SÃO PAULO/SP - Morreu na segunda-feira, dia 8, a cantora Rita Lee, rainha do rock brasileiro e nome que despontou durante o tropicalismo com a banda Os Mutantes, na década de 1960. Ela estava em sua casa, na capital paulista, com a família.
Reclusa nos últimos anos, a cantora recebeu um diagnóstico de câncer de pulmão em 2021. Após tratamentos, em abril de 2022, a doença teria entrado em remissão.
Rita Lee escreveu sobre sua morte bem ao seu estilo: "Quando eu morrer, posso imaginar as palavras de carinho de quem me detesta. Algumas rádios tocarão minhas músicas sem cobrar jabá. Fãs, esses sinceros, empunharão meus discos e entoarão "Ovelha Negra", as TVs já devem ter na manga um resumo da minha trajetória. Nas redes virtuais, alguns dirão: Ué, pensei que a véia já tivesse morrido, kkk."
O trecho está em sua autobiografia, na qual relata no mesmo tom, sempre direto e reto, tanto passagens divertidas, a exemplo das travessuras na infância e na adolescência, quanto trágicas, como o abuso de álcool e drogas e o estupro que sofreu aos seis anos, por um técnico que foi a sua casa consertar uma máquina.
Sem autopiedade, se refere a si própria com bom humor e sarcasmo, assim como aos outros um forte traço da construção de sua imagem como a maior roqueira do Brasil.
A experiência artística não começou muito bem. Quando Rita tinha entre seis e sete anos, a conceituada pianista Magdalena Tagliaferro lhe deu aulas de piano em troca de um tratamento que fez com seu pai, Charles, dentista de origem americana.
Em uma audição, a menina ficou tão nervosa que fez xixi no banquinho do piano. A professora a aconselhou a não seguir adiante na música porque ela tinha medo de palco.
Acontece que Rita, nascida em São Paulo em 31 de dezembro de 1947, morava na Vila Mariana, e o pacato bairro da zona sul, entre os anos 1950 e 1960, era terapia contra essa fobia. Na região, colégios tradicionais como o Marista Arquidiocesano, Cristo Rei, Bandeirantes e o Liceu Pasteur, onde Rita estudou, realizavam festas juninas, da primavera, pró-formaturas e outras, com palcos para apresentações em que os alunos experimentavam uma liberdade que contrastava com o autoritarismo da época.
Rita não seguiu o conselho da professora de piano e, na adolescência, participou de diferentes conjuntos, cantando e tentando tocar instrumentos, até chegar ao quarteto de meninas Teenage Singers.
A brincadeira ficou mais séria quando elas conheceram, em um festival no teatro João Caetano, em 1964, os meninos do Wooden Faces, do qual fazia parte Arnaldo Batista, que já se destacava no baixo. Aproximaram-se, Rita e Arnaldo, com 16 anos, iniciaram um namoro e, com o tempo, as bandas se uniram.
Do entra e sai de integrantes, ficaram seis, entre eles os namorados e Sérgio, irmão caçula de Arnaldo, guitarrista, que aos 13 anos largou a escola para se dedicar à música. Tornaram-se o Six Sided Rockers, que, além dos shows escolares, tocaram em programas da TV Record.
Em 1966, gravaram um compacto, com novo nome, Os Seis. Brigas e rearranjos depois, viraram três, com Rita Lee (principal vocalista e percussão) e os irmãos Arnaldo Batista (vocal, teclado e baixo) e Sérgio Dias (vocal e guitarra).
Passaram a ser Os Bruxos e foram convidados a se tornar banda fixa no programa "O Pequeno Mundo de Ronnie Von", da Record. O apresentador, fã do livro "O Império dos Mutantes", sugeriu que se tornassem Os Mutantes. Em 15 de outubro de 1966, estrearam no programa, com ousadia e originalidade, tocando, com guitarras, a Marcha Turca, de Mozart.
Deram a primeira entrevista, à Folha, e a cantora assim definiu o grupo: "Ele vem de outro planeta para tomar conta do mundo. É moço, inteligente e vai longe, porque encontrou o mundo cheio de mediocridade". Esse moço adorava guitarra, o que não era visto com bons olhos por gente influente da MPB.
Em julho de 1967, Elis Regina organizou a Marcha Contra a Guitarra Elétrica, passeata com artistas contra a "americanização" da música brasileira. Entre os presentes estava Gilberto Gil, que, curiosamente, três meses depois protagonizaria o que ficou conhecido como resposta àquela manifestação.
