Estudo, em parceria com a Unicamp e UFRN, aponta semelhança com doenças atuais que acometem humanos
SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa desenvolvida na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), em parceria com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), identificou o parasita causador de uma doença óssea crônica - a osteomielite - em ossos de dinossauros saurópodes, do grupo dos Titanossauros, com mais de 80 milhões de anos. A descoberta, inédita no mundo, é importante para o entendimento de doenças similares que acometem a espécie humana ainda hoje e cujos mesmos tipos de parasitas já derrubavam os gigantes do Período Cretáceo.
Os ossos fósseis, que correspondem a restos de dinossauros carnívoros e herbívoros, foram encontrados pela equipe do Laboratório de Paleoecologia e Paleoicnologia, do Departamento de Ecologia e Biologia Evolutiva (DEBE) da UFSCar, em diversas incursões a campo, na região de Ibirá (SP). "Desde o ano de 2006, esse material vem sendo incorporado à coleção de Paleontologia do DEBE, para que pudesse ser estudado pelos nossos estudantes e por pesquisadores de diferentes instituições", diz Marcelo Adorna Fernandes, docente do DEBE e coordenador do Laboratório da UFSCar.
A presença do microrganismo que causava a osteomielite nos saurópodes foi identificada e passou por análises sob microscópio, que mostraram a existência de parasitas fossilizados na medula óssea. "Foi algo raro e inusitado, pois nunca antes foram encontrados parasitas em ossos de dinossauros, apenas em insetos preservados no âmbar, resina fóssil, e também em coprólitos, fezes petrificadas", aponta Fernandes sobre o ineditismo do estudo.
A osteomielite identificada no fóssil do saurópode ainda é diagnosticada nos dias de hoje. A doença acomete os seres humanos com infecções provocadas por bactérias ou fungos. "Quando um osso é infectado, esses microrganismos podem chegar até à medula óssea, que inflama e diminui a irrigação sanguínea. Devido a isso, ocorre uma necrose no local afetado", explica o professor. Quando a osteomielite é crônica, a infecção atinge áreas externas ao osso e provoca abscessos, com a formação de feridas e úlceras na pele. De acordo com Adorna, outra doença muito parecida com esta do dinossauro é a Leishmaniose, causada por protozoários flagelados, transmitida pela picada do mosquito palha e que pode se manifestar, no ser humano, de diferentes formas - a cutânea, conhecida como Úlcera de Bauru; e a visceral.
No caso do dinossauro, o docente explica que os parasitas se instalaram na região medular do osso. "No entanto, ainda não conseguimos precisar se a doença crônica se instalou primeiro no dinossauro ou se foi o parasita que abriu caminho para a infecção óssea", completa. Fernandes acrescenta que a doença devia causar muita dor e sofrimento ao dinossauro, que já era velho, provocando úlceras na pele, fístulas e secreção purulenta, "o que lhe dava um aspecto de zumbi, daí o apelido de Dinossauro Zumbi".
Para o pesquisador, a descoberta do parasita em animais do passado é importante para compreender as doenças atuais. "Quando começamos a entender o processo infeccioso no nível microscópico, podemos investigar o desenvolvimento de doenças degenerativas e que acometeram os organismos do passado. Ao se comparar com doenças atuais, até mesmo no nível celular, podemos compreender que o resultado das infecções são os mesmos, pois os processos acontecem da mesma maneira. Então, evolutivamente, a relação entre parasita e hospedeiro parece ser tão antiga quanto os próprios dinossauros", conclui.
