BRASÍLIA/DF - A Caixa realiza hoje (22) o pagamento de R$ 428,7 milhões da primeira parcela do auxílio emergencial residual para 1,6 milhão de beneficiários do Bolsa Família com final de NIS (Número de Identificação Social) 4. Ao todo, mais de 12,6 milhões de famílias cadastradas no programa foram consideradas elegíveis e serão beneficiadas. No total, a Caixa disponibilizará R$ 4,3 bilhões para mais de 16,3 milhões de pessoas.
O pagamento do benefício obedece ao calendário habitual do Bolsa Família. O recebimento do auxílio emergencial é da mesma forma que o benefício regular, utilizando o cartão nos canais de autoatendimento, unidades lotéricas e correspondentes Caixa Aqui; ou por crédito na conta Caixa Fácil.
Para o pagamento do auxílio emergencial residual, os beneficiários do Bolsa Família tiveram avaliação de elegibilidade realizada pelo Ministério da Cidadania – conforme Medida Provisória nº 1.000, de 2 de setembro de 2020 – e recebem o valor do Programa Bolsa Família complementado pela extensão do auxílio emergencial, chegando até R$ 300 ou até R$ 600, no caso de mulher provedora de família monoparental.
Se o valor do Bolsa Família for igual ou maior que R$ 300 ou R$ 600, o beneficiário receberá o valor do Bolsa.
Saques
A partir de hoje, 3,6 milhões de beneficiários do auxílio emergencial nascidos em fevereiro podem sacar ou transferir os recursos da poupança social digital. Foram creditados R$ 2,3 bilhões para esse público no Ciclo 2 de pagamentos do auxílio emergencial.
Como realizar o saque em espécie: é preciso fazer o login no aplicativo Caixa Tem, selecionar a opção “saque sem cartão” e “gerar código de saque”. Depois, o trabalhador deve inserir a senha para visualizar o código de saque na tela do celular, com validade de uma hora. O código deve ser utilizado nos caixas eletrônicos da Caixa, nas unidades lotéricas ou nos correspondentes Caixa Aqui.
Os saques em dinheiro podem ser feitos nas lotéricas, Correspondentes Caixa Aqui ou nas agências. A Caixa informou que não é preciso madrugar nas filas à espera de atendimento. Todas as pessoas que comparecerem, de segunda a sexta, das 8h às 13h, serão atendidas no mesmo dia.
*Por Kelly Oliveira – Repórter da Agência Brasil
Comunicação reforça o compromisso da marca com os clientes que, há 112 anos, apoia as famílias brasileiras em todos os momentos
SÃO CARLOS/SP - A Pernambucanas, marca varejista nacional e que faz parte da vida dos brasileiros há 112 anos, apresenta sua nova campanha publicitária. A companhia, que possui o DNA marcado por empresa que gosta de gente, traz o mote “Juntos Para o Que Der e Vier”, para apresentar as diversas ações que contribuem com o dia a dia e apoiam os clientes nos momentos mais importantes. A campanha está no ar desde o dia 12 de setembro.
Os filmes produzidos trazem os próprios colaboradores da Pernambucanas como protagonistas, retratando o importante papel que eles desempenham no apoio aos clientes. Nas cenas, eles contam como a marca está ao lado das famílias mais uma vez, com soluções que dão fôlego para seguir em frente, oferecendo suporte e soluções exclusivas de crédito, novas formas de compra, atendimento e entrega. Em uma das cenas, por exemplo, o que se vê é uma colaboradora em sua casa, no meio de uma ligação, tirando dúvidas de uma cliente, destacando o comprometimento de todos os profissionais da empresa.
Outra iniciativa é a venda por Whatsapp com retirada via Drive Thru. Uma cliente realiza a compra pelo aplicativo e na sequência uma colaboradora embala o produto enquanto outro profissional entrega o pacote nas mãos da consumidora. Em outra cena, uma colaboradora ajuda uma cliente com o parcelamento da fatura em até vinte vezes, o resultado é o envio de vários corações em forma de agradecimento. Para encerrar, o filme mostra diversas fotos com vários colaboradores como Melhor Atendimento do Mês, destacando o engajamento e protagonismo do time Pernambucanas e como a varejista valoriza o forte relacionamento com os clientes, construído há 112 anos.
