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EUA - Os Estados Unidos consideram fundamental que o segundo turno presidencial de 20 de agosto na Guatemala seja realizado “sem interferências nem assédio aos candidatos e partidos”, declarou na segunda-feira (24) o chefe da diplomacia americana para a América Latina, Brian Nichols.

A Guatemala vive uma grave crise desde que o Ministério Público pediu o cancelamento do Semilla, o partido de um dos candidatos do segundo turno, o social-democrata Bernardo Arévalo, que enfrentará nas urnas Sandra Torres, também social-democrata.

A comunidade internacional teme que a medida busque retirar Arévalo do processo eleitoral.

Em mensagem no Twitter, Nichols afirmou ter conversado com o chanceler guatemalteco, Mario Búcaro, “sobre a importância vital de permitir que o segundo turno das eleições se desenvolva sem interferências nem assédio aos candidatos e partidos políticos”.

A eleição de um social-democrata à presidência pode encerrar 12 anos de governos de direita. “Os guatemaltecos têm o direito de eleger seus governantes”, insistiu Nichols em seu tuíte.

A chancelaria da Guatemala informou que, na conversa telefônica com Nichols, Búcaro “reiterou que o governo do país está empenhado em garantir que o processo eleitoral para o segundo turno das eleições seja realizado”.

A situação eleitoral provocou manifestações na Guatemala para reivindicar, entre outras coisas, a saída da procuradora-geral Consuelo Porras, do juiz Fredy Orellana e do promotor Rafael Curruchiche, todos sancionados pelos EUA como atores “corruptos e antidemocráticos”.

 

 

AFP

EUA - A Microsoft é famosa por lançar versões customizadas dos controles do Xbox, e com Starfield não seria diferente. Anunciado durante a Xbox Showcase da Summer Game Fest, o controle Starfield Edition já pode ser comprado no Brasil e chegou aqui no Voxel — confira imagens e mais detalhes do produto a seguir.

Na parte das funcionalidades, o controle de Starfield não traz nada fora do comum. O modelo segue os padrões dos joysticks sem fio do Xbox Series S e X feitos pela Microsoft, com botão Share, conexão USB-C e uma entrada para fones de ouvido.

Trazendo suporte para Bluetooth, o modelo funciona nos consoles Xbox e também em computadores e celulares. A alimentação ocorre via pilhas, mas o modelo também é compatível com baterias que funcionam em outros joysticks da Microsoft.

 

Design diferenciado

O grande diferencial do controle de Starfield está no design. Logo ao abrir a caixa, já é possível vislumbrar o belo visual do produto.

A parte da frente do controle conta com uma estética inspirada nas naves de Starfield, trazendo símbolos que lembram um painel de controle. O esquema de cores também é inspirado no jogo da Bethesda, que será exclusivo de PC e consoles Xbox Series S e X.

Enquanto o visual dianteiro chama a atenção, o controle brilha mesmo em sua parte traseira. O controle de Starfield traz gatilhos traseiros transparentes, o que dá um visual único para o joystick.

 

Starfield: tudo sobre o gameplay do novo jogo da Bethesda

Além disso, o controle também possui um acabamento diferenciado na traseira, com as laterais emborrachadas e com uma textura. Isso garante uma pegada mais firme no controle, o que pode ajudar em jogatinas mais longas.

Diferente do controle Elite, no entanto, o produto não conta com botões extras. Ou seja, tirando o visual único e o acabamento emborrachado, o controle é tão funcional quanto os modelos padrão da Microsoft.

 

Preço e onde comprar

O controle de Xbox Starfield Edition já está disponível para compra no Brasil por meio da loja da Microsoft na Amazon. O controle pode ser adquirido atualmente por 1.449,90 à vista ou até dez vezes de 144,90 sem juros.

 

The Elder Scrolls 6 pode marcar o fim de uma era na Bethesda

O alto valor tem ligação com o fato do controle ser uma edição especial e limitada. Com isso em mente, a compra é indicada para entusiastas e colecionadores.

