SÃO CARLOS/SP - Na tarde de quarta-feira (16), o legislativo municipal, aprovou, em sessão ordinária, o projeto de lei do vereador Bruno Zancheta que Institui o "Dia de Prevenção, Orientação e Tratamento ao Acidente Vascular Cerebral (AVC/AVE)" no município de São Carlos. O projeto foi apreciado e aprovado por unanimidade por todos os parlamentares.
Bruno Zancheta destacou: “Nosso intuito é muito claro: conscientizar a população sobre os riscos e realizar um trabalho preventivo em toda rede municipal de saúde”.
“Gostaria de agradecer a todos os vereadores pela sensibilidade e por votaram favorável a esse projeto de lei. Agora o projeto irá para a Prefeitura Municipal para aguardar a sanção do prefeito Airton Garcia”, finalizou o parlamentar.
SÃO PAULO/SP - Nesta última quinta-feira (17/08), a assessoria de Fausto Silva, mais conhecido como Faustão, informou que o apresentador está internado há 12 dias no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. Agora, as informações são de que o veterano de 73 anos terá que passar por uma cirurgia no coração.
Segundo site, Faustão terá que se submeter a procedimento cirúrgico no coração
Hospitalizado desde o dia 5 de agosto deste ano, Faustão está passando por um tratamento de compensação clínica de insuficiência cardíaca. Segundo o “Notícias da TV”, ele foi aconselhado a se internar após um exame de rotina. O boletim médico enviado pelo hospital à imprensa não diz quando o apresentador receberá alta. O portal de notícias, por sua vez, afirma que o veterano passará por uma cirurgia no coração.
Ainda segundo fontes do site, no hospital, Faustão conta com a companhia da esposa, Luciana Cardoso, e dos três filhos. Supostamente, ele tem conversado bastante pelo telefone com amigos e familiares. Além disso, conforme uma pessoa que teria falado com Fausto ontem, ele nem parece que está doente.
Mais
Fausto já tem um histórico de cardiopatia. Em 2018, ele se submeteu a uma angioplastia, para desobstruir uma artéria e receber dois stents.
por Lívia Coutinho / PaiPee
EUA - Uma corte federal de apelações dos Estados Unidos impôs na quarta-feira (16) limites ao uso de uma pílula abortiva amplamente comercializada no país, mas sua decisão ficou em suspenso enquanto a Suprema Corte decide se analisa o caso.
Tomada por um painel de três juízes da Corte de Apelações do Quinto Circuito, com sede em Nova Orleans, estado da Louisiana (sul), a decisão limita o uso da mifepristona às primeiras sete semanas de gravidez, em vez de dez, e proíbe a sua distribuição pelo correio.
Também pede que a pílula, utilizada em mais da metade dos abortos nos Estados Unidos, seja receitada por um médico. Apesar da decisão do painel de juízes conservadores, dois dos quais foram indicados pelo ex-presidente Donald Trump, o medicamento será mantido no mercado por enquanto.
Apesar de seu prolongado uso e validação médica no país, grupos antiaborto tentam proibir a mifepristona, alegando que a mesma não é segura.
Trata-se da mais recente disputa na batalha pelos direitos reprodutivos nos Estados Unidos. Em uma audiência em maio, os três juízes rejeitaram os argumentos do governo para que a decisão sobre a permissão do uso do medicamento ficasse com a Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA), que aprovou o seu uso há mais de duas décadas.
A FDA evitou emitir comentários sobre essa decisão, alegando que se trata de um processo que está em andamento.
Para a organização feminista Women’s March, essa decisão “está claramente baseada nos pontos de vista antiaborto de ativistas judiciais de extrema direita”. O grupo pediu à Suprema Corte que “proteja a mifepristona”.
O caso resulta da decisão de um juiz conservador de um tribunal distrital do Texas, que, inicialmente, proibiu o uso da mifepristona. Em seguida, um Tribunal do Quinto Circuito vetou essa proibição, ainda que tenha imposto restrições de acesso ao medicamento. Depois, o tema seguiu para a Suprema Corte, onde os conservadores têm maioria de 6-3.
A Suprema Corte manteve temporariamente o acesso à mifepristona, congelou as decisões dos tribunais inferiores e devolveu o caso ao Quinto Circuito, cuja última decisão também permanecerá em suspenso até que a mais alta corte do país decida se analisará o caso.
Esse seria o processo sobre aborto mais significativo a chegar à Suprema Corte desde que o tribunal anulou o direito constitucional ao procedimento em junho do ano passado.
