de rua.

 

 

 

*Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil

MUNDO - A economia de Singapura sofreu em 2020 a pior contração anual da história, afetada pela pandemia do novo coronavírus, em particular em setores essenciais da cidade-Estado como o comércio e o turismo, de acordo com dados oficiais divulgados nesta segunda-feira.

A queda 5,8% do Produto Interno Bruto (PIB), no entanto, foi menor que a esperada - as previsões oficiais indicavam baixa de 6,5% -, já que a atividade econômica iniciou uma recuperação com o recuo da pandemia.

O centro financeiro asiático registrou sua primeira recessão desde a crise financeira mundial de 2008 no segundo trimestre, quando o governo decretou o fechamento dos locais de trabalho como parte das medidas drásticas para frear os contágios.

Singapura, uma das economias mais abertas do planeta, é considerado um termômetro do comércio internacional e seus números provocam alertas.

A pandemia recuou no segundo semestre e setores essenciais da economia, como a indústria, iniciaram uma recuperação.

A cidade-Estado manteve a pandemia sob controle em primeiro momento, mas posteriormente foram registrados focos que afetaram sobretudo imigrantes de baixa renda que moram em dormitórios.

Mas o surto diminuiu nas últimas semanas e apenas alguns casos foram registrados diariamente.

Na semana passada, as autoridades iniciaram a campanha de vacinação.

 

 

*Por: AFP

BRASÍLIA/DF - O Brasil vai se recuperar parcialmente neste ano do tombo recorde sofrido em 2020, indicam projeções de instituições financeiras consultadas pelo Poder360.

Mas os próximos meses ainda são cheios de incertezas. A economia brasileira está na pior crise da sua história.

A saída depende de uma forte campanha de vacinação contra o coronavírus, que ainda não começou. O governo afirma que o início da imunização pode ficar, na pior das hipóteses, para depois de 10 de fevereiro. A data mais otimista do Ministério da Saúde é 20 de janeiro.

O dilema fiscal continua. Há temor dos economistas de que um descontrole das contas públicas possa estimular a inflação e os juros.

Os prognósticos da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) para a economia brasileira são de uma recessão de 5% em 2020 e crescimento de 2,6% em 2021. O Fundo Monetário Internacional estima alta de 2,8% para este ano. A PwC vê 2,9%. A agência de classificação de risco Fitch Ratings é mais otimista: avanço de 3,1% em 2021.

Se concretizado, o aumento do PIB recupera o volume perdido na pandemia de covid-19. Mas o crescimento brasileiro pode ficar abaixo da média global e da América Latina.

fornecido PODER360 

Entre o G20, grupo que reúne as 20 maiores economias do mundo, os asiáticos devem se destacar. A Índia — que deve ter fechado 2020 com queda do PIB superior a 9% — pode acabar 2021 com um crescimento de 7,9% a 11%. A China, epicentro do coronavírus, deve subir mais de 8%. Juntos, esses 2 países têm cerca de 3 bilhões de habitantes.

“O mundo está para lá, na Ásia. E o crescimento também. Há centenas de milhões de pessoas ascendendo para um nível de consumo na Índia e na China. Quando a gente olha para o Brasil, com 210 milhões de pessoas, a gente está atrás. É um local secundário para investimentos”, disse Bruno Porto, sócio da empresa de consultoria e auditoria PwC.

O especialista disse ser necessário um planejamento de longo prazo para atrair investimentos ao Brasil. Em 2020, os estrangeiros retiraram R$ 33,61 bilhões da Bolsa. “A gente não acompanhou o que a Índia e a China fizeram. Mas uma coisa é certa, eles evoluem”.

Na avaliação que faz da economia brasileira, a OCDE cita a necessidade de mais reformas. Fala em uma real abertura comercial. O órgão relata que uma empresa de médio porte no Brasil gasta, em média, 1.500 horas por ano para lidar com a carga de impostos. Na América Latina, esse tempo é de 317 horas por ano. Nos países da OCDE, de 159 horas.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, diz compreender os problemas. Segundo ele, com a vacinação em massa o Brasil irá bater as duas asas e voar em 2021. Esse voo será um desafio.