Starfield tem lançamento marcado para 6 de setembro de 2023. Além de chegar ao PC e Xbox Series S e X, o jogo também estará disponível via nuvem e chegará no dia do lançamento no Xbox Game Pass.

 

 

por Mateus Mognon / TecMundo

EUA - A norte-americana Elisabeth Anderson-Sierra, de Oregon (Estados Unidos), bateu o recorde de maior doação de leite materno, segundo divulgou o Guinness World Records na última sexta-feira (14)! A mãe de três filhos doou quase 1,6 mil litros a um banco de leite entre fevereiro de 2015 e junho de 2018 - o equivalente a 800 garrafas PET de 2 litros. E o marco registrado contabiliza apenas uma pequena parte de todo o alimento já coletado por ela!

Nos últimos nove anos, a mulher doou leite para famílias locais e crianças de todo o mundo, muitas delas prematuras ou abaixo do peso esperado para a idade. Estima-se que a quantidade total doada seja de mais de 10 mil litros.

Elisabeth foi diagnosticada com síndrome de hiperlactação, uma condição rara que causa produção excessiva de leite materno. Em entrevista ao Guinness, ela explicou que isso se deve à grande quantidade de hormônio prolactina em seu corpo.

A americana percebeu algo diferente na metade da sua primeira gravidez. “Com apenas 13 semanas, eu estava produzindo muito leite - cerca de 20 onças por dia [o equivalente a 600ml]”, contou em entrevista ao TODAY, em maio deste ano. Nos oito anos seguintes e depois de mais duas gestações, a quantidade aumentou quase dez vezes. “A produção nunca diminuiu ou parou. Agora, bombeio por volta de 6 litros ao dia”, afirmou.

Segundo os médicos que acompanham o caso, sem intervenção médica, a produção de leite materno de Elisabeth não cessará. Para que isso aconteça, é necessário utilizar medicamentos que suprimem a prolactina no organismo. Outra alternativa é a realização de uma mastectomia dupla, que removeria o tecido glandular onde o leite materno é produzido.

No entanto, por ora, a americana pretende continuar bombeando leite. “Sempre há alguém que precisa e compartilhar 'amor líquido' é dar um dos melhores presente possíveis ”, disse em uma de suas publicações nas redes sociais.

 

 

CLAUDIA

EUA – Exportadores dos Estados Unidos venderam 187,8 mil toneladas de soja da safra 2022/23 na semana encerrada em 29 de junho, informou nesta sexta-feira, 7, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O volume representa queda de 17% ante a semana anterior e de 45% em relação à média das quatro semanas anteriores.

Na semana, os principais compradores foram Indonésia (78,5 mil t), Países Baixos (56,6 mil t), México (55,6 mil t), Egito (30 mil t) e Japão (26,7 mil t), que compensaram os cancelamentos feitos por destinos não revelados (72,1 mil t).

Para o ano-safra 2023/24 foram registradas vendas de 592,8 mil toneladas para China (270 mil t), destinos não revelados (132 mil t), México (127,2 mil t), Costa Rica (29 mil t) e Japão (22,8 mil t).

A soma das vendas, de 780,6 mil toneladas, ficou acima das estimativas de analistas, que esperavam vendas entre 200 mil toneladas e 700 mil toneladas.

Os embarques do período totalizaram 266,1 mil toneladas, aumento de 39% ante a semana anterior e de 10% ante a média das quatro semanas anteriores. Os principais destinos foram Indonésia (75,7 mil t), Japão (59,6 mil t), Países Baixos (56,6 mil t), México (44,8 mil t) e Costa Rica (15,1 mil t).

 

 

ISTOÉ DINHEIRO

CALIFÓRNIA - O ator e ex-governador da Califórnia Arnold Schwarzenegger de 75 anos, desistiu de esperar as autoridades e decidiu resolver o problema por conta própria.

Nas redes sociais, o astro de cinema publicou um vídeo em que mostra ele e mais um ajudante com pás e concreto consertando a estrada.

“Hoje, depois de toda a vizinhança estar chateada com este buraco gigante que está estragando os carros e bicicletas há semanas, saí com a minha equipe e arrumei eu mesmo. Digo sempre, não reclame, faça algo a esse respeito. Aqui está”, escreveu Schwarzenegger no Twitter na terça-feira, 11.

