AFEGANISTÃO - Os sistemas de defesa antimísseis dos EUA interceptaram pelo menos 5 foguetes disparados no aeroporto de Cabul, no Afeganistão, na manhã desta 2ª feira (30). A informação é da agência Reuters, que conversou com uma autoridade norte-americana.
Em comunicado, a Casa Branca declarou que o presidente do país, Joe Biden, foi informado e reafirmou que as Forças dos EUA devem fazer o necessário para proteger os militares norte-americanos no terreno. Segundo o governo, as operações no aeroporto de Cabul não foram interrompidas.
De acordo com a Reuters, mais de 114 mil pessoas, entre estrangeiros e afegãos, já deixaram o Afeganistão desde 15 de agosto, quando o Talibã retornou ao poder.
O prazo para retirada dos Estados Unidos do Afeganistão termina nesta 3ª feira (31). Pelo menos 97 países e territórios fizeram um acordo com o grupo para garantir a saída segura de seus cidadãos depois desta data. O documento divulgado pelo governo dos Estados Unidos nesse domingo (29) não inclui o Brasil.
Segundo o comunicado, o Talibã garantiu que todos os cidadãos estrangeiros e afegãos com autorização de viagem dos países listados possam deixar o Afeganistão com segurança mesmo depois de 3ª (31).
A situação no perímetro do aeroporto está se deteriorando desde 5ª feira (26), quando 180 pessoas morreram depois de um ataque suicida na região. O Estado Islâmico Khorosan, inimigo do Talibã, assumiu a autoria do atentado. No sábado (28.ago), os EUA alertaram para a possibilidade de um novo ataque.
No domingo (29), os EUA realizaram um ataque aéreo defensivo nas proximidades do aeroporto. Segundo informações repassadas à CNN, foram 2 explosões: a promovida pelos EUA, com um drone, para destruir o carro-bomba, e outra em decorrência da quantidade substancial de material explosivo no veículo.
*Por: PODER360
BRASÍLIA/DF - O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), diz que não vai admitir qualquer retrocesso no sistema democrático. Em entrevista ao jornal O Globo, publicada neste domingo (29), o senador afirma que tem mantido contato com as Forças Armadas.
Segundo Pacheco, a “manutenção de críticas muito ostensivas à Suprema Corte” é algo que “dificulta o processo de pacificação institucional” buscado pelo Legislativo. O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) criticou por diversas vezes o STF (Supremo Tribunal Federal) e seus membros, aumentando o nível de tensão entre o Judiciário e o Executivo.
Em 20 de agosto, Bolsonaro apresentou pedido de impeachment do ministro da Corte Alexandre de Moraes –rejeitado e arquivado por Pacheco.
O presidente do Senado diz que Bolsonaro tem “falado e agido” para afirmar suas convicções, mas que é importante ter “um freio naquilo que não interessa” ao Brasil.
“Espero que ele [Bolsonaro] possa contribuir para esse processo de pacificação, porque há inimigos batendo à nossa porta, que não somos nós mesmos, mas a inflação, o aumento do dólar, o desemprego, o aumento da taxa de juros e a crise hídrica e energética, que pode ser avassaladora.”
Pacheco quer organizar uma reunião entre os Poderes. O encontro estava sendo planejado em julho, mas foi cancelado no começo de agosto por decisão de Luiz Fux, presidente do STF, depois dos sucessivos ataques de Bolsonaro à Corte.
Questionado se se vê isolado na tentativa de organizar o encontro entre ps Poderes, o presidente do Senado responde que não.
“Tenho absoluta certeza de que o pensamento do deputado Arthur Lira [presidente da Câmara dos Deputados] é o mesmo, de apaziguar. Sei também da disposição do ministro Luiz Fux de fazer o mesmo. Há uma comunhão de vontades nesse sentido”, afirma.
O senador explica que não se reúne com Bolsonaro para tratar dos problemas do Brasil há algum tempo. “Acho até que isso precisa acontecer mais rapidamente”, fala Pacheco.
PERIGO DE RUPTURA INSTITUCIONAL
Pacheco diz que tem mantido contato com as Forças Armadas, que descreve como “instituições maduras, com um patriotismo muito forte e com obediência absoluta ao estado democrático de direito”. Segundo ele, as Forças são conscientes do papel que exercem e estão sendo comandadas por pessoas que “não se aventurarão em disputas ideológica e política” e mantêm o compromisso com o Brasil.
