MUNDO - Paris será submetida a alerta máximo contra a covid-19 na próxima segunda-feira (5), anunciou o ministro da Saúde francês, Olivier Verán, uma medida que provavelmente forçará o fechamento de restaurantes e bares e imporá restrições adicionais à vida cotidiana.
Verán disse que a região da grande Paris ultrapassou todos os três critérios do governo para ser sujeita ao nível de alerta mais alto. Nas últimas 24 horas, o índice de infecções de novo coronavírus passou de 250 casos para cada 100 mil habitantes. "Está piorando mais rápido em Paris e seus arredores", afirmou o ministro em entrevista coletiva.
Ele informou que o governo e a prefeitura da capital voltarão a analisar os indicadores no domingo 4) e agirão se não houver nenhuma melhora. A situação, é alarmante em mais cinco cidades: Lille, Lyon, Grenoble, Saint-Étienne e Toulouse.
"A trajetória está se deteriorando, e isso está criando estresse no sistema de saúde", acrescentou Verán, embora em âmbito nacional não exista um risco de curto prazo de os hospitais ficarem sobrecarregados com pacientes de covid-19.
As autoridades francesas voltaram a relatar um aumento diário de casos novos da doença, de mais de 13 mil nessa quinta-feira. O vírus já matou mais de 32 mil pessoas e infectou mais de meio milhão na França.
Para uma cidade ser colocada em alerta máximo, a taxa de incidência precisa exceder 100 infecções para cada 100 mil entre os habitantes idosos, 250 para cada 100 mil no público em geral, e ao menos 30% dos leitos das unidades de tratamento intensivo estarem reservados para pacientes de covid-19.
*Por Matthias Blamont e Geert De Clercq - Repórteres da Reuters
Mapeamento da FecomercioSP mostra que classe E consumiu mais produtos essenciais, enquanto A e B focaram em serviços
SÃO PAULO/SP - Considerando a queda de renda de quase 80% da população brasileira, durante o primeiro semestre de 2020, as famílias modificaram a forma de gastarem seus orçamentos. Estudo da FecomercioSP mostra que a distribuição de consumo aponta maior concentração em produtos de primeira necessidade entre faixas de renda mais baixas e de serviços, dentre as mais altas.
Os gastos com alimentação representam 10% do total de gastos médios dos brasileiros, sendo 17% dos gastos das famílias com renda até R$ 1.950, e só 4% das famílias de renda superior a R$ 16.900. Ao mesmo tempo, os valores com educação representam 2% do total do orçamento da Classe E e 5% na Classe A, lembrando que em termos absolutos as disparidades se tornam ainda maiores.
Com o auxílio emergencial e a antecipação do décimo terceiro salário (medidas que eram necessárias mas que talvez precisem de melhor calibragem), a Classe E (que ganha até R$ 1.950) teve um aumento tanto no total da massa de renda semestral (+62.7%) como na média mensal familiar (+61.5%). Como essa faixa possui maior propensão ao consumo de produtos essenciais, foi imposto um choque de demanda considerável em alguns itens da cesta básica, causando eventuais aumentos de custos, que também ocorreram devido a fenômenos do câmbio, como o recente caso do arroz. Foram fatores que causaram infelizmente um efeito colateral indesejado na inflação de alimentos, ampliando o custo de vida dos mais pobres de forma mais proeminente.
Além disso, os itens não consumidos, relativos a serviços como eventos, lazer, turismo, mais significativos no orçamento das classes mais altas, tiveram seus preços estacionados, o que segundo os economistas da FecomercioSP pode ter se refletido na formação de poupança forçada nas famílias das classes A, B e C, que teriam economizado nestes gastos, durante a quarentena.
Assim, há expectativa em saber como ficará o tecido econômico no período pós-pandemia e como o desemprego afetará a renda das famílias em cada faixa de renda. Provavelmente, tanto as classes A quanto a E estarão menos suscetíveis aos problemas no curto prazo, dado que os programas de transferência de renda do governo devem se manter para faixas de renda muito baixas, já a possibilidade de ter havido mais poupança e maior preservação do emprego, tende a apontar um cenário mais otimista no lado oposto. É a classe média, portanto, que deve sentir os efeitos da crise mais efetivamente, diante de seu padrão de consumo, dos efeitos e da localização da inflação e do risco de emprego.