O Departamento de Obras Públicas não respondeu imediatamente a um e-mail perguntando se o buraco que Schwarzenegger preencheu estava programado para ser consertado.

Em certo momento do vídeo, uma mulher passando de carro pelo local agradece o astro pelo serviço. “De nada. Você mesmo tem de fazer. Isso é uma loucura. Há três semanas estou esperando que esse buraco seja fechado”, respondeu o ator.

O porta-voz de Schwarzenegger, informou que os moradores do bairro já tinham feito vários pedidos de reparação depois que as tempestades de inverno causaram muitos buracos nas estradas da região.

O Departamento de Obras Públicas não respondeu imediatamente a um e-mail perguntando se o buraco que Schwarzenegger preencheu estava programado para ser consertado.

 

 

Trânsito e metrô

EUA - Se você decidiu mudar de smartphone, é possível transferir todo o seu histórico de conversas e arquivos de mídia usando o novo recurso de transferir histórico de conversas do WhatsApp através de um QR Code (ou código QR). Isso facilita a transição para um novo dispositivo, permitindo que você tenha acesso rápido e fácil ao seu histórico de mensagens. Vale ressaltar que essa novidade funciona apenas para plataformas iguais, ou seja, se você já tem um iPhone, você poderá transferir apenas para outro iPhone; e o mesmo ocorre para Android: sendo possível fazer essa transferência apenas para outro dispositivo Android.

É importante notar também que o recurso de transferência de conversas do WhatsApp com QR Code não transfere mensagens de pagamento entre usuários nem o histórico de chamadas, funcionando realmente apenas com as mensagens de texto e áudios. Portanto, se você precisar transferir esses tipos de informações, será necessário fazer manualmente ou por meio de outros aplicativos específicos. Veja agora como fazer a transferência!

 

Pré-requisitos mínimos

Seja para transferências entre iPhone ou Android, há algumas observações a serem levadas em consideração antes de prosseguir. Olha só:

 

iPhone

  1. Certifique-se de ter o iOS 2.23.9.77 ou uma versão mais recente instalada em ambos os iPhones. É importante ter a versão atualizada do aplicativo para garantir a compatibilidade e acesso a todos os recursos necessários;
  2. No seu novo iPhone, assegure-se de utilizar o mesmo número de telefone que você já utilizava na sua conta do WhatsApp no aparelho antigo;
  3. Antes de iniciar o processo de transferência, evite confirmar o seu número de telefone no WhatsApp do novo aparelho. Certifique-se de não abrir o WhatsApp e iniciar o processo de verificação nesse aparelho por enquanto;
  4. Mantenha os dois aparelhos próximos um do outro;
  5. Conecte ambos os aparelhos a uma fonte de energia para que não haja nenhum inconveniente dessa natureza;
  6. Certifique-se de que o Wi-Fi esteja ativado e conecte ambos os aparelhos à internet. A transferência de dados do WhatsApp ocorrerá por meio de uma conexão Wi-Fi.

 

Android

  1. Certifique-se de ter o Android Lollipop 5.1 (com SDK 23) ou uma versão posterior, como o Android 6, instalado em ambos os aparelhos Android;
  2. No seu novo aparelho Android, tenha certeza de usar o mesmo número de telefone que estava associado à sua conta do WhatsApp no aparelho antigo;
  3. Antes de iniciar o processo de transferência, evite confirmar o seu número de telefone no WhatsApp do novo aparelho. Não abra o aplicativo e inicie o processo de verificação nele;
  4. Mantenha os dois aparelhos próximos um do outro;
  5. Conecte ambos os aparelhos a uma fonte de energia para que não haja nenhum inconveniente dessa natureza;
  6. Ative o Wi-Fi em ambos os aparelhos. Embora não seja necessário conectar os dispositivos à internet, é importante que o Wi-Fi esteja ativado em ambos para permitir a transferência local dos dados;
  7. Conceda as permissões necessárias para iniciar a transferência. Em dispositivos Android 12 ou anteriores, é necessário conceder acesso à localização exata.

