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EUA - Um estudo publicado nesta quarta-feira, 6, na revista científica Nature, explica pela primeira vez por que a covid-19 causa inflamação grave em algumas pessoas, que desenvolvem dificuldades respiratórias e danos em múltiplos órgãos.

Esses pacientes também geram anticorpos durante a infecção, que pode agravar tal inflamação, segundo os autores do trabalho, do Hospital Infantil de Boston (Estados Unidos). Mas o estudo aponta que alguns anticorpos parecem não ter influência no agravamento da inflação, como aqueles desenvolvidos após a administração de vacinas de RNA mensageiro - como as da Pfizer e da Moderna.

"Queríamos entender o que distingue os pacientes da covid leve e grave. Sabemos que muitos marcadores inflamatórios são muito elevados em pessoas com doença grave e que a inflamação é a raiz da gravidade, mas não sabíamos o que a desencadeia", explica Judy Lieberman.

Para o estudo, os especialistas analisaram amostras de sangue de pacientes com covid internados no pronto-socorro e os comparou com amostras de indivíduos saudáveis ou outros indivíduos que sofrem de dificuldades respiratórias. Eles também examinaram o tecido pulmonar de autópsias realizadas em mortes por covid-19. Com esses dados, descobriram que o Sars-CoV-2 pode infectar monócitos e macrófagos, dois tipos de células imunes presentes no sangue e pulmões, respectivamente. Toda vez que a covid afeta essas células, a infecção causa a morte de monócitos e macrófagos, em um processo conhecido como piroptose, que "libera uma explosão de poderosos sinais de alarme inflamatório".

"Em pacientes infectados, cerca de 6% dos monócitos sanguíneos sofreram uma morte inflamatória. É uma quantidade alta porque as células mortas são rapidamente eliminadas do organismo", diz Lieberman. Esse percentual de piroptose sobe para 25% no caso de macrófagos pulmonares, enfatiza o especialista.

Estudando essas células com mais detalhes em busca de "sinais" do SARS-CoV-2, os pesquisadores descobriram que cerca de 10% dos monócitos e 8% dos macrófagos foram infectados, respectivamente. O próprio fato de que ambos os tipos de células podem se infectar é surpreendente, apontam os autores, uma vez que os monócitos não carregam Receptores ACE2 - a proteína celular que permite a entrada do coronavírus -, e os macrófagos apresentam pequenas quantidades dessa proteína.

EUA - Preservando amostras genéticas de mais de 1.200 espécies e subespécies em técnica de criopreservação, o The Frozen Zoo (ou “Zoológico Congelado”, em tradução livre), nos EUA, é o maior repositório do tipo em todo o mundo, e vem se tornando ponto de partida para a salvação de espécies ameaçada e mesmo reintrodução de espécies já extintas – através da clonagem. Localizado dentro do Instituto de Pesquisa em Conservação do Zoológico de San Diego, na Califórnia, o “Zoológico Congelado” já forneceu material para clonar quatro espécies ameaçadas, a partir das amostras de mais de 10,5 mil animais individuais armazenadas no local em temperaturas próximas de −200 °C.

O The Frozen Zoo, no Zoológico de San Diego, foi o primeiro “Zoológico Congelado” estabelecido no mundo, iniciado em 1972 pelas mãos do médico e geneticista alemão Kurt Benirschke, que trabalhava como pesquisador na Universidade da Califórnia, e decidiu começar a coletar amostras da pele de espécies ameaçadas de extinção. Curiosamente, Benirschke ainda não tinha planos concretos sobre o que viria a fazer com o material que estava preservando: ele simplesmente acreditava que ferramentas futuras poderiam utilizar as amostras para salvar os animais. “Havia um pôster pendurado no Frozen Zoo que dizia, ‘Você deve coletar coisas por razões que ainda não compreende’”, recorda Oliver Ryder, geneticista no Zoológico e um dos colaboradores iniciais do trabalho.