A campanha conta com filmes de 60’’, 30’’ e 15’’, que serão exibidos na TV. Há também uma estratégia para mídias sociais, que contempla veiculação no Linkedin, Instagram, Youtube e Facebook. Toda a campanha é assinada pela Wunderman Thompson.
“Essa campanha é, primeiramente, um agradecimento aos mais de 12 mil colaboradores que conhecem nossos clientes e se dedicam a apoiá-los em todos os momentos. Por meio dela, buscamos mostrar a força da conexão e do vínculo construído com as famílias brasileiras, que tem se tornado cada vez mais forte ao longo dos 112 anos. Por isso, nos reinventamos diariamente para oferecer soluções que realmente contribuam com a vida de cada brasileiro”, afirma Sergio Borriello, CEO da Pernambucanas.
Apoio aos brasileiros em todos os momentos
A Pernambucanas é reconhecida por fazer parte da vida dos brasileiros e por apoiá-los em diversos momentos ao longo dos seus 112 anos de história. Especialmente durante a pandemia, a marca se reinventou mais uma vez e criou medidas para ajudar o consumidor.
Além de realizar milhares de ligações para as casas dos brasileiros para esclarecer dúvidas e apoiá-los nesse momento difícil, a fintech PEFISA, que tem autorização para atuar como correspondente bancário, instalou na frente de algumas lojas a CRP, como é chamada, que funcionou como uma espécie de caixa eletrônico para pagamento de faturas do cartão, verificação de extrato, entre outros serviços.
Além disso, a fintech reduziu as taxas de refinanciamento e de parcelamento de fatura, implantou o Acordo Covid, possibilitando o parcelamento sem entrada e com carência de até 90 dias, e disponibilizou, por meio da Universidade Digital Corporativa, um curso online de Finanças Pessoais, com dicas práticas de como reduzir as despesas domésticas.
A marca inovou novamente e ofereceu mais um modelo de compra, o que denominou Drive Thru. Por meio do aplicativo WhatsApp, os clientes recebem fotos e detalhes dos produtos, efetuam a compra e retiram em uma das lojas físicas.
Por fim, a Pernambucanas realizou a doação de mais de 100 mil máscaras cirúrgicas para diversas instituições de saúde como a Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, Hospital de Amor, em Barretos, Hospital Geral de Guarulhos, Hospital Regional de Sorocaba “Dr. Adib Domingos Jatene”, além do Hospital Lourenço Jorge e Maternidade Leila Diniz, no Rio de Janeiro.
“O desafio nesse comercial foi trazer o afeto que a marca gera nos compradores e colaboradores através da imagens. O filme tinha que passar algo solar e afetuoso além do produto, conseguimos foi um trabalho de equipe onde todo mundo estava na mesma frequência, produtora e agência e tivemos um resultado maravilhoso. Vale destacar a Letícia, colaboradora da Pernambucanas que deu o tom certeiro que precisávamos pro filme. É sempre um desafio trabalhar com não atores, mas a Leticia se saiu como uma atriz com anos de estudo, foi uma grata surpresa”, explica Jéssica Queiroz, diretora de cena da Paranoid.
“Quando uma marca realmente faz aquilo que está no seu posicionamento, aí fica fácil criar. O “Juntos Pro Que Der e Vier”, da Pernambucanas, abraçou as dificuldades que seus clientes tiveram durante a pandemia e mostrou a real importância de uma marca de 111 anos na vida das pessoas. E, parafraseando o finalzinho do filme: “vem mais por aí!, afirma Clauber Volinksi, diretor de criação da Wunderman Thompson Brasil.