Ele convidou Os Mutantes para acompanhá-lo na música "Domingo no Parque", no 3º Festival de Música Popular Brasileira da Record. Com arranjos do maestro Rogério Duprat, a apresentação marcou a introdução da guitarra na MPB. As vaias efusivas e a conquista do segundo lugar no festival atestaram que aquilo vinha mesmo de outro planeta e que ainda ia longe.
Além de um rock sem a ingenuidade do iê-iê-iê da Jovem Guarda, o grupo chamou a atenção pelos figurinos e pela performance no palco, e nisso a liderança era de Rita. Depois de um vestido curto e de um coração vermelho desenhado com batom na bochecha, no festival de 1967, ela subiu o tom em 1968.
No 3º Festival Internacional da Canção, o FIC, em que Os Mutantes acompanharam Caetano Veloso em "É Proibido Proibir", Rita se apresentou com um vestido de noiva emprestado da atriz Leila Diniz, que havia usado o figurino em uma novela.
O evento ficou marcado pelo discurso de Caetano contra a reação da plateia, que vaiava e arremessava ovos, tomates, latas e garrafas nos artistas. "Vocês não estão entendendo nada. Se vocês forem em política forem como são em estética, estamos feitos", esbravejou.
Rita adorou, não tinha paciência com jovens de esquerda que só aplaudiam músicas de protesto, com letras e arranjos mais óbvios, e não entendiam quão transgressor podia ser a mistura da canção popular brasileira com o pop internacional em meio a experimentações sonoras.
Essa foi a base da tropicália, movimento artístico liderado por Gil e Caetano, do qual Os Mutantes fizeram parte. No LP "Tropicália", de 1968, a banda participou de três faixas, entre elas "Panis Et Circensis", com o provocativo refrão "Essas pessoas na sala de jantar/ Estão ocupadas em nascer e morrer".
Rita e os irmãos Batista investiram em composições próprias e lançaram em 1968 o primeiro LP. Até 1972, quando Rita sairia do grupo, seriam mais quatro, um por ano, emplacando hits como "Top Top", "Balado do Louco", "Vida de Cachorro" e "Ando Meio Desligado".
Fizeram de tudo nesse tempo, programas de TV, shows, entrevistas, musical no teatro, campanhas publicitárias e até participação em longa-metragem "As Amorosas", de Walter Hugo Khouri. Além de um som de vanguarda e de qualidade, os três encantavam com a mistura de carinha angelical a atitudes endiabradas.
Em tempos extremamente machistas, causava ainda mais impacto a irreverência de Rita, que só crescia. Em 1969, ela voltou a usar, no 4º FIC, o vestido de noiva, mas com uma novidade colocou um enchimento na barriga para se fazer de grávida.
A performance se deu na apresentação de "Ando Meio Desligado", na qual os Mutantes partem do efeito da maconha para algo romântico ("Ando meio desligado/ Eu nem sinto meus pés no chão/ Olho e não vejo nada/ Eu só penso se você me quer"). Na foto da contracapa do LP, Rita está na cama com os irmãos Batista, todos nus.
Foi demais para o conservador Flávio Cavalcanti, um dos mais populares apresentadores de TV do país, que quebrou o disco no ar. Mais sinal de sucesso, impossível. Do Brasil, a repercussão passou a ser internacional, com a presença nos palcos do Midem, tradicional evento do mercado fonográfico em Cannes, em 1969, e do Olympia, em Paris, em 1970. Na turnê francesa, o LSD se tornaria parte da banda.
Substâncias alucinógenas passaram a fazer parte do café da manhã, almoço e jantar de uma espécie de comunidade hippie que os Mutantes formaram na Serra da Cantareira, a Mutantolândia.
Mais do que farra, para o trio, assim como para muitos músicos naquela época, as drogas eram um caminho artístico, de expansão mental. O descontrole, contudo, logo apresentaria a conta para os jovens. Ao longo da vida, a cantora iria enfrentar um entra e sai de internações por abuso de álcool e drogas.
Casamento e banda viveram idas e vindas, até que ambos acabaram para Rita quando ela foi expulsa dos Mutantes em 1972, episódio do qual guardou muita mágoa. Da raiva e da depressão, emergiu a ânsia de provar que, apesar de "o clube do Bolinha dizer que, para fazer rock, era preciso ter colhão, também dava para fazer com útero, ovários e sem sotaque feminista clichê".
