Recorte exclusivo da FecomercioSP mostra elevação de preços nos produtos mais utilizados na pandemia
SÃO PAULO/SP - Apesar de o IPCA 15 do IBGE, para a região metropolitana de São Paulo, ter apresentado baixa inflação (0,23%) em agosto, recorte da FecomercioSP com os itens mais consumidos durante a pandemia de covid-19 aponta alta média de 8,10%.
A Federação, ao levar em consideração itens essenciais, montou a “cesta pandemia” com as cinco categorias mais vendidas, das quais todas registraram alta na inflação, na comparação com o mesmo período do ano passado: Alimentação no domicílio (11,11%); Alimentação e bebidas (7,96%); Habitação – artigos de limpeza (4,16%); Serviços de saúde (6,09%) e Cuidados pessoais (4,72%).
Em Alimentação e bebidas, os itens que obtiveram índices mais elevados foram os mais procurados para as refeições diárias, como feijão-carioca (46,77%), músculo (27,97%), laranja-pera (26,74%), leite longa vida (24,73%) e arroz (22,72%).
Por outro lado, na mesma categoria, seis dos 29 itens analisados registraram queda nos preços: cenoura (-29,21%), batata-inglesa (-10,66%), massa semipreparada (-3,65%), palmito em conserva (-2,54%), cerveja (-1,60%) e refrigerante e água mineral (-0,55%).
O grupo de Habitação engloba produtos de limpeza, muito utilizados para conter a proliferação do coronavírus. Por consequência, detergente e sabão em pó ficaram, respectivamente, 7,27% e 2,70% mais caros em relação a agosto do ano passado.
Já em Saúde, houve alta nos custos dos planos de saúde (7,28%) e das internações e cirurgias (2,42%).
O levantamento da FecomercioSP mostra que os domicílios estão priorizando as compras de itens básicos (alimentos, produtos de higiene, produtos de limpeza e dispêndios com saúde), por cautela ou porque houve restrição orçamentária no período, assim, os hábitos de consumo foram alterados.
A Federação recomenda que as famílias priorizem a aquisição de alimentos em época de safra em agosto e que terão preços mais acessíveis, como cará, batata-doce, mandioca, inhame, cenoura, abóbora, abobrinha, berinjela, morango, maracujá, mamão e melão.
Os empresários também devem ficar atentos às mercadorias que têm sido mais consumidas, assim como às safras de alimentos, e atualizar o mix de produtos oferecido.
Sobre a FecomercioSP
Reúne líderes empresariais, especialistas e consultores para fomentar o desenvolvimento do empreendedorismo. Em conjunto com o governo, mobiliza-se pela desburocratização e pela modernização, desenvolve soluções, elabora pesquisas e disponibiliza conteúdo prático sobre as questões que impactam a vida do empreendedor. Representa 1,8 milhão de empresários, que respondem por quase 10% do PIB brasileiro e geram em torno de 10 milhões de empregos.
BRASÍLIA/DF - Cerca de 5 milhões trabalhadores nascidos em setembro começam a receber hoje (31) R$ 3,2 bilhões em crédito do saque emergencial do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) de até R$ 1.045. O pagamento será feito por meio da conta poupança digital da Caixa Econômica Federal.
Apesar de a Medida Provisória 946, que instituiu o saque emergencial, ter perdido a validade, a Caixa manteve o calendário de saques, com base no princípio da segurança jurídica. Ao todo, o governo pretende injetar R$ 37,8 bilhões na economia, beneficiando cerca de 60 milhões de pessoas.
Anunciado como instrumento de ajuda aos trabalhadores afetados pela pandemia do novo coronavírus, o saque emergencial permite a retirada de até R$ 1.045, considerando a soma dos saldos de todas as contas no FGTS. O valor abrange tanto as contas ativas quanto as inativas.