– Consenso sobre segurança –
Para a ONG Centro de Direitos Reprodutivos (CRR, sigla em inglês), há um consenso científico sobre a segurança e eficácia da mifepristona. “O aborto com medicamentos é usado em mais da metade de todos os casos nos Estados Unidos, e a imposição de restrições obsoletas e não científicas irá prejudicar milhões de gestantes mais vulneráveis”, ressaltou.
A CRR apoia 13 mulheres que processaram o estado do Texas porque não tiveram autorização para abortar, apesar de a gestação ter colocado em risco a sua vida ou de que o feto não sobreviveria.
O aborto era considerado um direito nos Estados Unidos, mas a Suprema Corte o reverteu no ano passado, levando mais de uma dezena de estados a proibir, penalizar ou restringir esse procedimento.
Katie Daniel, diretora do grupo antiaborto Susan B. Anthony Pro-Life America, saudou a decisão do tribunal: “A FDA ignorou a ciência e suas próprias regras quando aprovou esse plano imprudente dos democratas de ‘aborto pelo correio’. Não descansaremos até que a FDA e a indústria do aborto, movida pelo lucro, prestem contas pelo sofrimento que causaram a mulheres e meninas, bem como pela morte de incontáveis crianças que iriam nascer.”
“A mifepristona ainda está disponível segundo a regulação existente, mas essa decisão está completamente arraigada na ideologia política e na ciência lixo”, manifestou o grupo de pesquisas para a Promoção de Novos Padrões em Saúde Reprodutiva.
A mifepristona é um dos componentes de um tratamento composto por dois medicamentos, que pode ser usado nas primeiras dez semanas de gravidez. O remédio tem um longo histórico de segurança e a FDA estima que 5,6 milhões de americanas tenham usado a pílula para interromper gestações desde que foi aprovada no ano 2000.
BRASÍLIA/DF - Neste dia 17 de agosto, a Sociedade Brasileira de Glaucoma (SBG) lança em live, no seu canal no You Tube, um novo aliado de pais e pediatras para a detecção precoce do glaucoma infantil. Trata-se da cartilha Glaucoma infantil: diagnóstico precoce é a melhor opção, cujos três personagens (Íris, Glauco e Pio) protagonizam a campanha de prevenção ao glaucoma pediátrico que será lançada pela SBG. Embora a doença não tenha cura, ela tem tratamento. Entre adultos, o glaucoma é considerado a principal causa de cegueira irreversível no mundo.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o glaucoma é responsável por 5% dos casos de cegueira em crianças em todo o globo. Isso significa que de 1,5 milhão de crianças de 0 a 7 anos de idade, 75 mil ficaram cegas devido à doença.
“A população, os pediatras, são nosso público-alvo da live, porque são as primeiras pessoas que têm contato com a criança com suspeita de glaucoma infantil que dá sintomas”, disse nesta terça-feira (15) à Agência Brasil a oftalmologista Hévila Rolim, professora de oftalmologia da Universidade Federal de Rondônia (Unir) e coordenadora do setor de Glaucoma Pediátrico da SBG. Hévila é uma das autoras da cartilha, ao lado de Ana Flávia Belfort e Regina Cele Silveira Seixas, também coordenadoras do setor de Glaucoma Pediátrico da entidade.
O tipo mais comum da doença é o glaucoma congênito. “A criança nasce já com sinais, ou desenvolve nos dois primeiros anos de vida. Pais e pediatras que têm o primeiro contato precisam reconhecer os sinais para que um especialista seja procurado”, indicou Hévila. Na criança, o glaucoma não costuma ser silencioso, como ocorre com o adulto.
No principal subtipo, que é o glaucoma congênito primário, o aumento da pressão do olho leva, na criança em desenvolvimento, ao crescimento do tamanho do olho. “A córnea fica opaca, a criança fica com o olho grande, às vezes o olho cresce de um tamanho diferente do outro, a criança tem lacrimejamento, sensibilidade à luz muito importante. É um olho diferente do olho de um bebê ou de uma criança de 2 anos normal”, informou a oftalmologista.
Há outros tipos de glaucoma infantil, como o congênito secundário, que pode surgir em decorrência de cirurgia de catarata congênita, do uso de corticoides por longos períodos, de trauma ocular e de outras malformações do olho. Hévila Rolim esclareceu que até os 4 anos de idade, o olho da criança está mais maleável, em crescimento. “Esse olho se distende com o aumento da pressão ocular e muda o formato. Por isso, surgem alterações, como o olho ficar grande, a córnea ficar opaca”. Depois dessa faixa etária, o glaucoma pode vir a ser silencioso. Daí, ser importante a consulta regular com um oftalmologista para que a doença possa ser identificada.