“Tenho mantido esse contato constante com essas instituições e vejo nelas uma obrigação de defesa do Brasil. Nós não admitiremos qualquer retrocesso e tenho certeza que também esse será o papel das Forças Armadas”, afirma.
Sobre o temor de que atos marcados para 7 de setembro saiam do controle, o senador fala que é preciso respeitar manifestações, mas que as que “tenham como objetivo retroceder a democracia, pretender intervenção militar ou a ruptura institucional ferindo a Constituição devem ser repelidas no campo das ideias”.
ELEIÇÕES
O presidente do Senado garante que as eleições marcadas para 2022 vão ser realizadas.
“Os ataques [de Bolsonaro] ao sistema eleitoral, sem fundamentos, são muito ruins, porque jogam em descrédito um sistema que, até pouco tempo atrás, era dado por nós como um orgulho nacional”, fala. “Mas não considero que isso seja capaz de deslegitimar o resultado eleitoral.”
Pacheco diz que a volta das coligações partidárias é um “retrocesso”. A Câmara dos Deputados aprovou em 17 de agosto o texto-base da PEC (proposta de emenda à Constituição) que restitui as coligações em eleições proporcionais. Esse tipo de aliança favorece a fragmentação partidária. Entenda a diferença entre eleição com e sem coligação neste texto do Poder360.
“Sou a favor do sistema proporcional sem coligações partidárias e com imposição da cláusula de desempenho. Vamos submeter ao Senado para que a maioria decida, mas a volta ao modelo anterior é um retrocesso”, declara Pacheco.
O senador diz que o cenário eleitoral será definido apenas em 2022 e que “neste momento, o Brasil não precisa de candidatos à Presidência”. Segundo ele, “o Brasil precisa do presidente buscando unificar o país para os problemas imediatos que nós temos”.
*Por: PODER360
SÃO CARLOS/SP - Localizada no bairro Cruzeiro do Sul, a rua Allan Kardec recebeu nova iluminação de LED, atendendo a pedido feito pelo vereador Sérgio Rocha (PTB) por meio de indicação protocolada na Câmara Municipal neste mês.
“Quero agradecer à Secretaria Municipal de Serviços Públicos, ao Mariel Olmo, secretário municipal, e ao diretor Anderson de Oliveira por atender nosso pedido, mas acima de tudo, atender esta demanda da população”, destacou o parlamentar.
Sérgio Rocha ainda completou que "é muito importante esta conquista para os munícipes que fazem uso desta rua do bairro do Cruzeiro do Sul. Esta iluminação em LED traz mais conforto e segurança a todos! Além de representar uma economia de mais de 60% em comparação com a iluminação com lâmpadas comuns".
ALEMANHA - O primeiro-ministro britânico Boris Johnson e a chanceler alemã Angela Merkel discutiram a situação do Afeganistão neste sábado e concordaram que são necessárias ajuda internacional e uma abordagem comum do G7 ao futuro governo do Afeganistão.
“O primeiro-ministro e a chanceler decidiram trabalhar, junto com o resto do G7, para construir um roteiro para lidar com qualquer novo governo afegão discutido na reunião entre líderes da semana passada”, disse o gabinete de Johnson, em um comunicado.
“O primeiro-ministro sublinhou que qualquer reconhecimento ou discussão com o Talibã precisam ser condicionados a uma passagem segura a quem deseja deixar o país e ao respeito aos direitos humanos”, acrescentou o comunicado britânico.
Merkel também conversou com o primeiro-ministro holandês, Mark Rutte. Seu gabinete disse que Merkel, Johnson e Rutte concordaram que a principal prioridade ainda era a organização da evacuação de cidadãos, funcionários locais de apoio e afegãos que precisam de proteção.
*Por Reuters
A Instituição entregou um certificado ao parlamentar em agradecimento pelas emendas já destinadas
SÃO CARLOS/SP - A Santa Casa de São Carlos recebeu, nessa sexta-feira (27/08), o deputado federal Paulo Teixeira (PT). O parlamentar foi recebido pelo provedor Antônio Valério Morillas Junior e pelos gestores do hospital no auditório Alois Partel. A cerimônia também teve a presença do ex-reitor da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e ex-prefeito, Oswaldo Barba.