EUA - O Twitter – que recentemente ganhou o bilionário Elon Musk como um dos seus maiores acionistas individuais – confirmou oficialmente o desenvolvimento de um botão para permitir a edição de um tweet.

Em uma postagem oficial, a empresa destaca que trabalha no desenvolvimento da funcionalidade desde o ano passado e que ela não conta com a participação de Musk em sua criação.

EUA - Reguladores americanos estão investigando se a Amazon, a gigante do comércio eletrônico, usou informação dos comerciantes que usam sua plataforma para criar produtos próprios, noticiou nesta quarta-feira (6) o Wall Street Journal.

A Comissão da Bolsa de Valores dos Estados Unidos (SEC) está pedindo cópias dos correios e de comunicações de executivos relacionadas a como funcionários da Amazon usaram a informação dos vendedores, acrescentou o jornal, citando pessoas ligadas ao caso.

Nem a SEC, nem a Amazon responderam ao pedido de comentários.

Em um artigo anterior, o periódico citou alguns funcionários da Amazon, que disseram que a gigante do comércio eletrônico usou sem autorização dados de outros vendedores em sua plataforma.

A Amazon compilou informação sobre tendências em vendas de terceiros em seu site para desenvolver produtos de marca branca (própria), reportou o Wall Street Journal.

O Comitê Judicial da Câmara de Representantes esteve revisando as práticas da Amazon desde 2019 e interrogou seu fundador, Jeff Bezos, e outros sobre o tema durante audiências.

Em março, membros do comitê convocaram o procurador-geral dos Estados Unidos, Merrick Garland, para investigar se a companhia estava violando a lei. Eles acusaram um executivo da Amazon de mentir sob juramento ao afirmar que a empresa não usava nenhum dado de vendedores terceiros.

EUA - Compradores chineses compraram 1,084 milhão de toneladas de milho dos Estados Unidos, sua maior aquisição do produto norte-americano desde maio de 2021, disse o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) ontem (04).

O acordo ocorre enquanto as remessas da Ucrânia, a quarta maior exportadora de milho, são limitadas devido à guerra.

A China tem sido um grande comprador de milho ucraniano, e os combates, que também têm afetado o plantio da primavera, criaram incertezas sobre a confiabilidade do fornecedor.

O USDA disse que o acordo era para 676 mil toneladas na temporada de comercialização 2021/22, que termina em 31 de agosto, e para 408 mil toneladas em 2022/23.

EUA - O conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, afirmou na segunda-feira (4) que a Rússia está "reposicionando suas forças para concentrar suas operações ofensivas no leste e em partes do sul da Ucrânia".

"A Rússia tentou subjugar toda a Ucrânia e falhou. Agora tentará subjugar partes do país", disse Sullivan, estimando que essa nova fase da ofensiva militar "pode durar meses ou mais".

A Rússia indicou há alguns dias que concentrará seus esforços no leste da Ucrânia e redobrou seus esforços nessa região do território, assim como no sul.

Nessa região se encontram cidades portuárias fundamentais para a criação de uma conexão terrestre entre a península da Crimeia — anexada em 2014 pela Rússia — e as regiões separatistas pró-Rússia de Donetsk e Lugansk.

Sullivan declarou que os Estados Unidos e seus aliados vão anunciar "nesta semana" novas sanções econômicas contra a Rússia. Segundo o funcionário americano, estudam-se possíveis medidas "relacionadas à energia", um tema muito delicado para os europeus, muito dependentes do gás russo.

Nesta segunda-feira, o governo dos Estados Unidos anunciou ter aprovado a venda de oito aviões de combate F-16 para a Bulgária, para "reforçar a segurança" de um dos membros da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), no contexto da guerra na Ucrânia.

LONDRES - Os preços do petróleo despencavam nesta quinta-feira com a notícia de que os Estados Unidos estavam considerando uma liberação recorde de sua reserva estratégica do produto, enquanto a Opep+ decidiu manter o acordo atual para a produção de maio.