 

Como transferir histórico de conversas

Agora vamos ao tutoria! As imagens a seguir referem-se à transferência em um iPhone, porém, no decorrer do texto, serão exibidas as instruções para que usuários de Android também possam se orientar. Apesar de haver duas plataformas distintas, o processo em si não é completamente diferente, muito pelo contrário, é bem parecido. Vamos lá?

Passo 1: No seu celular antigo, abra o WhatsApp. Toque no ícone de “Configurações“, geralmente representado por três pontos verticais ou uma engrenagem, localizado no canto inferior direito da tela. No Android vá em “Mais opções” e depois em “Configurações“. Em seguida, toque em “Conversas“;

Passo 2: Selecione “Transferir conversas para o iPhone” (ou “para o Android“) na lista de opções;

Passo 3: Toque em “Iniciar” para iniciar o processo de transferência;

Passo 4: Se uma notificação aparecer solicitando acesso à câmera, toque em “Permitir“. O WhatsApp precisa acessar a câmera para que você possa escanear um QR code. No seu novo aparelho, abra o aplicativo “Câmera” e posicione-a em frente ao QR code exibido na tela do seu celular antigo;

Passo 5: Aguarde até que o QR code seja escaneado corretamente. Assim que for lido com sucesso, o processo de transferência começará. Prontinho! Você já realizou a transferência do seu histórico de conversas do WhatsApp de um smartphone antigo para o novo. Agora é só aproveitar! A função de transferência via QR Code está sendo lançada de forma gradual para dispositivos Android e iOS. Isso significa que pode levar algumas semanas até que todos os usuários tenham acesso ao novo recurso.

 

 

por Lucas Gomes / Showmetech

EUA - Ataques a tiros na Filadélfia, em Baltimore e em Fort Worth, no Texas, mataram 10 pessoas e feriram quase 40 outras em meio às festividades do feriado de 4 de julho, disseram autoridades, um lembrete sombrio do fracasso de décadas em conter a violência armada nos Estados Unidos.

Em Fort Worth, três pessoas foram mortas e oito ficaram feridas em um atentado após um festival local para marcar o feriado do Dia da Independência dos Estados Unidos, informou a polícia nesta terça-feira.

Em um outro atentado na Filadélfia na noite de segunda-feira, cinco pessoas foram mortas e duas ficaram feridas, incluindo um menino de 2 anos e um menino de 13 anos, ambos baleados nas pernas, quando um suspeito armado com um AR-15 abriu fogo contra desconhecidos, de acordo com a polícia local.

O tiroteio na noite de segunda-feira ocorreu um dia depois que duas pessoas foram mortas a tiros e outras 28 ficaram feridas, cerca de metade delas crianças, em uma saraivada de tiros em uma festa ao ar livre em um bairro de Baltimore.

Os motivos em todos os três incidentes recentes permaneceram obscuros.

O presidente norte-americano, Joe Biden, condenou a violência e renovou seus apelos pelo endurecimento das permissivas leis de armas dos Estados Unidos.

"Nossa nação mais uma vez suportou uma onda de atentados trágicos e sem sentido", disse o presidente em comunicado divulgado na terça-feira. Biden pediu aos parlamentares republicanos "que venham à mesa sobre reformas significativas e de bom senso".

Citando proteções constitucionais para a posse de armas, os republicanos no Congresso geralmente impediram as tentativas de reformar significativamente as leis de segurança de armas e se opuseram à pressão de Biden para restabelecer a proibição de armas de assalto.

Autoridades da Filadélfia pediram aos legisladores estaduais e federais que agissem.

"Estamos implorando ao Congresso para proteger vidas e fazer algo sobre o problema das armas nos Estados Unidos", disse o prefeito da Filadélfia, Jim Kenney, em entrevista coletiva.

O promotor distrital da cidade Larry Krasner pediu aos parlamentares estaduais da Pensilvânia uma "legislação razoável" do tipo encontrado nos Estados vizinhos Nova Jersey e Delaware.

"Parte dessa legislação poderia ter feito diferença aqui", disse Krasner no mesmo briefing.