Sobre a Pernambucanas
Há 112 anos, a Pernambucanas evolui junto com a família brasileira. Referência no varejo nacional, a companhia tem como marca registrada o pioneirismo e a contribuição para o progresso de diversas cidades do país. Conta com um time de estilistas que identificam as principais tendências mundiais da moda e oferece uma ampla variedade de produtos em moda, beleza, lar, eletroportáteis, telefonia e informática. Está presente em mais de 270 cidades, em dez estados e no Distrito Federal, com mais de 380 lojas e cerca de 12 mil colaboradores. Além do varejo, a companhia tem a sua fintech, a Pefisa, braço financeiro do grupo, responsável pelo desenvolvimento e gestão dos produtos como a Conta Digital Pernambucanas, Carteira Digital, cartões, empréstimo pessoal e seguros. Sempre se reinventando e acompanhando às necessidades de seus clientes, a Pernambucanas oferece uma inovadora plataforma digital de relacionamento em varejo e produtos financeiros, com aplicativos, compra online, tablet (concessão de crédito 100% digital em 7 minutos), emissão instantânea de cartão com chip, atendimento digital e Wi-Fi grátis em todas as lojas.
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MUNDO - Bares, restaurantes e outros estabelecimentos na Inglaterra serão fechados às 22 horas a partir de quinta-feira (24), enquanto o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, anuncia medidas para combater a segunda onda de infecções da covid-19.
Johnson, que irá se pronunciar nesta terça-feira (22), dirá que o setor de hospitalidade também estará restrito a atendimento apenas em mesas, segundo trechos do pronunciamento oferecidos por seu gabinete de Downing Street.
"Ninguém subestima os desafios que as novas medidas irão representar para indivíduos e empresas. Sabemos que não será fácil, mas precisamos tomar mais medidas para controlar o recrudescimento de casos do vírus e para proteger a NHS", dirá Johnson, em referência ao Sistema Nacional de Saúde britânico (NHS, na sigla em inglês).
As ações de grupos de pubs e restaurantes britânicos listados despencaram ontem. Embora não exista ainda uma política consistente para o país, a medida irá adiantar o horário de fechamento em pelo menos uma hora para a maior parte das áreas do país.
O Reino Unido enfrentará um número de mortos em crescimento exponencial pela covid-19 nas próximas semanas, a não ser que ações urgentes sejam tomadas para impedir a propagação de uma segunda onda da pandemia no país, alertaram importantes autoridades de saúde no país.
O nível de alerta para a Covid-19 no país foi do nível 3 para o nível 4, após dados mostrarem que o número de casos estava em crescimento rápido. O nível 4 indica que o vírus está em circulação geral e a transmissão é alta ou está em crescimento exponencial.
*Por James Davey - da Agência Reuters
MUNDO - A Companhia Nacional de Petróleo líbia (NOC, na sigla em inglês) anunciou no sábado a retomada da produção e exportação de petróleo bruto na Líbia em locais "seguros".
A notícia chega um dia depois de o marechal que controla o leste do país, Khalifa Haftar, anunciar a suspensão, sob condições, do bloqueio de oito meses imposto por suas forças, mas a NOC exigiu a saída dos grupos armados antes de retomar a produção.
"Os operadores foram instruídos a retomarem [...] a produção e as exportações dos campos e dos terminais seguros", explicou a NOC em seu site.
A companhia anunciou também a suspensão da "força maior em portos e campos petrolíferos seguros", mas esta será mantida onde "se verificar a presença de elementos dos grupos (de mercenários russos) Wagner e de grupos armados", sem citar o nomes dos locais em questão.
O "caso de força maior", apontado em circunstâncias excepcionais, permite à companhia eximir-se de sua responsabilidade caso os contratos de entrega de petróleo não sejam respeitados.
A Líbia, que tem as reservas de petróleo mais abundantes da África, está às voltas com um conflito entre duas potências rivais: o Governo da União Nacional (GNA) com sede em Trípoli e o marechal Khalifa Haftar, que domina o leste e uma parte do sul.
O marechal Haftar controla os principais locais de petróleo onde suas forças bloquearam todas as atividades desde janeiro, denunciando uma distribuição desigual de renda entre o oeste e o leste.
O bloqueio causou prejuízos de mais de 9,8 bilhões de dólares, segundo dados da NOC.