Compôs "Mamãe Natureza", que falava das incertezas pós-Mutantes: "Não sei se eu estou pirando/ Ou se as coisas estão melhorando/ Não sei se vou ter algum dinheiro/ Ou se eu só vou cantar no chuveiro". A música lhe deu a certeza de que conseguia compor, fazer arranjos, cantar e tocar sozinha. Ela não estava pirando em seguir carreira solo e logo ia ter "algum dinheiro".
Quem acreditou na força de Rita sem os Mutantes foi André Midani, presidente da gravadora Philips, poderoso do mercado fonográfico. Mesmo antes da expulsão, por insistência dele, a cantora havia feito dois discos solo.
Rita formou, pós-Mutantes, a banda Tutti Frutti e alugou uma casa na represa Guarapiranga para a sua comunidade sexo, drogas e rockinroll. Em 1975, o disco "Fruto Proibido" marcou a nova fase da cantora e uma ruptura na música brasileira. Com capa cor-de-rosa e canções com temática feminina, como "Luz Del Fuego", "Ovelha Negra" e "Agora Só Falta Você", mostrou que era, sim, coisa de mulher "Esse Tal de Roquenrou", outro sucesso do LP.
Em 1976, ela foi presa por porte de drogas, em um raro momento que estava limpa. "Se tivessem vindo uns dois meses atrás, iam achar muita coisa, mas agora estou grávida e não tem nem bituca aqui", disse aos policiais que entraram no seu apartamento. Rita estava no terceiro mês de gravidez de um namorado recente, Roberto de Carvalho, baterista da banda de Ney Matogrosso.
Apesar de não se envolver diretamente com política, a cantora não era flor que se cheirasse para a ditadura. Inimiga da "moral e dos bons costumes", amiga de Gil e Caetano, havia testemunhado contra um policial acusado de matar um rapaz em um de seus shows.
Solo fértil para a polícia "plantar" maconha. Foi grande a repercussão da prisão. Quando ela teve um sangramento, Elis Regina foi à delegacia e não saiu de lá até que um médico fosse chamado, em um episódio que deu início a uma forte amizade entre as duas e selou definitivamente a paz entre a MPB e a guitarra elétrica.
A quebra de fronteiras entre ritmos e influências, com a qual Rita já flertava antes mesmo da tropicália, tornou-se central na consolidação de sua carreira a partir do encontro com Roberto de Carvalho.
Com ele, como escreveu na autobiografia, seu "rockinho radical virou rockarnaval, tango, bossa, pop, bolero e tal". Roberto foi morar com Rita, e vivenciaria ao seu lado a gravidez e o nascimento do primeiro filho sob prisão domiciliar. Era só a primeira barra de muitas que enfrentaria ao lado da cantora.
Após o nascimento do primeiro dos três filhos do casal, Rita deixou os Tutti Frutti e iniciou com o marido a terceira fase de sua carreira, que seria a definitiva e a mais bem-sucedida. Entre o final dos anos 1970 e início dos 1980, explodiu com uma trilha sonora autobiográfica do casal apaixonado, em que uma mulher pela primeira vez cantava sem pudor sobre desejos sexuais.
Em uma sequência de hits que fariam dela um fenômeno do mercado fonográfico, convidava o parceiro para relaxar na banheira, sem culpa nenhuma, em plena vagabundagem, em "Banho de Espuma", vestir fantasias e tirar a roupa, molhada de suor de tanto se beijar, em "Mania de Você", ficar de quatro no ato e exigir "Vê se me dá o prazer te ter prazer contigo", em "Lança Perfume" esse sucesso, aliás, ganhou versões em várias línguas, hebraico inclusive.
A cantora se tornou a cara de um feminismo menos sisudo. Foi convidada pela Globo para o especial "Mulher 80" e para criar a música de abertura do TV Mulher, que virou hino feminista, com versos assim: "Sexo frágil/ Não foge à luta/ E nem só de cama/ Vive a Mulher/ Por isso não provoque/ É cor-de-rosa choque".
Ela só não fazia sucesso com censores. Em 1981, por exemplo, das 30 músicas que submeteu à Censura, só nove foram liberadas para a gravação do LP "Saúde". Quase todas explodiram nas rádios. No ano seguinte, o LP "Flagra" vendeu dois milhões de cópias.
Multi-instrumentista, era versátil não só no palco. A personalidade transparente, o ar despudorado e o raciocínio rápido tornaram-na figura constante na mídia. Comandou o "Radioamador", na 89 FM, o "TVLeezão", na MTV, o "Madame Lee", no GNT, e integrou, no mesmo canal, o primeiro time de apresentadoras do "Saia Justa".
