Neurocientista e neuropsicólogo Fabiano de Abreu detalha como funciona o organismo do jornalista, profissão entre as mais perigosas para a saúde
SÃO PAULO/SP - Cada vez mais os jornalistas estão sofrendo os efeitos de uma vida de estresse, esta que está entre as profissões com maior número de casos de excesso de ansiedade e estresse. Um dos graves riscos de profissionais como os jornalistas é o AVC, acidente vascular cerebral. A última vítima foi o apresentador do “Fala Rondônia” da Rede TV!, Marcelo Bennesby de 53 anos que passou por cirurgia e encontra-se em coma induzido. Ano passado o comunicador da Rede Pampa Marne Barcelos de 55 anos, Laerte Fernandes fundador do Jornal A Tarde com 83 anos e Newton Zarani do Jornal dos Sports com 93 anos, esses três faleceram. Em Portugal ano passado Jorge Vilas do Jornal de Notícias com 77 anos também morreu.
Todos esses nomes, são alguns dos jornalistas que sofreram AVC, mas há outros nomes para uma lista mais extensa. Doutor em Ciências da Saúde com ênfase em neurociência e psicologia e também Jornalista Fabiano de Abreu mostra como esta situação está se tornando cada vez mais comum para os profissionais da comunicação.
O neurocientista sempre é convidado por Bennesby para ser entrevistado em seu programa dando dicas de saúde criando assim um vínculo de amizade. Recentemente ele já havia avisado o apresentador sobre os riscos para sua saúde, já que ele estava com a ansiedade em um nível muito alto.
Buscando ajudar e precaver jornalistas aos riscos da saúde, já que é uma das profissões com maior nível de ansiedade e estresse, Abreu lembra que “há uma sobrecarga muito grande para atender a alta demanda, estar a par dos acontecimentos, conseguir o furo de notícia, entregar resultados em que a cobrança está não só na audiência, mas também nas conclusões. Eu digo que no jornalismo é bem parecido com bolsa de valores na dinâmica, a diferença é que não há tantos gritos”.
Porém, atualmente, existem dois fatores cruciais para serem observados, reforça o neurocientista: “Um deles é a ansiedade muito alta de um jornalista, todos, e quanto maior for o jornal, maior a demanda e a ansiedade. O jornalista usa a ansiedade para um melhor desempenho, até porque no jornalismo tem que ter criatividade e a ansiedade ajuda no processo criativo. Mas o problema é que, com a pandemia, não só a demanda aumentou, como também a atmosfera não é favorável”.
Já o segundo está relacionado à pandemia: “Não podemos ser negacionistas a uma realidade nesta pandemia, independente do que acredita ou não, qualquer doença mortal, qualquer alteração de rotina em nossas vidas, temos alterações em nossos mensageiros químicos no cérebro que controlam nossa vida”, detalha Fabiano de Abreu.
Do ponto de vista científico, Abreu explica como cada meta conquistada, seja um like no Instagram, uma notícia com audiência, um furo de reportagem, uma promoção, qualquer conquista, afeta o cérebro do profissional da comunicação. “Nessas situações é liberada a dopamina, conhecida como o hormônio da recompensa. Ela é viciante e queremos sempre liberar mais. Isso faz parte do nosso instinto, se não existisse, não teríamos vontade de conquistar. O problema é que a usamos de maneira diferente do processo evolutivo. É aí que entra a ansiedade, sem ela, não teríamos a pulsão para buscar a conquista”, destaca.
De que maneira a ansiedade pode levar ao AVC
Diante de tanta ansiedade, a situação se torna preocupante, reforça Fabiano: “Doenças, o risco de vida, o receio econômico, por exemplo. Tudo isso faz ativar outro instinto de sobrevivência, aquele no sistema límbico das emoções, a amígdala cerebral onde estão armazenadas memórias negativas como traumas, medos, etc. Isso é necessário ou não teríamos a imagem para saber se aquilo é perigoso ou não. O problema é que nosso cérebro não distingue o ataque do leão com o medo de perder o emprego, na verdade apenas varia a potência do problema de acordo com a personalidade e são fatores que aumentam o nível de ansiedade”, explica.
Para piorar, em um período tão atípico como este da pandemia, pode trazer mais problemas para a saúde: “Esta fase que estamos vivendo está elevando a ansiedade, o que ativa nosso 'modo de sobrevivência' buscando memórias da amígdala levando-as ao lobo pré-frontal da consciência. Quando não resolvemos, até porque não podemos matar o vírus e nem resolver a economia ou nos tranquilizar no emprego, esta ansiedade não vai cessar, já que a pendência ainda existe trazendo mais ansiedade, elevando a sua potência e levando ao estresse”, salienta.
