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RINCÃO/SP - Um homem morreu depois de se afogar no Lago Municipal de Rincão-SP, na noite de domingo (1). O lago se localiza na região central da cidade. A vítima foi identificada como Renato Aparecido de Souza Silveira, de 48 anos.

Testemunhas relataram à Polícia Militar que Renato entrou na água para nadar e, por motivos ainda ignorados, acabou afundando e desapareceu nas águas.

O corpo foi encontrado cerca de uma hora depois pelos militares do Corpo de Bombeiros e encaminhado ao IML (Instituto Médico Legal) de Araraquara-SP.

O caso deve ser investigado pela Polícia Civil.

 

 

Fonte Alternativa Rincão

PORTAL MORADA

SÃO PAULO/SP - A Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbem) alerta que o uso, sem acompanhamento médico, de testosterona – comumente chamada de anabolizante – pode ser perigoso e causar danos irreparáveis no corpo humano. O uso da substância tornou-se um grande problema de saúde pública e os casos de complicações estão cada vez mais frequentes. Nesta semana, a Polícia Federal (PF) realizou apreensões de substâncias usadas para fabricação de anabolizantes.

“O uso de anabolizantes gera efeitos colaterais, tanto em homens e mulheres, como o aumento de acnes, queda do cabelo, distúrbios da função do fígado, tumores no fígado, explosões de ira ou comportamento agressivo, paranóia, alucinações, psicoses, coágulos de sangue, retenção de líquido no organismo, aumento da pressão arterial e risco de adquirir doenças transmissíveis”, destaca a Sbem.

Segundo o médico Renato Redorat, membro da Sbem e coordenador de Endocrinopatias Associação Brasileira de Medicina e Saúde Sexual, os problemas na saúde, causados pelo uso de hormônios sem orientação médica podem não ser notados no início da utilização.

“Quando você usa em doses acima do normal, os malefícios podem não acontecer no primeiro uso. Mas podem levar a malefícios no futuro: alterações cerebrais, comportamentais, agressividade, infertilidade. A dificuldade de você ter um filho lá na frente, muitas vezes, não é pensada pelo paciente”, destaca.

O médico ressalta que o uso do hormônio testosterona, sem indicação médica, pode levar a problemas tanto em homens como em mulheres, mas nas pessoas do sexo feminino, os problemas podem ser maiores.

“Há malefícios e isso quando usado no homem. Imagina nas mulheres que hoje, no Brasil, são mais da metade dos usuários. Essas características serão mais deletérias para elas do que elas mesmo possam imaginar. Quando a gente faz reposição hormonal nas mulheres trans, nós sabemos que o uso da testosterona, mesmo em doses fisiológicas [equiparáveis às produzidas pelo organismo naturalmente], não vão gerar certos benefícios pelo uso em si, justamente pela base desse corpo, uma base feminina”.

O Ministério da Saúde lista uma série de efeitos adversos da substância, como tremores, acne severa, aumento da pressão sanguínea, tumores no fígado e pâncreas, aumento da agressividade, que pode resultar em comportamentos violentos. A pasta ainda cita efeitos crônicos causados pelo consumo indevido dos anabolizantes, como redução na quantidade de esperma, calvície, crescimento irreversível das mamas, e impotência sexual.

Operação da PF

A Polícia Federal deflagrou na última quinta-feira (28) a Operação Minotauro, que combate um esquema de venda ilegal de anabolizantes. Os policiais cumpriram 22 mandados de busca e apreensão em seis estados. As ações ocorreram em São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Minas Gerais, Espírito Santo e no Ceará.

As investigações da Polícia Federal em São José dos Campos apontaram que dezenas de encomendas vindas da Holanda e da China continham testosterona em pasta, usada para fabricar os anabolizantes.