Sobre a FecomercioSP
Reúne líderes empresariais, especialistas e consultores para fomentar o desenvolvimento do empreendedorismo. Em conjunto com o governo, mobiliza-se pela desburocratização e pela modernização, desenvolve soluções, elabora pesquisas e disponibiliza conteúdo prático sobre as questões que impactam a vida do empreendedor. Representa 1,8 milhão de empresários, que respondem por quase 10% do PIB brasileiro e geram em torno de 10 milhões de emprego.
SÃO CARLOS/SP - A Câmara Municipal realizou nesta última quarta-feira (30) uma audiência pública, agendada pelo presidente da Câmara Municipal, vereador Lucão Fernandes (MDB), na Sala das Sessões do Edifício Euclides da Cunha, referente ao 2º quadrimestre do exercício de 2020. A realização de audiência pública sobre o tema é determinada pelo artigo 9º da Lei Complementar nº 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal).
A audiência foi presidida pela vereadora Laíde das Graças Simões, que também é presidente da Comissão de Economia, Finanças e Orçamento, e contou com a presença dos vereadores Robertinho Mori, Roselei Françoso. Na oportunidade o secretário de Fazenda, Mário Luiz Duarte Antunes e o diretor financeiro da Secretaria de Fazenda, Marco Fabio Monteiro de Barros realizaram uma demonstração, avaliando, pela Secretaria Municipal de Fazenda, o cumprimento das metas orçamentárias e patrimoniais.
Conforme o Ato nº 05, da Mesa Diretora da Câmara, por causa da pandemia de Covid-19, a audiência foi restrita aos vereadores, funcionários da Casa, representantes de órgãos públicos e outros profissionais que prestem serviços ao Legislativo.
A norma ainda recomenda a utilização de máscara de proteção facial às pessoas que estiverem nas dependências da Câmara.
MUNDO - A Coca-Cola vai transferir o escritório administrativo regional de Buenos Aires para o Rio de Janeiro. A empresa anunciou que está “passando por uma reorganização de sua estrutura para acelerar sua estratégia de crescimento”. A companhia não disse quando a mudança será feita.
“Na América Latina, a reorganização implica a criação de 3 novas zonas que substituirão a estrutura atual [que opera em Buenos Aires] e funcionarão com as equipes globais. A Argentina está integrada na nova estrutura do sul da região, que inclui Brasil, Paraguai, Uruguai, Chile e Bolívia”, disse a empresa. Essa é a estrutura que estará sediada no Rio de Janeiro.
O comunicado foi feito na última 3ª feira (30) no perfil oficial da filial argentina da Coca-Cola no Twitter. A empresa afirmou que não está “abandonand0″ o país. Disse que não vai haver mudanças na produção, embalagem e distribuição nacionais.
“A Coca-Cola tem 1 relacionamento próximo com a Argentina, com compras anuais de US$ 500 milhões em produtos de economias regionais”, escreveu a empresa.
Nos últimos meses, diversas empresas deixaram a Argentina, que enfrente uma profunda crise econômica, para outros países. Entre elas, a Latam, a Falabella (rede de lojas de departamentos chilena) e o Glovo (aplicativo de delivery).
O PIB (Produto Interno Bruto) da Argentina caiu 19,1% no 2º trimestre de 2020 em relação ao mesmo período do ano passado. É a maior queda da economia argentina levando em conta a comparação anual.
O resultado negativo deve-se, claro, ao impacto financeiro causado pela pandemia da covid-19. No entanto, a crise econômica na Argentina remonta a meados de 2018, ainda no governo de Maurício Macri. Com uma alta dívida externa e uma moeda desvalorizada, o país acumula índices negativos – é o 4º recuo seguido.
A Casa Rosada até chegou a 1 acordo com credores para quitar a dívida, mas o problema de câmbio segue em escalada, com o dólar em alta.
*Por: Marina Ferraz / PODER360
BRASÍLIA/DF - Depois de um ano de tratativas, o Banco do Brasil (BB) e o banco suíço UBS formalizaram ontem (30) a parceria para iniciarem um banco de investimentos e uma corretora de valores que operará no Brasil e em mais cinco países latino-americanos: Argentina, Chile, Paraguai, Peru e Uruguai. A operação consta de fato relevante comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Pela parceria, o UBS e o BB criarão uma joint venture (quando duas empresas se unem para criarem uma terceira), com 50,01% do capital nas mãos do banco suíço e 49,99% pertencentes ao BB Banco de Investimento S.A. (BB-BI).
