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EUA - Funcionários alto escalão dos governos dos Estados Unidos e da China participaram nesta terça-feira (5) em um diálogo "sincero" por videoconferência para discutir os desafios econômicos globais "severos", em particular a respeito da cadeia de abastecimentos.

A conversa entre a secretária americana do Tesouro, Janet Yellen, e o vice-primeiro-ministro chinês, Liu He, aconteceu no momento em que presidente Joe Biden examina a possibilidade de suspender algumas tarifas sobre as importações chinesas para ajudar a conter a inflação.

"As duas partes concordaram que, diante dos severos desafios enfrentados pela economia mundial, é de grande importância fortalecer a comunicação macropolítica e a coordenação entre a China e os Estados Unidos", afirmou a agência oficial chinesa Xinhua.

A agência acrescentou que “manter a estabilidade da indústria global e das cadeias de abastecimento é do interesse dos dois países e de todo o mundo".

Segundo a Xinhua, a videoconferência aconteceu a pedido dos Estados Unidos e a conversa foi considerada "construtiva".

Yellen e Liu "discutiram os desenvolvimentos macroeconômicos e financeiros nos Estados Unidos e na China, as perspectivas econômicas globais em meio ao aumento dos preços das commodities e os desafios da segurança alimentar", afirmou o Departamento do Tesouro americano em um comunicado.

"A secretária Yellen levantou temas de preocupação, como o impacto da guerra da Rússia contra a Ucrânia sobre a economia global e as práticas econômicas injustas (chinesas)", acrescenta a nota.

A China se negou a condenar a invasão russa da Ucrânia e foi acusada de fornecer cobertura diplomática para Moscou ao criticar as sanções ocidentais e vendas de armas para Kiev.

Estados Unidos enfrentam a inflação mais elevada em 40 anos e o governo busca formas de aliviar a pressão sobre os preços.

Uma opção cogitada é suspender algumas das tarifas comerciais impostas a Pequim pela administração do ex-presidente Donald Trump.

Uma decisão sobre o tema pode acontecer no vencimento das tarifas a partir de 6 de julho, caso não sejam renovadas.

Na conversa com Yellen, Pequim "expressou preocupação sobre temas como a suspensão das tarifas contra a China e sanções da parte americana EUA", segundo a Xinhua.

Um contato entre os presidentes Biden e Xi Jinping é esperado para as próximas semanas.

 

 

AFP

EUA - A estrela do basquete feminino dos Estados Unidos Brittney Griner fez um apelo direto ao presidente Joe Biden para defendê-la, em uma carta enviada à Casa Branca, na segunda-feira (4), enquanto continua detida na Rússia por acusações relacionadas a drogas.

Griner, que foi detida em um aeroporto de Moscou em 17 de fevereiro quando uma busca em sua bagagem supostamente encontrou vários cartuchos de óleo de cannabis, foi a julgamento na sexta-feira e pode pegar até 10 anos de prisão na Rússia.

O caso ocorre em um cenário de alta tensão entre Moscou e Washington sobre o conflito na Ucrânia. Autoridades dos EUA dizem que Griner foi detida injustamente.

"Enquanto estou sentada aqui em uma prisão russa, sozinha com meus pensamentos e sem a proteção da minha esposa, família, amigos, camisa olímpica ou qualquer conquista, estou com medo de ficar aqui para sempre", escreveu ela em uma carta, segundo trechos compartilhados por seus representantes.

"No dia 4 de julho, nossa família normalmente homenageia os militares que lutaram por nossa liberdade, incluindo meu pai, que é um veterano da Guerra do Vietnã."

"Dói pensar em como costumo comemorar este dia porque a liberdade significa algo completamente diferente para mim este ano", completou.

Griner, que compete na Associação Nacional de Basquete Feminino dos EUA (WNBA), mas também joga regularmente na Rússia, foi formalmente informada na primeira audiência de que foi acusada de importar intencionalmente drogas para a Rússia.

O juiz marcou a próxima audiência para 7 de julho.

"Sei que você está lidando com tanta coisa, mas por favor, não se esqueça de mim e dos outros detidos americanos. Por favor, faça todo o possível para nos levar para casa", acrescentou Griner.

 

 

REUTERS

EUA - Aplicativo é 'dedo duro' por mostrar usuário online em momento em ele quer evitar conversa

A Meta, enfim, vai atender a pedidos dos usuários e liberar mais uma ferramenta para manter a privacidade no WhatsApp. Agora, o mensageiro vai dispor de opção para ocultar o status para que usuários não sejam vistos como “online” durante o uso da plataforma, ajudando a vida de quem prefere se manter mais discreto. As informações são do Olha Digital, em publicação do portal WABetaInfo, especializado em notícias do WhatsApp.