A polícia da Filadélfia disse que o suspeito era um homem de 40 anos que portava um fuzil semiautomático AR-15 e uma pistola 9mm que usava colete à prova de balas e uma máscara de esqui.

Os mortos tinham entre 15 e 59 anos.

A polícia de Fort Worth disse que nenhuma prisão foi feita no ataque.

"Não sabemos se isso está relacionado com a vida doméstica, se está relacionado com gangues. É muito cedo para dizer neste momento", disse Shawn Murray, um alto oficial da polícia.

Enquanto isso, em Baltimore, a polícia disse que está procurando vários suspeitos.

Os Estados Unidos têm lutado com um grande número de atentados a tiros e incidentes de violência armada. Houve mais de 340 ataques em massa até agora em 2023 no país, segundo dados coletados pelo Gun Violence Archive, que define um atentado a tiros como um incidente em que pelo menos quatro pessoas são baleadas, excluindo o atirador.

 

 

Reportagem de Kanishka Singh, Gabriella Borter e Daniel Trotta / REUTERS

WASHINGTON - As novas encomendas de bens de capital fabricados nos Estados Unidos aumentaram inesperadamente em maio, mas os dados do mês anterior foram revisados ​​para baixo, indicando que as empresas permaneceram cautelosas sobre novos investimentos devido aos custos de empréstimos mais altos e a uma perspectiva econômica incerta.

As encomendas de bens de capital não relacionados à defesa e excluindo aeronaves, um indicador observado de perto para os planos de gastos das empresas, aumentaram 0,7% no mês passado, informou o Departamento de Comércio nesta terça-feira. Os dados de abril foram revisados ​​para baixo para mostrar alta de 0,6%, em vez da taxa de 1,3% relatada anteriormente.

Economistas consultados pela Reuters previam que o núcleo dos pedidos de bens de capital permaneceria inalterado.

O Federal Reserve elevou sua taxa básica de juros em 500 pontos base desde março de 2022. O banco central dos EUA sinalizou mais dois aumentos de juros este ano para esfriar a inflação. A maioria dos economistas espera uma recessão até o final do ano.

 

 

Reportagem de Lucia Mutikani / REUTERS

EUA – Os proprietários do quarto maior prédio de escritórios na cidade – entre eles Donald Trump – querem mais tempo para pagar seus empréstimos.

O edifício avermelhado de 52 andares, de número 555 na California Street, está cerca de 93% alugado. Mas muitos inquilinos – que incluem bancos como o Morgan Stanley e escritórios de advocacia como o Kirkland & Ellis – mudarão de endereço em breve, pois os trabalhadores têm demorado a retornar aos escritórios da cidade. Os coproprietários do prédio, a Vornado Realty Trust e a Trump Organization, solicitaram mais tempo para pagar o empréstimo de US$ 1,2 bilhão usado para comprar o edifício, de acordo com documentos da administradora do empréstimo.

Assim como outros proprietários e credores comerciais em centros urbanos de todo os Estados Unidos, o 555 California está enfrentando uma grande desaceleração pós-pandemia no mercado imobiliário comercial. Os economistas alertam que a situação pode pressagiar um desastre, colocando em risco partes do sistema bancário também.

“É assustador”, disse uma funcionária do mercado financeiro que trabalha no 555 California, a respeito da desvalorização dos edifícios de escritórios na região. Em seus mais de 20 anos trabalhando no prédio, a mulher – que falou sob condição de anonimato porque seu empregador não permite que funcionários se manifestem publicamente – disse nunca ter visto ele tão vazio.

Desde a pandemia, os empregadores – principalmente nas grandes cidades – têm tido dificuldades para conseguir que os trabalhadores voltem ao escritório, enquanto outros desistiram e permitiram que os profissionais continuassem trabalhando de forma remota. A tendência está finalmente começando a ter consequências para os proprietários de edifícios de escritórios com o aumento das crescentes taxas de desocupação e desvalorização dos imóveis.