 

 

Por Bruno Bocchini - Repórter da Agência Brasil

SÃO CARLOS/SP - A Campanha de Multivacinação começa nesta segunda-feira (02/10), em São Carlos. A iniciativa abre mais uma etapa do Movimento Nacional pela Vacinação, iniciado em fevereiro pelo Governo Federal, com o objetivo de retomar as altas coberturas vacinais no país. Esse ano, a campanha vai até 27 de outubro.
A multivacinação tem como objetivo atualizar as cadernetas de vacinação de crianças e adolescentes (menores de 15 anos de idade) de acordo com o calendário básico preconizado pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI), aumentando a cobertura vacinal desse público e reduzindo, assim, o risco de transmissão de doenças imunopreveníveis.
No calendário da criança, que inclui a imunização de crianças até 10 anos de idade, estarão disponíveis as vacinas BCG, Hepatite B, Rotavírus, DTP+Hib+HB (Penta), Neumocócica 10, Meningocócica C (conjugada), Febre Amarela (atenuada), Sarampo, Caxumba, Rubéola (SCR), Sarampo, Caxumba, Rubéola e Varicela (SCRV), Hepatite A, Difteria, Tétano, Pertussis (DTP), Difteria, Tétano (dT), Papilomavírus Humano (HPV), Varicela, Pneumocócica-23 valente (Pncc), vacina indicada para a população indígena a partir dos 5 anos de idade.
No calendário do adolescente (menores de 15 anos) há mais vacinas, além de reforços das imunizações feitas na infância. São elas: Hepatite B, Difteria, Tétano (dT), Febre Amarela (atenuada), Sarampo, Caxumba, Rubéola (SCR), Papilomavírus Humano (HPV), Meningocócica ACWY, Pneumocócica-23 valente (Pncc), além das vacinas contra o COVID-19 e a Influenza.
De segunda a sexta-feira as doses serão aplicadas em todas as unidades básicas de saúde (UBS’s) e das unidades de saúde da família (USF’s), das 7h30 às 16h30.

DIA D – No dia 7 de outubro, das 8h às 14h, a Secretaria de Saúde vai realizar o “DIA D” da multivacinação.  Estarão atendendo neste sábado as seguintes unidades: UBS Santa Paula, UBS Delta, USF Arnon, USF Santa Angelina, USF Guanabara, USF Tortorelli, USF Itamaraty, USF São Carlos VIII, USF Munique, USF Astolfo, USF Água Vermelha, USF Santa Eudóxia, UBS Azulville, UBS Botafogo, UBS Redenção, UBS Cruzeiro, USF Cruzeiro, USF CDHU, USF Jardim São Carlos, USF Aracy, USF Antenor, USF Petrilli e USF Collor. Estarão disponíveis todas as vacinas do calendário do Ministério da Saúde para crianças e adolescentes menores de 15 anos.
Em 2022, o índice da campanha no município foi de 65,5%. O objetivo é atingir a meta de cada vacina recomendada por faixa etária.

SÃO CARLOS/SP - A Campanha Outubro Rosa é realizada em parceria do Fundo Social de Solidariedade com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e tem como objetivo compartilhar informações sobre o câncer de mama e de colo de útero, promover a conscientização sobre a doença, proporcionar maior acesso aos serviços de diagnóstico e de tratamento e contribuir para a redução da mortalidade.
Após a abertura oficial, será nesta segunda-feira (02), às 10h, no próprio auditório do Paço Municipal, será realizada a palestra de orientação com a médica oncologista Dra. Rita Barini.
No período da tarde, às 14h30, a médica oncologista Dra. Rita Barini ministra a palestra com o mesmo tema no auditório da Câmara Municipal de São Carlos e no dia 18 de outubro, às 9h, no auditório do SAAE.
A Campanha Outubro Rosa 2023 segue com a realização de uma carreata no sábado, dia 7 de outubro, com concentração a partir das 8h30 e saída da Praça Itália.
Já no domingo (22/10) será realizada a tradicional caminhada Outubro Rosa. A troca de tickets pela camiseta acontece a partir das 7h30. A saída está programada para às 8h do Parque do Kartódromo. O percurso será feito pela avenida Trabalhador São-carlense.
Um baile no sábado (28/10), a partir das 20h, no Clube Ítalo Brasileiro, encerra as atividades da programação do mês Outubro Rosa 2023. Para entrar no baile é necessário doar produto de higiene pessoal ou de limpeza.
A campanha Outubro Rosa 2023 também disponibiliza aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) os serviços do Ambulatório Oncológico para tratamento das pacientes diagnosticadas com a doença. As mulheres podem realizar consulta com mastologista, e receber, se necessário, tratamento de hormonioterapia, de quimioterapia e de radioterapia, além da cirurgia de mama. 
A mamografia de rastreamento, exame de rotina em mulheres para diagnóstico de câncer de mama é recomendada na faixa etária de 50 a 69 anos, a cada dois anos. O método de rastreamento do câncer do colo do útero no Brasil é o exame citopatológico (exame de Papanicolau), que deve ser oferecido às mulheres na faixa etária de 25 a 64 anos.
Aqui em São Carlos são oferecidas pelo SUS mais de 900 mamografias por mês e também exames de Papanicolau (demanda livre). De janeiro a setembro de 2023 já foram realizadas 8.405 mamografias. A solicitação para fazer o exame pode ser solicitada diretamente nas Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) e Unidades de Saúde da Família (USF’s).
O Ambulatório Oncológico está localizado na rua Paulino Botelho, 865, na Vila Pureza. Os telefones para contato são 3368-4833 ou 3419-3460. O atendimento é de segunda a sexta-feira das 7h às 17h.