Nesta fase, o dinheiro poderá ser movimentado apenas por meio do aplicativo Caixa Tem. A ferramenta permite o pagamento de boletos (água, luz, telefone), compras com cartão de débito virtual em sites e compras com código QR (versão avançada do código de barras) em maquininhas de cartão de lojas parceiras, com débito instantâneo do saldo da poupança digital.
O dinheiro só será liberado para saque ou transferência para outra conta bancária a partir de 31 de outubro, para os trabalhadores nascidos em setembro. O calendário de crédito na conta poupança digital e de saques foi estabelecido com base no mês de nascimento do trabalhador.
Até agora, a Caixa creditou o saque emergencial do FGTS para os trabalhadores nascidos de janeiro a agosto. Os beneficiários nascidos em março tiveram o dinheiro liberado para saque no último dia 22.
O pagamento está sendo realizado conforme calendário a seguir:
Mês de nascimento | Dia do crédito na conta poupança social digital | data para saque em espécie |
---|---|---|
janeiro | 29 de junho | 25 de julho |
fevereiro | 06 de julho | 08 de agosto |
março | 13 de julho | 22 de agosto |
abril | 20 de julho | 05 de setembro |
maio | 27 de julho | 19 de setembro |
junho | 03 de agosto | 03 de outubro |
julho | 10 de agosto | 17 de outubro |
agosto | 24 de agosto | 17 de outubro |
setembro | 31 de agosto | 31 de outubro |
outubro | 08 de setembro | 31 de outubro |
novembro | 14 de setembro | 14 de novembro |
dezembro | 21 de setembro | 14 de novembro |
A Caixa orienta os trabalhadores a verificar o valor do saque e a data do crédito nos canais de atendimento eletrônico do banco: aplicativo FGTS, site fgts.caixa.gov.br e telefone 111 (opção 2). Caso o trabalhador tenha direito ao saque emergencial, mas não teve a conta poupança digital aberta automaticamente, deverá acessar o aplicativo FGTS para complementar os dados e receber o dinheiro.
O banco alerta que não envia mensagens com pedido de senhas, dados ou informações pessoais. Também não envia links nem pede confirmação de dispositivo ou acesso à conta por e-mail, SMS ou WhatsApp.
O trabalhador poderá indicar que não deseja receber o saque emergencial do FGTS até 10 dias antes do início do seu calendário de crédito na conta poupança social digital, para que sua conta do FGTS não seja debitada.
Caso o crédito dos valores tenha sido feito na poupança social digital do trabalhador e essa conta não seja movimentada até 30 de novembro de 2020, os valores corrigidos serão retornados à conta do FGTS.
*Por: AGÊNCIA BRASIL
SÃO PAULO/SP - Levantamento elaborado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) mostra que 6,7% dos donos de bares e restaurantes decidiram encerrar o negócio permanentemente por causa da crise causada pela pandemia da covid-19. A pesquisa foi feita pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) e pelo Sebrae.
Foram entrevistados 1.191 empresários de bares, restaurantes, cafeterias, lanchonetes, padarias, pizzarias e sorveterias dos 26 estados e do Distrito Federal. Entre as pessoas ouvidas, 39% são microempreendedores Individuais (MEI); 58%, micro e pequenos empresários; e 3%, donos de médias ou grandes empresas.
De acordo com o levantamento, 92% das empresas do setor tiveram queda no faturamento. Apenas 4,5% dos donos de bares e restaurantes afirmaram ter aumentado seus rendimentos no período da pandemia.
“Os dados são importantes norteadores que apontam as dificuldades enfrentadas pelos negócios de alimentação fora do lar. Sem dúvida é um dos setores mais impactados pela pandemia e com grandes obstáculos para a retomada”, destacou o superintendente do Sebrae, Afonso Maria Rocha.
Segundo a pesquisa, 18,5% dos donos de bares e restaurantes entrevistados tiveram que demitir funcionários de carteira assinada na pandemia. O levantamento mostra que 50,8% dos empresários ouvidos têm dívidas em atraso; 25,5% têm dívidas, mas estão em dia; e 23,7%, não têm dívidas.