Durante a visita, o Provedor entregou ao Deputado Federal um certificado de agradecimento pelo apoio do parlamentar na reestruturação do hospital e manutenção dos atendimentos. Desde 2019, Paulo Teixeira tem destinado emendas à Instituição. Em 2019, o Deputado Federal do PT destinou R$ 100 mil, que foram usados na compra de duas mesas cirúrgicas. Em 2020, o parlamentar destinou R$ 150 mil reais, aplicados na prestação de serviços, para a lavagem de enxoval. E nesse ano, Paulo Teixeira fez a indicação de R$ 100 mil reais, que vão ser usados para a compra de anestésicos.
“Vou fazer uma nova transferência de recurso para a Santa Casa em 2022, porque o trabalho da Instituição é de excelência, é um trabalho fundamental para a comunidade, é um trabalho muito importante e de altíssima qualidade”, afirma o deputado.
O ex-prefeito Oswaldo Barba destacou a importância do apoio do Deputado Paulo Teixeira e fez questão de ressaltar o nível da qualidade do atendimento prestado pelo hospital.
“A Santa Casa de São Carlos é um orgulho para nossa cidade. A Santa Casa tem um trabalho exemplar e a gente percebe isso, inclusive, pelos indicadores apresentados. O índice de mortalidade aqui está muito próximo dos hospitais particulares. Eu queria parabenizar todos os funcionários que se dedicam a essa atividade. E reforço minha admiração pelo trabalho do Provedor, uma pessoa extremamente correta e dedicada”, ressalta.
O Provedor Antônio Valério Morillas Júnior agradeceu a parceria do parlamentar no repasse de recursos essenciais para manter a qualidade do atendimento da Santa Casa à população.
“A visita do Deputado Federal vem coroar o êxito do nosso trabalho, vem prestigiar a nossa Santa Casa, a nossa cidade. E o Deputado Paulo Teixeira é um deputado que todo ano está destinando sua emenda, ajudando o hospital. Então, o deputado Paulo Teixeira é um deputado amigo da Santa Casa, e contribui muito com a Santa Casa e com a cidade de São Carlos”, comenta o Provedor.
A nova unidade que atenderá 200 crianças de até 6 anos será construída na avenida Regit Arab, no residencial Planalto Verde
SÃO CARLOS/SP - O presidente da Câmara Municipal, Roselei Françoso, o vice-prefeito Edson Ferraz e o secretário de Obras Públicas, João Miller, estiveram na sexta-feira (27) na sede da Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE) para acompanhar a licitação de uma nova escola para São Carlos.
A unidade será construída na avenida Regit Arab, no bairro Planalto Verde, e terá a dimensão de 894,78 m² com capacidade para atender cerca de 200 crianças de 0 a 6 anos. As autoridades de São Carlos acompanharam a finalização do processo licitatório, na modalidade de concorrência pública para definir a empresa que vai realizar a construção da nova escola.
Segundo o edital, o valor estimado para construção da escola era de R$ 3,4 milhões com previsão de 10 meses para conclusão da obra a partir da emissão da ordem de serviço. Seis empresas compareceram no certame licitatório. A primeira colocada foi a empresa de Jaú, Kacel Karam Curi Engenharia LTDA, com a proposta de R$ 2,5 milhões, um deságio de 26,01%.
“Entendo que é uma grande conquista para educação infantil de São Carlos, em especial para as famílias que residem nos bairros Planalto Verde, Itatiaia e Vida Nova São Carlos”, disse Roselei Françoso.
As tratativas iniciais com o governo do Estado ocorreram ainda na primeira administração do Prefeito Airton Garcia e foi dada sequência pela atual secretária Wanda Hoffman e a dirigente Regional de Ensino Débora Gonzales da Costa Blanco.
“A Educação é um serviço essencial para o desenvolvimento das crianças, adolescentes e adultos. Por isso, fiz questão de acompanhar pessoalmente a licitação do Planalto Verde na sede do FDE. Aliás, também acompanhei a colocação da Pedra Fundamental no governo passado”, disse o vice-prefeito Édson Ferraz.
“A administração do prefeito Airton Garcia tem investido acima do limite constitucional de 25% na Educação, neste momento estamos recebendo uma escola no Jardim Zavaglia da Construtora Pacaembu, um CEMEI no Distrito de Água Vermelha e agora na região do Planalto Verde”, explica o secretário de Obras Públicas, João Muller. Para ele, isso mostra o compromisso e seriedade da administração com uma área fundamental para o desenvolvimento de toda sociedade.