IBATÉ/SP - A Prefeitura de Ibaté, por meio da Secretaria Municipal da Saúde, informa que no dia 29 de setembro, das 7h às 16h, o usuário do Sistema Único de Saúde (SUS) poderá realizar o agendamento de consultas médicas para Neurologia, Gastro e Cirurgião Pediátrico. 

O agendamento é realizado exclusivamente por telefone no Ambulatório Médico Municipal de Especialidades “Doutor Ivo Morganti”, através dos números (16) 3343-1102, (16) 3343-1158 e (16) 3343-1176, e nas demais unidades, de forma presencial.

Conforme explica Elaine Sartorelli Breanza, Secretária Municipal de Saúde, o agendamento no Ambulatório Médico Municipal, só será realizado por telefone. “Alertamos que não adianta comparecer pessoalmente, não serão efetuados os pedidos de consultas. É importante lembrar que apenas nas Unidades dos bairros é realizado o agendamento de forma presencial”, enfatiza.

Pacientes com mais de 01 ano sem retornar com o especialista, é necessário um novo encaminhamento. 

Os usuários que efetuarem o agendamento de forma presencial, devem procurar a Unidade de Saúde mais próxima para agendar a consulta. No ato do agendamento, o usuário deve ter em mãos documento de identidade, CPF e o Cartão do SUS.

RELAÇÃO DOS BAIRROS E UNIDADES PARA AGENDAMENTO:

• Santa Terezinha, Vila Tamoio, Centro, Jardim Mariana, São Benedito, Encanto do Planalto, Jardim das Palmeiras II, Popular e Banco da Terra – Ambulatório Médico Municipal de Especialidades “Doutor Ivo Morganti”.
• Jardim Icaraí – PSF Icaraí.
• Jardim Mariana e Bandeirantes – PSF Mariana.
• Jardim América, Esfer e Jardim Cruzado – PSF Esfer.
• Jardim Popular – PSF Popular.
• Jardim Cruzado I – UBS Cruzado.
• Jardim Cruzado II – PSF Cruzado 1.
• Domingos Valério, Residencial Mariana, Jardim do Bosque, Jardim Menzani, Antônio Moreira (CDHU), Residencial Jequitibá I e II – UBS Santa Teresinha.

