BRASÍLIA/DF - O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) deve comparecer presencialmente à 76ª sessão da Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas) em Nova York, um ano depois de ter participado do evento virtualmente por causa das restrições impostas pela pandemia de Covid-19.
As reuniões da Assembleia estão programadas para ocorrer entre 21 e 27 de setembro. Na sexta-feira (3), o Ministério das Relações Exteriores encaminhou à imprensa aviso da viagem do presidente a Nova York.
Embora as datas exatas da ida e da volta de Bolsonaro não tenham sido informadas, ele discursa em 21 de setembro e deve retornar ao Brasil um ou dois dias depois.
Tradicionalmente, o Brasil é o primeiro país a discursar no encontro, que todos os anos reúne diversos chefes de Estado. Depois da fala de Bolsonaro, haverá o discurso do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.
No ano passado, numa mensagem de vídeo, Bolsonaro reprisou a tese de que é vítima de uma campanha de desinformação e defendeu as políticas de seu governo para a pandemia e as queimadas na Amazônia e no Pantanal.
A Assembleia Geral de 2020 foi praticamente toda virtual, por causa de restrições a viagens internacionais, à circulação nos EUA e aglomerações, como forma de impedir a disseminação do coronavírus e a ampliação da crise sanitária.
Neste ano, a ONU adotou um modelo misto. Governantes poderão escolher se comparecem presencialmente à sede da organização, em Nova York, ou se enviam mensagens gravadas.
As delegações dos chefes de Estado serão reduzidas, também por precauções sanitárias.
Em sua primeira aparição na ONU, em 2019, Bolsonaro fez um discurso agressivo, com ataques a outros países e enfrentamento a críticas recebidas por seu governo.
Na ocasião, o presidente apresentou o socialismo como um adversário e um risco às nações, fez uma série de referências religiosas, chegou a celebrar o golpe militar de 1964 e insistiu na ideia de que a crise da Amazônia é contaminada por interesses econômicos estrangeiros.
*Por: RICARDO DELLA COLETTA / FOLHA
AFEGANISTÃO - Cofundador do Talibã, o mulá Baradar vai liderar o novo governo do Afeganistão a ser anunciado em breve, disseram fontes do grupo islâmico na sexta-feira (3), enquanto seus combatentes enfrentavam forças leais à república derrotada no Vale de Panjshir, ao norte de Cabul.
A prioridade mais imediata do novo governo deverá ser impedir o colapso de uma economia abalada pela seca e pela devastação causada por um conflito que se estima ter matado 240 mil afegãos.
Baradar, que comanda o escritório político do Talibã, o mulá Mohammad Yaqoob, filho do falecido fundador do grupo, o mulá Omar, e por Sher Mohammad Abbas Stanekzai ocuparão cargos de alto escalão no governo, disseram três fontes.
"Todos os líderes principais chegaram a Cabul, onde os preparativos para anunciar o novo governo estão em estágio final", disse uma autoridade do Talibã à Reuters.
Haibatullah Akhunzada, o líder religioso supremo do grupo, se concentrará em questões de religião e governança nos moldes do Islã, disse outra fonte do Talibã.
O movimento, que tomou Cabul no dia 15 de agosto depois de dominar a maior parte do país, enfrenta resistência no Vale de Panjshir, onde há relatos de combates intensos e baixas.
Milhares de combatentes de milícias regionais e remanescentes das Forças Armadas do governo se reúnem no vale escarpado, sob a liderança de Ahmad Massoud, filho do ex-comandante mujahideen Ahmad Shah Massoud.
Os esforços para negociar um acordo parecem ter falhado, e cada lado culpa o outro pelo fracasso.
Embora o Talibã tenha mencionado o desejo de formar um governo de consenso, fonte próxima do movimento afirmou que o governo interino consistirá unicamente de membros do grupo.
Ele será composto por 25 ministérios e um conselho consultivo, ou shura, de 12 eruditos muçulmanos, acrescentou a fonte.