Até agora, o WhatsApp permitia somente que os usuários escondessem o “visto por último”, mas nunca deixou esconder o momento que as pessoas estavam com o mensageiro em uso. Sem a possibilidade de ocultar o status “Online”, o mensageiro acabava sendo um “dedo duro”, apontando que usuário está utilizando o aplicativo em momento em ele gostaria de evitar alguma conversa.

De acordo com o WABetaInfo, a função de esconder o “online” estará diretamente ligada à “Visto por último”. As informações serão divididas em duas partes. No “Visto por último” será possível escolher entre as opções já conhecidas: “Todos”, “Contatos”, “Contatos, exceto…” e “Ninguém”.

Já para o “online”, os usuários do WhatsApp só poderão escolher entre duas opções: “Todos” ou “O mesmo que o Visto por último”. Assim, será possível esconder o status de todos ou até mesmo de contatos específicos. Por enquanto, o recurso está em fase beta, ainda sob testes e não é possível saber quando a mudança chegará definitivamente à plataforma.

 

 

Thais Fonseca / BolaVip Brasil

EUA - O filme “Minions 2: A Origem de Gru”, dos estúdios Universal e Illumination, está soltando fogos de artifício devido à arrecadação nas bilheterias do feriado de 4 de Julho nos Estados Unidos, projetando uma estreia de US$ 129,2 milhões (R$ 686,51 milhões) em 4.400 salas de cinema ao longo do fim de semana de quatro dias.

Em um intervalo de três dias, o filme, que conta a história pregressa a “Meu Malvado Favorito”, parece destinado a arrecadar US$ 109,4 milhões (R$ 581 milhões) – esse número representaria a maior estreia doméstica de um filme de animação desde “Frozen II”, de 2019, marcando uma grande recuperação para o cinema de família após os lockdowns causados pela pandemia de Covid-19.

A produção da Illumination logo de cara amealhou US$ 10,75 milhões (R$ 57 milhões) nas prévias da última quinta-feira (30), o que baseou as projeções otimistas, entre US$ 65 milhões (R$ 345,38 milhões) e US$ 75 milhões (R$ 398,52 milhões), para o feriado prolongado. Mas “A Origem do Gru” agora está quase dobrando essas estimativas.

Caso a sequência de “Minions” cumpra as estimativas atuais, o filme quebrará o recorde de bilheteria para um fim de semana de 4 de julho. “Transformers: O Lado Oculto da Lua”, da Paramount, atualmente se destaca como a maior bilheteria para um feriado do Dia da Independência – o blockbuster de 2011 arrecadou US$ 115,9 milhões (R$ 615,84 milhões) no período de quatro dias.

 

 

Reuters

FORBES BRASIL

UCRÂNIA - O Pentágono anunciou na sexta-feira (1º) um novo envio de armas e munições à Ucrânia, no valor de 820 milhões de dólares (R$ 4,3 bilhões), para ajudar o país em guerra a combater o Exército russo no sul e no leste.

O 14º pacote de ajuda militar inclui dois sistemas de defesa antiaéreos, mísseis para os lança-foguetes Himars fornecidos pelos Estados Unidos em junho e até 150 mil projéteis de 155 milímetros.

Os sistemas de defesa antiaéreos, conhecidos como Nasams, conseguem disparar mísseis superfície-ar de curto e médio alcance. São fabricados pela americana Raytheon e pelo grupo norueguês Kongsberg.

Esses dispositivos teleguiados ajudarão as forças ucranianas a se defender dos aviões e drones russos, além dos mísseis de cruzeiro.

“Os Estados Unidos continuam trabalhando com seus aliados e parceiros para fornecer à Ucrânia os equipamentos necessários para enfrentar um campo de batalha em evolução”, afirmou Todd Breasseale, porta-voz do Departamento de Defesa americano, em um comunicado.

O Pentágono “reconhece a cooperação da Noruega para permitir a entrega histórica por parte dos Estados Unidos de sistemas de defesa aérea modernos que ajudarão a Ucrânia a se defender dos brutais ataques aéreos da Rússia”.

Esse novo pacote eleva a 6,9 bilhões de dólares (mais de R$ 36,7 bilhões) o montante da ajuda de segurança dos Estados Unidos à Ucrânia desde o início da invasão pela Rússia, em 24 de fevereiro.

 

 

por AFP

CATAR - Uma delegação dos talibãs chegou na quarta-feira (29) ao Catar para discutir com os Estados Unidos um mecanismo que permita desbloquear fundos internacionais e garantir que sejam usados para fins humanitários, após o terremoto mortal ocorrido no Afeganistão.