A pesquisa foi desenvolvida inicialmente no Laboratório de Paleoecologia e Paleoicnologia do DEBE, por Tito Aureliano, mestrando da Unicamp, pesquisador na UFRN e colaborador do Laboratório da UFSCar, sob coorientação do professor Marcelo Adorna Fernandes, e foi divulgada recentemente em publicação internacional (https://bit.ly/3jHR0we). Os pesquisadores elaboraram um vídeo sobre o estudo, que pode ser acessado no canal do Youtube dos Colecionadores de Ossos (https://bit.ly/3kAbQ1U). Participaram também da pesquisa e do artigo, Carolina Santa Isabel, doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Recursos Naturais (PPGERN) da UFSCar; Fresia Ricardi-Branco, orientadora e docente da Unicamp; e Aline Ghilardi, ex pós-doutoranda do PPGERN e atual professora e paleontóloga da UFRN.
Pesquisa vai verificar qualidade de vida, do sono, fadiga e saúde mental em mulheres sadias e com doenças reumatológicas
SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa de mestrado desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia (PPGFt) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) tem por objetivo levantar dados sobre como as mulheres estão enfrentando o período de distanciamento social causado pela pandemia da Covid-19, com avaliação da qualidade de vida e do sono, fadiga e saúde mental, comparando mulheres sadias com aquelas que têm doenças reumatológicas. O estudo é realizado pelo mestrando Gabriel Bernardi, sob orientação de Paula Regina Mendes da Silva Serrão, docente do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da UFSCar.
De acordo com o pesquisador, o distanciamento social é uma medida de segurança necessária nesse momento da pandemia do novo Coronavírus, mas a queda no convívio social, a diminuição das atividades de lazer e a interrupção de atendimentos em algumas unidades de saúde são fatores que podem gerar queda na qualidade de vida da população em geral. Além disso, o próprio ineditismo da atual pandemia causa, segundo Bernardi, aumento da ansiedade e até um estado depressivo nas pessoas. "Mulheres com doenças reumatológicas - fibromialgia, artrose, artrite, osteoporose, lombalgia, lúpus etc - têm um perfil psicossocial que as tornam ainda mais suscetíveis a terem alterações na qualidade de vida, diante do cenário atual", acrescenta o mestrando.
A principal hipótese do estudo é que existam mudanças provocadas pelo distanciamento social na qualidade de vida, do sono, fadiga e saúde mental tanto de mulheres saudáveis quanto das acometidas por doenças reumatológicas. Considerando isso, a partir da pesquisa será "possível gerar protocolos de saúde para intervir nesses aspectos. Intervenções que busquem amenizar esses efeitos negativos e, após a pandemia, preparar o sistema de saúde a dar enfoque para questões além das físicas", afirma Bernardi quanto à aplicação dos resultados do levantamento.
Para realizar a pesquisa estão sendo convidadas voluntárias, a partir de 18 anos, que tenham, ou não, doenças reumatológicas, de qualquer região do País. As participantes precisam responder a este questionário online (https://bit.ly/34Ppqcq), que leva cerca de 15 minutos, e ficará disponível até março de 2021. Mais informações sobre a pesquisa podem ser solicitadas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone (18) 99797-9515. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 36469420.1.0000.5504).
Laboratório a céu aberto, fragmento de Cerrado na Universidade possui alto valor ecológico, educacional e científico
SÃO CARLOS/SP - No campus de São Carlos, a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) conta uma área de Cerrado em que acontecem atividades de ensino, pesquisa, extensão e lazer. Para garantir a preservação do bioma, a Secretaria Geral de Gestão Ambiental e Sustentabilidade (SGAS) da Universidade solicitou que 47 hectares de Cerrado, bem como seus recursos naturais, não sejam explorados.
A Reitora da UFSCar, Profa. Dra. Wanda Hoffmann, apoiou a solicitação e a inseriu na pauta do Conselho de Administração (CoAd). No dia 23 de outubro, o Conselho votou por preservar esta área de Cerrado de modo permanente.
"O Cerrado da UFSCar é um laboratório a céu aberto. Nas próximas décadas, este fragmento de Cerrado será um diferencial. Estamos em uma área urbana, no interior do Estado de São Paulo, e temos um fragmento de Cerrado. Para a Universidade, isto se reverte em pesquisas e estudos", apresenta Wanda Hoffmann, Reitora da UFSCar e Presidente do Conselho de Administração. "Com esta preservação permanente do Cerrado, trabalhamos de forma real pela proteção deste importante bioma", finaliza a Reitora.