Também está sendo planejada para daqui a seis ou oito meses uma loya jirga, ou grande assembleia, que reunirá anciãos e representantes de toda a sociedade afegã para debater uma Constituição e a estrutura do governo futuro.
Todas as fontes acreditam que o gabinete do governo interino será concluído em breve, mas divergiram sobre quando exatamente. Algumas disseram que ele será estabelecido ainda nesta sexta-feira, e outras creem que até meados da próxima semana.
A legitimidade do governo aos olhos de doadores e investidores internacionais será crucial. Grupos humanitários alertam para uma catástrofe iminente, e a economia, dependente há anos de milhões de dólares de ajuda estrangeira, está a beira do colapso.
*Por Reuters
SÃO CARLOS/SP - O vereador Ubirajara Teixeira – Bira (PSD) participou na manhã de quinta-feira (2) de uma reunião com o comando do 38º Batalhão da Polícia Militar do Interior (BPMI), localizado em São Carlos, onde tratou de assuntos relacionados à segurança da zona rural da cidade e região.
Na reunião, o vereador Bira conversou com o comandante do 38º BPMI, o tenente-coronel Jefferson Lopes Jorge, e com os responsáveis pela 1ª e 2ª Companhias, os capitães Renato Gonzalez e Karina Rioli Pavan.
Um dos assuntos tratados foi sobre a ronda rural realizada pela Polícia Militar em São Carlos. “É importante saber como é feito o trabalho da Polícia Militar na zona rural, pois os proprietários e moradores da área rural sempre me perguntam sobre esta atividade e conhecendo o serviço posso explicar e também ajudar. Acabei também solicitando um reforço neste sentido, para que os moradores da zona rural se sintam mais seguros”, comentou o vereador Bira.
Outro ponto discutido na reunião foi sobre a importância do Georreferenciamento Rural, que vem sendo uma luta do vereador Bira. “Estamos trabalhando para que seja feito o Georreferrenciamento Rural em São Carlos. Fomos ver como funciona em outras cidades e agora estamos buscando apoio para que consigamos implantar em São Carlos uma, como o intuito de melhorar a segurança na zona rural”, observou o parlamentar.
A Ronda Rural poderá inibir ações criminosas realizadas em chácaras, sítios e fazendas, que geralmente são alvos de bandidos, que aproveitam a distância, a falta de segurança e as dificuldades de comunicação para praticar delitos com mais facilidade e menos impunidade. “O Georreferenciamento Rural ajudará muito a localização das propriedades rurais e isso facilitará a chegada rápido das equipes da Polícia Militar, Guarda Municipal, Ambulâncias e outros serviços”, disse o tenente-coronel Jefferson.
Bira alerta as pessoas da importância de registrarem os fatos ocorridos na zona rural. “Para que tenhamos mais força para implantar a Ronda Rural e conseguirmos o Georreferenciamento Rural em São Carlos, precisamos que as vítimas registrem Boletim de Ocorrência (BO), sejam quais forem os crimes, desde pequenos furtos e até roubos de equipamentos grandes como tratores. Esses fatos precisam ser informados para a Polícia, para que possa ser planejado um policiamento mais efetivo na zona rural, porque são as estatísticas que definem a quantidade de policiais e equipamentos disponíveis para cada município”, finalizou o vereador.
ALEMANHA - Autoridades de alto escalão da União Europeia (UE) pediram aos governos do bloco na quinta-feira (2) para montar uma força militar de ativação rápida a fim de intervir ao redor do mundo, afirmando que a crise no Afeganistão será o catalisador para encerrar anos de inércia.
O principal diplomata do bloco e seu chefe militar disseram que a UE precisa reagir a conflitos além de suas fronteiras, e que a criação de uma "força de entrada inicial" de 5 mil soldados é o caminho a seguir, diminuindo a dependência dos Estados Unidos.
"A situação no Afeganistão, no Oriente Médio e no Sahel mostra que agora é a hora de agir, começando com a criação de uma força europeia de reação rápida, capaz de mostrar o desejo do bloco de agir como uma parceira estratégica global", disse o general Claudio Graziano, presidente do Comitê Militar da UE.