*Por Bruno Bocchini - Repórter da Agência Brasil
Com as contas em dia devido ao rígido controle orçamentário e financeiro, município mantém pagamentos e benefícios trabalhistas em dia
SÃO CARLOS/SP - Apesar da crise nacional provocada pelo novo coronavírus, a Prefeitura de São Carlos está conseguindo atravessar essa fase difícil com as contas em dia. Nesta segunda-feira (31/08), a primeira parcela do 13º salário aos servidores públicos da administração direta e indireta será depositada. De acordo com a lei o benefício pode ser pago em duas parcelas, sempre em 30 de novembro e 20 de dezembro, porém com o rígido controle entre despesa e receita pelo quarto ano consecutivo a Prefeitura está antecipando a primeira parcela do benefício trabalhista.
Para efetuar o pagamento dessa primeira parcela do 13º salário, o município de São Carlos está disponibilizando R$ 7.776.163,28, só referente administração direta. Já a primeira parcela dos servidores do SAAE contabiliza mais R$ 534.000,00. Já na terça-feira (1º/09) a Prefeitura realiza o pagamento dos salários referente ao mês de agosto, totalizando uma folha no valor de R$ 14,5 milhões. Entre primeira parcela do 13º e o salário pago em dia serão injetados R$ 22,2 milhões na economia local.
De acordo com o secretário de Fazenda, Mário Luiz Duarte Antunes, apesar da queda de arrecadação em virtude da pandemia do novo coronavírus, com controle orçamentário e financeiro está sendo possível a antecipação do benefício. “Nós tivemos dois meses de queda acentuada na arrecadação, abril e maio, porém nos meses subsequentes, junho e julho, percebemos uma recomposição da atividade econômica, portanto hoje a arrecadação municipal está caminhando para a normalização. No acumulado de janeiro a julho essa diferença é de R$ 5 milhões, porém quando consideramos uma arrecadação de fonte 1 em torno de R$ 600 milhões, esse valor não é tão significativo”, analisa o secretário.
Antunes reforça que o 13º é um direito do trabalhador, mas que esse ano o esforço da administração para antecipar a primeira parcela também foi pensado para ajudar na recuperação da economia local.
Os valores referentes ao 13º serão depositados na conta corrente de cada um 4.600 servidores, incluindo pensionistas e aposentados. A segunda parcela será paga em 20 de dezembro.
MUNDO - Aliado de primeira hora do governo brasileiro, os Estados Unidos reduziram o montante de aço semiacabado que o Brasil pode vender para o país sem pagar tarifas. A cota isenta do produto passou de 350 mil toneladas para 60 mil toneladas no quarto trimestre, segundo informou ao Estadão/Broadcast o presidente do Instituto Aço Brasil, Marco Polo Lopes. A redução foi confirmada pelo próprio governo americano.
Uma derrota para o Brasil, a redução ocorre após o presidente norte-americano Donald Trump, que está em plena campanha para reeleição, sofrer pressão das siderúrgicas norte-americanas para barrar as importações do Brasil. A pandemia do coronavírus reduziu a demanda pelo aço produzido dentro do país e há uma sobra do produto no mercado dos EUA, por isso a preocupação com os industriais norte-americanos.
“O governo brasileiro mantém a firme expectativa de que a recuperação do setor siderúrgico dos EUA, o diálogo franco e construtivo na matéria, a ser retomado em dezembro próximo, e a excepcional qualidade das relações bilaterais permitirão o pleno restabelecimento e mesmo a elevação dos níveis de comércio de aço semi-acabado”, declararam em nota conjunta os ministérios das Relações Exteriores e da Economia.
Em 2018, os EUA impuseram uma cota para as exportações brasileiras e de outros países baseada na média de exportações dos três anos anteriores. Anualmente, o Brasil pode vender aos Estados Unidos 3,5 milhões de toneladas sem a cobrança de tarifa. O que ultrapassar esse montante, paga taxa de 25%, o que, na prática, inviabiliza as exportações.