Logo, Abreu ressalta: “Com a ansiedade elevada assim como o estresse, alteram-se níveis de cortisol, hormônio que controla a nossa imunidade e que é ativado pelo estresse e/ou ansiedade com a função de eliminá-los. Sua função é ajudar a reduzir a inflamação do corpo, mas quando constante, tornam-se resistentes ao próprio cortisol comprometendo o sistema imunitário tornando-o menos eficaz contra agentes externos, podendo causar fadiga e doenças devido a baixa imunidade. Ele age no controle dos leucócitos (glóbulos brancos), células do sistema imunológico e com a ansiedade constante e o estresse há um aumento na sua produção. Os glóbulos brancos quando produzidos em excesso podem se acumular nas paredes das artérias, reduzindo o fluxo sanguíneo e favorecendo a formação de coágulos, elevando o risco de doenças cardiovasculares, entre eles o AVC”, define o neurocientista.
Além de tudo isso, ele deixa um alerta: “O jornalismo é uma das profissões com maiores chances de desenvolver a Síndrome de Burnout, uma condição de estafa mental ligada ao estresse que pode colocar em risco a vida do profissional”.
Números altos são preocupantes
Razões para tamanha preocupação não faltam. Dados do Ministério da Saúde mostram que o AVC é a segunda principal causa de morte no Brasil. No Brasil morrem anualmente 100 mil pessoas devido a esta doença. Outro motivo de alerta é que este mal é a principal causa de incapacidade no país.
E se não for tratado a tempo, a pessoa pode ter surpresas desagradáveis: “Uma em cada quatro pessoas que sofreu um AVC terá outro, por isso é importante investigar as causas do primeiro e prevenir o segundo que, em geral, traz consequências mais graves”.
Vale lembrar a importância de estar atento aos sinais de ocorrência de um AVC. Caso sinta algum deles, busque atendimento médico o mais rápido possível:
– Formigamento, diminuição ou perda súbita da força na face, braço ou perna de um lado do corpo;
– Perda súbita de visão num olho ou nos dois olhos;
– Alteração aguda da fala, apresentando dificuldade para articular as palavras;
– Dor de cabeça súbita e intensa sem causa aparente; e
– Alteração do equilíbrio, vertigem súbita e intensa, tontura que leva a náuseas ou vômitos e alteração no andar.
Como tratar
Vale lembrar que a principal causa evitável do AVC é a hipertensão, “pois o aumento da pressão dificulta a passagem de sangue pelas artérias”, lembra Fabiano de Abreu. Já o tratamento do AVC, ele ressalta, “baseia-se na desobstrução do vaso cerebral ocluído, normalizando a circulação cerebral, com o uso de medicamento trombolítico. Geralmente, os cuidados pós AVC envolvem uma equipe multidisciplinar com médico, fisioterapeuta, psicólogo, fonoaudiólogo, entre outros”.
Por isso, o conselho de Fabiano de Abreu é bem claro: “Cuide da sua qualidade de vida, não deixe que a ansiedade te traga prejuízos como esse. Saiba se organizar diante dos desafios que aparecerem e mantenha a saúde em dia. Cada vez mais as pessoas estão sendo vítimas do estresse, e por isso toda forma de se prevenir é bem vinda para que você não seja mais uma vítima de um AVC”, completa.
Segue um passo a passo descrito por Fabiano de Abreu para os jornalistas
Um dos salvamentos aconteceu ontem (5), na Capital; outro ocorreu na Grande São Paulo no último final de semana
SÃO BERNARDO DO CAMPO/SP - A Polícia Militar iniciou o ano salvando vidas. Na madrugada desta terça-feira (5), uma menina de apenas 12 dias voltou a respirar graças ao atendimento rápido realizado por um soldado, na Cidade Ademar, na zona sul da Capital. No último dia 2, outro caso semelhante aconteceu em São Bernardo do Campo, na região metropolitana de São Paulo.
Na ocorrência de hoje, o policial e mais dois colegas de farda, todos integrantes do 22º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (BPM/M), realizavam patrulhamento pela avenida Eduardo Pereira Ramos, quando foram chamados pela mãe da criança para socorrer sua filha, que se encontrava desfalecida.
Rapidamente o soldado Felipe Vitte Miranda pegou a recém-nascida e a colocou em seus braços, iniciando a manobra de heimlich - procedimento que consiste em posicionar a criança de bruços e realizar leves tapas em suas costas para desobstruir as vias aéreas.