A equipe da SGAS construiu pareceres técnicos sobre as características da vegetação do local e sua importância para a conservação do Cerrado. "Nesta área são realizadas pesquisas em Botânica, Hidrobiologia, Ecologia, Morfologia, Gestão Ambiental, dentre outras. Ressaltamos a necessidade de proteção deste importante remanescente de vegetação de Cerrado, uma vez que no Estado de São Paulo resta apenas 1% da cobertura original de Cerrado", explica a Dra. Raquel Stucchi Boschi, servidora da SGAS.
Importância ecológica - O Cerrado da UFSCar abriga mais de 167 espécies de plantas. Já foram registradas pelo menos 300 espécies de aves, em torno de 20 mamíferos de médio e grande porte, mais de 20 anfíbios, além de uma grande diversidade de macro invertebrados aquáticos e de plantas, muitas das quais de interesse social para a saúde e alimentação. Como exemplo dos mamíferos, há registros da presença do tamanduá-bandeira, da onça-parda, do lobo-guará e do veado-mateiro.
"A preservação desta área de Cerrado é um exemplo para outras Universidades. Confere à nossa Universidade um 'selo verde' de preocupação ambiental. Além da excelência em tecnologia, pesquisa e ciência, também temos esta preocupação ambiental. É um exemplo tanto em nível nacional quanto internacional", afirma a Profa. Dra. Dalva Matos, do Departamento de Hidrobiologia da UFSCar.
Em apresentação ao Conselho de Administração, a Dra. Roberta Sanches, servidora da SGAS, considerou que "o Cerrado da UFSCar possui alto valor ecológico, científico e educacional. No entanto, está exposto devido à expansão urbana e à proximidade com rodovias. Por esta razão, a Universidade solicita maior proteção à área", completou.
Proteção do Cerrado da UFSCar - De acordo com o Novo Código Florestal (Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012), o possuidor de um imóvel pode limitar o uso de sua propriedade a fim de conservar ou recuperar recursos ambientais existentes, procedimento que resulta na classificação da área como de "servidão ambiental".
Este procedimento foi seguido pela UFSCar e, agora, o fragmento de Cerrado da Universidade terá seu uso registrado como de "servidão ambiental".
Processo seletivo envolve 33 vagas para o mestrado e 26 para o doutorado
SÃO CARLOS/SP - O Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química (PPGEQ) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) está com inscrições abertas no processo seletivo para seus cursos de mestrado e doutorado, com ingresso no primeiro semestre de 2021. O Programa é avaliado com o conceito máximo (7, significando excelência internacional) pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). São seis as áreas do PPGEQ, com suas respectivas linhas de pesquisa: Controle ambiental; Engenharia Bioquímica; Reatores químicos heterogêneos e catálise; Simulação e controle de processos químicos; Sistemas particulados; e Termodinâmica e processos de separação.
Os processos seletivos para o mestrado e para o doutorado têm apenas uma fase, classificatória, composta por análise curricular e do histórico escolar. São 33 vagas para o mestrado, 26 para doutorado e uma de doutorado direto. Informações detalhadas, como formas de inscrição, documentos necessários e outras estão nos editais disponíveis no site do PPGEQ, em www.ppgeq.ufscar.br, onde também há detalhes sobre o Programa, como listas de docentes, grupos de pesquisa e disciplinas. As inscrições vão até o dia 27 de novembro.
Iniciativa é gratuita, aberta às pessoas interessadas e será realizada online
SÃO CARLOS/SP - A partir deste mês de novembro, o Departamento de Artes e Comunicação (DAC) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), por meio do curso de Licenciatura em Música, oferece a atividade "Violão Brasileiro: práticas e aprendizagens", que ocorrerá por meio de encontros virtuais e atividades a distância.
