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INGLATERRA - As previsões para as cotações do petróleo após o início da invasão russa à Ucrânia, em fevereiro, eram sombrias. O barril do óleo tipo brent era cotado à época por volta de US$ 96, e chegou rapidamente à casa dos US$ 140. Havia projeções indicando valores na casa dos US$ 200 ou até US$ 300. Mas as cotações não resistiram ao esfriamento da economia de vários países, incluindo a China, e aos temores relacionados a uma recessão global. Nesta quinta-feira, 4, o preço do barril recua mais de 3%, cotado a US$ 93,60, abaixo, portanto, de antes do início da guerra.

Na quinta-feira, o Banco da Inglaterra (BoE) fez alertas relacionados à recessão global, o que ajuda o preço do petróleo a cair, enquanto nos Estados Unidos é observado o aumento da inversão na curva de juros e sinais pessimistas do setor varejista, à medida que o federal Reserve (Fed, o banco central americano) eleva os juros em um ritmo mais forte que o esperado, para tentar conter a inflação.

Em meio a essa queda das cotações, a Opep+, cartel dos países exportadores de petróleo, resiste a pedidos para aumentar a produção - o que reduziria ainda mais os preços, ajudando a conter a inflação em vários países. Na quarta-feira, a Opep+ decidiu aumentar a sua oferta em 100 mil barris por dia (bpd) no mês de setembro, um número considerado baixo.

“Parece que a Opep+ está resistindo aos pedidos para aumentar a produção porque as perspectivas de demanda de petróleo continuam sendo reduzidas. O mundo está lutando contra a atual crise global de energia e não receberá ajuda da Opep+”, destaca Edward Moya, analista da Oanda, em relatório enviado a clientes.

Para Noah Barrett, analista na Janus Henderson Investors, os EUA provavelmente esperavam um aumento maior da produção, especialmente após a recente viagem do presidente Joe Biden ao Oriente Médio. “Em termos de gerenciamento geral de oferta/demanda, a decisão da Opep é lógica. Ainda há uma grande incerteza sobre a demanda de petróleo na metade deste ano, motivada por questões em torno da demanda chinesa e do potencial para uma recessão americana ou mesmo global”, destacou Barret.

A demanda por petróleo deve continuar sua recuperação, embora em um ritmo mais lento do que no início deste ano e no ano passado, disse o secretário-geral da Opep antes de reunião da quarta-feira. “Ainda estamos vendo um aumento na demanda por petróleo quando comparada com o período da pandemia da covid-19 em 2020 e 2021. Há uma recuperação pós-pandemia, e ainda estamos vendo isso, mas há uma diminuição relativa em seu ritmo”, disse Haitham al-Ghais ao canal de notícias estatal argelino.

 

 

ESTADÃO

BRASÍLIA/DF - A Petrobras anunciou nesta quinta-feira (04), que vai diminuir o valor do litro do diesel para as distribuidoras a partir de sexta-feira (05). A redução anunciada é de 3,56%. Em valores reais o preço deve cair cerca de R$ 0,20 por litro.

Em nota a Petrobras disse: "Essa redução acompanha a evolução dos preços de referência, que se estabilizaram em patamar inferior para o diesel, e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado global, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio".

Considerando a mistura obrigatória de 90% de diesel A e 10% de biodiesel para a composição do diesel comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará de R$ 5,05, em média, para R$ 4,87 a cada litro vendido na bomba.

De acordo com a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis, o diesel vendido nas refinarias estava 9% mais caro que o vendido no exterior, uma diferença de R$0,46 por litro – desde 18 de julho o combustível registrava ágio ante o exterior.

Essa redução deixa os motoristas com a expectativa para que essa diminuição chegue as bombas e não fique apenas nas distribuidoras.

Essa é a primeira vez que o preço do diesel é reduzido desde que Caio Paes de Andrade assumiu o comando da Petrobras.

Inflação impacta o ritmo de vendas das empresas, piorando percepção do empresariado sobre a adequação dos estoques

 
SÃO PAULO/SP - A confiança dos empresários do comércio da capital em julho segue a mesma do mês anterior. O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), apresentou variação tímida de -0,1% – o que é praticamente uma estabilidade técnica. Com isso, o indicador passou de 120 para 119,9 pontos. Na comparação anual, o ICEC apontou alta de 21,3%. Já o Índice de Estoques (IE) – outra variável analisada pela FecomercioSP – apresentou queda de 2,6%.
 