*Por: AFP
Especialistas apontam risco de aumento de até 60% nos gastos com tributos, mas advertem que propostas ainda estão em fase de discussão, por isso nada de tomar decisões precipitadas
SÃO CARLOS/SP - O projeto de lei enviado pelo Ministério da Economia ao Congresso Nacional, propõe que em sua primeira etapa, a Reforma Tributária poderá atingir diretamente profissionais e empresas da área médica. Estimativas indicam, uma possibilidade de aumento de até 60% nos gastos com tributos para este setor.
A avaliação é da advogada Natália Reis, sócia do escritório de advocacia SERLaw e especialista na área tributária, e da consultora tributária Bárbara Campelo, da Mitfokus, empresa de soluções financeiras e tecnológicas voltadas à consultórios, clínicas, hospitais e prestadores de serviços médicos. Para as especialistas, o momento exige estado de alerta e cautela.
Natália Reis observa, que grande parte dos CNPJs na área médica estão enquadrados no regime tributário do Lucro Presumido, e enquadrados no regime do Simples Nacional, uma fatia considerável. O projeto do governo federal (3887/2020) poderá afetar inicialmente, as empresas do regime Lucro Presumido, pontua a advogada tributária.
Atualmente, consultórios médicos e outras empresas da área recolhem cinco tributos: o Imposto de Renda Pessoa Jurídica, a Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL), a Contribuição do Programa de Integração Social (PIS) e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), como tributos federais; e ainda, o Imposto Sobre Serviços (ISS), como tributo municipal.
NOVA ALÍQUOTA
O projeto do governo neste momento, discute a possível substituição do PIS e da Cofins pela Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS). Ocorre que, conforme explica Natália Reis, atualmente somados PIS e Cofins, a alíquota é de 3,65%, já a alíquota da CBS será de 12%.
“Atualmente, a média de carga tributária para negócios na área médica está em 13,33%. Isso varia um pouco, conforme a cidade em que a empresa está, uma vez que a alíquota do ISS muda de município para município. Com o projeto de reforma apresentado, a carga pode aumentar para aproximadamente 20%, por causa da substituição dos 3,65% do PIS e Cofins pelos 12% da CBS”., detalha a advogada especializada.
ALERTA E CAUTELA
Tanto para Natália Reis como para Bárbara Campelo, apesar do prognóstico, no momento deve-se aguardar pela tramitação e aprovação do projeto, antes de tomar qualquer decisão. Afinal, ressaltam as duas, trata-se ainda de um “processo embrionário” da reforma tributária.
“É uma proposta ainda, que sofrerá alterações. Há muitos interesses em jogo – das partes arrecadadoras (União, Estados e Municípios) e das partes pagadoras (classes profissionais, empresariais, cidadãos em geral)”, sublinha Natália Reis. “O momento hoje é ideal para discutirmos as informações apresentadas, sem tirarmos conclusões. Nada ainda foi aprovado”.
Bárbara Campelo lembra que as mobilizações para mitigar os efeitos da reforma estão em curso, inclusive da classe médica e suas entidades. “Então, é importante não se tomar nenhuma decisão precipitada. O momento exige cautela”, orienta. “Ainda há muito o que ser debatido”.
As especialistas recordam ainda que, além do projeto de lei enviado pelo governo, há pelo menos outras duas propostas de reforma tributária em tramitação no Congresso Nacional. São as propostas de emenda constitucional 45/2019 e 110/2019, que estabelecem mudanças mais profundas no sistema tributário brasileiro.
“É possível que o momento em que vivemos uma crise em consequência de uma pandemia, não seja o mais apropriado para a discussão de uma reforma tributária. Mas ela é sim necessária, porque o sistema tributário brasileiro é complexo, a carga tributária é pesada”, considera Bárbara Campelo. Também em defesa de uma reforma, Natália Reis acrescenta: “no atual sistema não se sabe quanto exatamente se paga de impostos. Tributa-se muito o consumo, se comparado com a tributação da propriedade, por exemplo”.
SÃO PAULO/SP - A Serasa lançou uma ação para facilitar o pagamento de dívidas, com desconto de até 50% nos valores devidos. Segundo a consultoria, a ação tem potencial para que até 20 milhões de consumidores deixem de ter o nome negativado.
