GENEBRA - Um dos maiores diamantes do mundo será leiloado no próximo mês, com uma parte dos lucros da venda destinada ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha, a maior organização humanitária do mundo – à qual a pedra está relacionada há mais de 100 anos.
O “Diamante da Cruz Vermelha” é um diamante amarelo canário de 205 quilates, em forma de cushion, com um design que forma uma cruz de Malta e deve chegar a US$ 10,7 milhões (cerca de R$ 50 milhões, na cotação atual) em leilão, disse um representante da Christie’s à Forbes.
Acredita-se que a pedra bruta tenha sido extraída pela De Beers na África do Sul em 1901 e pesava originalmente cerca de 375 quilates. A informação é da Christie’s, a casa de leilões que está vendendo o diamante pela terceira vez em cerca de 100 anos.
A pedra recebeu esse nome quando foi leiloada pela primeira vez em 1918 pela empresa para beneficiar a Sociedade Britânica da Cruz Vermelha e a Ordem de São João – que usa a cruz de Malta como símbolo.
O antiquário londrino SJ Phillips comprou o diamante gigante por £ 10.000, ou mais de US$ 780 mil (R$ 3,6 milhões) em valores atualizados.
Depois de um tempo, a gema teria sido comprada por um membro de uma família real europeia. Quando apareceu novamente em leilão na Christie’s de Genebra, em 1973, foi vendida por um empresário americano por cerca de 1,8 milhão de francos suíços, ou cerca de US$ 4,3 milhões (aproximadamente R$ 20 milhões) nos dias atuais.
O leilão será realizado em 11 de maio em Genebra, e a Christie’s disse à Forbes que uma parte “significativa” dos lucros será doada à Cruz Vermelha Internacional.
Apoiar a causa humanitária da organização é “ainda mais pungente em meio aos eventos atuais”, disse François Curiel, da Christie’s Europa, em comunicado. As equipes da Cruz Vermelha ajudaram a tirar cerca de 58 mil pessoas das regiões de combates na Ucrânia e distribuíram mil toneladas de ajuda emergencial, como alimentos, roupas de cama, barracas e água.
BRASÍLIA/DF - O Brasil ocupa a segunda posição do ranking de países que mais tributam as empresas no mundo, atrás apenas de Malta. A percepção foi divulgada em estudo da plataforma CupomVálido com base em dados da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico).
De acordo com o levantamento, as companhias brasileiras pagam, em média, uma alíquota de imposto de 34%, ao considerar todos os tributos. O percentual é 70% maior que a média mundial e somente 1 ponto percentual menor que Malta (35%).
O cálculo leva em conta a cobrança de dois impostos sobre as empresas no Brasil, o Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (25%) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (9%).
Entre as 111 nações pesquisadas, a taxa média de tributação das empresas é de 20% e somente 18 países cobram uma alíquota acima de 30% das firmas. As taxas brasileiras, por sua vez, são maiores do que as cobradas em países desenvolvidos, como Reino Unido (19%), Estados Unidos (25%), Canadá (27%) e Japão (30%).
Na comparação do período entre 2000 e 2021, o estudo aponta que a grande maioria dos países diminuíram a alíquota de tributos sobre as empresas, movimento que contribuiu para a redução de 8,3 pontos percentuais no o valor médio da cobrança, de 28,3% para 20%.
Ao longo dos 21 anos, 94 países reduziram a tributação, enquanto 13 países mantiveram as mesmas taxas e somente Andorra, Hong Kong, China, Maldivas e Omã aumentaram suas alíquotas.
Segundo o levantamento da CupomVálido.com, 12 países eram considerados paraísos fiscais, com um regime de não tributar as empresas. Desde 2000, Andorra e Maldivas abandonaram o título e apresentaram um saldo nas cobranças, atualmente em 10% e 15%, respectivamente.
SÃO PAULO/SP - A Totvs assinou contrato com o Itaú Unibanco para a criação da Techfin, uma plataforma de serviços financeiros para pequenas e médias empresas. Cada uma das partes deterá 50% de participação. A conclusão do negócio depende das aprovações do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e do Banco Central.