A cota, no entanto, é dividida por trimestre: são 1,05 milhão de toneladas em cada trimestre no primeiro, segundo e terceiro, e 350 mil toneladas no quarto, o que foi reduzido agora para 60 mil.
Nos últimos 20 dias, os governos dos dois países mantiveram intensa negociação, com direito a telefonema do presidente Jair Bolsonaro para o colega Trump, a quem considera um aliado prioritário.
Inicialmente, os EUA queriam que o Brasil não vendesse nada no último trimestre. Os brasileiros alegaram que os contratos estavam fechados e que pelo menos 100 mil toneladas teriam que ser vendidas no período. Acabaram levando a permissão de vender 60 mil toneladas e a promessa de que a venda dos 290 mil restantes seria rediscutida em dezembro – quando o processo eleitoral já terá terminado.
Para Lopes, no entanto, a negociação acabou evitando um dano ainda maior. “Se não é o telefonema que Bolsonaro deu para Trump, teria sido uma tragédia. Dentro do contexto geral, nós já exportamos 90% da cota, ficou uma pequena parte que não está perdida, vamos discutir em dezembro”, ponderou.
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Na proclamação em que os Estados Unidos anunciaram a redução da cota de importação de aço semiacabado do Brasil, o presidente americano, Donald Trump, confirmou que os dois países voltarão a ter conversas sobre o tema em dezembro. Na medida, assinada na noite de sexta-feira, Trump justifica a medida atual com as "mudanças significativas" do mercado de aço desde a época que decidiu excluir o Brasil das tarifas de 25% de importação de aço, em março de 2018.
Segundo o americano, a decisão de reduzir a cota de importação livre de tarifas derivou de conversas com o governo brasileiro. "Como resultado dessas discussões, os Estados Unidos reduzirão, pelo restante de 2020, uma das limitações quantitativas estabelecidas na Proclamação 9759 (que estabeleceu a cota para importação de aço brasileiro) aplicável a certos artigos de aço importados do Brasil", escreveu Trump, ao anunciar a medida.
A medida aponta que há possibilidade de o Departamento de Comércio oferecer isenções e liberar da restrição às importações que possam afetar a própria indústria americana até o final de 2020, no limite de 60 mil toneladas.
A queda nas exportações de aço dos EUA motivaram, segundo o governo americano, a diminuição da cota. "O mercado de aço dos Estados Unidos contraiu em 2020", disse Trump. Segundo a Casa Branca, os embarques de aço americano de 2020 até junho foram 15% menores do que igual período em 2019. Os embarques em abril e maio ficaram 30% abaixo do resultado dos mesmos meses do ano passado.
*Por: Lorenna Rodrigues e Beatriz Bulla / ESTADÃO
As mulheres estão, cada vez mais, presentes no setor de tecnologia, sobretudo nos mercados que envolvem jogos. Desde a idealização e produção até o monitoramento de público. Do último censo do Ministério da Cultura, divulgado em 2014, para o atual, deste ano, a participação delas na indústria dos games passou de 15% para 20,7%, um crescimento de 38%. Representando apenas um quinto do total. Para virar o jogo, contra o público masculino que ainda é maioria na indústria, elas estão investindo o tempo no aprimoramento profissional com cursos.
SÃO CARLOS/SP - Segundo um estudo realizado pela empresa Homo Ludens e apresentado pelo Ministério da Cultura, o número de mulheres na indústria de games brasileira triplicou nos últimos 6 anos. A pesquisa também mostra que há pouca diversidade de gênero e etnia entre os estúdios. Dos 2.731 trabalhadores da indústria, menos de 10% são negros (234), 0,8% são indígenas (24), e 0,4% são pessoas trans (12%). Dos 375 estúdios nacionais levantados pelo estúdio, apenas oito tem mulheres negras como sócias.
De olho nesse cenário, a Full Sail University aposta na formação do público feminino voltada para o mercado de games e entretenimento. Para isso, tem como referência no Brasil, desde 2016, a Community Outreach Director, Carol Olival.