A iniciativa, configurada como Atividade Curricular de Integração Ensino, Pesquisa e Extensão (Aciepe), ministrada por Eduardo Conegundes de Souza, docente do DAC, em parceria com violonistas e professores parceiros, é voltada ao compartilhamento de conhecimentos musicais, ao aprendizado e à prática do violão dentro do contexto da música popular brasileira. As atividades serão realizadas em duas etapas: de 9 de novembro a 19 de dezembro de 2020; e de 4 a 16 de janeiro 2021.
Podem participar da Aciepe violonistas, estudantes ou amantes de música, até o dia 4 de novembro. Para estudantes de graduação da UFSCar, a inscrição deve ser feita via Sistema Integrado de Gestão Acadêmica (SIGA). Já para as demais pessoas interessadas, as inscrições estão disponíveis por meio de preenchimento de formulário eletrônico (https://bit.ly/2HpgfX9), onde também constam mais informações sobre os encontros.
Evento é realizado de forma online e aborda o tema Política, subjetividade e verdade em tempos de pandemia
SÃO CARLOS/SP - De 1 a 4 de dezembro, ocorre o XI Encontro da Graduação em Filosofia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), que será realizado de forma online e trará o tema "Política, subjetividade e verdade em tempos de pandemia". Ao longo dos dias, o evento terá apresentações de trabalhos de estudantes da graduação na área da Filosofia, além de mesas e minicursos.
A participação é aberta exclusivamente a estudantes regularmente matriculados em cursos de graduação e que estejam desenvolvendo pesquisa - Iniciação Científica, monografia ou Trabalho de Conclusão de Curso -, com ou sem bolsas de fomento. As inscrições de pessoas que queiram apresentar trabalhos devem ser feitas até o dia 9 de novembro, por meio de preenchimento de formulário online (https://bit.ly/3m6MvNy). As normas para submissão constam no edital (https://bit.ly/31p8mb3).
A divulgação dos resumos aprovados será feita no dia 16 de novembro, e a programação completa do Encontro será divulgada em 19 de novembro, nas redes sociais (Facebook - https://bit.ly/34cWcUw - e Instagram - instagram.com/filosofiaufscar)
O evento é gratuito e será transmitido pela plataforma do Google Meet, em link a ser divulgado também nas redes sociais. O Encontro é uma iniciativa do curso de graduação em Filosofia da UFSCar. Dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
JobSkills é gratuito e visa evidenciar competências e superar discriminações relacionadas a pessoas com deficiências
SÃO CARLOS/SP - Em todo o Brasil, profissionais enfrentam desafios relacionados às oportunidades de emprego, especialmente em 2020, com a pandemia do novo Coronavírus. Em relação às pessoas com deficiências, o cenário é ainda pior, pois diversos estudos apontam que, apesar da criação da Lei de Cotas - Lei nº 8.213/91 -, que prevê que toda instituição com 100 ou mais funcionários deve ser obrigada a ter de 2 a 5% de cargos preenchidos por essas pessoas, ainda há, por parte dessas instituições, um desconhecimento em relação à legislação, além de ela não ser obrigatoriamente aplicável em ambientes menores.
Além disso, apesar de haver pessoas com deficiências que possuem formação em nível técnico e superior, inclusive em nível de pós-graduação, o cenário do mercado de trabalho continua sendo invisibilizado por instituições empregatícias, universidades e até mesmo a comunidade científica. "Além do cenário desmotivador devido ao desconhecimento da lei e à falta de reconhecimento, as pessoas com deficiências comumente sofrem com preconceito e discriminação, além da falta de aumento ou promoção e das dificuldades com o deslocamento para o seu local de trabalho", exemplifica Leonardo Santos Amâncio Cabral, docente do Departamento de Psicologia (DPsi) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).