Os contratos futuros de petróleo Brent para maio, que expiram na quinta-feira, caíam cerca de 5 dólares, ou 4,35%, para 108,50 dólares por barril às 11h54 (horário de Brasília)

Já o petróleo dos EUA (WTI) para entrega em maio recuava mais de 4 dólares, para 103,70 por barril, no mesmo horário.

A liberação recorde de 180 milhões de barris pelos EUA equivale a dois dias de demanda global e chegaria ao mercado ao longo de vários meses, disseram quatro fontes norte-americanas nesta quarta-feira.

"Uma liberação gradual de 1 milhão de barris de petróleo está prevista para os próximos seis meses, um sinal de que não se espera uma solução rápida para a crise na Ucrânia, que reduziu o fornecimento de petróleo", disse Susannah Streeter, analista sênior de investimentos e mercados da Hargreaves Lansdown.

Enquanto isso, a Organização dos Paísedrs Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+), que inclui a Rússia, concordou em uma reunião nesta quinta-feira em manter seu acordo existente e aumentar a meta de produção de maio em 432.000 barris por dia (bpd).

 

 

Por Noah Browning e Julia Payne / REUTERS

EUA - Jim Carrey ficou "enojado" com a ovação de pé para Will Smith após sua vitória no Oscar depois que ele deu um tapa em Chris Rock durante a cerimônia.

O astro, de 60 anos, classificou Hollywood como "covarde" depois que Will foi elogiado ao ganhar a estatueta de Melhor Ator por seu papel em ‘King Richard: Criando Campeãs’, apesar do comediante Chris Rock ter levado um tapa dele ao vivo no palco apenas 40 minutos antes por uma piada que ele fez sobre a cabeça raspada de sua esposa, Jada Pinkett Smith.

Jim disse: "Fiquei enojado. Fiquei enojado com a ovação de pé. Hollywood é apenas covarde em massa e realmente senti que isso é uma indicação muito clara de que não somos mais o clube legal.”

O astro de ‘Sonic - O Filme’ também afirmou que se ele estivesse na mesma posição que Chris - que até agora se recusou a prestar queixa - ele estaria processando Will por centenas de milhões de dólares.

EUA - O Memphis Grizzlies está a um passo de garantir a segunda melhor campanha da Conferência Oeste e da NBA. Na noite desta segunda-feira, em casa, o time atropelou seu adversário direto, o Golden State Warriors, por 123 a 95. As principais estrelas não estiveram em quadra por lesões (Ja Morant, Jaren Jackson Jr. e Stephen Curry) ou descanso (Klay Thompson e Draymond Green).

Com isso, os nomes do jogo foram Desmond Bane (22 pontos), Dillon Brooks (21) e DeAnthony Melton (21). Do outro lado, Jordan Poole anotou 25 pontos, e os calouros Moses Moody (18) e Jonathan Kuminga (15) fizeram as suas partes. Mas foi só. Os Grizzlies chegaram a 53 vitórias e 23 derrotas, contra 48-28 de Golden State. Restam seis jogos para cada um.

Depois de um primeiro quarto equilibrado, o time da casa deslanchou no segundo período e não olhou mais para trás. Chegou a abrir 37 pontos de vantagem e terminou com 28 após diminuir o ritmo no segundo tempo. O time ganhou 9 dos 10 últimos jogos, mesmo sem sua principal estrela, Morant, em 6 deles. O próximo desafio de Memphis é contra os Spurs, em San Antonio, na quarta-feira.

Os Warrriors venceram apenas um nos últimos 7 duelos desde que Stephen Curry se machucou contra os Celtics. O time vem ladeira abaixo e a luta agora é para manter o mando de quadra na primeira rodada nos playoffs. O Dallas Mavericks está apenas 1,5 atrás. Golden State encara agora o melhor time da NBA, o Phoenix Suns, na quarta-feira, em San Francisco.