A especialista em gerar resultados e promover mudanças na vida das pessoas tem realizado, desde o início da pandemia de Covid-19, lives com grandes talentos do setor de games, com o intuito de inspirar novos profissionais e dar um gás naqueles que já atuam no mercado de tecnologia e entretenimento.
Para Carol, com ou sem isolamento, a indústria de tecnologia criativa seguirá se reinventando. "O setor sempre vai criar conteúdos inovadores para entrar em contato com os gamers por diferentes canais, aumentando, cada vez mais, a demanda e, consequentemente, as vagas e oportunidades de negócios", conclui.
A instituição oferece uma vasta programação de serviços gratuitos como tour ao vivo pelo campus da universidade, que acontece todas às segundas-feiras, às 19 horas, além de lives diárias sobre jogos digitais, plataformas de redes sociais, mercado de publicidade e propaganda e storytelling.
Mas é no webinar com a Carol Olival que é possível entender as plataformas digitais, e também aprender como usá-las na criação de um post com a utilização da ferramenta Spark, da Adobe.
Outro atrativo é o Brazilians in Tech, painel que está sendo desenvolvido uma vez por mês com brasileiros que fizeram trajetória inspiradora no setor de tecnologia. O evento tem como mediador do encontro Luís E. García, VP of Emerging Technologies.
Para desenvolver jogos é preciso estudar:
A oportunidade dentro da crise originou a busca por cursos da área. Para ajudar quem está tendo que se reinventar neste momento de crise e turbinar os alunos que estão confinados em casa, a Full Sail University, localizada na Flórida (EUA), criou um cardápio de webinars gratuitos, em português e inglês, para todos interessados por conteúdo dentro do mercado de games, animação, música, design, artes e 3D.
Os encontros terão entre 60 e 90 minutos de duração e serão realizados na plataforma zoom. Os temas trabalhados incluem mercado de jogos digitais, plataformas de redes sociais, mercado de publicidade e propaganda, storytelling, entre outros.
A universidade registrou, também, aumento de participação dos brasileiros nos painéis e cursos on-line gratuitos. Eles saltaram de 240 em agosto do ano passado para 3.118 em agosto de 2020, sendo que a presença feminina nessas atividades cresceu 25%. Muitas delas já trabalham com freelancer e estão utilizando o conteúdo gratuito.
Mediante a demanda, a universidade liberou pela primeira vez para o Brasil o curso vocacional gratuito de game designer que já contabiliza 100 inscritos.
A universidade mantém, também, um canal no Telegram, onde posta diariamente todas as atividades que acontecerão no próprio dia. Para fazer parte desse grupo basta acessar o link https://t.me/
Serviço:
Confira cursos, eventos e palestras disponibilizados online.
http://www.
Para mais informações sobre os programas, cursos, estúdios da Full Sail University e também bolsas de estudo e desenvolvimento de carreiras, visite o site http://www.fullsail.edu.
Sobre a Full Sail: Localizada na Flórida (EUA), a Full Sail University é reconhecida como uma das mais importantes universidades na indústria do entretenimento. A instituição oferece mais de 90 cursos, voltados para as áreas de entretenimento, media, artes e tecnologia. Todos eles de associados, bacharelados e mestrados, além dos Labs, curso de verão intensivo com duração de uma semana. Hoje conta com mais de 16 mil estudantes de 73 países diferentes. A universidade já formou profissionais cujos projetos foram reconhecidos nas principais premiações do segmento, como Grammy’s e Oscars.
BRASÍLIA/DF - O governo deve prorrogar o auxílio emergencial até dezembro deste ano, com quatro parcelas de R$ 300, valor defendido pelo presidente Jair Bolsonaro, segundo apurou o Estadão com fontes das alas política e econômica do governo.