O item que mede as condições atuais do empresariado (ICAEC) e compõe o ICEC cresceu 0,3%, atingindo 103,8 pontos. Já o IEEC, que mensura as expectativas futuras, caiu 0,1% e retornou para os 145,8 pontos. A variável que avalia o índice de investimento (IIEC) teve queda de 0,3%, passando para 110,2, em julho. Na base de comparação anual, os três quesitos registraram crescimento: o primeiro avançou 51,6%; o segundo, 6,3%; e, o terceiro, 21,1%.
 
Apesar das incertezas, o desempenho da economia ao longo do primeiro semestre foi melhor do que o previsto. O arrefecimento da pandemia, a melhora do mercado de trabalho, os estímulos monetários e a normalização dos serviços públicos são fatores que contribuíram para uma atmosfera um pouco mais positiva. Entretanto, na avaliação da FecomercioSP, o ambiente macroeconômico ainda se mostra desafiador para a classe empresarial, sendo difícil projetar um cenário muito favorável para a segunda metade do ano.
 
Até porque, a inflação segue impactando os negócios. Em julho, a percepção dos comerciantes em relação à adequação dos estoques caiu mais uma vez. Dos 42,1% que consideravam a situação inadequada, 28,2% apontavam que o desempenho das vendas estava pior que o previsto. A variação mensal de 1,8 ponto porcentual (p.p.) pode ser um indicativo de que a inflação está influenciando o ritmo de vendas das empresas. O IE caiu de 118,3 para 115,2 pontos. Já em relação a julho do ano passado, o indicador avançou 7,6%.
 
A porcentagem dos que afirmavam inadequação abaixo do desejado (ou seja, há necessidade de recomposições) caiu 0,4 p.p., atingindo 13,9% do total. Já a proporção dos empresários que consideravam a situação adequada recuou 1,7 p.p., passando para 57,2%. Diante do quadro de desaceleração do consumo das famílias, causado pela pressão dos preços e pelos juros elevados, a FecomercioSP orienta que os empresários equacionem o capital de giro da empresa ao modelo de processo de vendas, com foco no aumento da produtividade, especialmente em duas vertentes: receitas e custos. A gestão dos estoques precisa ser cautelosa, desenhada através do giro do negócio, para evitar inadequação. Além disso, a Federação destaca que, prever o cenário e estimar a receita da empresa ao longo do ano também é um trabalho importante para a tomada de decisões. A partir disso, controla-se o fluxo de caixa diário, fazendo um balanceamento entre contas a pagar e recebíveis.
 
Índice de Expansão do Comércio
O IEC avançou 0,4%, atingindo 122,4 pontos em julho. O indicador cresceu 25,8%, em relação ao mesmo período do ano passado. O índice que mede as expectativas para contratação de funcionários caiu (-0,8%), atingindo 136,2 pontos. Por outro lado, o nível de investimento das empresas registrou alta de 1,9%, passando para 108,6 pontos. Na comparação interanual, os dois quesitos registraram crescimento: 9,9% e 53,9%, respectivamente.

 
Notas metodológicas
ICEC
O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) contempla a percepção do setor em relação ao seu segmento, à sua empresa e à economia do País. São entrevistas feitas em painel fixo de empresas, com amostragem segmentada por setor (não duráveis, semiduráveis e duráveis) e por porte de empresa (até 50 empregados e mais de 50 empregados). As questões agrupadas formam o ICEC, que, por sua vez, pode ser decomposto em outros subíndices que avaliam as perspectivas futuras, a avaliação presente e as estratégias dos empresários mediante o cenário econômico. A pesquisa é referente ao município de São Paulo, contudo sua base amostral reflete o cenário da região metropolitana.
 
IEC
O Índice de Expansão do Comércio (IEC) é apurado todo o mês pela FecomercioSP desde junho de 2011, com dados de cerca de 600 empresários. O indicador vai de 0 a 200 pontos, representando, respectivamente, desinteresse e interesse absolutos em expansão de seus negócios. A análise dos dados identifica a perspectiva dos empresários do comércio em relação a contratações, compra de máquinas ou equipamentos e abertura de novas lojas. Apesar desta pesquisa também se referir ao município de São Paulo, sua base amostral abarca a região metropolitana.
 