No início deste mês, a Trepp, que fornece dados sobre o mercado imobiliário, informou que, segundo estimativas, cerca de US$ 270 bilhões em empréstimos comerciais vão vencer em 2023 – e alertou para a possibilidade de calotes. A taxa de inadimplência de escritórios disparou em maio, sinalizando um “ponto de inflexão”, de acordo com Manus Clancy, diretor-gerente sênior da Trepp.

Ao ser questionada sobre as preocupações com os imóveis comerciais em uma entrevista recente para a televisão, a secretária do Tesouro, Janet L. Yellen, disse acreditar que os bancos estejam “se preparando amplamente para algumas reestruturações e dificuldades futuras”.

Em São Francisco, o rosto da crise enfrentada pelos centros urbanos, o proprietário de um hotel Hilton na Union Square culpou os escritórios vazios e o retorno lento ao trabalho presencial por sua decisão de deixar de pagar um empréstimo de US$ 725 milhões. A propriedade, o maior hotel da cidade, será devolvida ao JPMorgan Chase, que comprou o falido First Republic Bank, com sede na região da baía de São Francisco, em maio.

E, segundo o jornal San Francisco Chronicle, a Westfield parou de pagar a hipoteca de seu shopping center no centro de São Francisco e planeja entregar a propriedade aos credores. A notícia surge após a decisão da loja Nordstrom de deixar o outrora movimentado shopping a poucos quarteirões da Union Square.

“Se os proprietários de escritórios e de lojas estão tendo problemas para gerar receita com aluguel porque as pessoas simplesmente não estão indo ao escritório ou fazendo compras, isso aumenta as chances de eles não conseguirem pagar esses empréstimos dentro do prazo”, disse Mark Zandi, economista-chefe da Moody’s Analytics. “Isso significa que os prejuízos vão começar a aumentar com esses empréstimos. E como os sistemas bancário e financeiro de um modo geral já estão enfrentando inúmeros outros problemas... mais bancos vão falir.”

Apesar do debate público sobre as exigências do retorno ao trabalho presencial nas grandes empresas, os especialistas dizem que a taxa de ocupação dos escritórios nunca voltará aos níveis vistos antes de 2020. Em fevereiro, a Kastle Systems, empresa que oferece soluções para o local de trabalho, calculou que metade dos trabalhadores nos Estados Unidos tinha retomado o trabalho presencial, mas esse número estagnou desde então.

Isso significa que, em cidades de todo os EUA, as empresas que enfrentam adversidades na economia, como inflação e taxas de juros altas, não precisam gastar como antes com os imóveis.

A Amazon voltou atrás na construção de grandes projetos imobiliários – incluindo sua segunda sede, conhecida como HQ2 – na Virgínia e no Tennessee. O Google interrompeu os planos de construir um campus com cerca de 32 hectares em San Jose – o coração do Vale do Silício.

A Comcast, um dos maiores empregadores na Filadélfia, está desistindo de alguns prédios de escritórios na cidade. A Brookfield, uma das principais proprietárias de edifícios de escritórios em Los Angeles, deixou de pagar mais de US$ 1 bilhão em empréstimos imobiliários comerciais nos últimos meses, de acordo com a Bloomberg.

E em D.C., onde a imobiliária CBRE relata que a taxa de desocupação de escritórios continua a aumentar em cerca de 20%, alguns proprietários como dificuldades para encontrar inquilinos estão se sentindo “desesperados”.

A porta-voz da Brookfield, Kerrie Mchugh Hayes, disse em um comunicado que ainda há demanda pelos escritórios de primeira linha da empresa. “Embora a pandemia tenha imposto desafios aos escritórios tradicionais em certos mercados dos EUA, isso representa uma porcentagem muito pequena de nosso portfólio”, disse ela.

“Estamos sempre avaliando nossos espaços para garantir que eles atendam às nossas necessidades de negócios e ofereçam uma ótima experiência para os funcionários”, disse John Schoettler, vice-presidente global de imóveis e instalações da Amazon. À medida que a gigante do varejo adota o trabalho em regime híbrido, Schoettler disse que a empresa está comprometida com seus projetos na Virgínia e está avaliando os planos em Nashville conforme continua “aprendendo como esses novos hábitos podem afetar nossa presença no escritório”.