No total, o banco divulgou um investimento de R$ 1,060 bilhão na iniciativa. Desse montante, R$ 860 milhões serão pagos pelo Itaú à Totvs, sendo R$ 410 milhões à vista e até R$ 450 milhões após cinco anos, mediante o cumprimento de metas. O banco será responsável ainda por um aporte inicial de R$ 200 milhões no capital social da Techfin, negócio que já funcionava dentro da estrutura da Totvs.
O Itaú Unibanco se comprometerá ainda com o investimento para as operações atuais e futuras, expertise de crédito e desenvolvimento de novos produtos na Techfin. Com a confirmação do acordo, a operação será o único veículo de desenvolvimento e de distribuição de serviços financeiros da Totvs.
"A parceria cria uma empresa que combinará tecnologia e soluções financeiras, somando as expertises complementares dos sócios para ofertar a clientes corporativos, de forma ágil e integrada", diz o comunicado do Itaú.
A Totvs afirma que essa combinação de esforços deverá beneficiar pequenas e médias empresas, ao unir a expertise da Totvs em sistemas de gestão à experiência financeira do Itaú, que conta com capacidade de investimento em larga escala e em condições competitivas.
Elisa Calmon / ESTADÃO
RÚSSIA - A economia da Rússia deve contrair mais de 10% em 2022, maior recuo do Produto Interno Bruto desde os anos após a queda em 1991 da União Soviética, disse nesta terça-feira o ex-ministro das Finanças Alexei Kudrin.
A Rússia está enfrentando a disparada da inflação e fuga de capital ao mesmo tempo que lida com um possível calote da dívida, depois que o Ocidente adotou sanções para punir o presidente Vladimir Putin por enviar dezenas de milhares de soldados para a Ucrânia em 24 de fevereiro.
Os Ministérios da Economia e das Finanças da Rússia estão trabalhando em novas projeções, disse Kudrin, agora chefe da Câmara de Contas, segundo a agência de notícias RIA.
"A projeção oficial será de contração de mais de cerca de 10%", disse Kudrin, ex-ministro das Finanças de Putin de 2000 a 2011, segundo a RIA.
Projeção anterior do governo russo era de um crescimento de 3% do PIB este ano, depois de a economia ter expandido 4,7% em 2021.
Fonte próxima do governo russo disse à Reuters sob condição de anonimato que o Ministério da Economia projeta uma contração do PIB entre 10% e 15% este ano.
Uma queda de 10% do PIB seria a maior desde 1994, de acordo com dados do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional.
SÃO PAULO/SP - Proprietários de veículos do estado de São Paulo com deficiência de longo prazo ou autistas já podem solicitar a isenção do Imposto sobre Propriedades de Veículos Automotores (IPVA). Segundo a Secretaria da Fazenda e Planejamento de São Paulo, o Sistema de Veículos (Sivei) já está habilitado para receber esses pedidos de isenção do IPVA.
Podem se inscrever para a isenção pessoas com deficiência de longo prazo de natureza física, mental, intelectual, sensorial e também os autistas.
O pedido deve ser feito até o dia 31 de julho no site do Sivei . O proprietário deve apresentar toda a documentação exigida pela legislação.
Caso o pedido seja deferido, a isenção do IPVA de 2022 será garantida. Caso contrário, o imposto será lançado e o proprietário do veículo terá o prazo de 30 dias para o pagamento do imposto, sem multa ou juros.
A secretaria informou que, enquanto o processo não for analisado, o IPVA 2022 continua suspenso para quem realizou as solicitações. A secretaria alerta ainda que veículos com valor venal para o IPVA 2022 entre R$ 70 mil e R$ 100 mil precisam pagar o imposto relativo ao valor que supera os R$ 70 mil.
Mais detalhes sobre o pedido de isenção podem ser obtidos neste site.
MACAU - Os países lusófonos pediram no domingo (10/04) investimento chinês no âmbito da recuperação económica pós-Covid-19, numa reunião extraordinária ministerial do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa.
O primeiro-ministro de Cabo Verde, Ulisses Correia da Silva, sustentou que, "num momento de contração económica mundial", o "maior desafio" passa "por vencer a pandemia" e que os esforços conjuntos, no âmbito do Fórum de Macau, podem ser "uma oportunidade para atrair investimento privado", nomeadamente na construção civil, com expressão nos números do emprego.