O anúncio do Renda Brasil, programa social que substituirá o Bolsa Família e será a marca social do governo Bolsonaro, ficará para um segundo momento para que o ministro da Economia, Paulo Guedes, tenha mais tempo para encontrar espaço para acomodar o novo gasto dentro do teto, que limita o avanço das despesas à inflação.
O presidente quer um plano que não inclua a revisão ou a extinção de outros benefícios, como o abono salarial, uma espécie de 14º salário pago a trabalhadores com carteira com salário até R$ 2.090 e que custa cerca de R$ 20 bilhões ao ano. O abono é considerado ineficiente pela equipe econômica, mas a proposta foi rejeitada pelo presidente em reunião na terça-feira, 25. No dia seguinte, em viagem a Minas Gerais, Bolsonaro avisou que não vai “tirar de pobres para dar a paupérrimos”.
Na primeira referência pública de Guedes às críticas do presidente, o ministro – que chegou a ser alvo de rumores de que pediria demissão – disse que tomou um “carrinho” de Bolsonaro nesta semana. “Ainda bem que foi fora da área, senão era pênalti”, brincou Guedes em uma live organizada pelo setor do aço. Ontem, o ministro e Bolsonaro se encontraram fora da agenda oficial dos dois.
Técnicos discutiam ontem uma revisão no seguro-defeso, pago a pescadores artesanais no período de reprodução dos peixes, quando a pesca é proibida. Para acabar ou restringir o programa, que tem um custo de R$ 2,5 bilhões por ano e é sempre criticado por ter alto índice de fraudes, é preciso aprovar um projeto de lei – o que exige menos apoio do que os três quintos necessários para mudar a Constituição e mexer no abono. No entanto, governos anteriores também fracassaram nas tentativas de modificar o seguro-defeso.
Pouso suave
Enquanto não aponta a fonte do novo programa, a ideia do governo é que a extensão do auxílio seja uma transição para um “pouso suave” no novo Renda Brasil. Os técnicos da área econômica continuam debruçados sobre as alternativas para liberar espaço no Orçamento para o Renda Brasil e não desistiram nem mesmo de tentar convencer o presidente a propor alguma mudança no alcance do abono salarial atual. A ideia é tentar emplacar a mesma alteração proposta na reforma da Previdência, que restringia o abono a quem ganha até um salário mínimo (R$ 1.045). A medida também foi rejeitada pelo Congresso.
Ontem, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que quem dá o “timing” sobre temas como a prorrogação do auxílio emergencial e a criação do Renda Brasil é a política. Segundo ele, a equipe econômica tem simulações prontas sobre os gastos que os benefícios vão acarretar.
“Eu sempre repito que o timing quem dá é a política. Nós temos as simulações todas preparadas, agora o timing, o nível de auxílio emergencial, de Renda Brasil, tudo isso são decisões políticas”, afirmou Guedes na portaria do ministério. Ele foi questionado se o Renda Brasil começaria a ser pago já no início do ano que vem. “Talvez antes, talvez no começo do ano que vem”, respondeu.
Sobre o auxílio emergencial, o ministro disse que “a gente sabe que R$ 600 é muito e R$ 200 é pouco”. “Estamos tentando acertar os números. Mas está tudo claro, tudo tranquilo.”
O auxílio emergencial foi criado originalmente para durar três meses (tendo como base os meses de abril, maio e junho). Depois, o governo prorrogou por duas parcelas (julho e agosto) por meio de decreto. O valor de R$ 600 foi mantido em todo esse período. Para mexer no valor, será preciso editar uma Medida Provisória (MP), que tem vigência imediata.
*Por: Jussara Soares e Idiana Tomazelli / ESTADÃO
MUNDO - O CEO da Alphabet, controladora do Google, Sundar Pichai, negou qualquer intenção da big tech comprar o aplicativo de vídeos TikTok. O programa chinês ganhou mercado durante a pandemia – foi baixado mais de 175 milhões de vezes nos Estados Unidos, e mais de um bilhão em todo o mundo – e agora sofre acusações do governo dos Estados Unidos de roubar informações dos usuários para repassá-los ao governo da China.