Em 1991, lançou o LP "Bossanroll", seu projeto financeiramente mais bem-sucedido. Mas chegou ao fundo do poço. Diante do ultimado de Roberto em relação a álcool e drogas, foi morar sozinha. Em seu sítio, trocava legumes por receitas de tarja preta.
Certo dia, de tão chapada, despencou da varanda, teve o maxilar esfacelado e perdeu 40% da audição do ouvido direito. Roberto cuidou de sua recuperação, e quando ela tirou os pontos e conseguiu cantar "Mania de Você", a pediu em casamento. Na saúde e na doença, ainda enfrentariam muitas recaídas de Rita, até que ela tomasse uma decisão mais firme de ficar "careta" a partir do nascimento da primeira neta, em 2005.
Foi o que deu tranquilidade à "vovó do rock" nos últimos anos. Após a aposentadoria dos palcos, em 2013, viveu com Roberto em uma casa de campo onde pintava, cozinhava, escrevia e cuidava dos bichos de estimação, esses, aliás, companhias da vida toda. Ativista da causa animal, teve de tudo, de cães e gatos a jiboia e jaguatirica.
A ideia de se aposentar veio na turnê dos 45 anos de carreira, em 2012, que se encerraria em Aracaju. A despedida foi a sua cara. Ao ver policiais abordando pessoas da plateia que fumavam maconha, interrompeu o show: "Me dá esse baseadinho que eu vou fumar aqui e agora. Seus cafajestes, filhos da puta". Foi detida.
Com o incidente, uma nova despedida foi marcada para 2013, no Anhangabaú, em 25 de janeiro, aniversário de São Paulo. Nada mais justo que tenha sido na cidade que nasceu e da qual, como cantou Caetano, Rita foi a mais completa tradução.
Na autobiografia, escreveu que seu maior gol foi ter feito um monte de gente feliz e que, quando morresse, cantaria para Deus: "Obrigada, finalmente sedada". E, seu epitáfio, definiu, deve ser o seguinte: "Ela não foi um bom exemplo, mas era gente boa".
por LAURA MATTOS / FOLHA de S.PAULO
RIO DE JANEIRO/RJ - Há 30 anos fazendo o melhor do pagode pelo Brasil e pelo mundo, o Grupo Pixote está surfando em boas ondas e lança no próximo dia 02 de julho, o projeto “Tudo ou Nada”. Em referência à um trecho da música Saudade Arregaça, sucesso de 2019, “Tudo ou Nada” acontecerá na Cidade do Samba, localizada no bairro da Gamboa, Rio de Janeiro, mas promete rodar o Brasil com os melhores nomes da música brasileira.
Com um conceito inédito para o grupo, “Tudo ou Nada” é um projeto autoral com palco 360 e convidados mais do que especiais, que fazem parte da história de Dodô, Thiago e Tiola. O repertório ainda é mantido em segredo, mas com certeza os grandes hits do Pixote não poderão faltar. “Insegurança”, “Mande um Sinal”, “Fã de Carteirinha”, “Nem de Graça”, entre várias outras músicas já estão confirmadas.
Formado pelo trio Dodô, Tiola e Thiago, Pixote é referência no segmento e um dos grupos mais longevos do pagode. Atualmente divulgando o projeto #Trintou, gravado em São Paulo, com participações de Belo, Ludmilla, Péricles, Xanddy Harmonia e Thiguinho, o grupo é figura presente nos principais eventos do país.
Os ingressos estarão a venda em breve.
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SÃO CARLOS/SP - Todos os 250 lugares do Centro Municipal de Artes e Cultura (CEMAC) ficaram ocupados na noite do último domingo (07/05). Familiares, músicos, fãs e amigos foram homenagear Marciel Marcasso, o Makk, músico que faleceu ano passado e que por muitos anos fez parte de uma das bandas mais tradicionais de São Carlos, a Banda Doce Veneno.
A cerimônia foi organizada pela Secretaria Municipal de Esportes e Cultura que denominou oficialmente o palco das artes do CEMAC de “Marciel Marcasso – Makk”, uma homenagem ao músico que dedicou sua vida a arte de tocar guitarra e cantar.
“Homenagear Makk é dar valor ao trabalhador da arte e reconhecer que sua passagem pela terra marcou com alegria a vida de muitas pessoas”, disse Thiago de Jesus, secretário de Esportes e Lazer.
