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Mudança anunciada pelo governo paulista pode gerar perda média de R$ 11 bilhões no varejo do Estado

 
SÃO PAULO/SP
- Diante da decisão do governo paulista de colocar todo o Estado sob as regras de restrição da Fase Vermelha do Plano SP, anunciada na quarta-feira (3) pelo governador João Doria, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) avalia que não haverá eficácia esperada sem fiscalização constante e intensiva das irregularidades e atividades clandestinas.
 
A Entidade estima que o comércio varejista paulista possa registrar perda média de R$ 11 bilhões no mês, diante da restrição das atividades não essenciais, cifra semelhante aos impactos mensurados de recuo médio mensal de abril e maio de 2020, meses mais críticos da pandemia no ano passado. Na capital, a estimativa de perda média seria de R$ 6 bilhões no mês em medição.
 
A Entidade reforça que, sem fiscalização constante e intensiva das atividades clandestinas, principais fatores de disseminação do vírus, a regressão de fase não terá a eficácia esperada. A medida, que se inicia neste sábado (6) e vai até o próximo dia 19 de março, prevê ainda toque de restrição de circulação entre 20h e 5h. Cabe ressaltar que, no entendimento da Entidade, o comércio formal não é responsável pela proliferação do novo coronavírus, já que a flexibilização das regras de funcionamento desse setor existe desde agosto em diversas regiões do Estado.
 
Além disso, a FecomercioSP, auxiliou na elaboração e na aplicação por parte das empresas dos protocolos sanitários, a fim de garantir a segurança dos consumidores e da população em geral na retomada das atividades. Nesse sentido, a FecomercioSP tem cumprido o seu papel – também firmado nas ocasiões em que tratou das propostas de protocolos –, de informar e orientar permanentemente os empresários de sua base sobre a necessidade do integral cumprimento das regras voltadas para a contenção da pandemia difundidas pelas autoridades.
 
Sem que essa operação de fiscalização seja realizada, os setores penalizados pelos impactos econômicos negativos da regressão de fase serão principalmente aqueles formalmente estabelecidos, que desde o começo da crise, estão respeitando as normas estipuladas pelos órgãos de saúde e pelas autoridades estatais.
 
Por fim, a FecomercioSP considera que, em paralelo à regressão de fase do Plano SP, se faz imprescindível por parte do Poder Público a oferta de amparo formal às empresas e consequentemente aos empregos. Isso poderia ser materializado, por exemplo, no atendimento a pleitos recorrentes da Federação para o  governo estadual,  como a revisão das medidas tributárias em torno do aumento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre diversas atividades no Estado, reabertura dos programas de parcelamento desse tributo e a aprovação de crédito emergencial direcionado para as micro e as pequenas empresas que, em meio a uma nova restrição rígida de circulação de pessoas, podem ter dificuldades em manterem seus negócios em 2021.
 
Já na esfera federal, é essencial a retomada das medidas emergenciais de proteção ao trabalho e à renda das famílias, com suspensão da folha de pagamento, parcial ou total, com apoio do governo para complemento de renda, com a ampliação do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) além de nova liberação de recursos para o auxílio emergencial.

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Sobre a FecomercioSP
Reúne líderes empresariais, especialistas e consultores para fomentar o desenvolvimento do empreendedorismo. Em conjunto com o governo, mobiliza-se pela desburocratização e pela modernização, desenvolve soluções, elabora pesquisas e disponibiliza conteúdo prático sobre as questões que impactam a vida do empreendedor. Representa 1,8 milhão de empresários, que respondem por quase 10% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e geram em torno de 10 milhões de empregos.

MUNDO - O Banco Mundial está preparando um financiamento emergencial para ajudar cerca de 30 países africanos a terem acesso a vacinas contra a covid-19, disse a instituição à Reuters, no momento em que o continente corre para obter doses e começar a imunizar grupos vulneráveis.