"Quando, senão agora?", disse ele aos repórteres, enquanto ministros da Defesa do bloco se reuniam na Eslovênia para debater as consequências da retirada caótica de militares ocidentais do Afeganistão, depois que o Talibã assumiu o controle do país em 15 de agosto.
Os esforços da UE para criar essa força estão paralisados há mais de uma década, apesar da criação de um sistema de grupos de batalha de mais de 1.500 soldados em 2007, que nunca foram usados devido a disputas sobre financiamento e à relutância em mobilizá-los.
"Às vezes há acontecimentos que catalisam a história, que criam um avanço, e acho que o Afeganistão é um desses casos", disse o chefe de política externa do bloco, Josep Borrell, na Eslovênia, acrescentando que uma força de reação rápida deveria ser parte disso.
*Por Robin Emmott e Sabine Siebold - Repórteres da Reuters
BRASÍLIA/DF - Às vésperas da manifestação do 7 de Setembro e em meio às insinuações golpistas do presidente Jair Bolsonaro, o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Luiz Fux, afirmou que a "liberdade de expressão não abrange violência e ameaça".
O magistrado também disse que a corte estará "vigilante" no feriado da Independência e que confia que os "cidadãos agirão em suas manifestações com senso de responsabilidade cívica e respeito institucional".
O discurso foi feito no início da sessão do tribunal de quinta-feira (2) e após o chefe do Executivo fazer repetidas ameaças de que as eleições de 2022 podem não ocorrer.
O STF já teve um inquérito para investigar protestos da militância bolsonarista com pautas antidemocráticas, como o fechamento do Congresso e do Supremo.
Fux afirmou que o dissenso é normal e que críticas construtivas são saudáveis, mas ponderou: "A crítica destrutiva, por sua vez, abala indevidamente a confiança do povo nas instituições do país", afirmou
O Supremo vive um momento de união interna para se contrapor a Bolsonaro. Após o presidente pedir o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, uma nota foi emitida em nome do conjunto da corte para defender a atuação do magistrado.
Segundo Fux, a população não aceitará "retrocessos". "Há mais de 30 anos, nossos cidadãos manifestaram o seu desejo pela democracia. Esse desejo permanece vivo e perpassa o compromisso nacional em prol de debates públicos permeados pelos ideais republicanos".
*Por: MATHEUS TEIXEIRA / FOLHA
O vereador também apresentou moções de congratulações ao delegado seccional Dejair Rodrigues e ao investigador José Donizete da Silva Sarrat
SÃO CARLOS/SP - O vereador Lucão Fernandes (MDB) apresentou na sessão desta terça-feira (31), Projeto de Decreto Legislativo para conceder o título de "Cidadão Honorário de São Carlos" ao Doutor Geraldo Souza Filho, delegado assistente da Delegacia Seccional da Polícia Civil de São Carlos.
Na mesma sessão, Lucão manifestou congratulação ao Delegado de Polícia Titular da Delegacia Seccional de Polícia de São Carlos, Dejair Rodrigues que completou nesta quarta-feira (01) um ano à frente do comando da Delegacia Seccional, desempenhando um trabalho essencial à justiça e à segurança pública de nosso município e região.
O parlamentar também manifestou congratulação ao Investigador de Polícia – Classe Especial, José Donizete da Silva Sarrat, por seus honrosos trabalhos indispensáveis à solução de conflitos e à garantia do bem estar coletivo e o respeito à dignidade da pessoa humana.
Geraldo Souza Filho - Nascido em São José do Rio Preto, mas criado em Ribeirão Preto onde se casou em 1988 constituindo família com esposa e dois filhos, o delegado Geraldo Souza Filho graduou-se como Bacharel em Direito pela Universidade de Ribeirão Preto, UNAERP em 1989 e foi aprovado no exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) no ano seguinte; ingressou mediante concursos públicos na Polícia Civil em julho de 1985 como investigador e em abril de 1993 como Delegado de Polícia. Chefiou as Delegacias dos municípios de Viradouro e Monte Azul Paulista, no período de 1993 a junho de 2006; em julho de 2006 foi designado para atuar em São Carlos sendo Delegado Titular nas seguintes unidades: 1° e 4° Distritos Policiais; Delegacia de Investigações Gerais (DIG); Diretor da 26ª Ciretran e Membro da Equipe Corregedora, desde o ano de 2013 é assistente da Delegacia Seccional de Polícia de São Carlos e responsável pelo Centro de Inteligência.