Destaques

Grizzlies

Desmond Bane (22 pts, 5 cestas de três)

Dillon Brooks (21 pts)

DeAnthony Melton (21 pts, 6 rebs, 5 cestas de três)

 

Warriors

Jordan Poole (25 pts, 5 rebs)

Moses Moody (18 pts)

Jonathan Kuminga (15 pts, 7 rebs, 4 asts)

Andrew Wiggins (10 pts, 6 rebs)

 

Principais desfalques

Grizzlies

Ja Morant (joelho)

Jaren Jackson Jr. (coxa)

 

Warriors

Stephen Curry (pé)

Klay Thompson (descanso)

Draymond Green (descanso)

Otto Porter (coluna)

 

Estatísticas decisivas

Assistências

Grizzlies 26

Warriors 18

 

Pontos de segundas chances

Grizzlies 18

Warriors 8

 

Pontos em transição

Grizzlies 24

Warriors 9

 

Arremessos de quadra

Grizzlies 43/92 (46,7%)

Warriors 33/91 (40,7%)

 

Arremessos de três

Grizzlies 12/30 (40%)

Warriors 9/29 (31%)

 

Lances livres

Grizzlies 25/35 (71,4%)

Warriors 20/26 (76,9%)

Líderes mundiais falham em fechar acordo internacional que poderia proteger 30% dos mares até 2030 e garantir a preservação da biodiversidade

 

EUA - Crise climática, exploração petrolífera, pesca predatória, mineração marinha, poluição… São muitas as ameaças contra a biodiversidade dos nossos oceanos. Ainda assim, não existe, hoje, um instrumento internacional que proteja os mares que estão além das fronteiras dos países.

Entre os dias 7 e 18 de março, representantes da Organização das Nações Unidas (ONU) se reuniram em Nova Iorque para discutir a implementação de um mecanismo global de proteção dos oceanos, mas, mais uma vez, as negociações deixaram a desejar.

O encontro, que deveria ter acontecido em 2020 mas foi adiado em razão da pandemia, chega ao fim sem um Tratado Global dos Oceanos robusto, que possibilite a cooperação internacional na preservação dos ecossistemas marinhos.

Há anos, o Greenpeace atua em defesa de um acordo internacional que garanta a proteção de 30% dos oceanos até 2030. A criação dos chamados santuários oceânicos, ou áreas de proteção marinha, é fundamental para ajudar os ecossistemas marinhos a se recuperarem e para que possamos proteger efetivamente milhares de habitats e espécies.

Precisamos avançar efetivamente nas discussões entre os países para transformarmos completamente o sistema fragmentado de governança dos mares como conhecemos hoje, que privilegia a indústria e o lucro em detrimento da biodiversidade. Uma lógica que coloca em risco até mesmo espécies e formas de vida até então desconhecidas pela ciência.

Um Tratado Global dos Oceanos que tenha a meta 30×30 como principal, poderia melhorar a capacidade de resposta dos oceanos globais ao aquecimento global considerando que os mares funcionam como um grande reservatório de captação de carbono. As águas oceânicas são responsáveis por produzir metade do oxigênio do planeta, sendo essenciais para o equilíbrio climático.

A importância da proteção dos oceanos também foi reforçada no último relatório do IPCC (Painel Intergovernamental Sobre Mudanças Climáticas), divulgado em 9 de março. O documento afirmou enfaticamente que, apesar de alguns impactos ambientais já serem irreversíveis, a manutenção dos serviços ecossistêmicos depende da conservação efetiva de aproximadamente 30% a 50% das áreas terrestres, de água doce e oceânicas do planeta.

A defesa dos mares também traz enormes benefícios para as comunidades costeiras e locais, cuja segurança alimentar e meios de subsistência estão ameaçados pelo avanço do nível do mar, pela poluição, pelas alterações climáticas e práticas insustentáveis de pesca industrial.

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