Apenas alguns governos da África iniciaram campanhas de vacinação em massa, enquanto outros países de partes mais ricas do mundo já administraram milhões de doses.

Muitos dependem do esquema de compartilhamento de vacinas do programa Covax, da Organização Mundial da Saúde (OMS), que entregou suas primeiras doses na semana passada com uma remessa para Gana.

O Banco Mundial disse que projetos de financiamento estão sendo preparados em países africanos como República Democrática do Congo, Etiópia, Níger, Moçambique, Tunísia, Suazilândia, Ruanda e Senegal, sem revelar o montante do apoio em debate.

"Os fundos estão disponíveis agora, e para a maioria dos países africanos o financiamento seria como subvenção ou termos altamente favoráveis", disse um porta-voz do banco em resposta a perguntas da Reuters.

No mês passado, o Banco Mundial aprovou um financiamento de US$ 5 milhões da Associação Internacional de Desenvolvimento para proporcionar vacinas a Cabo Verde.

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"Esta é a primeira operação financiada pelo Banco Mundial na África para apoiar um plano de imunização da covid-19 de um país e ajudar com a aquisição e distribuição de vacinas", acrescentou o porta-voz.

 

 

*Por Alexander Winning - Repórter da Reuters

SÃO CARLOS/SP - Os comerciantes de São Carlos estão buscando cada vez mais alternativas para continuarem trabalhando durante a fase vermelha imposta pelo Plano São Paulo em decorrência da pandemia da COVID-19. E uma das novas ferramentas tecnológicas é o whatsapp que deixou de ser apenas um aplicativo de bate papo para virar uma ferramenta de negócios. Os lojistas têm apostado na venda por meio das redes sociais e do aplicativo e com apenas alguns cliques no celular é possível efetuar a sua compra.

De acordo com a proprietária da loja Angelim Moda Festa, Gabriela Gianeis a pandemia causou mudanças, mas não impediu de fazer o contato online com os consumidores mostrando as peças por meio de fotos e vídeos. “O cliente pode entrar em contato conosco pelo whatsapp e enviamos as fotos dos modelos disponíveis de acordo com o modelo, tamanho e cor desejada. Sempre tentamos trabalhar na qualidade das fotos e vídeos para que as clientes vejam cada detalhe do vestido”, disse a empresária.

Nas lojas Barateira e Moda Vida, o cliente também entrar em contato pelo whatsapp e solicitar as peças que deseja comprar.

“Nossa equipe desde o começo da pandemia e até hoje já se adaptou muito bem para atender as pessoas pelo whatsapp e pelas redes sociais. Também mantemos as redes sociais atualizadas com as novidades ou promoções. E quando o cliente quer ver mais opções tiramos foto ou fazemos até chama de vídeo com a pessoa. E no fim ela escolhe se quer retirar na loja pelo drive thru ou se prefere que mande pelo motoboy”, contou a empresária Natália Martinez Godinho.

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Para apoiar os lojistas a ACISC (Associação Comercial e Industrial de São Carlos), vem realizando campanhas e fazendo a divulgação e orientação das novas formas de vendas. “Essas ferramentas tecnológicas têm sido muito importantes para que os comerciantes possam continuar trabalhando nessa fase de isolamento, pois são formas eficazes e seguras de vendas, por isso damos todo o apoio a essas iniciativas”, disse o presidente da entidade José Fernando Domingues, o Zelão.

BRASÍLIA/DF - O Produto Interno Bruto (PIB) do país caiu 4,1% em 2020, totalizando R$ 7,4 trilhões. Essa é a maior queda anual da série iniciada em 1996 e interrompeu o crescimento de três anos seguidos, de 2017 a 2019, quando o PIB (a soma dse todas as riquezas produzidas no país) acumulou alta de 4,6%.