A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) recomenda que a criança sem nenhum fator de risco realize, em primeiro lugar, o Teste do Olhinho ainda na maternidade e, depois, a primeira consulta com um oftalmologista entre 6 meses e um ano de vida. “Mas toda criança deve passar por uma consulta de rotina com oftalmologista entre 3 anos e 5 anos”, insistiu a especialista.
Para o principal tipo do glaucoma infantil, que é o glaucoma congênito primário, o tratamento é essencialmente cirúrgico, diferente do adulto, em que o tratamento principal começa com colírio. Na criança, ele pode ser usado até a cirurgia ou como um adjunto ao tratamento cirúrgico. Como a doença é causada por uma má formação, o olho produz diariamente um líquido que todo dia é escoado, no sistema de drenagem do olho. “No glaucoma congênito, esse sistema de drenagem é mal formado e isso leva ao aumento da pressão ocular”. No glaucoma congênito, o objetivo da cirurgia é restaurar o escoamento desse líquido, para restaurar a pressão intraocular”. “É esse glaucoma que assombra a gente, porque ele cega”.
Hévila esclareceu que mesmo com a cirurgia, os médicos podem normalizar a pressão, mas não conseguem fazer o olho reduzir de tamanho, ou seja, não conseguem restaurar a anatomia do olho. “Essa é a preocupação da gente, porque isso leva ao glaucoma infantil que é a principal causa de cegueira entre crianças”. Advertiu que mesmo fazendo a cirurgia, muitas crianças vão apresentar alguma deficiência porque, na maior parte das vezes, o paciente não chega aos especialistas em estágio inicial. “Já chega com glaucoma avançado”. Por isso, a SBG está lançado a cartilha para que o diagnóstico seja feito o mais precocemente possível, para que a criança possa ser referenciada a um oftalmologista capacitado a operá-la e normalizar a pressão intraocular. O diagnóstico tem que ser precoce para evitar a deficiência visual, reiterou. Nos outros tipos da doença, o tratamento pode ser cirúrgico ou clínico.
As três personagens da cartilha visam sensibilizar e aproximar as pessoas, falando sobre quais são as funções de cada parte do olho, como o olho funciona, quais são os sinais e sintomas do glaucoma infantil, como é feito o diagnóstico, como é o tratamento, quais são as recomendações de exames para uma criança saudável. “Está um material acessível para a população”.
A SBG está participando, em conjunto com o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) e a Sociedade Brasileira de Oftalmopediatria (SBOP), do processo de criação de uma rede de referenciamento no Sistema Único de Saúde (SUS) das principais doenças infantis que levam à cegueira. A ideia é que o glaucoma infantil seja incluído nessa rede, para que os pacientes cheguem mais cedo nos médicos, e a cirurgia e o tratamento possam ser realizados, evitando-se a evolução do quadro para deficiência visual ou para cegueira. “É para minimizar as consequências dessa doença e preservar a visão. E, também reabilitar, porque a cirurgia não resolve e aquela criança vai ser acompanhada a vida inteira. Então, essa criança precisa estar em um centro de excelência”, destacou Hévila Rolim.
Até o momento, mais de 45 locais já foram mapeados para atendimento ao glaucoma infantil, mas nem todos estão totalmente estruturados, com profissionais especializados, materiais, centros cirúrgicos inclusive para fazer exames com sedação, reabilitação, suporte psicológico para os pais. Na avaliação da coordenadora do setor de Glaucoma Pediátrico da SBG, é preciso que toda essa rede seja estruturada, para dar o devido suporte às crianças com glaucoma.
Por Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil
Novo prédio está localizado a poucos metros do antigo; confira
SÃO CARLOS/SP - A Santa Casa Clínicas, projeto da Santa Casa de São Carlos que atende mais de 30 convênios e consultas particulares com preços mais acessíveis, completou 7 anos de existência neste mês de agosto em um novo endereço.
A partir de quarta-feira (16/08), os atendimentos serão realizados no novo prédio, localizado na Rua XV de Novembro, 921. O local fica a poucos metros do antigo, em um espaço anexo à Santa Casa de São Carlos.