IE
O Índice de Estoque (IE) é apurado todo o mês pela FecomercioSP desde junho de 2011 com dados de cerca de 600 empresários do comércio no município de São Paulo. O indicador vai de 0 a 200 pontos, representando, respectivamente, inadequação total e adequação total. Em análise interna dos números do índice, é possível identificar a percepção dos pesquisados relacionada à inadequação de estoques: “acima” (quando há a sensação de excesso de mercadorias) e “abaixo” (em casos de os empresários avaliarem falta de itens disponíveis para suprir a demanda em curto prazo). Como nos dois índices anteriores, a pesquisa se concentra no município de São Paulo, entretanto sendo a sua base amostral considera a região metropolitana.

ARGENTINA - Após o presidente da Argentina, Alberto Fernández, nomear o novo Ministro da Economia, Sérgio Massa, como “superministro”. As coisas tendem a mudar na área economia e Massa pretende anunciar uma serie de medidas para tentar estabilizar a economia do país, que diga-se de passagem não é nada boa.

Uma das possíveis medidas é fortalecer as reservas disponíveis do Banco Central argentino (BCA) que atingiram um nível estarrecedor. Pois, praticamente não há mais dólares no caixa. E não há forma de estabilizar a economia sem dinheiro em caixa.

Outra ação do novo ministro deve ser as exportações, que devem ser incentivadas. Outro quesito é reduzir o gasto público para conter o rombo fiscal do país. Outra estratégia para gastar menos é diminuir os subsídios à energia elétrica e ao gás. As tarifas no país são extremamente baixas porque estão subsidiadas. Esses subsídios chegam a 2,4% do PIB.

Com essas e outras ações como a redução do déficit fiscal primário, o aumento das reservas do Banco Central e o controle sobre a emissão monetária são os três principais eixos do acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), fechado em março deste ano. Esse acordo estabelece que o déficit fiscal não pode superar os 2,5% do PIB, mas atualmente está entre 3,5% e 4%. Com todas essas variáveis desajustadas pressionam por uma desvalorização do peso argentino.

O novo ministro Sergio Massa fará uma viagem ao exterior atrás de financiamentos. Além de ir para os EUA, Massa irá também apara França e depois seguirá para o Catar.

 

 

IMPRENSA BRASIL

BRASÍLIA/DF - A partir de 1º de janeiro de 2023, os Microempreendedores Individuais (MEI) vão emitir Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFS-e) em todo o território nacional. A medida está prevista na Resolução 169, publicada pelo Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN) no Diário Oficial da União da última sexta-feira 29.

A nova regra atinge os MEI ativos no Brasil que atuem na prestação de serviços, com a facilidade de poder emitir a nota pelo Portal do Simples Nacional, via computador ou app do celular. Quem comercializa mercadorias não está abrangido pela norma.

O MEI deve emitir a NFS-e quando há a obrigatoriedade de emissão, como na prestação de serviços para pessoas jurídicas, e nos casos em que a nota é facultativa, como em serviços executados para pessoas físicas. De acordo com a resolução, quando o MEI emitir a NFS-e ficará dispensado da Declaração Eletrônica de Serviços, bem como do documento fiscal municipal relativo ao ISS referente a uma mesma operação ou prestação.

A NFS-e do MEI terá validade em todo o país e será suficiente para fundamentação e constituição do crédito tributário, além de dispensar certificação digital para autenticação e assinatura do documento emitido.

“A NFS-e do MEI terá validade em todo o país e será suficiente para fundamentação e constituição do crédito tributário, além de dispensar certificação digital para autenticação e assinatura do documento emitido”, explicou o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

Segundo o Sebrae, mais de 13 milhões de empreendedores poderão ser beneficiados.

BRASÍLIA/DF - O governo federal editou na quinta-feira (28) uma Medida Provisória (MP) abrindo crédito extraordinário no valor de R$ 10,9 bilhões. Esse valor será usado para pagamento de auxílio a caminhoneiros e taxistas até dezembro, nos termos da Emenda Constitucional 123, de 14 de julho de 2022.