Pensando em superar esses desafios, pesquisadores do Grupo de Pesquisa Identidades, Deficiências, Educação e Acessibilidade (IDEA) da UFSCar, em parceria com o Instituto Federal de São Paulo (IFSP), da cidade de São Carlos, criaram a JobSkills, tecnologia de apoio gratuita que visa identificar competências profissionais, promovendo a interação entre empregadores, estudantes e profissionais com deficiências, além de reunir textos educacionais sobre a temática. "O objetivo é unir oportunidades de trabalho com perfis profissionais de pessoas com deficiências, evidenciando suas competências e encurtando tempos e espaços, visando superar discriminações em razão da condição de deficiência, à luz da Convenção Internacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência e da Lei Brasileira de Inclusão", esclarece Cabral, que é, também, coordenador do projeto.
A plataforma, que foi desenvolvida com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), permite o cadastro de oportunidades de emprego, pelos empregadores, e de perfis profissionais, por pessoas com deficiências interessadas em oportunidades de trabalho. Ela já está disponível para uso e pode ser baixada gratuitamente no site do IDEA (https://bit.ly/35EEQ2c), onde também estão disponíveis mais informações sobre a tecnologia.
Vencedores serão divulgados em 26 de novembro
SÃO CARLOS/SP - Um livro publicado pela Editora da Universidade Federal de São Carlos (EdUFSCar) em 2019 está entre os finalistas do Prêmio Jabuti, o mais importante do mercado editorial brasileiro concedido pela Câmara Brasileira do Livro (CBL). A obra é "Potenciometria: aspectos teóricos e práticos", dos autores Tiago Almeida Silva, Orlando Fatibello-Filho, Fernando Cruz de Moraes e Bruno Campos Janegitz.
"É uma tremenda honra estarmos entre os 10 finalistas do Prêmio Jabuti 2020, na categoria Ciência, juntamente com colunistas de jornais e escritores renomados", afirmou Fatibello-Filho, docente do Departamento de Química (DQ) da UFSCar e que há mais de 30 anos oferece na graduação e na pós-graduação disciplinas de eletroanalítica, abordando aspectos da potenciometria.
A obra trata da potenciometria em suas dimensões teóricas e práticas e em linguagem voltada a estudantes de graduação, de pós-graduação e também a pesquisadores das áreas de Química, Biologia, Farmácia, Alimentos, Ambiental e correlatas.
Os métodos potenciométricos são aqueles baseados em medidas de tensão (ou da força eletromotriz - f.e.m.) de uma célula galvânica. Esta medida de tensão entre dois eletrodos imersos em uma solução (substância inorgânica ou orgânica a ser determinada) se dá em condições de passagem de corrente desprezível entre o eletrodo indicador e o eletrodo de referência. Em outras palavras, os métodos potenciométricos de análise baseiam-se na medida do potencial de uma célula eletroquímica na ausência de corrente.
O livro possui treze capítulos: os 11 primeiros abordam a história dos métodos potenciométricos, desde uma introdução teórica até aspectos práticos. O capítulo 12 traz 15 experimentos para laboratórios de ensino e o capítulo 13 oferece exercícios e sugestões de atividades.
Neste ano, o Prêmio Jabuti recebeu 2.599 inscrições, número 20% maior do que a edição de 2019. A lista com os cinco finalistas em cada categoria será divulgada no dia 5 de novembro no site do prêmio (www.premiojabuti.com.br). Já os vencedores e o ganhador do Livro do Ano serão anunciados em uma cerimônia de premiação totalmente online, que será transmitida ao vivo nas redes sociais da CBL, no dia 26 de novembro. Mais informações sobre o livro podem ser obtidas no site da EdUFSCar (www.edufscar.com.br).
Reservas poderão ser feitas junto à Coordenadoria de Apoio a Eventos (CAEv) da UFSCar
SÃO CARLOS/SP - Nesta última segunda-feira (26 de outubro), a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) inaugura o Espaço Ecumênico, na Área Norte do campus de São Carlos. O objetivo do espaço é proporcionar que encontros de grupos religiosos aconteçam em espaço adequado, promovendo aproximação e reforçando o respeito.