O ministro talibã de Relações Exteriores, Amir Khan Muttaqi, chegou a Doha com representantes do Ministério de Finanças e do banco central para negociar com o representante especial dos EUA para o Afeganistão, Tom West, indicou no Twitter o porta-voz da diplomacia talibã, Hafiz Zia Ahmed.

Após o aceno ao poder talibã em agosto de 2021, Washington requisitou em fevereiro 7 bilhões de dólares de reservas do banco central afegã depositados nos Estados Unidos.

O presidente americano Joe Biden desejava que metade dessa quantia fosse reservada à indenização das famílias das vítimas dos atentados de 11 de setembro de 2001 e a outra metade à ajuda humanitária ao Afeganistão, mas garantindo que o dinheiro não caísse nas mãos dos talibãs.

O país, assolado por uma grave crise econômica, foi atingido na semana passada por um terremoto de magnitude 5,9, no leste do país, que deixou mais de mil mortos e milhares de deslocados.

“Trabalhamos fervorosamente para resolver questões difíceis sobre o uso desses fundos de forma a assegurar que beneficiem o povo afegão e não aos talibãs”, declarou na semana passada Karine Jean-Pierre, porta-voz da Casa Branca.

Um membro do conselho de administração do banco central do Afeganistão confirmou nesta quarta à AFP que havia negociações em andamento, mas alertou que poderia levar tempo.

“Os detalhes do mecanismo de transferência de reservas ao banco central não foram fechados”, disse Shah Mehrabi, que também é professor de Economia no Montgomery College, nos Estados Unidos.

O Departamento de Estado dos EUA não confirmou a princípio essas negociações.

Mehrabi indicou que 3,5 bilhões de dólares deveriam ser entregues ao banco central e propôs “um desbloqueio limitado e controle de reservas, como 150 milhões mensais para pagar importações”.

Essa medida ajudaria a reforçar a moeda afegã, estabilizar preços e permitir que sua população adquira produtos básicos como pão, azeite, açúcar e combustível, apontou o economista.

O uso desses fundos “pode ser controlado e auditado de maneira independente por gabinetes externos”, acrescentou.

Segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados, 24 milhões de afegãos, mais da metade da população, precisam de ajuda humanitária urgente.

 

 

AFP

EUA - O governo dos Estados Unidos e seus aliados bloquearam mais de 330 bilhões de dólares em ativos russos desde o início do conflito na Ucrânia, informou o Departamento do Tesouro.

Os países aliados congelaram 30 bilhões dólares em ativos pertencentes a oligarcas russos próximos do governo e US$ 300 bilhões do Banco Central da Rússia, afirma um comunicado divulgado pela força-tarefa criada para rastrear o capital russo.

Também apreenderam pelo menos cinco iates de luxo e congelaram propriedades de bilionários russos com vínculos com o presidente Vladimir Putin.

"Juntos, vamos garantir que nossas sanções continuem representando um custo para a Rússia por sua agressão contínua e não provocada contra a Ucrânia", afirmou a força-tarefa no comunicado divulgado pelo Departamento do Tesouro.

A força-tarefa foi criada em 17 de março, três semanas após a invasão da Ucrânia, para aumentar a pressão econômica contra Moscou.

Entre os membros do grupo estão funcionários de alto escalão dos Estados Unidos, Austrália, França, Canadá, Alemanha, Japão, Itália, Reino Unido e da Comissão Europeia.

Outra meta da força-tarefa é isolar Moscou no sistema financeiro global.

No domingo, Reino Unido, Canadá, Japão e Estados Unidos anunciaram que pretendem vetar a compra de ouro por parte da Rússia, para impedir que o país e seus oligarcas utilizem este metal para evitar as sanções.

 

 

AFP

EUA - No domingo (26), um homem, de 36 anos, ficou revoltado porque o seu lanche veio com excesso de maionese e por isso atirou em duas funcionárias, 24 e 26, de uma lanchonete Subway, localizada na cidade de Atlanta (EUA). A trabalhadora mais velha morreu e a outra ficou ferida. As informações são do UOL.

Charles Hampton, vice-chefe da polícia de Atlanta, informou que o homem entrou na lanchonete e pediu um sanduíche. Ele não gostou do resultado do lanche e resolveu atirar contra as duas funcionárias.

Willie Glenn, um dos proprietários do estabelecimento, relatou em entrevista ao canal FOX 5 que o homem ficou com raiva porque havia “muita maionese em seu sanduíche”. Ele ainda ressaltou que as duas jovens eram ótimas funcionárias e estavam na lanchonete fazia um mês. “Todo mundo quer carregar uma arma. Todo mundo quer assustar alguém com uma arma. É assustador”, frisou ele.