Nuno Gomes Nabiam, chefe do Governo guineense, aproveitou para convidar os investidores a visitarem o país, agora que se "retoma agenda económica e diplomática, após anos de estagnação e letargia", apelando ao apoio da China no "desenvolvimento de tecnologias produtivas", palavras secundadas pelo primeiro-ministro de Moçambique, Adriano Maleiane, que manifestou a vontade de reforço da união e dos mecanismos de cooperação dos países representados no Fórum Macau.
O primeiro-ministro de São Tomé e Príncipe, Jorge Bom Jesus, sublinhou a importância do apoio, "desde logo de índole financeira", na definição dos "eixos centrais" de atuação futura do Fórum de Macau".
Já o ministro de Estado para a Coordenação Económica de Angola, Manuel Nunes Júnior, lembrou a importância do investimento chinês num país que está "a realizar importantes reformas democráticas e do Estado de Direito" e a desenvolver medidas económicas que passam, por exemplo, "por diminuir a dependências do petróleo".
"Uma nova página na história"
O líder do Governo timorense, Taur Matan Ruak, frisou os "efeitos devastadores da pandemia", mas expressou a convicção de que a "ajuda chinesa" e o compromisso do país "em explorar oportunidades" no projeto de Pequim de criar a região da Grande Baía podem ser uma resposta ao contexto económico internacional.
A Grande Baía é um projeto de Pequim para criar uma metrópole mundial que integra Hong Kong, Macau e nove cidades da província de Guangdong (Dongguan, Foshan, Cantão, Huizhou, Jiangmen, Shenzhen, Zhaoqing, Zhongshan e Zhuhai), com cerca de 70 milhões de habitantes e um PIB de cerca de 1,2 biliões de euros, semelhante ao da Austrália, da Indonésia e do México, países que integram o G20.
O Brasil, pela voz do vice-presidente, Hamilton Mourão, preferiu destacar "o potencial económico" dos países de língua portuguesa, "inseridos em distintos blocos comerciais", com milhões de consumidores, países costeiros, "de recursos marítimos e minerais", sendo necessário continuar a impulsionar o intercâmbio comercial e o fluxo de investimentos.
No final dos discursos dos representantes dos países lusófonos, por mensagens de vídeo, o ministro do Comércio da China, Wang Wentao, em videochamada, manifestou a convicção de que os países que integram o Fórum de Macau "vão escrever uma nova página na História".
O chefe do Governo de Macau, Ho Iat Seng, da mesma forma, argumentou que, após a reunião ministerial, estão criadas as condições para se fortalecer "a promoção da cooperação entre a China e os países de língua portuguesa na área da saúde, para a promoção conjunta da recuperação económica e para a elevação da coesão e da influência do Fórum de Macau".
No final, os representantes dos países no Fórum de Macau aprovaram duas resoluções conjuntas: uma em que se aponta para o reforço da cooperação e outra que aprova a entrada da Guiné Equatorial como membro, país que faz parte da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa desde 2014.
Lusa
BRASÍLIA/DF - A Caixa disponibiliza, a partir desta sexta-feira (8), em seu site uma área para consulta sobre o saque extraordinário de até R$ 1 mil do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Os primeiros a serem beneficiados pela medida são os nascidos em janeiro, que terão o recurso liberado no dia 20 de abril.
O calendário do saque extraordinário do FGTS foi estabelecido de acordo com o mês de nascimento do trabalhador. Os saques começam em 20 de abril, para nascidos em janeiro, e vão até 15 de junho, para nascidos em dezembro.
Segundo a Caixa, cerca de R$ 30 bilhões serão liberados para aproximadamente 42 milhões de trabalhadores com direito ao saque. O dinheiro ficará disponível até 15 de dezembro, quando voltará para a conta vinculada do FGTS.
“O valor do saque é de até R$ 1 mil por trabalhador, considerando a soma dos saldos disponíveis de todas as suas contas do FGTS. O crédito do saque extraordinário será feito em Conta Poupança Social Digital, aberta automaticamente pela Caixa em nome dos trabalhadores”, informa o banco.