Paralelo à atividade policial, Geraldo foi professor de Processo Penal na Faculdade de Direito de São Carlos (FADISC) nos anos de 2007 e 2008, e Vice-Diretor da Faculdade em 2008. Ele é Pós-Graduado em Inteligência Estratégica pela Universidade Cândido Mendes-WPós no Rio de Janeiro em 2014.
Geraldo Souza Filho também foi presidente do Rotary Club de Viradouro 1995-1996; recebeu Título de Cidadão Monteazulense em 2006, recebeu moções de congratulações das Câmaras Municipais de Bebedouro e Catanduva SP por esclarecimentos de crimes de repercussão nacional e em janeiro deste ano foi homenageado pelo Governador João Dória com o Prêmio de “Policial Nota 10” pelo esclarecimento do homicídio do prefeito de Ribeirão Bonito.
“Nesta homenagem a esses valorosos delegados e policiais civis, quero homenagear cada delegado de nossa cidade, verdadeiros guerreiros que e suas delegacias e em suas ações, colocam suas vidas em risco para proteger nossa população. Esses policiais são verdadeiros gladiadores em defesa da população”, destacou Lucão.
SÃO CARLOS/SP - O presidente da Câmara Municipal, vereador Roselei Françoso (MDB), o vice-prefeito Edson Ferraz (MDB) e diretor de Fomento ao Turismo, Rykoff Aidar, pela Prefeitura, estiveram em São Paulo para viabilizar o selo de Município de Interesse Turístico (MIT) para São Carlos.
A reunião aconteceu nesta quarta-feira (1) no gabinete do deputado estadual Jorge Caruso (MDB), na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) e também contou com a participação da servidora pública da Prefeitura, a turismóloga Fabiana Nascimento.
De acordo com o diretor de turismo, a documentação de São Carlos está apta perante à Secretaria de Turismo do Estado de São Paulo para indicação de um projeto de lei, cuja iniciativa deve partir de um deputado estadual.
“Após um levantamento, inventário e Plano Diretor realizado pela equipe do Departamento, conseguimos através de nosso potencial turístico, principalmente tecnológico, negócios, religioso, eco-esportivo e histórico traçar o perfil que nos possibilita pleitear o selo. O último passo é a indicação na ALESP, fizemos nossa parte técnica e agora esperamos que nosso pedido seja atendido”, afirmou Rykoff Aidar.
O deputado Jorge Caruso se prontificou a criar o projeto e trabalhar para a indicação de São Carlos no plano estadual do MIT. “São Carlos é conhecida nacionalmente pelo poderio universitário e força no agronegócio também, já estarei criando este projeto para a indicação que entrará no rito das indicações de MIT. Se tivermos êxito, São Carlos possuirá recursos do Estado a serem utilizados no segmento do turismo”, explicou Caruso.
“São Carlos tem um enorme potencial turístico e precisamos utilizá-lo para atrair visitantes e movimentar a economia. Essa é uma demanda de todos os vereadores e da nossa população, fico feliz de participar deste momento e poder contribuir com o nosso município”, destacou o vereador Roselei Françoso.
Já o vice-prefeito Edson Ferraz parabenizou a equipe da Prefeitura pelo empenho no levantamento de dados e disse que a união de esforços permitirá a melhoria da infraestrutura turística da cidade. “Temos todas as condições de avançar neste quesito ao conquistar o selo do MIT, atraindo mais recursos, gerando emprego e renda e promovendo São Carlos”, frisou.
SÃO CARLOS/SP - A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara Municipal de São Carlos, instaurada para apurar possíveis irregularidades na gestão da Secretaria Municipal de Saúde, realiza nesta sexta-feira (3) às 9h na Sala das Sessões do Edifício Euclides da Cunha, mais uma oitiva.