A Gerente Comercial da Santa Casa, Ana Paula Krempi Mariotto, afirmou que a mudança trará mais conforto e qualidade no atendimento para os pacientes. “A ideia é proporcionar um ambiente mais aconchegante e moderno, cujos os atendimentos serão realizados por uma equipe completa de profissionais médicos especializados, nutricionista e psicólogo, oferecendo um atendimento de excelência”, disse.
O médico cardiologista e gerente da Santa Casa Clínicas, Dr. Bento Gomes de Moraes Neto, falou sobre o diferencial da Clínicas em relação aos concorrentes. “O nosso grande diferencial é que todos os nossos médicos têm o Registro de Qualificação de Especialista, o RQE. Essa titulação ela dá certeza que o nosso médico é reconhecido pelo Conselho Regional de Medicina. Diante disso, a pessoa que escolher a Santa Casa Clínicas terá a segurança de ser atendida por um profissional altamente qualificado”, afirmou.
Para o Provedor da Santa Casa de São Carlos, Antônio Valério Morillas Júnior, o crescimento da Clínicas é fundamental para geração de receita ao hospital. “Ficou um ambiente muito agradável que, com certeza, vai agregar e muito para a população da nossa cidade. Se trata de um local onde são atendidos quase que a totalidade dos planos de saúde existentes, além das consultas com preços acessíveis à população. Então gostaria de dar meus parabéns a todos os envolvidos nessa remodelação da Santa Casa Clínicas”, disse o Provedor.
SERVIÇO:
LOCAL: Rua XV de Novembro, Nº 921, prédio anexo à Santa Casa.
HORÁRIO DE ATENDIMENTO:
Segunda a sexta-feira, das 7h às 18h.
Aos sábados das 7h30 às 12h
AGENDAMENTO ONLINE: santacasasaocarlos.centraldemarcacao.com.br
ENTRE EM CONTATO PELO: (16) 3509-1200 / (16) 99323-6139
Vagas dependem da gravidade de cada caso e disponibilidade de leitos. Em julho, 800 pacientes de São Carlos precisaram de vagas via CROSS
SÃO CARLOS/SP - Dados da Secretaria Municipal de Saúde apontam que no último mês de julho, mais de 20 mil pacientes procuraram atendimento nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAS) da Vila Prado, Santa Felícia e Cidade Aracy, sendo que 800 pacientes com alto grau de complexidade foram inseridos na Central de Regulação de Ofertas de Serviços de Saúde (CROSS), sistema que foi criado pelo Governo do Estado para regular a quantidade de vagas e de leitos que os hospitais têm para atender a população de São Carlos e de outros municípios.
A diretora do Departamento de Gestão do Cuidado Hospitalar (DGCH), Daniele Robles, explica que a maior dificuldade de vagas no sistema CROSS está no encaminhamento dos pacientes de leito clínico e psiquiátrico que acabam ficando um pouco mais nas UPAS porque a Central prioriza os pacientes que correm maior risco de morte.
“O paciente, independentemente do local e sequência de inserção, é visto de acordo com a gravidade de seu quadro clínico, para que assim o médico regulador possa encontrar uma vaga de acordo com a sua necessidade. A demanda é grande para os pacientes que apresentam grau de complexidade, como no caso de AVC e infarto, já que eles precisam ser encaminhados para hospitais para que possam ser atendidos por médicos especialistas”, justificou a diretora.
Com o objetivo de dar ciência e transparência à população sobre o funcionamento das ações da regulação e o acesso de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) à internação, realização de cirurgias, consultas e procedimentos (área hospitalar e ambulatorial) para assistência imediata ao cidadão, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) explica que o funcionamento da Central de Regulação de Ofertas de Serviços de Saúde (CROSS) foi inaugurada pelo Estado em 2011 como uma ferramenta de gestão do sistema de saúde pública, que nessa região é administrada pelo Departamento Regional de Saúde (DRS III Araraquara), responsável por 24 municípios, entre eles São Carlos. O Departamento é uma divisão administrativa da Secretaria Estadual de Saúde, responsável pelas vagas dos hospitais públicos, coordenação, articulação, organização e gerenciamento do sistema de saúde regional.
Os médicos, tanto da atenção básica quanto da área de urgência e emergência, colocam no sistema CROSS o nome do paciente e a urgência de cada caso. O Portal CROSS (plataforma), responsável pela operacionalização e a regulação de ofertas de serviços com análise da situação assistencial em tempo real, está disponível online às Unidades de Saúde dos municípios e contempla seis módulos de regulação: pré-hospitalar, urgências, leitos com e sem emissão de Autorização de Internação Hospitalar (AIH), ambulatorial e indicadores.