SÃO CARLOS/SP - Na sexta-feira (27), o vereador Gustavo Pozzi protocolou na Câmara Municipal de São Carlos dois requerimentos solicitando providências quanto à rede de esgoto a céu aberto localizada no bairro Jardim Medeiros e pedindo a limpeza dessa região, onde há descarte irregular de entulhos e lixos.
Nos requerimentos protocolados, o parlamentar questiona o SAAE (Serviço Autônomo de Água e Esgoto) se a autarquia possui conhecimento desse caso e se há previsão para solucioná-lo. Caso não haja, solicitou urgência para que seja resolvido o quanto antes, pois a rede de esgoto aberta vem causando transtornos à população que mora na região. No outro requerimento, solicitou ao setor competente a limpeza de todo entulho espalhado pelo local.
De modo a agravar a situação, neste mesmo local encontram-se um campinho de areia e um parquinho, que são uma área de lazer para as crianças brincarem. “Nessa situação, é irresponsável manter este local aberto para o uso da população, podendo causar graves doenças e acidentes”, argumentou o vereador, afirmando que persistirá para que esses problemas sejam solucionados o quanto antes, garantindo à população um melhor ambiente.
SÃO PAULO/SP - Entidades acionaram a Justiça nesta 6ª feira (27) questionando a proibição de atos em São Paulo contra o presidente Jair Bolsonaro no 7 de Setembro. Na mesma data haverá manifestações em defesa do presidente.
O pedido foi ajuizado na 14ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo pelo Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), CMP-SP (Central dos Movimentos Populares do Estado de São Paulo) e ABJD (Associação Brasileira de Juristas pela Democracia).
Na 5ª (26), o governador de São Paulo, João Doria anunciou que a Secretaria de Segurança Pública proibiu a realização de protestos contra Bolsonaro no 7 de Setembro, levando em conta que já há atos de apoiadores do presidente marcados para o mesmo dia.
Na solicitação, as entidades dizem que o veto viola os direitos à reunião e à manifestação, previstos na Constituição Federal.
“Em primeiro lugar, afigura-se imperioso o pronunciamento do Poder Judiciário para saber se a decisão do Chefe do Poder Executivo Estadual é válida e eficaz quanto à reunião planejada pelos Peticionários e entidades mencionadas, eis que, à luz dos marcos normativos que regem a temática e da reiterada jurisprudência da Corte Suprema, a interferência do Estado no direito à reunião se cinge a, depois de cientificado previamente do local, data e horário da reunião, organizar-se a fim de garantir a sua realização”, diz a solicitação.
As entidades também argumentam que o evento dos bolsonaristas será realizado na Avenida Paulista, enquanto um ato de oposição estava marcado para acontecer no Vale do Anhangabaú. Ambos ficam na região central de São Paulo.
Um dos protestos marcados é o chamado “Grito dos Excluídos”, que ocorre anualmente em 7 de setembro. A iniciativa é ligada à Igreja Católica, especialmente à CNBB (Confederação Nacional dos Bispos do Brasil).
Quem deve angariar mais manifestantes, no entanto, é a campanha “Fora Bolsonaro”, organizada por partidos como PT, PCdoB e Psol, centrais sindicais e entidades diversas.
“É incontroverso que, não tendo sido decretado Estado de Defesa ou de Sítio, não é lícito ao Poder Público interferir no direito à reunião”, prossegue a solicitação, que também conta o apoio de instituições como Frente Brasil Popular, Frente Povo Sem Medo, Coalizão Negra por Direitos e Movimento Acredito.
O pedido é assinado pelos advogados Luiz Eduardo Greenhalgh; Fábio Gaspar de Souza; Luis Henrique Pichini Santos; Lucas Bortolozzo Clemente; Marco Antônio Riechelmann; Alfredo Ermírio de Araújo; Matheus Rodrigues Correa da Silva; Ramon Arnús Koelle; Raimundo Vieira Bonfim; e Nuredin Ahmad Allan.
Luis Pichini, que assina o documento, disse ao Poder360 que o direito de reunião é indispensável a uma sociedade “que se pretende civilizada”.
“Por isso que o Poder Público só pode interferir no exercício de tal direito em situações excepcionais (estado de defesa e estado de sítio), expressamente previstos na Constituição Federal. Em cenário de normalidade, cabe a ele tão somente propiciar as condições para que a reunião ocorra de forma pacífica e segura, depois da prévia comunicação (não se trata de autorização) sobre a intenção de exercer o direito em questão”, afirma.