SÃO CARLOS/SP - Cerca de 80 crianças e adolescentes da equipe Judô Tigre/SINDISPAM receberam na última segunda-feira (25/09), na sede do Sindicato dos Funcionários Públicos e Autárquicos Municipais (SINDSPAM), doses de vacinas administradas por equipes de enfermagem da Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde.
Foram disponibilizadas para crianças e adolescentes as vacinas tríplice viral, pólio, DTP, febre amarela, Influenza, COVID-19, meningite de 11 a 13 anos e HPV de 11 a 14 anos.
A professora e diretora do projeto, Ana Paula Silva Rossi, agradeceu o apoio do SINDSPAM e da secretária adjunta de Saúde e da diretora do Departamento de Gestão do Cuidado Ambulatorial (DGCA), respectivamente, Luciana Caldeira e Crislaine Mestre que viabilizaram a vacinação.
As aulas do Judô Tigres/SINDSPAM, projeto que existe desde 2019 e que hoje atende aproximadamente 100 crianças com idades a partir dos 5 anos de forma gratuita e voluntária, acontecem semanalmente no salão de festas do SINDSPAM.
 “O SINDSPAM é parceiro do nosso projeto cedendo o local das aulas, nós cedemos a mão de obra e a Secretaria Municipal de Esportes fornece o material esportivo”, explicou Ana Paula Silva Rossi.
Todas as crianças levaram a carteira de vacinação para conferência e também atualização das doses, sendo que a imunização aplicada foi inserida no Prontuário Eletrônico Cidadão (PEC) para registro da cobertura vacinal.
O projeto tem também com professores voluntários Susan Marim, Maria Maia, Christiano Tello, Maurício Crnkovic, Erasmo Firmino e Rubens Martins.

Projeto deve ser concluído até dezembro de 2024, contemplando as fases de diagnóstico situacional, elaboração do documento, implementação gradual e avaliação dos resultados

 

SÃO CARLOS/SP - O Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos (HU-UFSCar/Ebserh) está caminhando para novas definições na sua forma de cuidar. A Instituição está reformulando seu Modelo de Cuidado Assistencial a partir de uma consulta pública aos colaboradores assistenciais e administrativos, aos pacientes e aos seus familiares, e à comunidade acadêmica da UFSCar, composta por estudantes, docentes e pesquisadores que estão atuando no Hospital, para que o documento seja construído. Os próximos dois anos serão de elaboração e implementação progressiva do novo modelo.
A etapa de diagnóstico com os públicos-alvo foi iniciada nesta semana e tem como objetivo mapear a situação atual e alinhamento de expectativas futuras, por meio de entrevistas e visitas aos setores. Conforme explicou a chefe do Setor de Cuidados Especializados do HU, Daniela Olenscki, o modelo que atualmente está em vigência foi elaborado em 2016, mas, ao longo do tempo, o Hospital tem crescido significativamente em estrutura, serviços, número de atendimentos e funcionários, e, por isso, há a necessidade de uma reestruturação.
Para a chefe do Setor de Gestão da Qualidade, Patrícia Vigano, a reestruturação promoverá ainda mais foco nas necessidades e características de cada indivíduo. A proposta é favorecer ainda mais uma "assistência individualizada, humanizada e centrada no paciente e família", afirmou. Os principais benefícios que o modelo já prevê dizem respeito a esse protagonismo do paciente e de seus familiares (acompanhantes) no processo do cuidado. Também é um objetivo contribuir para estimular uma maior atuação interprofissional, favorecendo, consequentemente, a satisfação da equipe com os resultados do cuidado e a formação profissional de qualidade.
A elaboração do documento e implementação seguirá gradualmente até dezembro de 2024, estabelecendo as diretrizes e realizando a avaliação da sustentabilidade do projeto.

ITÁPOLIS/SP - Um menino de cinco anos morreu, na madrugada de terça-feira (26), após ser picado por um escorpião na escola onde estudava na cidade de Itápolis, no interior de São Paulo.

Segundo a prefeitura da cidade, citada pelo 'G1', Lorenzo Benício de Moraes Ramalho foi picado no pé, na segunda-feira, quando foi beber água no pátio da escola que está em obras para ampliação. O menino estava de chinelos.

O aluno foi prontamente socorrido no local e, em seguida, encaminhado para a cidade de Ibitinga para receber tratamento médico. Lorenzo não recuperou e, na madrugada desta terça-feira, acabou morrendo.

A prefeitura informou que a escola foi desparasitada em julho e que o local é limpo diariamente.

Foi declarado luto de três dias em homenagem ao menino.

 

 

NOTÍCIAS AO MINUTO

ARARAQUARA/SP - Até os 4 anos de idade, a rotina da pequena Valentina era como a de tantas crianças da mesma idade. Em meio às brincadeiras em casa, no Jardim Arangá, em Araraquara, ela frequentava a escola, fazia balé e natação.