A emenda foi promulgada pelo Congresso Nacional em julho, oriunda da proposta que prevê a criação de um estado de emergência para ampliar o pagamento de benefícios sociais até o fim do ano. Entre os benefícios sociais previstos, está o auxílio aos Transportadores Autônomos de Cargas e o Pagamento de Auxílio aos Motoristas de Táxi.

O dinheiro também será usado para concessão de auxílio financeiro aos estados que outorgarem créditos tributários do ICMS aos produtores ou distribuidores de etanol hidratado em seu território, conforme previsto na Emenda 123.

Via de regra, o crédito extraordinário é um recurso utilizado pelo Poder Executivo para atender despesas consideradas imprevisíveis e urgentes, uma vez que não estavam previstas em lei orçamentária. Esse crédito deve ser aplicado em situações como guerras, comoção interna ou calamidade pública.

 

 

AGÊNCIA BRASIL

EUA - A recessão nos Estados Unidos, sinalizada por dois trimestre consecutivos de queda do Produto Interno Bruto (PIB), confirma que há uma desaceleração mundial em curso nas economias desenvolvidas. Isso complica, sobretudo, a situação de países emergentes como Brasil, que é exportador de matérias-primas, e pode ter impacto no enfraquecimento da atividade já no quarto trimestre deste ano, avaliam economistas.

Mas, do ponto de vista da inflação, a recessão global pode trazer um certo alívio nas pressões nos preços mundiais. Mesmo assim, inflação brasileira deve fechar este ano em níveis elevados, entre 7% e 8%, distante da meta de 3,5%.

No segundo trimestre deste ano, o PIB dos EUA registrou contração de 0,9%, em termos anualizados, de acordo com a primeira leitura do indicador divulgada ontem pelo Departamento do Comércio do país. Como a atividade econômica havia encolhido 1,6% nos três primeiros meses do ano, a maior economia do planeta teve dois trimestres consecutivos de retração, um critério normalmente usado por economistas para definir uma recessão técnica.

Os EUA e a economia global como um todo estão enfrentando uma inflação permanentemente alta e o enfraquecimento do crescimento, especialmente depois da invasão da Ucrânia pela Rússia que elevou os preços da energia e dos alimentos.

Empresas e consumidores norte-americanos têm lutado sob o peso da inflação alta e dos custos de empréstimos mais elevados. Na última quarta-feira, o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) elevou sua taxa básica de juros em 0,75 ponto porcentual pela segunda vez consecutiva na tentativa de vencer o pior surto de inflacionário em quatro décadas.

“Se havia dúvida de que teríamos uma recessão nas economias dos países desenvolvidos, ela não existe mais”, afirma o economista-chefe da MB Associados, Sergio Vale. Na sua avaliação, o resultado do PIB dos EUA indica que a recessão mundial esperada esteja mais adiantada do que o previsto. “É difícil o Brasil escapar disso”, prevê.

Fed eleva taxa de juros nos Estados Unidos em 0,75 ponto porcentual e indica novas altas

Subida nos juros americanos afeta diretamente os investimentos e o câmbio no Brasil, porque tende a levar a uma saída de investidores de países emergentes

Vale acredita que a recessão mundial poderá ter impacto no ritmo de atividade da economia brasileira já neste semestre, especialmente no quarto trimestre, que deve combinar os efeitos dos juros elevados com o cenário conturbado por causa das eleições. “Não se trata de um cenário de forte desaceleração porque teremos um terceiro trimestre com a PEC dos auxílios que tende marginalmente ajudar, mas talvez no quarto trimestre possa ter uma queda no PIB.”

Para o economista Lívio Ribeiro, pesquisador associado do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV), a recessão americana é mais um ponto num cenário mundial com múltiplos vetores, que se complica, especialmente para os países emergentes. Esse ambiente, na sua opinião, diminui a capacidade de crescimento da economia brasileira. “Não é a recessão americana que nos afeta, mas o ambiente internacional mais restritivo que joga o mundo para baixo, o juro para cima e cria mais pressão sobre todos os emergentes.”