“Causa perplexidade, portanto, o veto divulgado pelo Governador João Dória a uma reunião que atende aos pressupostos constitucionais (não frustra reunião anteriormente convocada no mesmo local e foi previamente comunicada à autoridade competente), a configurar evidente arbitrariedade e perigoso precedente para o regime democrático”, conclui.
*Por: Tiago Angelo / PODER360
EUA - Forças dos Estados Unidos (EUA) que ajudam a retirar afegãos desesperados para fugir do domínio do Talibã estão em alerta para mais ataques na sexta-feira (27), depois que pelo menos um homem-bomba do Estado Islâmico matou 85 pessoas, incluindo no mínimo 13 soldados norte-americanos, diante dos portões do aeroporto de Cabul.
Duas explosões e disparos sacudiram a área na noite dessa quinta-feira (26), disseram testemunhas. Vídeos filmados por jornalistas afegãos mostraram dezenas de corpos espalhados ao redor de um canal à beira do aeroporto.
Uma autoridade de saúde e um oficial do Talibã disseram que o número de afegãos mortos subiu para 72, incluindo 28 membros do Talibã, mas um porta-voz do grupo negou mais tarde que qualquer um de seus combatentes no perímetro do aeroporto tenha sido morto.
Militares norte-americanos informaram que 13 de seus efetivos foram mortos e que 18 ficaram feridos no que descreveram como um ataque complexo.
O Estado Islâmico, inimigo do Talibã e também do Ocidente, disse que um de seus homens-bomba visou a "tradutores e colaboradores do Exército americano".
Não ficou claro se homens-bomba foram responsáveis pelas duas detonações ou se uma bomba foi plantada. Tampouco se sabe se atiradores do Estado Islâmico se envolveram no ataque ou se os disparos que se seguiram às explosões foram de seguranças do Talibã atirando para o alto a fim de controlar a multidão.
Retaliação
O general Frank McKenzie, chefe do Comando Central dos EUA, disse que comandantes de seu país estão atentos para mais ataques do Estado Islâmico, o que inclui a possibilidade de foguetes ou carros-bomba visando ao aeroporto.
"Estamos fazendo tudo que podemos para estar preparados", afirmou, acrescentando que alguma inteligência está sendo compartilhada com o Talibã e que acredita que "alguns ataques foram impedidos por eles".
As forças norte-americanas estão correndo para finalizar sua retirada do Afeganistão até o prazo de 31 de agosto, estabelecido pelo presidente Joe Biden. Ele diz que os EUA atingiram há tempos seu objetivo original ao invadir o país em 2001: extirpar militantes da Al Qaeda e evitar uma repetição dos ataques de 11 de setembro daquele ano nos EUA.
Biden disse ainda que determinou ao Pentágono que planeje como atacar o Estado Islâmico Khorasan, filiada do Estado Islâmico que assumiu a responsabilidade pelos atentados de ontem.
"Não perdoaremos. Não esqueceremos. Caçaremos vocês e os faremos pagar", disse Biden durante pronunciamento na Casa Branca.
*Por Reuters
SÃO PAULO/SP - William Waack, da CNN, deu sua opinião sobre o governo do presiente Jair Bolsonaro (sem partido) e detonou os bolsonaristas, apoiadores do chefe de Estado, os chamando de ‘fanáticos e imbecilizados’.
“Bolsonaro acha que manda, mas não comanda nada a não ser fanáticos imbecilizados em redes sociais que não sabem até agora muito bem onde está o ‘Palácio de Inverno’ a ser tomado e ocupado. Eles são contra um monte de coisas, mas ainda aguardam uma ordem específica do ‘mito’ sobre em qual direção marchar e qual inimigo precisam aniquilar”, escreveu o jornalista.
Após o posicionamento de Waack, Rodrigo Constantino, comentarista da Jovem Pan, rebateu ele nas redes sociais. “William Waack ridiculariza a tese de conspiração contra Bolsonaro, chama seus apoiadores de ‘fanáticos imbecilizados’ e afirma que o ‘arruaceiro institucional’ pode se tornar inelegível pelos tribunais superiores. Ah, e diz que Bolsonaro não tem as ruas também. Será que não?!”, disse.
*Por: ISTOÉ GENTE
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