RÚSSIA - A Rússia é o maior exportador de petróleo e gás natural do mundo. De acordo com a Agência Internacional de Energia, 45% do orçamento russo em 2021 veio das receitas geradas por essas exportações. E a União Europeia (UE) é um dos melhores clientes dos russos.
No ano que terminou em outubro de 2021, a Administração de Informações sobre Energia dos Estados Unidos (EIA) afirmou que 49% do petróleo bruto e condensado russo foi exportado para países europeus da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Com relação ao gás natural, três quartos destas exportações foram para nações europeias neste mesmo período.
Apesar desta estreita relação comercial, a invasão da Ucrânia e as crescentes evidências de crimes de guerras levaram à UE a acelerar os planos de reduzir a dependência dos combustíveis fósseis russos. No entanto, ainda não está claro quão rápido e em qual extensão países europeus como a Alemanha e Itália podem fazer isso.
Porém, se os planos da Comissão Europeia para atingir a independência dos combustíveis russos "bem antes de 2030" derem certo, a Rússia precisará urgentemente de novos clientes.
Mercados asiáticos
Moscou provavelmente precisará se concentrar em aumentar as vendas para países que não lhe impuseram sanções, como a China. O país asiático já é o maior cliente russo fora da Europa, adquirindo a maioria dos 38% do petróleo russo exportado para a Ásia e Oceania em 2021.
A Rússia é atualmente o segundo maior fornecedor de petróleo da China, atrás da Arábia Saudita, mas especialistas acreditam que um dos principais objetivos de Moscou é ultrapassar o país do Oriente Médio no mercado chinês.
"A dinâmica mais interessante da perspectiva do mercado de energia que veremos neste ano é como a Rússia tenta deslocar as relações comerciais de longa data do Oriente Médio para o Leste Asiático", avalia Fernando Ferreira, analistas de risco geopolítico da Rapidan Energy Group.
Outro alvo de Moscou deve ser a Índia. O país de 1,38 bilhões de habitantes é o terceiro maior consumidor de petróleo do mundo e depende principalmente das importações. O Iraque, a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos são os maiores fornecedores do mercado indiano. Em 2021, a Rússia respondeu apenas por 2% das importações indianas.
A Índia não condenou a Rússia pela invasão da Ucrânia, e, em março e abril, aumentou significativamente a compra de petróleo russo. Como diversos países estão evitando e reduzindo as importações russas, as refinarias indianas virão uma oportunidade para conseguir bons descontos. De acordo com Margarita Balmaceda, pesquisadora associada do Centro Davis para Estudos Russos e da Eurásia da Universidade de Harvard, duas grandes refinarias indianas compraram recentemente uma carga de petróleo grande da Sokol depois dela ter sido rejeitada por vários países.
Há, porém, dúvidas sobre até que ponto a Índia e a China pode substituir a atual demanda europeia. Ferreira destaca que as relações comerciais entre o Oriente Médio e as nações asiáticas são cultivadas há décadas. "Ambos serão cautelosos em fechar completamente as portas aos países do Oriente Médio em favor dos barris russos".
O especialista acrescenta que outro problema será a capacidade da Rússia para comprar equipamentos e tecnologia necessários para a produção devido aos impactos das sanções.
Barreiras para a exportação de gás
Apesar destas dificuldades, será mais fácil para a Rússia achar compradores para seu petróleo do que para o gás, pois o país demanda de gasodutos para escoar o produto e sua capacidade de produção de GNL (gás natural liquefeito) ainda está muito aquém do a de seus concorrentes.
Aqui a China também é a maior aposta russa para substituir os mercados europeus. Em fevereiro, Pequim e Moscou anunciaram um contrato de 30 anos para a Rússia fornecer gás à China por meio de um novo gasoduto. Também foi acordado que as vendas serão feitas em euro.
Moscou investe ainda no Paquistão, onde assinou um contrato para construir um gasoduto para transportar GNL da cidade portuária Karachi até o norte do país. Como a vizinha Índia, o Paquistão não condenou a Rússia pela invasão da Ucrânia.