Em entrevista ao podcast “Pivot Schooled”, Pichai disse que a TikTok paga pelos serviços em nuvem do Google, mas a relação entre as companhia não ultrapassa esse limite.
A mídia norte-americana reportou na semana passada que a Alphabet estudava a possibilidade de se juntar uma oferta em grupo e atuar como investidor minoritário, mas a proposta não avançou.
Enquanto isso, Donald Trump segue forçando uma venda da ByteDance – controladora do TikTok – a uma empresa dos EUA e ameaça banir o aplicativo caso essa venda não aconteça. Ele acusa tanto a ByteDance, quanto a Tencent, dona do WeChat, de roubarem informações dos usuários.
Em sua defesa o TikTok diz que não existe relação com o Partido Comunista Chinês e que os dados dos usuários dos norte-americanos seguem nos EUA.
Kevin Mayer, que saiu da Disney no primeiro semestre para comandar o aplicativo chinês como CEO, deixou o comando da companhia na quarta-feira (26) alegando que a pressão política é muito forte e uma eventual venda da empresa inviabiliza sua atuação.
“Eu entendo que a função para a qual fui contratado – incluindo administrar o TikTok globalmente – será muito diferente como resultado da ação do governo americano de pressionar pela venda dos negócios dos Estados Unidos”, disse Mayer em carta aos funcionários.
*Por: ISTOÉ DINHEIRO
BRASÍLIA/DF - A rede varejista Havan deu entrada no pedido de registro para oferta pública inicial (IPO) na CVM (Comissão de Valores Mobiliários). O requerimento veio acompanhado de uma carta em tom pessoal escrita pelo dono da empresa, Luciano Hang, aos investidores. A oferta será primária e secundária.
Segundo a minuta do prospecto preliminar protocolado na CVM (íntegra – 16 MB), a oferta primária deve atingir os R$ 5 bilhões. Hang quer investir na expansão da rede, no desenvolvimento tecnológico e fortalecer o capital de giro. O empresário planeja vender parte de suas ações, mas a quantidade ainda não foi definida.
O empresário pretende criar 1 banco digital, o Havan Bank. A ideia é oferecer conta digital, cartão de crédito e crédito pessoal. Hang também quer fortalecer o aplicativo da Havan e intensificar o e-commerce. A rede varejista vendeu, em 2019, R$ 77 milhões através da loja on-line. Outra ideia de Hang é converter as lojas em mini-centros de distribuição.
Desde 2017, a receita operacional líquida dobrou e atingiu os R$ 7,9 bilhões em 2019. No 1º semestre de 2020, no entanto, a receita líquida ficou 10% menor por conta da pandemia da covid-19.
O coordenador líder da emissão é o Itaú BBA. Além dele, a ação ainda é coordenada por XP Investimentos, BTG Pactual, Morgan Stanley, Bank of America, Bradesco BBI, Safra e Santander.
CARTA AOS INVESTIDORES
“Eu sou o Luciano Hang, 1 homem de origem simples, com 1 começo de história comum a muitos brasileiros. Disléxico, tive muitas dificuldades e só consegui ler aos 12 anos, mas posso dizer que essa limitação só me fez mais criativo”, escreveu Hang no começo da carta destinada aos investidores.
O empresário falou da trajetória da Havan, desde uma pequena loja de tecidos até o tamanho que tem hoje, com “149 megalojas instaladas por todo o país vendendo de tudo, para todos” e “18 mil colaboradores que se dedicam de corpo, alma e coração”.
“Hoje, com 34 anos de história, começamos uma nova fase e nos sentimos prontos para abrir o nosso capital. Olhando para trás, percebemos que tivemos grandes feitos, mas olhando para o futuro, vemos que estamos ainda no começo e podemos ir muito, muito mais longe”, completou Hang.