O vice-prefeito de São Carlos agradeceu a presença dos familiares e amigos e falou da carreira do músico. “Ele começou na Banda Doce Veneno em 1994, onde fez grandes amigos e desenvolveu uma carreira de quase 30 anos de sucesso. A denominação do palco, local onde se realizam apresentações culturais, artísticas e shows musicais, é uma homenagem apropriada ao músico que fez de sua vocação como guitarrista e cantor a sua profissão”, disse Edson Ferraz.
Mônica Marcasso, esposa e Manuela Marcasso, filha, estiveram presentes e acompanharam as dezenas de depoimentos de grandes guitarristas, músicos e produtores musicais que trabalharam ou acompanharam a carreira de Makk.
Diversos cantores e duplas da cidade se apresentaram no palco do CEMAC em homenagem ao músico, entre eles João Carlos e Bruno, Pedro Vitor e Mariana, Alessandro-Xuxu, Luiz Contiero, Andréia Dolácio, Neto Rockfeller, Cleber Harrison, Manu e a Banda Doce Veneno com a nova formação.
Para finalizar a cerimônia todos os amigos subiram ao palco “Marciel Marcasso – Makk” e cantaram juntos “Here Comes the Sun”, canção dos Beatles composta por George Harrison, que foi lançada no álbum Abbey Road de 1969.
SÃO PAULO/SP - Vanessa da Mata liberou na sexta-feira (05) a inédita “Se Eva Soubesse”. A canção faz parte da versão Deluxe do álbum “Vem Doce” e chega às plataformas de música no mesmo dia que a artista estreia sua nova turnê em Recife. Vanessa entregou a surpresa aos fãs para que possam curtir a faixa que está presente no repertório do espetáculo. A cantora se apresenta nas principais cidades brasileiras e promete mais datas ao longo do ano. “Se Eva Soubesse” é uma composição de Vanessa da Mata, que também assina a produção musical.
Ouça aqui: https://onerpm.link/
“‘Se Eva Soubesse’ é uma música que fala das possibilidades de uma cultura com influência religiosa fortíssima e brinca com essa possibilidade. Se ela soubesse de outras tentações, teria sido bem pior, né? Talvez toda essa poluição de dogmas claustrofóbicos não fosse tão forte. É uma música que brinca com outras possibilidades muito mais gostosas do que uma maçã e essa libertação”, comenta Vanessa sobre a ideia que originou a faixa.
Turnê Vem Doce
Ingressos: https://vanessadamata.com.br/
05 de maio – Recife (PE)
06 de maio – Feira de Santana (BA)
07 de maio – Salvador (BA)
08 de maio – Aracaju (SE)
20 de maio – João Pessoa (PB)
26 de maio – São Paulo (SP)
27 de maio – Rio de Janeiro (RJ)
02 de junho – Natal (RN)
10 de junho – Fortaleza (CE)
05 de agosto – Porto Alegre (RS)
SÃO PAULO/SP - Há dois pontos-chave para se entender a exposição Tina Turner: Uma Viagem para o Futuro, inaugurada na quinta-feira, 4, no Museu da Imagem e do Som (MIS). Um deles aparece antes mesmo de o visitante acessar a mostra, no primeiro andar do prédio. Em um reduzido espaço expositivo, à esquerda da entrada do museu, uma pequena mostra conta a história da fotografia, a partir de itens do acervo do museu. Nela é destacada a importância do registro fotográfico desde o final do século 19 e como ele pode nos ensinar a enxergar além do trivial.
Essa observação inicial é necessária já que a exposição sobre Tina é essencialmente de fotos, embora conte com uma ambientação contemporânea, em um mundo em que cada vez mais as pessoas buscam experiências e cenários “instagramáveis”. É por intermédio das imagens registradas por quatro profissionais – Bob Gruen, Lynn Goldsmith, Ian Dickson e Ebet Roberts – que o visitante terá a oportunidade de chegar à essência de Tina Turner, artista e mulher.
A foto que dá as boas-vindas é em preto e branco e foi feita por Gruen na década de 1970. O olhar de Tina, fora do palco, com o corpo coberto por um casaco de frio e óculos de sol levantado à cabeça, flagra uma mulher que passava por uma transformação pessoal e artística que eclodiria na década seguinte.
Ainda casada e com a vida artística ligada ao músico e produtor Ike Turner, Tina, à época já um nome importante do R&B, começava a compor, se convertia ao budismo e lançava seu primeiro disco solo de carreira, Tina Turns the Country On, com versões de canções do country e folk, de 1974.