Comparando com freadas anteriores, Ribeiro avalia que a situação atual é mais frágil, pois a capacidade da China de resgatar a economia global hoje é menor. “A China vai crescer, mas num ritmo muito menor do que se imagina.” Por isso, acredita que a capacidade do gigante asiático ser um contrapeso à desaceleração mundial, como importador de commodities dos emergentes, terá um impacto bem reduzido.

 

Inflação

Apesar do balde de água fria na atividade, a recessão pode trazer algum alívio na inflação. O economista Silvio Campos Neto, sócio da Tendências Consultoria Integrada, destaca efeitos distintos. Por um lado, a freada na economia dos EUA representa uma abalo na demanda global, inclusive nas exportações brasileiras de produtos de maior valor. No entanto, tem reflexos contracionistas nos preços dos ativos, das matérias-primas e contribui para conter pressões inflacionárias. “Neste momento, com a inflação sendo a grande preocupação, a recessão americana acaba sendo um fator de alívio para as pressões inflacionárias mundiais mais agudas.” Também a recessão contribui para ampliar a especulação dos mercados de que o Fed pare o ciclo de alta de juros antes do que se previa. Isso pode interromper a escalada do dólar.

Vale também acha possível um alívio nos preços, mas frisa que, no caso brasileiro, mesmo assim, o patamar inflacionário segue elevado.

 

 

Marcia De Chiara / ESTADÃO

BRASÍLIA/DF - A Caixa Econômica Federal paga hoje (28) a parcela de julho do Auxílio Brasil aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) com final 9. O valor mínimo do benefício é de R$ 400. As datas seguem o modelo do Bolsa Família, que pagava os beneficiários nos dez últimos dias úteis do mês.

O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas em dois aplicativos: Auxílio Brasil, desenvolvido para o programa social, e o aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.

Atualmente, 17,5 milhões de famílias são atendidas pelo programa. No início do ano, três milhões de famílias foram incluídas no Auxílio Brasil. Neste mês, as parcelas mínimas ainda equivalem a R$ 400. De agosto a dezembro, o programa pagará benefício mínimo de R$ 600, conforme emenda constitucional promulgada no último dia 14 pelo Congresso Nacional.

 

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BRASÍLIA/DF - A Caixa Econômica Federal paga hoje (27) a parcela de julho do Auxílio Brasil aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) com final 8. O valor mínimo do benefício é de R$ 400. As datas seguem o modelo do Bolsa Família, que pagava os beneficiários nos dez últimos dias úteis do mês.

O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas em dois aplicativos: Auxílio Brasil, desenvolvido para o programa social, e o aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.

Atualmente, 17,5 milhões de famílias são atendidas pelo programa. No início do ano, três milhões de famílias foram incluídas no Auxílio Brasil. Neste mês, as parcelas mínimas ainda equivalem a R$ 400. De agosto a dezembro, o programa pagará benefício mínimo de R$ 600, conforme emenda constitucional promulgada no último dia 14 pelo Congresso Nacional.

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EUA - Apesar de uma desaceleração preocupante que ameaça a economia mundial, a prioridade deve ser frear a inflação e evitar, a todo custo, que ela saia completamente de controle, destacou o economista-chefe do FMI, Pierre-Olivier Gourinchas, em entrevista à AFP na terça-feira (26).

"A inflação é um pouco como o gênio que sai da lâmpada" e não é possível colocá-lo dentro dela novamente, afirmou.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) publicou hoje a atualização de suas previsões econômicas, que mostram perspectivas sombrias para a economia mundial.

O FMI rebaixou a estimativa de crescimento do PIB mundial em 2022 para 3,2%, 0,4 ponto percentual a menos que no prognóstico de abril.

A inflação, por outro lado, deve ser mais alta e chegar a 8,3% este ano a nível mundial, 0,9 ponto a mais que o previsto em abril.

"Isso gera um ambiente de muita incerteza. As pessoas veem seu poder aquisitivo encolher de uma maneira que não é possível controlar", explicou.

"Os bancos centrais têm muito a perder se, de alguma maneira, não conseguirem controlar a dinâmica dos preços daqui para frente", acrescentou.

Essas instituições adotam medidas para tentar frear a inflação, aumentando suas taxas de juros de referência. Porém, isso pode afetar o crescimento, pois encarece o custo do crédito, o que desacelera a economia.

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