Foi quando a mãe, Iara Cristina Vieira da Silva, detectou algumas manchas no corpo da menina que indicavam uma possível alergia. Após o primeiro atendimento no setor de urgência e emergência, que descartou o quadro alérgico, foram constatadas alterações hematológicas severas, que exigiu um encaminhamento para uma unidade especializada.

A família, então, foi atendida pelo Hospital Amaral Carvalho, de Jaú, referência nacional no tratamento do câncer porque a suspeita era de que a criança estivesse sendo acometida por uma leucemia. O diagnóstico, no entanto, que só foi possível após 30 dias de internação, apontou aplasia medular.

A doença, também conhecida como anemia aplástica, afeta a medula óssea e provoca uma produção reduzida de células. O caso da garota Valentina é ainda mais grave: o organismo não produz novas células. Com isso, o tratamento possível é o transplante de medula óssea.

Em casos assim, a maior dificuldade é encontrar um doador compatível. A primeira busca – e também a maior probabilidade – é no núcleo familiar imediatamente mais próximo. Segundo a

Associação da Medula Óssea do Estado de São Paulo (AMEO), nos transplantes de medula não é obrigatório que doador e receptor tenham a mesma tipagem sanguínea (A, B, O, AB), pois são transplantadas as células-tronco que fabricam o sangue. Se, por exemplo, o paciente tem tipagem A e o doador tem tipagem B, depois da pega da medula o paciente vai aos poucos trocar a tipagem dos seus glóbulos vermelhos para produzir sangue de tipagem B.

A Associação, em sua página oficial, explica que a compatibilidade necessária nos transplantes de medula chama-se HLA (Human Leukocyte Antigen), que está no nosso código genético e leva à produção de proteínas que ficam em todas as células do corpo.

Herdamos nossa tipagem HLA metade do pai e metade da mãe. Assim, cada irmão tem 25% de chance de ter herdado a mesma tipagem HLA de seus pais. Dois irmãos que herdaram o mesmo HLA dos pais são irmãos com HLA idêntico. Se somente a parte de um dos pais foi herdada igual, chama-se “haploidêntico”. Irmãos de mesmo pai e mesma mãe têm 25% de chance de ter herdado a mesma tipagem HLA. Transplantes entre irmãos são feitos há quase 50 anos e tem os melhores resultados.

No caso da menina Valentina, o número de doadores potenciais se reduziu. Com o pai falecido, foram feitas as análises da mãe e de um irmão por parte de pai. A mãe apresentou uma compatibilidade de 50%, enquanto o meio-irmão de cerca de 30%.

Em casos assim, é comum se buscar pessoas compatíveis na base de voluntários cadastrados. Atualmente, no Brasil, são cerca de 5 milhões de doadores incluídos no REDOME – Registro de Doadores Voluntários de Medula Óssea.

Enquanto aguarda um doador compatível, Valentina segue internada em Jaú, onde está já há cerca de dois meses. A família reforça o apelo para que mais pessoas se cadastrem no sistema nacional de doador de medula para que, além de aumentar as chances da menina, outras pessoas possam ser salvas no país.

Para obter informações sobre como coletar material para ser um doador, basta entrar em contato com o hemonúcleo mais próximo. Em Araraquara, o Hemonúcleo Regional de Araraquara “Professora Doutora Clara Pechmann Mendonça” atende por meio do telefone (16) 3301-6102, das 7h10 às 16h. Em Jaú, o Hemonúcleo situa-se no Hospital Amaral Carvalho e atende por meio dos telefones (14) 3602-1355 ou (14) 3602-1356.

 

 

Luis Antônio / PORTAL MORADA

ÁFRICA - Os casos de cólera estão a aumentar em todo o mundo, segundo a OMS. Sete países são particularmente afetados, muitos deles em África - apesar de, na realidade, ser fácil prevenir a doença, lembram especialistas.

O número de casos de cólera em 2022 duplicou em relação ao ano anterior, de acordo com um relatório recente divulgado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Em 2021, a organização registou cerca de 223.000 infeções de cólera em todo o mundo, de acordo com o relatório. No ano seguinte, registaram-se mais de 472.000 casos em 44 países diferentes.