Os bancos de investimentos administram grandes fortunas, com o investidor pagando gestores que aplicam no mercado financeiro. Segundo o fato relevante, a parceria combina a experiência do UBS, um dos maiores bancos de investimentos do mundo, e a rede bancária do BB, com agências espalhadas pelo Brasil e em diversos países latino-americanos.
"A parceria estratégica consolida-se em uma nova companhia e suas controladas, iniciando suas operações como uma plataforma de banco de investimentos completa, combinando a rede de relacionamentos do BB no Brasil e sua forte capacidade de distribuição para pessoas físicas, com a expertise e capacidade de distribuição global do UBS”, destacou o BB no fato relevante.
O acordo prevê que cada acionista nomeie três membros para o Conselho de Administração da joint venture. O presidente será indicado pelo BB; e o vice, pelo UBS. A diretoria executiva terá representantes das duas instituições, com o banco suíço escolhendo o diretor-presidente.
O memorando de entendimentos entre os dois bancos foi assinado em setembro do ano passado. A parceria tinha sido aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), em dezembro do ano passado, e pelo Banco Central, no fim de agosto deste ano.
*Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil
MUNDO - O presidente do Banco Mundial, David Malpass, disse que está buscando aprovação do conselho, de US$ 12 bilhões, para um plano de financiamento de vacina contra o novo coronavírus, a fim de ajudar os países pobres e em desenvolvimento a garantir parcela suficiente de doses quando estiverem disponíveis nos próximos meses.
Malpass afirmou, em entrevista exclusiva à Reuters, que a iniciativa, parte dos US$ 160 bilhões em financiamento de ajuda contra a crise do novo coronavírus prometido pelo credor multilateral, tem como objetivo ajudar os países a adquirir e distribuir vacinas antecipadamente para profissionais da saúde e outros trabalhadores essenciais e expandir a produção global. Segundo ele, o conselho deve analisar o plano no início de outubro.
A competição global pelas primeiras doses da vacina contra covid-19 já é grande, meses antes de qualquer aprovação, uma vez que os países ricos se movimentam para garantir o abastecimento.
O governo dos Estados Unidos prometeu mais de US$ 3 bilhões para garantir centenas de milhões de doses de vacinas em desenvolvimento pela britânica AstraZeneca, pela gigante farmacêutica norte-americana Pfizer e pela alemã BioNTech SE.
Malpass afirmou que o plano do Banco Mundial visa a colocar os países pobres e de renda média, onde o vírus está se espalhando mais rapidamente, no mesmo patamar que os países mais ricos, garantindo financiamento para conseguir o abastecimento e um sistema de distribuição, o que encorajará os fabricantes de medicamentos a atender sua demanda.
Sem as primeiras doses que podem controlar os surtos, muitos desses países correm o risco de um colapso econômico que levará centenas de milhões de pessoas de volta à pobreza.
"Nosso objetivo é alterar o curso da pandemia para os países em desenvolvimento de renda baixa e média", disse Malpass. "É um sinal de mercado para os fabricantes de que haverá financiamento disponível para os países em desenvolvimento e haverá demanda."
*Por David Lawder - Repórter da Reuters
BRASÍLIA/DF - A Caixa Econômica Federal começa a pagar a partir de hoje (30) o auxílio emergencial extensão (AEE), no valor de R$ 300 (ou R$ 600 para mães de família monoparentais). As informações sobre o calendário de pagamentos foram detalhadas ontem (29) pela Caixa em entrevista coletiva.
Ao todo, cerca de 3,6 milhões de beneficiários nascidos em janeiro terão o benefício creditado hoje na poupança digital da instituição, acessada pelo aplicativo Caixa TEM. Desse total, 1,4 milhão são de pessoas que ainda estão recebendo uma das cinco parcelas do auxílio de R$ 600, enquanto 2,2 milhões já fazem parte do grupo do auxílio residual de R$ 300. Ao todo, de outubro a dezembro, cerca de 27 milhões de beneficiários que se cadastraram por meios digitais ou que integram o Cadastro Único de Programas Sociais (CadÚnico) vão receber o benefício residual de R$ 300.
Veja o calendário completo, de acordo com o mês de nascimento, na tabela a seguir. As parcelas seguintes serão pagas também conforme calendário específico, já informado pela Caixa.