Mãe e filha foram colocadas na viatura e a equipe da PM iniciou o deslocamento para o Hospital Geral de Pedreira. Durante todo o trajeto, o soldado realizou a manobra na menina, até que em certo momento ela soltou um líquido pela boca e nariz, voltando a respirar.
Na unidade hospitalar, a criança foi entregue a uma equipe de enfermagem para atendimento médico e passa bem. "Na hora que ela chorou, me deu um alívio. Fiquei muito feliz. A sensação de salvar uma vida é indescritível", disse o soldado Vitte.
Grande SP
No sábado (2), outro caso semelhante aconteceu na cidade de São Bernardo do Campo. Na ocasião, PMs do 6º BPM/M estavam em uma base comunitária na avenida General Barreto de Menezes, quando um carro parou no local e uma mãe desembarcou pedindo ajuda para seu filho, que havia se engasgado e estava sem respirar em seus braços.
Imediatamente, o sargento Daniel Nicolai Elias da Silva pegou a criança e a colocou em seu braços, dando início à manobra de heimlich. Com o procedimento, o menino, também de apenas 12 dias de vida, voltou a respirar. Depois, ele foi encaminhado a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde foi medicado e liberado.
"É a primeira vez que atendo uma ocorrência como essa. A sensação é muito boa. Na hora dá um nervosismo, mas depois a gente fica muito feliz", destacou o sargento.
Com um pouco mais de um mês de vida, a pequena Cecília nasceu pela segunda vez graças ao atendimento rápido de uma policial
MORRO AGUDO/SP - Na última sexta-feira (1º), dois policiais militares rodoviários tiveram um reencontro mais que especial. Eles tiveram a oportunidade de visitar a pequena Cecília, que tem um pouco mais de um mês de vida. A menina renasceu em plena véspera de Natal, após voltar a respirar graças à soldado Francine Ramos Camargo, que socorreu a criança, em um hospital na cidade de Morro Agudo.
Toda essa história teve início na tarde do dia 24 de dezembro do ano passado. Na data, a soldado e seu colega de farda, o também soldado Jefferson Rodrigues Barone, ambos do 3º Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv), atendiam uma ocorrência de trânsito na rodovia Dona Genoveva Lima de Carvalho Dias (SP-373).
"Fomos para o hospital para terminar de qualificar duas vítimas desse acidente. Meu colega entrou primeiro e eu demorei um pouco porque estava estacionando a viatura. Quando eu entrei na primeira sala do local, logo me deparei com uma mãe que estava com uma criança roxa, sem respirar, pedindo ajuda", relembrou Francine.
A soldado contou que no espaço não havia enfermeiros porque tinha acabado de entrar um senhor vítima de infarto, mobilizando todos que ali estavam. Sendo assim, a policial pegou a criança imediatamente no colo e iniciou a manobra de Heimlich.
"Enquanto eu fazia o procedimento, chegou um médico e um enfermeiro, mas eles não intervieram porque viram que eu estava fazendo tudo corretamente. Ao realizar a manobra, Cecília voltou a respirar e, logo em seguida, eu a entreguei para os profissionais de saúde que ali estavam", explicou a soldado.
Francine destacou que a menina estava há um bom tempo sem respirar porque os pais a encontraram no berço, já engasgada, e quando entraram no carro para socorrê-la o veículo não funcionou, sendo necessário pedir para outra pessoa buscá-los. "Ela foi uma guerreira", afirmou a policial.
Emocionada, a soldado disse que nunca esperou passar por uma situação como essa. "Nós, que trabalhamos na rodovia, lidamos com situações muito tristes. Nunca imaginei que salvaria uma vida com minhas próprias mãos. Sou grata pela minha profissão, por ela ter me proporcionado isso, e pela Polícia Militar por ter me preparado", disse.
Após o salvamento, Francine e seu colega reencontraram Cecília e seus pais, que agradeceram os policiais pelo atendimento. "Presenteamos eles com os calendários da Polícia Militar Rodoviária, que mostra as nossas ações e que estamos aqui para ajudar", finalizou Barone.
MUNDO - O governo da Índia aprovou a vacina contra a covid-19 desenvolvida pela AstraZeneca e pela Universidade de Oxford, abrindo caminho para uma campanha massiva de imunização no segundo país mais populoso do mundo, disse neste sábado o ministro da Informação da Índia, Prakash Javadekar.
Javadekar acrescentou que a vacina foi aprovada na sexta-feira, confirmando o que fontes próximas ao assunto disseram à Reuters.
É a primeira vacina para coronavírus aprovada para uso emergencial pela Índia, que apresenta o maior número de infecções depois dos Estados Unidos.