Quatro anos depois, Tina se separaria de Ike – e apenas décadas mais tarde revelaria que fora, por anos, vítima de violência doméstica. Em carreira solo, Tina voou mais alto ainda.
ÍCONE
Rainha do rock, com sua voz potente e grave, mas também um ícone pop – e tudo que esse título carrega –, faz grandes turnês pelo mundo, tem músicas no topo das paradas de sucesso e é símbolo na moda e presença no cinema. Como dissociá-la da canção We Don’t Need Another Hero, do filme Mad Max 3, Além da Cúpula do Trovão, por exemplo?
Aí está, portanto, o segundo ponto de compreensão da exposição. Tina foi e ainda é, mesmo depois de ter se despedido dos palcos há quase 15 anos, um referencial do universo musical pop até os dias de hoje. Não à toa, antes de se retirar de cena, fez uma espécie de passagem de bastão para Beyoncé, em uma apresentação que fizeram juntas na cerimônia do Grammy, em 2008.
Para a jornalista e apresentadora Adriana Couto, que divide a curadoria da exposição com o ecossistema criativo Mooc, a cantora não seria o sucesso que foi e não teria essa identificação com a geração atual se não tivesse rompido muitos padrões, inclusive o de ter feito sucesso após os 40 anos, com o álbum Private Dancer, lançado em 1984, quando Tina estava com 45 anos.
“As discussões que Tina trouxe são as de hoje. Estamos falando de violência contra a mulher, o machismo na indústria da música e o etarismo”, diz Adriana ao Estadão.
FOTOGRAFIAS
Tão estrela quanto Tina dentro do rock and roll, o fotógrafo Bob Gruen, autor de boa parte das mais de 100 fotos que compõem a exposição, muitas delas nunca exibidas no País, foi praticamente lançado por Tina. Foram ela e o então marido Ike que abriram as portas de sua casa e da carreira para Gruen.
Com isso, o fotógrafo conseguiu, assim como também o fez com o casal John Lennon e Yoko Ono, registrar momentos que nenhum outro conseguiu, por estar no lugar certo, com o acesso irrestrito.
São de Gruen as poucas fotos de Tina sem peruca – a cantora sabia que esse seria um acessório interessante em sua imagem. Ou de Tina preparando uma refeição na cozinha de sua casa. Para ele, a cantora ainda ofereceu um sorriso enquanto dava um autógrafo.
Há ainda, entre os cliques de Gruen e dos demais profissionais, imagens da cantora em shows ao redor do mundo, em gravações de estúdio ou rodeada por seus filhos.
Para destacar a imagem e a voz de Tina, um telão de 6 metros de altura por 3,5 de largura exibe seus números musicais em um ambiente repleto de refletores. É nesse espaço em que estão disponíveis algumas perucas do modelo que Tina usava para que os visitantes mais empolgados possam colocá-las e fazer fotos – ou fazer performances junto à diva.
Em seu retiro da Suíça, atualmente com 83 anos, com 12 prêmios Grammys e 200 milhões de discos vendidos ao longo da carreira, Tina, nascida no conservador Estado do Tennessee, nos Estados Unidos, com o nome de Anna Mae Bullock, ainda representa, como indica o título da exposição, uma grande e empolgante viagem ao futuro.
por Danilo Casaletti / ESTADÃO
SÃO PAULO/SP - A eterna cantora Marília Mendonça segue em alta em todo o país e, novamente, bateu mais um recorde nas plataformas digitais. Isso porque, a rainha da sofrência alcançou a inacreditável marca de 10 bilhões de streams, algo jamais alcançado por outro artista brasileiro.
Dessa forma, segundo dados divulgados pelo Spotify, Marília Mendonça é a primeira brasileira a bater a marca dos 10 bilhões de streams na plataforma de áudio. No entanto, ainda de acordo com a informação, a cantora consegue registrar mensalmente cerca de 13 milhões de streams.
Em suma, vale lembrar, que desde o início de 2023, a canção ‘Leão’ segue entre as mais ouvidas do país e, ela, foi uma das responsáveis para que a rainha da sofrência alcançasse tal marca. Marília Mendonça, infelizmente, faleceu no dia 05 de novembro de 2021, devido a um acidente aéreo.
Mais sobre Marília Mendonça
Sendo assim, através do Twitter, os administradores do perfil de Marília chegaram a comentar sobre as conquistas da cantora, com suas canções. “Todas as vezes que nossa Rainha vira notícia sobre a performance de suas canções, vem à tona também um dos principais legados de sua existência: A busca por ser hoje, melhor do que se foi ontem.