O PIB per capita alcançou R$ 35.172 no ano passado, recuo recorde de 4,8%. No quarto trimestre, que fechou o resultado de 2020, o PIB cresceu 3,2%. Os dados são do Sistema de Contas Nacionais Trimestrais, divulgado hoje (3), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Para a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis, o resultado é efeito da pandemia de covid-19, quando diversas atividades econômicas foram parcial ou totalmente paralisadas para controle da disseminação do vírus. “Mesmo quando começou a flexibilização do distanciamento social, muitas pessoas permaneceram receosas de consumir, principalmente os serviços que podem provocar aglomeração”, disse.

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Retração nos serviços

Os serviços recuaram 4,5% e a indústria, 3,5%. Segundo o IBGE, esses dois setores somados representam 95% da economia nacional. Já a agropecuária teve alta de 2,0%.

O menor desempenho dentro dos serviços foi o de outras atividades de serviços com retração de 12,1%. Nelas, estão incluídos os restaurantes, academias e hotéis. De acordo com Rebeca Palis, os serviços prestados às famílias foram os mais afetados negativamente pelas restrições de funcionamento.

“A segunda maior queda ocorreu nos transportes, armazenagem e correio (-9,2%), principalmente o transporte de passageiros, atividade econômica também muito afetada pela pandemia”, explicou.

Ainda no setor de serviços, as atividades de administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social registraram recuo de 4,7%, o comércio de 3,1%, informação e comunicação de 0,2%. As atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados tiveram movimento diferente em 2020 e subiram 4,0%, como também as atividades imobiliárias com alta de 2,5%.

Na indústria, o destaque negativo da queda de 3,5% foi o desempenho da construção (-7,0%), que voltou a cair depois da alta de 1,5% em 2019. Outro dado negativo observou-se nas indústrias de transformação (-4,3%), influenciadas pela queda na fabricação de veículos automotores, outros equipamentos de transporte, confecção de vestuário e metalurgia. Eletricidade e gás, água, esgoto e atividades de gestão de resíduos tiveram retração de 0,4%. Já as indústrias extrativas subiram 1,3%. A explicação é a alta na produção de petróleo e gás, o que compensou a queda da extração de minério de ferro.

Os aumentos da soja (7,1%) e do café (24,4%) ajudaram a agropecuária a crescer 2,0%. Os dois produtos tiveram produções recordes na série histórica. Mas algumas lavouras observaram variação negativa na estimativa de produção anual, como a laranja (-10,6%) e o fumo (-8,4%). “Isso decorreu do crescimento da produção e do ganho de produtividade da agricultura, que suplantou o fraco desempenho da pecuária e da pesca”, observou a coordenadora.

 

Famílias

Na comparação com o ano anterior, todos os componentes relativos à demanda caíram em 2020. O consumo das famílias teve o menor resultado da série histórica (-5,5%). Conforme a coordenadora de Contas Nacionais, isso pode ser explicado, principalmente pela piora no mercado de trabalho e a necessidade de distanciamento social.

O consumo do governo recuou 4,7% e também foi recorde. O motivo é o fechamento de escolas, universidades, museus e parques ao longo do ano. Depois de uma sequência positiva de dois anos, os investimentos - a Formação Bruta de Capital Fixo - caíram 0,8%. A balança de bens e serviços registrou queda de 10% nas importações e 1,8% nas exportações.

 

 

*Por Cristina Índio do Brasil – Repórter da Agência Brasil

EUA - A montadora ítalo-americana Fiat Chrysler (FCA) anunciou nesta quarta-feira um lucro líquido de 24 milhões de euros (quase 29 milhões de dólares) em 2020, o que demonstra que o grupo resistiu à crise do coronavírus no sector.

O lucro, porém, é muito inferior ao registrado em 2019 (2,7 bilhões de euros, 3,26 bilhões de dólares).

O faturamento anual da fabricante de marcas como Fiat, Jeep, Chrysler, Maserati, Alfa Romeo ou Ram caiu 20%, a 86,67 bilhões de euros (104,675 bilhões de dólares).