De acordo com o relatório da OMS, aumentou também a dimensão dos surtos. Sete países registaram, cada, mais de 10.000 casos de cólera em 2022: Camarões, Malawi, Nigéria, Somália; República Democrática do Congo (RDC), Síria e Afeganistão.

Ainda assim, os números de 2022 ainda estão muito abaixo dos casos de cólera registados em 2017 ou 2019. No entanto, a tendência continua a ser de aumento este ano, conclui a OMS.

 

Bactéria contamina água

"Na verdade, a doença da cólera é muito controlável", diz Daniel Unterweger, microbiologista da Universidade de Kiel e do Instituto Max Planck de Biologia Evolutiva em Plön, na Alemanha.

A bactéria da cólera "Vibrio cholerae" não se propaga pelo ar nem infeta as pessoas através do trato respiratório, como acontece com vírus como a gripe ou SARS. A Vibrio cholerae é ingerida por via oral, ou seja, através da boca - o que acontece normalmente através da ingestão de água contaminada com a bactéria.

É assim que as bactérias entram no corpo humano, onde muitas vezes passam despercebidas e não causam quaisquer sintomas na pessoa infetada. No entanto, a pessoa infetada expele a bactéria e, desta forma, pode infetar outras pessoas.

A cólera também pode provocar diarreia grave e até a morte. Mas, em muitos casos, isso poderia ser evitado, porque a cólera pode ser facilmente tratada, diz Daniel Unterweger. Na maioria dos casos, as pessoas infetadas podem ser tratadas com sucesso com um soro contendo sais e açúcar, administrado por via intravenosa ou oral.

Existem também vacinas que podem ser administradas por via oral e que garantem uma boa proteção, pelo menos durante alguns anos. No entanto, de acordo com as estimativas da OMS, todos os anos morrem entre 21.000 e 143.000 pessoas devido a esta infeção bacteriana. A cólera pode ser fácil de prevenir e tratar, mas apenas quando as circunstâncias o permitem.

 

Guerras, catástrofes e fugas

"A cólera é contraída através da ingestão oral da bactéria da cólera. Isto significa que dois fatores têm de estar presentes: Primeiro, a bactéria deve estar presente no ambiente, por exemplo, num rio. E, em segundo lugar, a pessoa tem de entrar em contacto com o rio, por exemplo, bebendo água do rio", explica o microbiologista Unterweger.

A água potável é o pré-requisito mais importante para prevenir as doenças causadas pela cólera. No entanto, as catástrofes naturais, como as inundações na Líbia ou o terramoto em Marrocos, destroem as infraestruturas e aumentam o risco de os esgotos contaminados com fezes entrarem na água potável - e, consequentemente, também na bactéria da cólera.

As guerras podem ter um efeito destrutivo semelhante: não só é negado o acesso a água potável, como também impossibilitado o tratamento atempado da doença da cólera.

 

Efeitos da crise climática

A crise climática é um duplo fator de propagação da bactéria, explica o microbiologista Unterweger. "Quanto mais quentes as águas se tornam, mais as bactérias da cólera se multiplicam". Isto também aumenta o risco de infeção.

Além disso, o aquecimento do clima contribui para que cada vez mais pessoas abandonem os seus habitats, porque as secas ou outras condições meteorológicas extremas as obrigam a migrar. "Estas pessoas chegam facilmente a locais sem infraestruturas de higiene locais suficientes e acabam por ser infectadas", afirma Unterweger.

A OMS também refere no seu relatório que os campos de refugiados são particularmente vulneráveis a surtos de cólera.

As medidas para conter a pandemia do coronavírus também mantiveram os casos de cólera sob controlo nos últimos anos, diz o relatório da OMS sobre os números comparativamente baixos desde 2019.

A OMS gostaria de ter erradicado a infeção até 2030. No entanto, a crise climática e o consequente aumento de fenómenos meteorológicos extremos, que por sua vez destroem infraestruturas e obrigam as pessoas a fugir, levam Unterweger a suspeitar que não nos livraremos da cólera tão rapidamente.

 

 

Julia Vergin / DW BRASIL

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