Calendário de pagamentos - ciclo 3
Data | número de beneficiados | mês de nascimento |
---|---|---|
30 de setembro (quarta-feira) | 3,6 milhões | janeiro |
05 de outubro (segunda-feira) | 3,3 milhões | fevereiro |
07 de outubro (quarta-feira) | 3,8 milhões | março |
09 de outubro (sexta-feira) | 3,6 milhões | abril |
11 de outubro (domingo) | 3,8 milhões | maio |
14 de outubro (quarta-feira) | 3,6 milhões | junho |
16 de outubro (sexta-feira) | 3,6 milhões | julho |
21 de outubro (quarta-feira) | 3,6 milhões | agosto |
25 de outubro (domingo) | 3,7 milhões | setembro |
28 de outubro (quarta-feira) | 3,6 milhões | outubro |
29 de outubro (quinta-feira) | 3,5 milhões | novembro |
01 de novembro (domingo) | 3,5 milhões | dezembro |
O beneficiário do auxílio emergencial que pertence ao Bolsa Família, com final de NIS 0, também recebe a nova parcela nesta quarta-feira. Os demais integrantes do programa já receberam o pagamento da primeira parcela de R$ 300 nas últimas semanas e seguirão recebendo as novas parcelas no calendário habitual.
Até agora, já foram pagos R$ 213,8 bilhões do auxílio emergencial para 67,2 milhões de brasileiros desde abril, quando o programa foi instituído. Esse número vai aumentar um pouco mais porque o governo também confirmou que 492 mil inscritos no programa tiveram o cadastro reavaliado e validado pelo Ministério da Cidadania. Com isso, o total de beneficiários do programa será de 67,7 milhões. Mais de 200 mil cadastros seguem em reavaliação e também poderão ser aprovados e incluídos posteriormente no calendário de pagamentos.
A extensão do auxílio emergencial começa a ser paga assim que a pessoa tiver recebido a quinta parcela do benefício original, seguindo o cronograma de depósitos e com a data limite de 31 de dezembro. Assim, quem se cadastrou pelo aplicativo ou site do banco e começou a receber o benefício em abril, receberá as nove parcelas, assim como todos os integrantes do Bolsa Família cujo valor do auxílio emergencial é maior que o recebido pelo programa de transferência de renda.
"Quem recebeu a primeira parcela em abril, já recebeu cinco parcelas do auxílio emergencial e são esses que começam a receber a extensão. Eles vão receber quatro parcelas da extensão do auxílio: setembro, outubro, novembro e dezembro. Quem recebeu em maio a primeira, só termina de receber a quinta parcela agora. Então receberá três parcelas da extensão. Assim sucessivamente. Quem está no Bolsa Família receberá nove parcelas, porque segue o calendário habitual do programa", ressaltou o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, em entrevista.
*Por Pedro Rafael Vilela - Repórter da Agência Brasil
Contudo, índice ainda é menor do que no mesmo mês de 2019, registrando queda de 25,5% no comparativo
SÃO PAULO/SP - O Índice de Confiança do Empresário (ICEC) registrou alta recorde para o mês de setembro, avançando 14,9% – 74,8 pontos em agosto para os atuais 85,9 pontos. O Índice de Expansão do Comércio (IEC) acompanhou a elevação e registrou a segunda alta consecutiva (16,2%), ao passar de 65,3 para 75,8. O Índice de Estoques (IE) voltou a subir depois de quatro quedas consecutivas, indicando alta de 4,3%.
Influenciadas pelas políticas de transferência de renda, as atividades do comércio varejista seguem liderando a recuperação entre os setores, compensando a queda de renda dos consumidores e sustentando momentaneamente o consumo. O cenário se reflete na confiança dos empresários do comércio, que percebem uma recuperação da economia, com o recente aumento de suas receitas. Apesar ainda das incertezas instaladas na economia, o alívio nos fluxos de caixas das empresas tende a alavancar as expectativas no médio e no longo prazo.
Apesar dos empreendedores estarem mais confiantes, o IE ainda mostra estoques inadequados, mesmo com a primeira alta registrada pós-quarentena mais restritiva, principalmente por causa do acúmulo de mercadorias. Aos poucos, o comércio deve ajustar os níveis de estocagem em relação a oferta e procura dos produtos.
Assim, a FecomercioSP recomenda aos empresários um planejamento baseado no giro do negócio. Para as pequenas empresas, que normalmente não possuem uma gestão eficiente de estoque, adotar estratégia de estoques reduzidos e inventários mensais para evitar eventuais perdas. Os empreendedores também devem continuar atentos com a variação do dólar. Para não ter surpresas de eventuais aumentos de custos é importante observar as operações atualizadas da empresa, ou seja, elaborar um fluxo de caixa diário a fim de compreender melhor a alocação dos recursos.