Não importa a posição que as músicas ou outros artistas se encontram. O que importa é saber que os seus fãs estão orgulhosos e ouvindo suas músicas porque elas são boas e falam a verdade que carregam em seus corações“, publicaram.
Além disso, eles ainda enfatizaram: “É saber que seus lançamentos seguem promovendo surpresas e trazendo o frescor da novidade assim como ela sempre primava. Faz parte dos decretos reais: O sorrisão de orelha a orelha, o dançar sem saber dançar, compartilhar com amigos e família as canções, deixar as frases marcantes falarem por si, e ver o sol brilhar lá fora, provando uma dose de saudade a cada três de orgulho e gratidão“, destacaram no Twitter, há alguns dias.
Todas as vezes que nossa Rainha vira notícia sobre a performance de suas canções, vem à tona também um dos principais legados de sua existência: A busca por ser hoje, melhor do que se foi ontem.
— marília mendonça (@MariliaMReal) April 2, 2023
Não importa a posição que as músicas ou outros artistas se encontram. O que importa..
por Fernando Melo / AREAVIP
As apresentações serão neste final de semana. Os ingressos custam de R$ 90,00 a R$ 220,00, de acordo com o setor, nas duas cidades, e podem ser adquiridos no site www.ingressodigital.com. A produção é da Teatro GT.
SÃO CARLOS/SP - A dupla AnaVitória estará em São Carlos neste sábado, dia 6, com o show “Voz, Violão e o Que Der na Telha”. O show será realizado às 21h no Auditório Cenacon, do Hotel Nacional Inn (Av. Getúlio Vargas, 2330, Recreio São Tadeus). Em Araraquara o show será no domingo, dia 7, às 19h no Centro de Convenções Nelson Barbieri (Rua Ivo Antonio Magnani, 430, Fonte Luminosa). Essas apresentações fazem parte de uma turnê única e exclusiva para algumas cidades do Brasil. Os ingressos, nas duas cidades, custam de R$ 90,00 a R$ 220,00, de acordo com o setor, e podem ser adquiridos no site www.ingressodigital.com.
Desde que lançou o primeiro álbum em 2016, a dupla AnaVitória vem acumulando conquistas: shows sempre lotados; dois Grammy Latinos; turnês pelos Estados Unidos e Europa; além de emplacarem hits como “Trevo”, “Fica” e “Pupila” e conquistarem a segunda posição em número de streamings acumulados no gênero pop nas plataformas de música (atrás apenas de Anitta). Em 2021, a dupla viralizou a música “Amarelo, azul e branco”, que já conta com mais de 60 milhões de visualizações no TikTok (entre os posts de diversos co-criadores), 25 milhões de views no YouTube e 30 milhões de streams no Spotify. A faixa tem a participação de Rita Lee.
Sobre a Teatro GT
A Teatro GT comemora 17 anos de história em 2023 e já pode ser considerada uma das maiores produtoras de entretenimento cultural do país. Fundada na cidade de Indaiatuba pelos empreendedores Graça Mota e Thonny Piassa, a produtora ganhou aos poucos os palcos da região de Campinas. Logo, começou a realizar também turnês bem-sucedidas por todo o Brasil. Com a chegada de Douglas Nascimento para a sociedade, em 2013, a produtora se transforma no Teatro dos Grandes Talentos (Teatro GT) e alcança voos ainda mais altos. A partir de então, passa a produzir também grandes espetáculos musicais, antes vistos somente em São Paulo (SP).
Mais de 500 mil espectadores, mais de 50 cidades do interior de São Paulo e outras 40 cidades pelo país tiveram uma produção assinada pela Teatro GT. Atualmente, representa mais de 100 diferentes espetáculos e mantém parceria com as principais produtoras executivas do Brasil. Comprometida em produzir uma agenda diversificada para todos os públicos e gostos, soma mais de 150 diferentes atrações por ano. Tudo isso e muito mais pode ser conferido no site www.teatrogt.com.br.
Serviço – São Carlos
Anavitória - Voz, Violão e o Que Der na Telha
Gênero: Show musical
Data: 6 de maio, sábado, a partir das 21h.
Ingressos: de R$ 90,00 a R$ 220,00, de acordo com o setor
Vendas: www.ingressodigital.com.br
Local: Auditório Cenacon, do Hotel Nacional Inn (Av. Getúlio Vargas, 2330, Recreio São Tadeus), em São Carlos.
Classificação etária: Livre
Serviço – Araraquara
Anavitória - Voz, Violão e o Que Der na Telha
Gênero: Show musical
Data: 7 de maio, domingo, às 19h.