Balmaceda afirma que a retórica russa sobre mudar os volumes de exportação de gás do Ocidente para o Oriente não condiz com o que é verosímil. "Na realidade, esses projetos precisam de financiamento maciço, e se não houver financiamento, eles não saem do papel", acrescenta.
Segundo a especialistas, em teoria, a Rússia poderia construir a infraestrutura necessária para abastecer a China e a Índia, mas isso exigiria um alto investimento, algo que não parece realista dadas as perspectivas econômicas do país.
Para Ferreira, a única opção realista de mercado para o gás russo na Ásia é a China, por meio de gasodutos já existentes ou novos. "Isso vai demorar um pouco. Portanto, não há solução de curto prazo para o gás russo".
Perdendo poder
A longo prazo, Ferreira avalia que a Rússia deixará de ser um ator importante no mercado global de energia. "Eles deixarão de ser a potência energética que são atualmente. Não porque não tem recursos, mas porque simplesmente não terão acesso a mercados e tecnologias".
Balmaceda, porém, não tem tanta certeza se esse realmente será o futuro da Rússia. A especialista acredita que a energia russa pode voltar a ser uma opção para os mercados europeus, a menos que uma coalizão forte o suficiente de grupos de interesses contrários aos combustíveis fósseis russos – por exemplo, produtores de carvão, de GNL ou energias renováveis – possam convencer os políticos de ficarem longe da energia russa a longo prazo.
EUA - Reguladores americanos estão investigando se a Amazon, a gigante do comércio eletrônico, usou informação dos comerciantes que usam sua plataforma para criar produtos próprios, noticiou nesta quarta-feira (6) o Wall Street Journal.
A Comissão da Bolsa de Valores dos Estados Unidos (SEC) está pedindo cópias dos correios e de comunicações de executivos relacionadas a como funcionários da Amazon usaram a informação dos vendedores, acrescentou o jornal, citando pessoas ligadas ao caso.
Nem a SEC, nem a Amazon responderam ao pedido de comentários.
Em um artigo anterior, o periódico citou alguns funcionários da Amazon, que disseram que a gigante do comércio eletrônico usou sem autorização dados de outros vendedores em sua plataforma.
A Amazon compilou informação sobre tendências em vendas de terceiros em seu site para desenvolver produtos de marca branca (própria), reportou o Wall Street Journal.
O Comitê Judicial da Câmara de Representantes esteve revisando as práticas da Amazon desde 2019 e interrogou seu fundador, Jeff Bezos, e outros sobre o tema durante audiências.
Em março, membros do comitê convocaram o procurador-geral dos Estados Unidos, Merrick Garland, para investigar se a companhia estava violando a lei. Eles acusaram um executivo da Amazon de mentir sob juramento ao afirmar que a empresa não usava nenhum dado de vendedores terceiros.
BRASÍLIA/DF - Cerca de 320 mil trabalhadores não sacaram o abono salarial de 2019. Para este grupo, o Ministério da Previdência e Trabalho reabriu a retirada dos valores. Segundo a pasta, R$ 208,5 milhões foram esquecidos por 320.423 trabalhadores que deveriam ter feito o saque até 30 de junho de 2021.
O abono referente aos meses trabalhados em 2019 poderá ser pedido presencialmente, por telefone, por aplicativo ou por e-mail. Quem optar pelo saque presencial deve ir a uma das unidades de atendimento do ministério para pedir a abertura de recurso administrativo para reenvio do valor à Caixa Econômica Federal, no caso do Programa de Integração Social (PIS), ou ao Banco do Brasil, no caso do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep).
O pedido também pode ser feito pela central Alô Trabalhador, no telefone 158. Também é possível fazer o procedimento, por e-mail, enviando o pedido de recurso administrativo para o endereço Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. As letras “uf” devem ser trocadas pela sigla do estado onde o trabalhador habita.
Por fim, o pedido pode ser realizado pelo aplicativo Carteira de Trabalho Digital, disponível para os celulares dos sistemas Android e iOS. O ministério recomenda ao trabalhador atualizar o aplicativo para que possa verificar se tem direito ao benefício, o valor do abono, a data de saque e o banco para recebimento. O Portal Gov.br, também fornecerá essas informações.
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