A Secretaria Municipal de Saúde, Jôra Porfírio, deixa claro que a regulação da oferta e demanda dos serviços de saúde na rede pública feitas pela CROSS começa quando o paciente busca atendimento em uma unidade de saúde ou unidade de atendimento de urgência e emergência. “O sistema, além de buscar o atendimento para a atenção básica para as consultas e cirurgias, verifica a disponibilidade de vagas dos hospitais. Todos esses pacientes são inseridos nesse sistema de regulação e na urgência, o médico avalia se é preciso uma atenção especializada ou uma internação hospitalar. A proposta é que os nossos hospitais da cidade encontrem e ofertem a vaga, caso contrário o paciente precisa ir para um para outro município, assim como também recebemos pacientes de outras cidades por sermos uma região coração da DRS III”, esclarece a secretária.
Ainda de acordo com Jôra Porfírio, desde abril de 2021 a Associação Paulista de Desenvolvimento de Medicina é a organização responsável pela gestão dos recursos humanos e técnicos para a operacionalização do Sistema CROSS. “As nossas demandas são inseridas no sistema CROSS e as entidades hospitalares vão disponibilizando a vaga à medida que vai surgindo, pode demorar ou sair de imediato, sempre de acordo com a necessidade. Em alguns casos, até conseguimos a abertura de um leito extra para pagamento ao hospital para poder receber o paciente que apresentou maior gravidade do estado de saúde, porém o sistema é demorado e a oferta de vaga se dá por meio das altas hospitalares”, relata a secretária de Saúde de São Carlos, lembrando que a Prefeitura fornece o transporte para levar o paciente para o hospital que disponibilizou a vaga.
Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, o processo de Regulação do SUS pressupõe a aplicação de instrumentos, regras, controle e avaliação; tendo por objetivo viabilizar o cidadão ao serviço de saúde de acordo com sua necessidade. A regulação é função do Estado e parte integrante das funções de gestão dos sistemas de saúde em cada esfera de governo (federal, estadual e municipal). Entre os objetivos estão a diminuição das interferências pessoais para a obtenção de recurso assistencial; total visibilidade da situação dos recursos existentes ou não nas diversas regiões; visualização do cumprimento das pactuações realizadas entre diversos prestadores e os gestores municipais e estadual.
SÃO CARLOS/SP - Mesmo após a prorrogação da Campanha de Vacinação contra a Influenza (gripe), o município permanece distante da meta de cobertura que é de 90%.
Segundo dados do Departamento de Vigilância em Saúde até o momento foram aplicadas 73.062 doses contra a influenza em São Carlos, o que corresponde a uma cobertura de 52,54% dos grupos prioritários, sendo que as gestantes atingiram 46,78%, os idosos 55,98%, as puérperas 50,72%, os trabalhadores na saúde contabilizam 65,47%, os professores 59,42% e as crianças somente 34,82%. A população alvo é de 101.723 pessoas.
Estão habilitadas a se imunizar as pessoas com seis meses ou mais de idade – crianças, adolescentes, adultos e idosos –, que deverão levar documento com foto, CPF e carteira de vacinação a uma das unidades de saúde para se vacinar.
Segundo a diretora do Departamento de Vigilância em Saúde, Denise Mello Martins, ainda dá tempo de procurar as unidades para fazer a imunização. “A Campanha vai até 31 de agosto e a vacina é segura e eficaz. Desenvolvida pelo Instituto Butantan, o imunizante pode prevenir complicações decorrentes da doença, óbitos, internações e a sobrecarga nos serviços de saúde, além de minimizar sintomas que podem ser confundidos com os da COVID-19. A vacina Influenza protege contra os três tipos de vírus da gripe mais prevalentes. Sua composição é alterada anualmente, devido à alta taxa de mutação do vírus, portanto quem recebeu a dose o ano passado não continua protegido, sendo necessário se imunizar novamente”, ressalta a diretora.
O município disponibiliza a vacina em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) e Unidades de Saúde da Família (USF’s), sempre aos dias úteis, das 7h30 às 16h30.
De acordo com o Inca, tumor é o mais incidente no país e deve acometer cerca de 74 mil pessoas anualmente até 2025
RIBEIRÃO PRETO/SP - O diagnóstico de um câncer sempre vem acompanhado de preocupações, medos, incertezas e quando se trata do tipo de mama o tumor ainda gera nas mulheres diversos problemas emocionais, incluindo a baixa autoestima, ocasionada pelo possível procedimento de mastectomia, que consiste na retirada cirúrgica da mama. Entretanto, com o avanço da medicina, atualmente é possível nesses casos, fazer a reconstrução mamária.