As duas jovens foram socorridas e levadas para um hospital local. A mulher de 26 anos não resistiu aos ferimentos e morreu. Já a de 24 anos segue internada em estado grave.

O homem foi preso no domingo. A polícia informou que não pode fornecer mais detalhes sobre o caso porque a investigação ainda está em andamento.

 

 

ISTOÉ

EUA - Depois de meses examinando fotografias da superfície lunar, os cientistas finalmente encontraram o local do acidente de um estágio de foguete esquecido que atingiu o lado oculto da lua em março.

Eles ainda não sabem ao certo de qual foguete os destroços se originaram. E eles estão perplexos sobre por que o impacto escavou duas crateras e não apenas uma.

“É legal, porque é um resultado inesperado”, disse Mark Robinson, professor de ciências geológicas da Universidade Estadual do Arizona que atua como investigador principal da câmera a bordo do Lunar Reconnaissance Orbiter da NASA, que fotografa a lua desde 2009. sempre muito mais divertido do que se a previsão da cratera, sua profundidade e diâmetro, estivesse exatamente correta, relatou dr. Robinson.

A intriga do acidente do foguete começou em janeiro, quando Bill Gray, desenvolvedor do Projeto Plutão, um conjunto de software astronômico usado no cálculo das órbitas de asteróides e cometas, rastreou o que parecia ser o estágio superior descartado de um foguete. Ele percebeu que estava em rota de colisão com o outro lado da lua.

O acidente foi certo, por volta das 7h25, hora do leste, em 4 de março. Mas a órbita exata do objeto não era conhecida, então havia alguma incerteza sobre a hora e o local do impacto.

Gray disse que a parte do foguete foi o segundo estágio de um SpaceX Falcon 9 que lançou o Deep Space Climate Observatory, ou DSCOVR, para a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica em fevereiro de 2015.

 

Ele estava errado.

Um engenheiro da NASA apontou que a trajetória de lançamento do DSCOVR era incompatível com a órbita do objeto que o Sr. Gray estava rastreando. Depois de mais algumas escavações, Gray concluiu que o candidato mais provável era um foguete Longa Marcha 3C lançado da China alguns meses antes, em 23 de outubro de 2014.

Estudantes da Universidade do Arizona relataram que uma análise da luz refletida do objeto descobriu que a mistura de comprimentos de onda correspondia a foguetes chineses semelhantes, em vez de um Falcon 9.

Mas uma autoridade chinesa negou que fosse parte de um foguete chinês, dizendo que o estágio do foguete daquela missão, que lançou a espaçonave Chang’e-5 T1, havia reentrado na atmosfera da Terra e queimado.

Independentemente de qual foguete fazia parte, o objeto continuou a seguir o caminho em espiral ditado pela gravidade. Na hora prevista, ele atingiu o lado mais distante da lua dentro da Cratera Hertzsprung de 350 milhas de largura, fora da vista de qualquer pessoa na Terra.

O Lunar Reconnaissance Orbiter não estava em posição de observar o impacto, mas a esperança era que uma cratera recém-esculpida aparecesse em uma fotografia que a espaçonave tirou mais tarde.

O software do Sr. Gray fez uma previsão do local do impacto. Especialistas do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA calcularam uma localização a alguns quilômetros a leste, enquanto membros do Laboratório Lincoln do Instituto de Tecnologia de Massachusetts esperavam que o acidente ocorresse dezenas de quilômetros a oeste.

Isso significou que os pesquisadores tiveram que procurar em uma faixa de cerca de 80 quilômetros por uma cratera de algumas dezenas de metros de largura, comparando a paisagem lunar antes e depois do acidente para identificar distúrbios recentes.

Dr. Robinson disse que estava preocupado que “vamos levar um ano de imagens para preencher a caixa”.

Embora o Lunar Reconnaissance Orbiter tenha fotografado a grande maioria da lua várias vezes nos últimos 13 anos, há pontos que ele perdeu. Descobriu-se que algumas das lacunas estavam perto do local do acidente esperado.

O Dr. Robinson lembrou-se de pensar na Lei de Murphy e brincar: “Eu sei exatamente onde ela vai atingir”.

Como o acidente foi previsto com um mês de antecedência, a equipe da missão conseguiu preencher a maioria das lacunas.

Então começou a busca.

Normalmente, um programa de computador faz a comparação, mas isso funciona melhor se as fotos de antes e depois forem tiradas na mesma hora do dia. Para esta busca, muitas das imagens foram tiradas em momentos diferentes, e a diferença nas sombras confundiu o algoritmo.