A iniciativa possibilita a renegociação de dívidas especialmente com lojas, bancos e empresas de telefonia e internet. As renegociações acontecem exclusivamente com dois parceiros da Serasa: a Ativos S.A e a Recovery.
Para consultar as possibilidades de negociação, o consumidor deve acessar a plataforma da Serasa Limpa Nome. Lá é possível consultar se há dívidas pendentes a partir do número do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF). É possível também fazer a negociação por aplicativo de celular.
Inadimplência
Segundo balanço divulgado no início do mês pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), 26,7% das famílias brasileiras tinham contas em atraso em agosto e 67,5% estavam endividadas.
*Por Daniel Mello - Repórter da Agência Brasil
MUNDO - A britânica Rolls-Royce quer levantar aproximadamente 2,5 bilhões de libras (3,2 bilhões de dólares) de investidores e está conversando com fundos soberanos, incluindo o GIC de Cingapura, afirmou o Financial Times neste sábado.
A fabricante de motores aeronáuticos planeja lançar o aumento de capital nas primeiras semanas de outubro, afirma a reportagem.
Um representante da Rolls-Royce se recusou a comentar a matéria do FT, e a GIC não respondeu imediatamente ao pedido da Reuters por um comentário.
A empresa tem analisado opções de financiamento nos últimos meses, incluindo dívidas e patrimônio, para impulsionar seu balanço, que sofreu um golpe pelas restrições de viagem causadas pela pandemia de Covid-19.
A Rolls-Royce cortou pelo menos 9 mil empregos em maio, a maioria na aviação civil, devido à queda nas viagens aéreas.
Também anunciou, no último mês, planos de vender sua unidade espanhola ITP Aero e outros ativos, na tentativa de levantar pelo menos 2 bilhões de libras (2,6 bilhões de dólares).
Em julho, o grupo estimou saída de um bilhão de libras no segundo semestre, após queimar 3 bilhões de libras no primeiro.
*Reportagem de Maria Ponnezhath / REUTERS
SÃO PAULO/SP - O setor da economia mais afetado pela pandemia foram os serviços. Ainda que a maior parte das empresas do setor tenham aderido a programas governamentais para manutenção do emprego, 45% das prestadoras de serviço que adotaram tais medidas avaliam demitir após o período de vigência dessas políticas. Os dados preliminares fazem parte de pesquisa do Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas), que será divulgada em breve.
De acordo com o economista e pesquisador do Ibre Rodolpho Toblerdo, as circunstâncias da recessão atual impactam muito o setor de serviços. “As medidas de isolamento, a necessidade de fechamento de estabelecimentos, a própria cautela da população em ter algum tipo de contato ou de aglomeração faz com que alguns tipos de serviços sofram mais. A gente percebe nos serviços prestados à família –que englobam alimentação fora de casa e alojamento, por exemplo– 1 cenário desafiador, principalmente na questão do emprego“.
A sondagem realizada pelo Ibre mostrou que as empresas do setor foram as que mais recorreram aos programas do governo, como o que permite a redução de jornadas e salários e a suspensão de contratos. Das empresas prestadoras de serviços ouvidas, apenas 28,2% não utilizaram nenhum programa. Ou seja, mais de 70% utilizaram alguma das medidas.
A medida mais utilizada foi a redução temporária de salários e jornada de trabalho, adotada por 46% das empresas. Em seguida estão a postergação de pagamentos de impostos (43,2%), a suspensão temporária do contrato de trabalho (37,7%) e linhas de crédito para manutenção do emprego (12,2%).
Entre as empresas do setor de serviços que utilizaram medidas de manutenção de emprego, 45% disseram que não conseguirão assumir a folha de pagamentos após o período de vigência dos programas sem fazer algum tipo de corte de pessoal. É o maior percentual entre os segmentos.
Segundo Toblerdo, as medidas de manutenção do emprego foram importantes para as empresas do setor atravessarem o momento mais difícil da pandemia. No entanto, mesmo que exista uma leve recuperação acompanhada da reabertura, grande parte das empresas não conseguirá manter os empregos.