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A montadora vendeu 3,43 milhões de veículos no ano passado, uma queda de 22%, "devido às perturbações na produção e na demanda" provocadas pela pandemia de coronavírus.

A união entre FCA e PSA criou a empresa Stellantis, o quarto maior grupo mundial em número de veículos vendidos e o terceiro em faturamento, atrás da japonesa Toyota e da alemã Volkswagen.

 

 

*Por: AFP

LONDRES - Toda a linha de carros da Volvo será totalmente elétrica até 2030, disse a empresa chinesa na terça-feira, juntando-se a um número crescente de montadoras que planejam eliminar os motores a combustível fóssil até o final desta década.

“Estou totalmente convencido de que não haverá clientes que realmente queiram ficar com um motor a gasolina”, disse o presidente-executivo da Volvo, Håkan Samuelsson, aos repórteres quando questionado sobre a demanda futura por veículos elétricos. “Estamos convencidos de que um carro elétrico é mais atraente para os clientes.”

A montadora sueca disse que 50% de suas vendas globais devem ser de carros totalmente elétricos até 2025 e a outra metade de modelos híbridos.

Propriedade do Zhejiang Geely Holding Group, com sede em Hangzhou, a Volvo lançará uma nova família de carros elétricos nos próximos anos, todos os quais serão vendidos apenas online. A Volvo vai lançar seu segundo modelo totalmente elétrico, o C40, ainda na terça-feira.

Samuelsson disse que a Volvo incluirá atualizações e consertos sem fio para seus novos modelos elétricos - uma abordagem iniciada pela fabricante de carros elétricos Tesla Inc.

As montadoras estão correndo para mudar para modelos de emissão zero enquanto enfrentam metas de emissões de CO2 na Europa e na China, além de proibições iminentes em alguns países em veículos movidos a combustíveis fósseis.

No mês passado, a Ford Motor Co disse que sua linha na Europa será totalmente elétrica em 2030, enquanto a unidade da Tata Motors, Jaguar Land Rover, disse que sua marca de luxo Jaguar será totalmente elétrica em 2025 e a montadora lançará modelos elétricos de toda a linha em 2030.

E em novembro passado, a montadora de carros de luxo Bentley, de propriedade da alemã Volkswagen, disse que seus modelos seriam todos elétricos até 2030.

A eletrificação é cara para as montadoras e, como os veículos elétricos têm menos peças móveis, o emprego no setor automotivo deve diminuir.

O CEO da Volvo, Samuelsson, disse que, em toda a indústria, a eletrificação afetará principalmente as fábricas de motores e fornecedores de automóveis que fornecem de tudo, desde filtros de óleo a injetores de combustível e velas de ignição.

“Esses são muitos trabalhos, é claro”, disse ele. “Mas, no geral, não acho que haverá uma grande diferença.”

A Volvo disse que irá “reduzir radicalmente” a complexidade de sua linha de modelos e fornecer aos clientes preços transparentes.

A rede global da montadora de 2.400 revendedores tradicionais de tijolos e argamassa permanecerá aberta para veículos de serviço e para ajudar os clientes a fazerem pedidos online.

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Até agora, a Volvo não foi afetada por uma escassez global de chips semicondutores alimentada por uma pandemia que fechou um número crescente de fábricas de montagem, o que Samuelsson disse ter sido graças à comunicação constante com os fornecedores.

“Até agora, batam na madeira, não tivemos que interromper nenhuma linha de montagem”, disse ele. “Mas isso pode acontecer a qualquer dia.”

 

 

*Reportagem de Nick Carey, Helena Soderpalm / REUTERS

BRASÍLIA/DF - Um levantamento divulgado na segunda-feira (1º) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) aponta que 75 mil estabelecimentos comerciais com vínculos empregatícios fecharam as portas no Brasil em 2020, primeiro ano da pandemia da covid-19. Esse número é calculado a partir da diferença entre o total de abertura e de fechamento das lojas.