Em relação ao campus do Google em San Jose, o porta-voz Ryan Lamont disse: “Como afirmamos, estamos trabalhando para garantir que nossos investimentos imobiliários correspondam às necessidades futuras do trabalho em sistema híbrido, nossos negócios e nossas comunidades”, acrescentando que a empresa ainda está comprometida com a cidade.

A Comcast disse que está sublocando o edifício na Filadélfia para reunir os funcionários em um espaço de propriedade da empresa. Ela acredita na colaboração presencial, disse o porta-voz John Demming.

(O fundador e ex-CEO da Amazon, Jeff Bezos, é dono do Washington Post.)

De qualquer modo, muitos especialistas dizem que o pior ainda pode ser evitado. Os problemas são conhecidos há algum tempo, dando aos credores tempo suficiente para ponderar o que fazer.

Os bancos podem sempre renegociar os termos dos empréstimos com os proprietários. Os donos do 555 California solicitaram uma prorrogação de seu empréstimo, de acordo com a nota de 9 de março da administradora, como permite uma cláusula de uso corrente em seu contrato. Ela faz parte de uma estratégia financeira chamada descaradamente de “estender e fingir”, que possibilita aos credores distribuir as consequências dos empréstimos inadimplentes ao longo de vários anos.

A Midland Loan Services, administradora do empréstimo para a Vornado e a Trump Organization não quis se posicionar. A Trump Organization não respondeu às solicitações de comentários.

Embora as próprias cidades possam estar em apuros por conta dos impostos sobre a propriedade predial e déficits orçamentários, o sistema financeiro como um todo está mais protegido, disse Tracy Hadden Loh, da Brookings Institution, que pesquisa as relações entre imóveis e cidades.

“Não é do interesse de ninguém que todos eles sofram execução hipotecária de uma só vez, porque isso poderia desestabilizar o sistema bancário”, disse ela. “Então, os bancos vão aceitar o que for possível em termos de pagamento e vão lidar com isso. Todos farão tudo o que estiver ao seu alcance para impedir que isso aconteça.”

Poucas cidades têm atraído tanta atenção para o tormento atual como São Francisco.

Rachel Leamy, que comanda três unidades da Shoeshine Guild, estabelecimento para engraxar sapatos, na cidade há mais de 20 anos, disse que passou por muitos altos e baixos – incluindo a bolha da internet no início dos anos 2000 e a crise financeira de 2007-2008.

Mas, agora, São Francisco “virou uma cidade fantasma amaldiçoada”, disse Rachel, que engraxa sapatos no saguão do térreo do 555 California.

Este costumava ser um negócio bastante estável. “As pessoas precisam engraxar o sapato quando estão com grana, ou querem fazer um agrado a si mesmas, ou estão procurando emprego”, disse ela.

Rachel disse que está recebendo talvez metade do número de clientes de antes da pandemia, e sua família ainda depende de auxílios do governo para sobreviver.

“Sempre me perguntei o que tornaria essa atividade obsoleta”, disse ela.

No distrito financeiro da cidade, muitos restaurantes e lojas estão fechados e cobertos por tapumes, já que a taxa de escritórios desocupados está em torno de 30%, de acordo com a CBRE. No mês passado, a poucos passos do 555 California, o prédio de escritórios de número 350 na mesma rua teria sido supostamente vendido por US$ 60 milhões – uma redução de 80% em relação ao preço pelo qual foi adquirido há apenas quatro anos, de acordo com o Wall Street Journal.

O suposto responsável pelo negócio, o MUFG Americas group da Mitsubishi, não retornou os pedidos de posicionamento, nem o SKS Partners, o grupo que teria comprado o edifício, de acordo com o San Francisco Business Times.

Baluartes do setor do varejo no centro, entre eles a Old Navy e a Cole Hardware, estão fechando as portas. E até mesmo empresas que abriram unidades emblemáticas depois do fim da pandemia, como a loja de móveis de luxo da Coco Republic, anunciaram que vão fechar.