Com todos os falsos positivos, “nós apenas nos sentamos e várias pessoas passaram manualmente pelos milhões de pixels”, disse Robinson.

Alexander Sonke, um veterano do departamento de ciências geológicas do estado do Arizona, contribuiu para o esforço. Ele estimou que gastou cerca de 50 horas ao longo de várias semanas realizando a tarefa tediosa.

O Sr. Sonke se formou em maio. Ele se casou. Ele foi em lua de mel. Há uma semana e meia foi seu primeiro dia de volta ao trabalho – ele está prestes a iniciar seus estudos de pós-graduação com o Dr. Robinson como seu orientador – e ele retomou a busca pelo local do impacto.

Ele encontrou.

Sr. Sonke disse que viu “um grupo de pixels que pareciam significativamente diferentes em brilho” enquanto as imagens de antes e depois piscavam para frente e para trás.

“Eu estava bastante confiante quando vi que esta era uma nova característica geológica”, disse Sonke. “Eu certamente pulei um pouco da minha cadeira, tive a sensação de que definitivamente era isso, e então tentei conter minha empolgação.”

A cratera leste, com cerca de 20 metros de diâmetro, está sobreposta à um pouco menor a oeste, que provavelmente se formou alguns milésimos de segundo antes da leste, disse Robinson.

Esta não é a primeira vez que uma parte da espaçonave atinge a lua . Por exemplo, pedaços dos foguetes Saturn 5 que levaram astronautas à Lua na década de 1970 também esculpiram crateras. Mas nenhum desses impactos criou uma cratera dupla.

A razão pela qual isso aconteceu pode apontar para sua identidade misteriosa. A missão chinesa de outubro de 2014 carregou a espaçonave Chang’e-5 T1, precursora de outra missão, Chang’e-5, que pousou na Lua e trouxe amostras de rochas de volta à Terra.

A espaçonave precursora T1 não incluía uma sonda, mas o Dr. Robinson supõe que ela tinha uma massa pesada no topo do palco para simular a presença de uma. Nesse caso, os motores de foguete na parte inferior e o simulador de aterrissagem na parte superior poderiam ter criado as duas crateras.

“Isso é pura especulação da minha parte”, disse Robinson.

As outras partes do estágio do foguete teriam sido de alumínio fino e leve, que provavelmente não fariam muita diferença na superfície lunar.

O local do impacto real estava entre os locais previstos pelo Sr. Gray e o Laboratório de Propulsão a Jato da NASA, próximo ao da NASA. “Estava dentro das margens de erro que havíamos calculado”, disse Gray.

Também foi uma sorte que a equipe do Lunar Reconnaissance Orbiter tenha preenchido as lacunas – chamadas gores, na linguagem dos cartógrafos – nas imagens. “Como Murphy teria dito, essa coisa impactou no que era um dos gores”, disse o Dr. Robinson. “Se eu não tivesse sido alertado, não teríamos uma imagem anterior.”

Os cientistas podem eventualmente ter encontrado o local do acidente. A sujeira lançada de uma cratera escavada geralmente é mais brilhante, ficando mais escura com o tempo. Foi assim que os cientistas identificaram as crateras causadas pelos estágios 5 de Saturno.

Mas eles ainda estariam procurando um pequeno ponto brilhante no palheiro da lua.

 

 

ISTOÉ DINHEIRO

SAN ANTONIO - Ao menos 42 pessoas foram encontradas mortas na segunda-feira (27) dentro e ao redor de um caminhão abandonado na cidade de San Antonio, no estado do Texas, nos Estados Unidos. Acredita-se que as vítimas sejam imigrantes que entraram no país de maneira irregular. As informações são do jornal The New York Times.

Outras 12 pessoas foram encontradas com vida e levadas para hospitais locais, segundo autoridades. O Departamento de Segurança Interna dos EUA investiga o caso, e policiais fazem buscas pelo motorista do veículo.

O caminhão foi deixado perto de uma linha de trem e de um terreno com carros abandonados em uma área remota na zona sul da cidade. Imagens publicadas nas redes sociais mostram carros da polícia e ambulâncias ao redor do veículo.

A causa das mortes e as nacionalidades das vítimas ainda são desconhecidas. O ministro de Relações Exteriores do México, Marcelo Ebrard, afirmou que o cônsul mexicano está indo para o local.

San Antonio, no estado do Texas, fica a aproximadamente 250 quilômetros da fronteira com o México. A cidade registrou forte calor nesta segunda, com temperatura máxima de 39,4ºC.

 

 

FOLHA

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