Diocésio Andrade, oncologista da Oncoclínicas Ribeirão Preto explica que nem sempre é necessário o procedimento de retirada da mama e que a doença geralmente é heterogênea, ou seja, os tratamentos tendem a ter bons resultados, principalmente quando o tumor é descoberto em fase inicial. “Devido à importância da mama, sempre que possível tenta-se preservar o órgão ao máximo. Em casos que necessitam da mastectomia parcial ou total, após o tratamento, a ideia da reconstrução mamaria através do implante de prótese de silicone pode devolver a auto estima da mulher. Entretanto, vale ressaltar que, apesar deste tipo de tumor sofrer grande variação em suas características morfológicas e moleculares, na maioria dos casos, quando diagnosticado em tempo oportuno e tratado adequadamente, apresenta bom prognóstico.”
De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer – Inca, sem considerar os tumores de pele não melanoma, o câncer de mama é o mais incidente no país, com 74 mil novos casos previstos para cada ano até 2025. O maior risco estimado é observado na Região Sudeste, sendo cerca de 84 casos a cada 100 mil mulheres.
Conheça abaixo oito mitos e verdades sobre a reconstrução mamaria com silicone.
- Quem já teve câncer de mama pode colocar silicone.
Verdade - Pacientes que trataram câncer de mama e foram submetidas a cirurgias de retirada parcial ou total dos seios podem realizar cirurgias plásticas de forma segura, seja com uso de prótese ou com outros métodos disponíveis como o uso de músculo ou gordura da própria paciente. Antes é importante conversar com seu médico sobre os riscos e benefícios para que seja tomada a melhor decisão para sua situação específica.
- A cirurgia é obrigatória.
Mito - A reconstrução mamária não é uma cirurgia obrigatória. A escolha final sempre será da paciente, desde que o caso dela permita o procedimento. Este tipo de cirurgia não é indicado para toda mulher que teve câncer de mama, a indicação depende de cada caso e da agressividade da doença.
- É possível fazer a reconstrução da mama logo após a cirurgia de retirada.
Verdade - Está se tornando comum a realização de cirurgia plástica reparadora no mesmo momento da retirada do câncer de mama. Entretanto, pacientes recém diagnosticadas, que estão na fase de planejamento do tratamento, devem falar com seu médico sobre as opções mais indicadas para seu caso.
-A reconstrução de mama aumenta os riscos de reincidência do câncer.
Mito - A reconstrução não aumenta os riscos. Caso o tumor volte, as mamas reconstruídas não irão dificultar a detecção ou o tratamento da doença.
- A mulher pode amamentar depois da reconstrução.
Mito - Após a mastectomia não é possível a amamentação. A cirurgia retira todo o tecido mamário, incluindo as estruturas necessárias para a amamentação. Entretanto, em casos da retirada de apenas uma das mamas, tendo a outra preservada, podem conseguir amamentar normalmente com o seio saudável.
SÃO CARLOS/SP - O Departamento de Gestão do Cuidado Ambulatorial (DGCA) da Secretaria Municipal de Saúde, informa que nesta sexta-feira (11/08), a Unidade Básica de Saúde (UBS) Vila Isabel estará fechada para atendimento ao público, tendo em vista a operação logística de transferência da estrutura da unidade para início da reforma geral do prédio. Os atendimentos que estavam agendados para esse dia já foram antecipados.
Por conta da reforma, a partir de quarta-feira (16/08), já que na segunda-feira (14/08) será ponto facultativo e na terça (15/08) é feriado que celebra a santa padroeira do município que é Nossa Senhora Aparecida da Babilônia, as consultas médicas da UBS Vila Isabel serão realizadas no Centro Municipal de Especialidades (CEME), com entrada pelo estacionamento da unidade.
Os atendimentos de fisioterapia durante o período de obras serão realizados na sala de fisioterapia da UBS do Botafogo, bem como os atendimentos de Odontologia serão encaminhados para a UBS Azulville. Já os atendimentos de nutrição, psicologia e terapia ocupacional serão agendados pelos profissionais em outras unidades da rede. A vacinação poderá ser realizada em qualquer outra unidade de saúde, seja ela básica ou de saúde da família.
A Prefeitura de São Carlos vai investir cerca de R$ 800 mil para a reforma completa da UBS Vila Isabel.
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