Ingressos: de R$ 90,00 a R$ 220,00, de acordo com o setor
Vendas: www.ingressodigital.com
Local: Centro de Convenções Nelson Barbieri, Rua Ivo Antonio Magnani, 430, Fonte Luminosa, em Araraquara
Classificação etária: Livre
SÃO PAULO/SP - Ídolos de gerações, Roupa Nova convidou Melim para cantar e colocar a emoção para fora em “Meu Universo é Você”, um dos principais hits da carreira da banda que segue intensamente na comemoração dos 40 anos de carreira.
Música que ficou marcante na voz do saudoso Paulinho, “Meu Universo é Você” ganhou nova roupagem e, junto com a potência de Fabio Nestares e a união de algumas das vozes mais respeitadas do cenário musical, trouxe a doçura e o talento dos irmãos Gabi, Diogo e Rodrigo Melim.
Além do vídeo inédito disponível no YouTube da banda (assista aqui), a primeira parte do projeto “Roupa Nova 40 anos” com 14 faixas também está disponível nos apps de áudio (ouça aqui). Canção de Verão, Anjo, Clarear, Sapato Velho, A Viagem, Bem Simples, Meu Universo é Você, Chama, Começo Meio e Fim, Felicidade, Não Dá, Os Corações Não São Iguais e Alma Brasileira são as canções que podem ser ouvidas nas principais plataformas de música.
“Roupa Nova 40 anos” comemora a longevidade da união entre Cleberson Horsth, Kiko, Nando, Ricardo Feghali, Serginho Herval, (Paulinho em memória) e Fabio Nestares, e em breve estará disponível por completo nas redes oficiais Roupa Nova.
A apresentação do show Toninho Horta e Orquestra Fantasma acontece no teatro da unidade no dia 5 de maio, quinta-feira, às 20h com venda de ingressos
SÃO CARLOS/SP - Guitarrista autodidata, o mestre Toninho Horta e a Orquestra Fantasma interpretam clássicos originais, desde a época do Clube da Esquina e que integram o CD "Belo Horizonte", disco vencedor no Grammy Latino 2020, como melhor álbum de música popular brasileira. No palco, acompanha Toninho, o amigo e parceiro Yuri Popoff no baixo, Lena Horta na flauta, Cuca Teixeira na bateria, Lisandro Massa no piano e Kabe Pinheiro na percussão.
Descendente de uma família de músicos, as suas influências foram o clássico e o jazz. Aprendeu os primeiros acordes com nove anos de idade e aos 13 compôs a sua primeira canção. Aos 16 anos tornou-se profissional ao acompanhar o seu irmão, o premiado baixista Paulo Horta em festivais locais e se apresentavam em programas de TV e bailes.
Pela sua maneira pessoal e sofisticada de tocar violão e guitarra e com suas composições originais, resultou em gravações com Joyce, Nana Caymmi, Alaíde Costa, Roberto Menescal, Paulo Moura e os grupos MPB-4, entre outros.
Toninho Horta tem mais de 28 discos gravados e a participação em centenas de gravações com diversos artistas pelo mundo. Em suas turnês percorreu mais de 30 países, entre eles o Japão (26 vezes), Coréia, Indonésia, Tailândia, Estônia, Finlândia, Rússia, China, EUA, Itália, Espanha, Portugal, Argentina, Uruguai, Suíça, Dinamarca e Malásia. Mais de 60 músicas foram compostas em sua homenagem por amigos e compositores de diferentes nacionalidades ao longo de quase 40 anos. Por meio de suas inspiradas composições, é considerado o “maior harmonizador de guitarra”, por sua forma única e original de compor e interpretar, acompanhado de seu carisma e simplicidade pessoal.
Em inúmeras viagens à Rússia, Japão, Europa e States alem do Brasil, a Orquestra se consolidou entre os grupos mais inovadores e criativos da música brasileira, em que a harmonia, os arranjos, a sonoridade e improvisos são o ponto forte, que vem influenciando várias gerações de músicos pelo mundo.
Serviço:
Data: dia 4 de maio, quinta-feira.
Horário: 20h.
Ingressos: R$ 30,00 inteira / R$ 15,00 meia entrada / R$ 10,00 Credencial Plena
Lugares Limitados. 10 anos
Local: Unidade São Carlos – Av. Comendador Alfredo Maffei, 700 – Jd. Gibertoni – São Carlos – SP
Mais informações pelo telefone: 3373-2333
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