“O que a gente tem visto, em destaque, é que o setor industrial tem recuperado de maneira mais robusta, de maneira mais rápida que os demais setores. E o setor de serviços mostra que o fundo do poço para eles foi mais longo, e que a recuperação tem sido mais difícil”, afirma.
Segundo ele, à medida em que a flexibilização avança, a atividade econômica também avança, mas a recuperação não é uniforme entre os setores. “Existem alguns [segmentos] que são muito dependentes da presença física das pessoas. E eles enfrentarão 1 cenário mais desafiador na retomada da atividade”. Para ele, a manutenção dos empregos será 1 dos principais desafios.
Esta reportagem foi produzida pela estagiária em jornalismo Beatriz Roscoe sob supervisão do editor Nicolas Iory
MUNDO - O tribunal de falências do Distrito Sul de Nova York aprovou a proposta de financiamento feita pela Latam. Com isso, a companhia terá acesso a US$ 2,4 bilhões em empréstimos. A decisão foi comunicada nessa última 6ª feira (18) pela Latam.
O juiz James L. Garrity Jr., responsável pelo caso, havia rejeitado a proposta inicial da empresa em 11 de setembro. A Latam pediu financiamento baseado no modelo DIP (sigla em inglês para “devedor em posse”). A opção permite aos credores que viabilizassem o financiamento ter prioridade no pagamento das dívidas.
Na proposta da Latam, a Qatar Airways e as famílias Cueto e Amaro, controladoras da companhia, fariam investimento de US$ 900 milhões. Eles passariam a ter o direito de converter esse valor, com desconto de 20%, em mais ações da Latam. O restante do montante viria da Oaktree Capital Management.
Ao negar o pedido, o magistrado argumentou que a cláusula na qual se determina a opção de converter a dívida em ações com desconto concede tratamento diferenciado aos controladores em comparação com outros credores.
No comunicado emitido na 6ª feira (18), a Latam explicou que retirou essa cláusula e, com isso, conseguiu a aprovação para o empréstimo. “A aprovação do DIP é 1 passo muito significativo para a sustentabilidade do grupo e agradecemos o amplo interesse e confiança no que a Latam construiu e em nosso projeto de longo prazo. Agora começamos uma nova etapa, a de apresentar o nosso plano de reorganização”, disse o presidente da Latam, Roberto Alvo.
A Latam pediu recuperação judicial nos Estados Unidos em maio deste ano por conta da crise desencadeada pelo novo coronavírus. A operação também envolve filiadas do Chile, Peru, Colômbia e Equador. Em julho, a operação no Brasil também entrou com pedido de recuperação judicial nos EUA.
*Por: PODER360
TÓQUIO - O núcleo dos preços ao consumidor no Japão caiu no ritmo mais rápido em quase quatro anos em agosto, pressionado principalmente pelos descontos patrocinados pelo governo para viagens domésticas com o objetivo de sustentar o setor de turismo
Os dados fracos de preços ao consumidor são divulgados após o presidente do Banco do Japão, Haruhiko Kuroda, afirmar na quinta-feira que vai monitorar não apenas as tendêncas de preços, mas também o crescimento do emprego ao definir a política monetária, sinalizando prontidão para aumentar o estímulo se as perdas de emprego aumentarem o risco de deflação.
Na quarta-feira o novo primeiro-ministro, Yoshihide Suga, prometeu conter a Covid-19 e manter as políticas de crescimento de seu antigo chefe, ao mesmo tempo em que avança com reformas como digitalização.
O núcleo do índice de preços ao consumidor, que inclui produtos de petróleo mas exclui os voláteis preços de alimentos frescos, caiu 0,4% em agosto sobre o ano anterior, mostraram dados do governo nesta sexta-feira.
A expectativa do mercado era de recuo de 0,4% após estabilidade em julho, igualando o nível visto em novembro de 2016.
Os preços de hospedagem caíram 32,0% em agosto na comparação com o mesmo período do ano anterior, de acordo com os dados.
*Por Kaori Kaneko / REUTERS
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