O desemprego, por exemplo, deve piorar antes de uma melhora. A desocupação está no recorde histórico, com 14 milhões de desempregados (14,4%). A economia deve ter algum alento no 1º trimestre, mas o auxílio emergencial acabou. Os brasileiros desamparados tendem a procurar postos de trabalho e reaparecerão nas estatísticas.

Muitos dos planos defendidos por Guedes como prioridade foram postergadas nos últimos 2 anos de governo. Agora, viraram promessas para 2021 e 2022.

Para contornar essa tempestade, Guedes defende a PEC Emergencial para conter gastos públicos. Uma reforma tributária para criar empregos. A reforma administrativa para reduzir despesas com o funcionalismo.

Outra meta é realizar 9 privatizações em 2021. Na lista, estão os Correios e Eletrobras, que dependem de aval do Congresso. Será muito difícil a aprovação no Legislativo, com a campanha de 2022 cada vez mais próxima e o presidente pleiteando uma reeleição.

Na avaliação do diretor-executivo da Rio Claro Investimentos, João Pessine Neto, faltou articulação política nos últimos 2 anos de mandato para aprovar reformas. “Ficou aquém do esperado nesta 1ª metade do mandato. Também observou-se ganho da corrente mais desenvolvimentista dentro do governo Bolsonaro, com o fortalecimento da ala militar”, declarou o economista.

Segundo Bruno Porto, é necessário um maior alinhamento entre Guedes e Bolsonaro na hora de negociar as prioridades do país. Ele relata que o Brasil está há anos preso num ciclo em que medidas importantes são sempre adiadas por causa de eleições. É o caso das últimas reformas, que ficaram para depois do pleito municipal. Agora, o governo aguarda a eleição para as Presidências do Senado e da Câmara. “No final das contas todo mundo perde. As coisas não caminham”.

O risco de um descontrole das contas públicas é apontado como um dos principais fatores de incerteza doméstica. O Brasil já tinha um patamar elevado de dívida pública antes do coronavírus. Desde 2014, o país tem gastado mais do que arrecada com impostos, o que resulta num deficit primário e amplia a endividamento. A pandemia só piorou tudo.

Nas contas do Tesouro Nacional, o país terminará o ano com dívida equivalente a 93% do PIB, uns dos maiores patamares entre os emergentes.

O banco Itaú espera que o cenário desafiador será concentrando nos primeiros meses do ano, até março, quando o Orçamento de 2021 deve ser aprovado. “Com o gasto cumprindo o teto, a dívida bruta deve recuar nos próximos anos, alcançando 89% do PIB em 2020, 84% do PIB em 2021 e 83% do PIB em 2022, ante 74% do PIB em 2019”.

O economista Fábio Pina, da Fecomercio-SP, espera que em 2021 os principais indicadores tenham resultados positivo, com PIB em recuperação, juros baixos e inflação contida.

Para ele, uma das medidas que devem ser preservadas é a regra do teto de gastos, que limita o aumento das despesas da União acima da inflação do ano anterior. Pina explica que o teto é uma forma de obrigar o Estado a redimensionar suas prioridades e evitar aumento dos impostos.

A expectativa em dezembro de 2019 da entidade – e de todo o mercado – era que 2020 terminasse com alta do PIB em relação ao ano anterior. Na bolsa, os investidores estavam otimistas. O desconhecido coronavírus chegou ao radar dos mercados com maior intensidade em fevereiro. O vírus assolava uma pequena parte da China. Não se sabia qual o impacto nas semanas subsequentes. Depois, a covid-19 de espalhou.

Atualmente, mais de 80 milhões de pessoas foram contagias pelo Sars-CoV-2 e adoeceram. Para evitar a covid-19, a Organização Mundial da Saúde recomendou o isolamento social. Ficar em casa. Países decretaram medidas de lockdown em seus territórios, já que não havia uma vacina.  O vírus desordenou toda a economia mundial. No Brasil, não foi diferente.

Hoje a Fecomércio-SP estima queda de 4,5% do PIB em 2020. “Falar que o ano foi bom seria cinismo da minha parte. Mas o ano foi menos ruim do que a gente imaginava. O Brasil soube reagir a uma pandemia. O ano que vem é muito incerto. A gente tem que calibrar as expectavas para não se frustrar”, disse Pina.

Abaixo, leia algumas projeções do mercado para 2021:

 

fornecido PODER360

 

 

*Por: Douglas Rodrigues / PODER360 

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