A CPI é composta pelos vereadores Marquinho Amaral (presidente), Elton Carvalho (relator), Bruno Zancheta (secretário), Dé Alvim e Professora Neusa (membros).
Devido às restrições impostas pela pandemia de Covid-19, a população não terá acesso ao evento, mas poderá acompanhar ao vivo pela Rede Alesp (Canal 8 da NET), pela Rádio São Carlos (AM 1450) e pelo site, Youtube e Facebook oficiais da Câmara.
PORTUGAL - Portugal anunciou na quarta-feira (1º) que permitirá a entrada de turistas do Brasil, quase 18 meses depois de impôr a proibição de viagens não essenciais do país sul-americano para conter a disseminação do novo coronavírus.
Embora os brasileiros, que constituem a maior comunidade de migrantes em Portugal, tenham tido acesso permitido por motivos como trabalho, família ou saúde, a suspensão da medida é aguardada há muito tempo.
Portugal está agora aberto aos turistas da União Europeia que apresentem o certificado digital covid-19 do bloco, bem como aos dos Estados Unidos, de onde os visitantes devem apresentar um resultado negativo à chegada.
Os viajantes do Brasil agora já não precisam ficar em quarentena, mas devem apresentar um teste negativo de covid-19. A mesma regra se aplica a visitantes da Grã-Bretanha, de acordo com o governo português.
O Brasil teve mais de 20,7 milhões de infecções confirmadas pelo novo coronavírus e mais de 580 mil mortes.
Passageiros de países como Japão, Austrália, Coreia do Sul, Arábia Saudita, Nova Zelândia, Cingapura e Canadá também poderão viajar para Portugal se apresentarem um teste negativo.
Os visitantes do Nepal, da Índia e África do Sul são ainda obrigados a permanecer em quarentena durante 14 dias à chegada e só devem viajar por razões essenciais.
Portugal suspendeu a maioria das restrições com um plano em três fases, apoiado por uma rápida e eficiente implementação da vacinação.
Dados do Ministério da Saúde mostram que 73% da população estão totalmente vacinados.
*Por Catarina Demony - Repórter da Reuters
SÃO CARLOS/SP - A Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos das Mulheres, presidida pela vereadora Raquel Auxiliadora (PT), realizou sua reunião mensal na última segunda-feira (30). O debate foi pautado na apresentação de um dossiê/denúncia sobre os serviços de atendimento às mulheres em situação de violência em São Carlos, elaborado pelo Coletivo de Promotoras Legais Populares.
De acordo com a pesquisa, durante a pandemia de COVID-19 os principais serviços de atendimento às mulheres em situação de violência no município não estão funcionando de maneira adequada, deixando desprotegidas meninas e mulheres.
Além dos dados quantitativos junto aos serviços de atendimento às mulheres em situação de violência entre os anos de 2016 e 2019, o estudo apresenta ainda dados qualitativos sobre a experiência das mulheres nestes serviços desde o ano passado, no período pandêmico.
O objetivo do dossiê/denúncia é não apenas criar um diagnóstico situacional sobre o fenômeno da violência contra mulheres e meninas no município, como também aprimorar as estratégias de controle social dos serviços públicos existentes em São Carlos.
Segundo Raquel, a Frente Parlamentar não medirá esforços para a divulgação desse estudo. “O que temos é o desmonte dos serviços e completa desarticulação da rede de atendimentos às mulheres. Esse dossiê produzido pelo Coletivo das PLPs denuncia tudo isso e temos que dialogar com todos os envolvidos, cobrar para que os órgãos públicos cumpram seu papel, mulheres estão morrendo”, lamentou a vereadora.
A Frente é composta por representantes do poder público, organizações e movimentos sociais. As reuniões acontecem uma vez ao mês, de forma virtual e abertas a todas/os que tenham interesse em debater e propor ações de defesa dos direitos das mulheres.
O dossiê/denúncia completo está disponível no site: www.plpssaocarlos.org.
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