As micro e pequenas empresas responderam por 98,8% dos pontos comerciais fechados. Todas as unidades da federação registraram saldos negativos. Os estados mais impactados foram São Paulo (20,30 mil lojas), Minas Gerais (9,55 mil) e Rio de Janeiro (6,04 mil).

Essa retração anual do comércio é a maior registrada desde 2016, quando 105,3 mil lojas saíram de cena devido à recessão econômica do período. Apesar do alto número de estabelecimentos que fecharam suas portas no ano passado, as vendas no varejo tiveram queda de apenas 1,5%. Esse percentual, segundo a CNC, foi menor do que o esperado para um momento crítico.

De acordo com a entidade, as perdas foram sentidas já em março, mas o mercado começou a mostrar uma reação a partir de maio, afastando expectativas mais pessimistas. O fortalecimento do comércio eletrônico e o benefício do auxílio emergencial, permitindo que a população mantivesse algum nível de consumo, foram listados como fatores que contribuíram para o reaquecimento do comércio.

"Na primeira metade do ano, quando o índice de isolamento social chegou a atingir 47% da população, as vendas recuaram 6,1% em relação a dezembro de 2019. Na segunda metade do ano, quando se iniciou o processo de reabertura da economia e foram registrados os menores índices de isolamento desde o início da crise sanitária, as vendas reagiram, avançando 17,4%", diz o estudo.

O levantamento aponta, no entanto, que a população ainda manifesta algum grau de dependência do consumo presencial, o que traz desafios para 2021. A imprecisão dos prognósticos envolvendo a evolução da campanha de vacinação também gera incertezas.

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Projeções

A CNC avaliou ainda as perspectivas para o setor. "A inflexão no processo de abertura líquida de lojas com vínculos empregatícios, observado até 2019, não significa necessariamente uma nova tendência de atrofia no mercado de trabalho do varejo para os próximos anos", registra. O estudo, porém, observa que há menor capacidade de geração de vagas por meio do comércio eletrônico, cujas vendas cresceram 37% em 2020.

Ao estabelecer projeções para 2021, foram traçados três cenários conforme o nível de isolamento social da população. Em um deles, a entidade calcula que as vendas avançariam 5,9% na comparação com o ano anterior e o comércio seria capaz de reabrir 16,7 mil novos estabelecimentos. Para que isso ocorra, o índice de isolamento social precisa sofrer redução de 5% até o fim do ano.

Um cenário mais otimista, no qual sejam restabelecidas as condições pré-pandemia, o volume de vendas cresceria 8,7% e 29,8 mil lojas seriam abertas ao longo deste ano. Já o quadro mais pessimista, com a população se mantendo confinada em níveis apenas ligeiramente inferiores aos observados em dezembro de 2020, somente 9,1 mil estabelecimentos abririam as portas.

 

Nível de ocupação

A crise decorrente da pandemia também afetou o nível de ocupação no comércio: 25,7 mil vagas formais foram perdidas em 2020. O último ano onde houve queda nesse quesito foi em 2016, quando foi registrada retração de 176,1 mil postos de trabalho.

Conforme o levantamento, considerando o nível de ocupação, o ramo mais afetado foi o de vestuário, calçados e acessórios, com a queda de 22,29 mil vagas. Na sequência, aparecem os hiper, super e minimercados (14,38 mil) e lojas de utilidades domésticas e eletroeletrônicos (13,31 mil).

No entanto, o saldo negativo de 2020 não reverteu a quantidade de vagas geradas entre 2017 e 2019. Nesse período, o número de postos criados foi de 220,1 mil.

 

 

Por Léo Rodrigues - Repórter da Agência Brasil

BRASÍLIA/DF - A Petrobras anunciou hoje (1º) um novo aumento nos preços da gasolina, do óleo diesel e do gás de botijão vendidos nas refinarias. A partir de amanhã (2), a gasolina ficará 4,8% mais cara, ou seja, R$ 0,12 por litro. Com isso, o combustível será vendido às distribuidoras por R$ 2,60 por litro.