São Francisco é excepcionalmente vulnerável devido à grande porcentagem da população que trabalha no setor de tecnologia ou em outros setores compatíveis com o trabalho remoto, além de enfrentar um antigo problema de pessoas em situação de rua que a cidade não conseguiu resolver.

As falências de bancos atraíram mais um holofote indesejado para a cidade, onde prédios de escritórios no centro ainda carregam o nome do Silicon Valley e do First Republic, bancos recém-falidos.

Jay Bechtel adquiriu imóveis para o Google durante 20 anos antes de deixar a empresa em março. Ele disse que está preocupado com a capacidade de São Francisco de atrair de volta os trabalhadores e com as consequências disso.

“Se você tem um prédio que não está totalmente ocupado, os aluguéis estão caindo ou não estão sendo pagos porque o imóvel está vazio e você não tem demanda. Essa não é uma boa combinação se você é um proprietário de imóvel”, disse ele. “Sem dúvidas isso vai desvalorizar o prédio – quem vai querer comprar um edifício vazio e com aluguéis baixos?”

Na esperança de evitar uma crise financeira de efeito dominó, Bechtel disse esperar que os credores estejam dispostos a renegociar com os proprietários em vez de receber os imóveis. “A maioria deles não está preparada para ser proprietário ou gestor de imóveis – eles são bancos ou companhias de seguros”, disse ele.

Se os donos de imóveis comerciais forem obrigados a entregar as propriedades aos seus credores, “vamos ver muitas vendas desesperadas”, disse Bechtel. “Eles vão vender por valores irrisórios porque... essa não é a atividade principal deles. Portanto, com sorte, os credores vão entender a situação na qual se encontram os proprietários e reelaborar seus termos.”

São Francisco ainda conta com vários edifícios de escritórios de alto-padrão – com janelas amplas, luz natural, espaços verdes e comodidades sofisticadas – que estão atraindo inquilinos, disse Robert Sammons, pesquisador da corretora de imóveis comerciais Cushman & Wakefield. Mas também tem um número substancial de edifícios “obsoletos” – com lâmpadas fluorescentes, baias e sem ar-condicionado – que, na opinião dele, provavelmente terão que ser demolidos.

“Antes da pandemia, tínhamos a menor taxa de desocupação de qualquer cidade do país”, disse Sammons. A taxa era de 6%, de acordo com os dados da cidade de São Francisco.

“O mercado estava incrivelmente aquecido em todos os setores”, disse ele. “Mas agora o local de trabalho mudou, e mudou muito provavelmente de forma permanente.”/Tradução de Romina Cácia

 

 

por Caroline O'Donovan / ESTADÃO

WASHINGTON - O governador da Flórida, Ron DeSantis, buscaria eliminar os Departamentos de Energia, Comércio e Educação, bem como o serviço interno de receita, se fosse eleito presidente dos Estados Unidos, sugeriu ele em entrevista à televisão na quarta-feira.

Quando questionado pela apresentadora da Fox News Martha MacCallum se cortaria alguma agência enquanto estivesse no cargo, ele citou Educação, Comércio e Energia. "E assim, se o Congresso trabalhar comigo para fazer isso, seremos capazes de reduzir o tamanho e o escopo do governo."

Alguns republicanos de alto escalão pediram que esses departamentos fossem eliminados no passado. O Departamento de Educação, em particular, tem sido alvo dos conservadores, e o ex-presidente Donald Trump também pediu sua abolição.

O apoio de DeSantis pela eliminação de importantes agências federais no início das primárias presidenciais republicanas destaca a ênfase que sua campanha coloca na redução radical da burocracia federal.

Ele frequentemente acusa amplos setores do governo de viés político contra os conservadores e prometeu reformas de pessoal caso seja eleito. Ele já havia se manifestado a favor do fim do serviço interno de receita.

O governador da Flórida está atrás de Trump nas pesquisas de opinião pública, mas seu nível de apoio é maior do que o do restante do grupo republicano. Cerca de 43% dos republicanos apoiaram Trump em uma pesquisa Reuters/Ipsos de 9 a 12 de junho, em comparação com 22% apoiando DeSantis.

 

 

Por Gram Slattery / REUTERS

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