Eis a íntegra:
“Eu sou o Luciano Hang, um homem de origem simples, com um começo de história comum a muitos brasileiros. Disléxico, tive muitas dificuldades e só consegui ler aos 12 anos, mas posso dizer que essa limitação só me fez mais criativo. Foi com esta mesma idade que eu decidi montar uma cantina na escola com um amigo, vendíamos bolachas!
Com o tempo, as vendas cresceram tanto que a distribuidora dos doces passou a fazer entregas em uma Kombi.
Filho de operários, aos 17 anos comecei a trabalhar na mesma fábrica em que meu avô e meus pais trabalharam. Logo me destaquei e fui promovido a vendedor, mas o meu espírito empreendedor não me permitiu permanecer ali por muito tempo. Foi então, que com 23 anos, eu comprei uma pequena fábrica de toalhas que estava fechando e a fiz funcionar 24 horas por dia. É como eu sempre digo: comece pequeno, sonhe grande!
Por isso, aos 24 anos, abri a Havan, uma pequena loja de tecidos. Em pouco tempo, o estabelecimento já não dava conta da demanda, era preciso crescer! Decidi dar um passo ousado, indo para a Coreia do Sul importar tecidos. Chegamos a vender mais de 5 milhões de metros por mês!
Depois disso, evoluímos cada vez mais, a Havan foi do comércio de um único produto, para mais de 250 mil SKUs atualmente; de uma pequena loja na cidade Brusque/SC, para 149 megalojas instaladas por todo o país vendendo de tudo, para todos. Com uma equipe de profissionais extremamente competentes e engajados com a empresa, passamos por várias crises e de cada uma delas saímos mais fortes.
Eu sou apenas o maestro desta grande orquestra, quem faz o sucesso da Havan são os nossos quase 18 mil colaboradores que se dedicam de corpo, alma e coração. A cultura da Havan é a nossa essência e no centro dela, estão os nossos clientes, aqueles a quem nós nos esforçamos para encantar todos os dias.
É por isso que eu costumo dizer que, na Havan, nós não temos clientes, temos fãs! Em cada loja que eu vou, seja para uma inauguração ou simplesmente para visitar, eu percebo esse amor da comunidade e dos colaboradores pela empresa, por tudo o que as nossas lojas proporcionam às cidades.
Uma Havan gera oportunidades, desenvolvimento social e empregos diretos e indiretos! Hoje, com 34 anos de história, começamos uma nova fase e nos sentimos prontos para abrir o nosso capital. Olhando para trás, percebemos que tivemos grandes feitos, mas olhando para o futuro, vemos que estamos ainda no começo e podemos ir muito, muito mais longe.
Eu sempre acreditei na Havan e continuo apostando neste grande time, ficamos muito felizes em levar nossa empresa ao acesso de novos acionistas.
Obrigado por considerar fazer parte da Havan, como investidor!
Luciano Hang”
*Por: PODER360
SÃO PAULO/SP - O feirão online Serasa Limpa Nome acaba na segunda-feira (31). O programa oferece oportunidade de quitar dívidas entre R$ 200 e R$ 1 mil por até R$ 100. A campanha de renegociação, que é realizada pela segunda vez neste ano, teve início no final de julho.
O objetivo do Serasa é atingir cerca de 25 milhões de consumidores. As empresas participantes do programa são: Tricard, Recovery, Ativos, Credsystem, Avon, Pernambucanas, Casas Bahia, Ponto Frio, Anhanguera, Unopar, Pitagoras, Vivo, entre outras.
Como participar?
Para participar da campanha, o consumidor deve acessar o site do Serasa Limpa Nome, informar seu CPF e senha, ou realizar o seu cadastro na plataforma. Após o login, é possível conferir as ofertas disponíveis para o seu CPF, realizar a negociação e emitir o boleto para o pagamento da dívida.
As renegociações também estão disponíveis no aplicativo da Serasa e pelo Whatsapp no número (11) 9 8870-7025. As agências de atendimento presencial do Serasa permanecem fechadas em decorrência da pandemia de coronavírus.
*Por: istoedinheiro.com.br
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