O óleo diesel terá um aumento de 5%: R$ 0,13 por litro. Com o reajuste, o preço para as distribuidoras passará a ser de R$ 2,71 por litro a partir de amanhã.

Já o gás liquefeito de petróleo (GLP), conhecido como gás de botijão ou gás de cozinha, ficará 5,2% mais caro também a partir de amanhã. O preço para as distribuidoras será de R$ 3,05 por quilo (R$ 0,15 mais caro), ou seja R$ 36,69 por 13 kg (ou R$ 1,90 mais caro).

Segundo a Petrobras, seus preços são baseados no valor do produto no mercado internacional e na taxa de câmbio.

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“Importante ressaltar também que os valores praticados nas refinarias pela Petrobras são diferentes dos percebidos pelo consumidor final no varejo. Até chegar ao consumidor são acrescidos tributos federais e estaduais, custos para aquisição e mistura obrigatória de biocombustíveis pelas distribuidoras, no caso da gasolina e do diesel, além dos custos e margens das companhias distribuidoras e dos revendedores de combustíveis”, destaca nota divulgada pela empresa.

 

 

*Por Vitor Abdala - Repórter da Agência Brasil

CHINA - Uma chinesa investiu cerca de R$ 8,5 mil em um novo iPhone 12 Pro Max e ficou chocada quando percebeu que recebeu um leite sabor maçã do eletrônico. Liu relatou o caso na mídia social chinesa Weibo.

A mulher relatou que comprou o aparelho no site oficial da Apple no dia 16 de fevereiro. Quando o pacote chegou à sua casa, dois dias depois, o aparelho havia “se transformado” em um produto lácteo, dentro de outra caixa da empresa de entregas Express Mail Service.

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A polícia está investigando o caso. A hipótese mais provável é que, no caminho até a casa de Liu, alguém tenha aberto o pacote e furtado o smartphone da Apple. Investiga-se também a possibilidade de Liu ter feito o pedido em um site falso.

 

 

*Por: ISTOÉ

BRASÍLIA/DF - A partir das 8h de hoje (1º), o contribuinte pode começar a prestar contas com o Leão. Nesta segunda-feira começa o prazo de entrega da Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física 2021 (ano-base 2020). O programa para computador está disponível na página da Receita Federal na internet desde a última quinta-feira (25).

O prazo de entrega vai até as 23h59min de 30 de abril. Neste ano, o Fisco espera receber 32.619.749 declarações. No ano passado, foram enviadas 31.980.146 declarações.

Pelas estimativas da Receita Federal, 60% das declarações terão restituição de imposto, 21% não terão imposto a pagar nem a restituir e 19% terão imposto a pagar.

Assim como no ano passado, serão pagos cinco lotes de restituição. Os reembolsos serão distribuídos nas seguintes datas: 31 de maio (primeiro lote), 30 de junho (segundo lote), 30 de julho (terceiro lote), 31 de agosto (quarto lote) e 30 de setembro (quinto lote).

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Novidades

As regras para a entrega da declaração do Imposto de Renda foram divulgadas na semana passada pela Receita. Entre as principais novidades, está a obrigatoriedade de declarar o auxílio emergencial para quem recebeu mais de R$ 22.847,76 em outros rendimentos tributáveis e a criação de três campos na ficha “Bens e direitos” para o contribuinte informar criptomoedas e outros ativos eletrônicos.

O prazo para as empresas, os bancos e demais instituições financeiras e os planos de saúde fornecerem os comprovantes de rendimentos acabou na última sexta-feira (26). O contribuinte também deve juntar recibos, no caso de aluguéis, de pensões, de prestações de serviços, e notas fiscais, usadas para comprovar deduções.

 

 

*Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil

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