O Coordenador do espaço é o Prof. Dr. Waldeck Schützer, do Departamento de Matemática (DM) da UFSCar. Ele explica que o termo "Ecumenismo" vem do grego "e, em seu sentido mais amplo, significa mundo habitado, mundo civilizado". Para o Professor, "o espaço dará mais visibilidade e facilitará a oferta à comunidade de muitos serviços de natureza religiosa, de acolhimento fraterno e de encaminhamento para os demais serviços já ofertados pela Universidade", afirma Waldeck Schützer.
O Espaço - "Pensamos, desde o início, em criar este Espaço Ecumênico para promover a aproximação, a cooperação e o respeito à diversidade religiosa. São diversos grupos que se reúnem, na UFSCar, das mais diversas denominações e culturas, com propósitos religiosos. Então, destinamos este espaço para prover maior conforto e segurança a eles", conta a Profa. Dra. Wanda Hoffmann, Reitora da UFSCar.
Por meio da Coordenadoria de Apoio a Eventos (CAEv) da UFSCar, todos poderão reservar o Espaço Ecumênico do mesmo modo que já fazem com os demais espaços de uso comunitário da Universidade. O Coordenador do espaço ressalta que "qualquer membro da comunidade poderá reservá-lo, desde que atenda às regras usuais de bom uso e de conservação. O bom senso deverá ditar o uso em sintonia com o propósito do lugar, ao menos até que seja possível para a própria comunidade decidir sobre um conjunto de regras", finaliza Waldeck Schützer.
Podem participar educadores, familiares e responsáveis por crianças de zero a seis anos, até o dia 31 de outubro
SÃO CARLOS/SP - O Grupo de Pesquisas a respeito das crianças, Educação Infantil e estudos da infância (CRIEI) e o Grupo Educação e primeira infância em contexto (EDIPIC), ambos da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), estão realizando a pesquisa intitulada "Condições e perspectivas para Educação Infantil e a infância em tempos de pandemia".
O projeto nasce do interesse em compreender as experiências de vida das crianças e suas famílias no contexto da Covid-19 e no pós-pandemia. O estudo objetiva pensar e mobilizar a Educação Infantil diante das demandas e impactos advindos dos novos tempos, atentando às informações e aos posicionamentos de educadores - sendo considerada toda a comunidade educativa das creches e pré-escolas, ou seja, docentes e não docentes, incluindo equipes de apoio - e familiares ou responsáveis por crianças de zero a seis anos.
A realização da pesquisa terá dois momentos e conta com a participação da comunidade de educadores e de familiares ou responsáveis para compreender as condições das crianças durante a pandemia. Primeiramente, será feito um mapeamento dessas condições de forma ampla, a partir de questionários online, que podem ser respondidos até o dia 31 de outubro - um específico para educadores, acessado aqui (https://bit.ly/3iIfNzU), e outro para familiares ou responsáveis, disponível neste link (https://bit.ly/33H7aBh). Para a segunda etapa, serão aprofundadas as principais demandas apresentadas, via outros instrumentos de pesquisa a serem divulgados oportunamente.
O CRIEI está vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGED-So) do Campus Sorocaba da UFSCar, e é coordenado por Maria Walburga dos Santos, docente do Departamento de Ciências Humanas e Educação (DCHE-So), e Andreia Regina de Oliveira Camargo, professora no Núcleo de Educação Infantil - NEI Paulistinha, na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Já o EDIPIC é vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) e ao Programa de Pós-Graduação Profissional em Educação (PPGPE), do Campus São Carlos da UFSCar, e liderado por Cleonice Maria Tomazzetti e Andréa Braga Moruzzi, docentes do Departamento de Teorias e Práticas Pedagógicas (DTTP) da Instituição.
Dúvidas podem ser esclarecidas pelos e-mails dos grupos de pesquisa - Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
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