Além disso, outras medidas importantes são: ajustar investimentos, vendas e compras junto aos fornecedores, adequando-os ao fluxo de caixa; diversificar seus portfólios em plataformas digitais e também investir no relacionamento com o cliente. Medidas que podem auxiliar os empresários a descobrirem áreas com potencial de crescimento e identificar mercados ainda não explorados pelos concorrentes.
ICEC
O Índice de Confiança do Empresário (ICEC) registrou elevação de 14,9% no comparativo mensal – de 74,8 pontos em agosto para os atuais 85,9 pontos. No entanto, na comparação com o mesmo período de 2019, houve queda de 25,5%.
Os três quesitos que compõem o indicador avançaram em setembro: o Índice das Condições Atuais do Empresário do Comércio aumentou 44,9%; o Índice de Expectativa do Empresário do Comércio registrou alta de 23,4% e o Índice de Investimento do Empresário do Comércio subiu 9,3%.
IEC
O Índice de Expansão do Comércio (IEC) obteve elevação, 16,2% – 75,8 pontos em setembro, ante os 65,3 pontos de agosto. Contudo, em relação ao mesmo período do ano passado, houve baixa de 28,2%.
IE
O Índice de Estoque (IE) avançou 4,3% – 90 pontos em agosto para 93,9 ponto em setembro. Em relação ao mesmo mês de 2019, sofreu queda de 22%.
Notas metodológicas
ICEC
O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) contempla as percepções do setor em relação ao seu segmento, à sua empresa e à economia do País. São entrevistas feitas em painel fixo de empresas, com amostragem segmentada por setor (não duráveis, semiduráveis e duráveis) e por porte de empresa (até 50 empregados e mais de 50 empregados). As questões agrupadas formam o ICEC, que, por sua vez, pode ser decomposto em outros subíndices que avaliam as perspectivas futuras, a avaliação presente e as estratégias dos empresários mediante o cenário econômico. A pesquisa é referente ao município de São Paulo, contudo sua base amostral reflete o cenário da região metropolitana.
IEC
O Índice de Expansão do Comércio (IEC) é apurado todo o mês pela FecomercioSP desde junho de 2011, com dados de cerca de 600 empresários. O indicador vai de 0 a 200 pontos, representando, respectivamente, desinteresse e interesse absolutos em expansão de seus negócios. A análise dos dados identifica a perspectiva dos empresários do comércio em relação a contratações, compra de máquinas ou equipamentos e abertura de novas lojas. Apesar desta pesquisa também se referir ao município de São Paulo, sua base amostral abarca a região metropolitana.
IE
O Índice de Estoque (IE) é apurado todo o mês pela FecomercioSP desde junho de 2011 com dados de cerca de 600 empresários do comércio no município de São Paulo. O indicador vai de 0 a 200 pontos, representando, respectivamente, inadequação total e adequação total. Em análise interna dos números do índice, é possível identificar a percepção dos pesquisados relacionada à inadequação de estoques: “acima” (quando há a sensação de excesso de mercadorias) e “abaixo” (em casos de os empresários avaliarem falta de itens disponíveis para suprir a demanda em curto prazo). Como nos dois índices anteriores, a pesquisa se concentra no município de São Paulo, entretanto sua base amostral considera a região metropolitana.
Sobre a FecomercioSP
Reúne líderes empresariais, especialistas e consultores para fomentar o desenvolvimento do empreendedorismo. Em conjunto com o governo, mobiliza-se pela desburocratização e pela modernização, desenvolve soluções, elabora pesquisas e disponibiliza conteúdo prático sobre as questões que impactam a vida do empreendedor. Representa 1,8 milhão de empresários, que respondem por quase 10% do PIB brasileiro e geram em torno de 10 milhões de empregos.
SÃO PAULO/SP - A comercialização de unidades residenciais novas na cidade de São Paulo em junho cresceu 46,3% ao chegar às 6.350 vendidas, na comparação com o mês de julho (4.341 unidades), e 35,0% acima do volume de vendas de agosto de 2019 (4.702 unidades), segundo a Pesquisa do Mercado Imobiliário, realizada pelo departamento de Economia e Estatística do Sindicato da Habitação (Secovi-SP).
De acordo com a Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embrasp), foram lançadas 8.039 unidades residenciais na cidade, volume 207,5% superior ao apurado em julho (2.614 unidades) e 26,4% acima do total de agosto do ano passado (6.358 unidades).
A cidade encerrou agosto com a oferta de 30.918 unidades disponíveis para venda. A quantidade de imóveis ofertados foi 5,0% superior ao registrado no mês anterior (29.435 unidades) e 17,6% acima do volume de agosto do ano passado (26.293 unidades). A oferta é composta por imóveis na planta, em construção e prontos (estoque), lançados nos últimos 36 meses (setembro de 2017 a agosto de 2020).
Entre os imóveis que se destacaram em agosto estão os de dois dormitórios, com vendas chegando a 3.795 unidades, oferta de 17.376 unidades), valor global de vendas (VGV) de R$ 1,07 bilhão, valor global de oferta (VGO) de R$ 5,4 bilhões, 4.891 unidades lançadas, e maior VSO (17,9%), resultante das 3.795 unidades comercializadas em relação aos 21.171 imóveis ofertados. Imóveis com menos de 45 m² de área útil lideraram em vendas (4.639 unidades), oferta (20.756 unidades), VGV de R$ 1,07 bilhão, VGO de R$ 4,9 bilhões, lançamentos (6.412 unidades) e maior VSO (18,3%).
Por faixa de preço, os imóveis com valor de até R$ 240 mil lideraram em vendas (3.572 unidades), oferta final (15.725 unidades), lançamentos (5.281 unidades), maiores VSO (18,5%) e VGV (R$ 688,1 milhões). O maior VGO (R$ 4,8 bilhões) foi registrado nos imóveis com preços superiores a R$ 1,5 milhão. No mês, 3.183 unidades vendidas e 4.872 unidades lançadas foram enquadradas como econômicas (programa Casa Verde e Amarela). A oferta totalizou 15.489 unidades disponíveis para venda, com VSO de 17,0%.
No segmento de mercado de médio e alto padrão, a pesquisa identificou 3.167 unidades vendidas, 3.167 unidades lançadas, oferta final de 15.429 unidades e VSO de 17,0%.
Segundo o Secovi-SP, este é o quarto mês consecutivo de altas no setor o que consolida o movimento de retomada observado desde maio. ““A comercialização de 6.350 unidades é a maior registrada no ano e também para o mês de agosto, de acordo com a série histórica da pesquisa, de 2004”, disse o economista-chefe do Secovi-SP, Celso Petrucci.
*Por Flávia Albuquerque - Repórter da Agência Brasil
OAKLAND - O Google anunciou nesta última segunda-feira (28), que vai passar a cobrar taxa de 30% sobre itens vendidos por apps em sua loja de aplicativos que atualmente não estão cumprindo com a política da empresa, numa tentativa de rebater críticas que acusam a companhia de privilegiar alguns produtores.
A mudança ocorre após processos abertos pela produtora de videogames Epic Games, que no mês passado acusou Google e Apple de conduta anticompetitiva. Apps vendidos nas lojas das duas empresas precisam usar o sistema de pagamento delas para recolher uma parcela da receita, algo que os desenvolvedores dos aplicativos afirmam se tratar de uma taxação.
O Google afirmou que menos de 3% dos produtores de apps disponibilizados na Play Store venderam produtos digitais nos últimos 12 meses e quase 97% cumpriram com a exigência de usar o sistema de pagamento da loja.
A Match Group está entre as empresas que publicamente disseram que não pagam a taxa de 30% do Google.
Autoridades de defesa da concorrência em vários países estão avaliando o assunto, incluindo na Coreia do Sul, onde vários aplicativos de mídia fizeram queixas a autoridades recentemente.
Os produtores de aplicativos afirmaram que a taxa de 30% é excessiva em relação às tarifas de 2% cobradas por empresas de cartões de crédito. Apple e Google dizem que a cobrança envolve serviços de segurança e marketing fornecidos pelas lojas.
Novos aplicativos terão até 20 de janeiro para usar a ferramenta de pagamento do Google nas vendas enquanto os apps atuais terão até 30 de setembro de 2021 para se adaptarem.
*Por Paresh Dave/REUTERS
Este site utiliza cookies para proporcionar aos usuários uma melhor experiência de navegação.
Ao aceitar e continuar com a navegação, consideraremos que você concorda com esta utilização nos termos de nossa Política de Privacidade.