Javadekar disse que pelo menos mais três vacinas aguardam aprovação.
"A Índia é talvez o único país onde pelo menos quatro vacinas estão sendo preparadas", disse ele.
"Um foi aprovado ontem para uso emergencial, a Covishield", disse, referindo-se à vacina da AstraZeneca, que está sendo desenvolvida localmente naquele país por meio do Sorum Institute of India (SII, na sigla em inglês).
A Índia relatou mais de 10 milhões de casos de Covid-19, embora sua taxa de infecção tenha caído significativamente desde o pico em meados de setembro.
O país espera inocular 300 milhões de seus 1,35 bilhão de habitantes nos primeiros seis a oito meses de 2021.
*Por Krishna N. Das - Reuters
REGISTRO/SP - O engenheiro Ezeir Alves da Silva, de 33 anos, foi o primeiro paciente a passar por uma neurocirurgia acordado no Vale do Ribeira. O procedimento, inédito na região, foi realizado no Hospital Regional de Registro (HRR), unidade do governo do Estado administrada pelo Instituto Sócrates Guanaes (ISG), no interior de São Paulo. Realizada no dia 2 de dezembro, a cirurgia demorou oito horas e foi considerada um sucesso.
A lesão de aproximadamente 7 centímetros estava localizada no hemisfério esquerdo do cérebro, numa região que controla os movimentos da face e a linguagem e pode afetar ainda a visão e a cognição. Com o paciente acordado, os cirurgiões realizam diversos testes no cérebro, com pequenos estímulos elétricos.
“Enquanto o paciente está conversando, realizamos os estímulos nas áreas limítrofes ao tumor. Se o paciente apresenta alguma alteração ou dificuldade, sabemos que aquela região deve ser preservada. Ou seja, mapeamos as áreas cerebrais eloquentes a serem evitadas durante a ressecção do tumor”, explica o neurocirurgião Dr. Rafael Pereira Monteiro. Além dele, também participaram da cirurgia o neurocirurgião Dr. Guilherme Augusto Alcântara, o neurologista e neurofisiologista Dr. Marcelo Freitas Schimid, e os anestesistas Dr. Cláudio Garini e Dr. Darizon José de Oliveira.
Além de observar em tempo real as reações provocadas por meio das estimulações, com auxílio da ultrassonografia transoperatória os médicos também verificam a exata localização da lesão no cérebro exposto e, dessa forma, escolhem a melhor estratégia para a retirada do tumor. A primeira etapa da cirurgia – até a abertura do crânio – ocorre com o paciente totalmente sedado. Depois de ser acordado, Ezeir reagiu o tempo todo aos estímulos enquanto conversava com os enfermeiros Fabio Bene e Gissele Godinho. Nos testes feitos pelo neurologista Dr. Marcelo, o paciente disse o nome de alguns desenhos, interpretou uma imagem e leu algumas frases. Também falou o nome e a idade da filha, a pequena Clara. “Minha filha é muito importante para mim”, afirmou, durante a cirurgia.
“Considerando que o objetivo era retirar a maior quantidade de lesão possível preservando as funções de linguagem, motoras e cognitivas, é possível dizer que a cirurgia foi um sucesso e obteve o resultado esperado. Conseguimos oferecer ao paciente a possibilidade de manter sua qualidade de vida mesmo diante de uma doença potencialmente grave”, avaliou o neurocirurgião Dr. Rafael Monteiro. “O sucesso do procedimento só foi possível devido ao envolvimento de toda a equipe do hospital”, destacou o médico.
Ezeir só descobriu que tinha um tumor no cérebro após passar por consulta e exames no HRR, em outubro deste ano. A princípio ele atribuiu o mal-estar que sentia à ansiedade devido à pandemia, já que passou a ficar em casa a partir de março. Chegou a fazer tratamento com psiquiatra, mas os sintomas foram piorando. Após ter uma convulsão, foi encaminhado para o ambulatório do HRR. “Apesar de todo o receio diante da gravidade do caso, os médicos e demais profissionais me passaram muita confiança. Só tenho a agradecer por tudo o que a equipe fez por mim”, afirmou o paciente, já na enfermaria. Cinco dias depois da cirurgia ele recebeu alta.
“É uma imensa satisfação ver o nosso hospital realizando procedimentos que antes só eram acessíveis em grandes centros, ofertando saúde da melhor qualidade aos moradores do Vale do Ribeira, pelo SUS. Estamos colocando em prática os valores do ISG, de promover saúde com a eficiência que a nossa gente precisa e merece”, destaca a diretora técnica do HRR, Dra. Manuella Amaral Faria.
Em atividade desde agosto de 2018, o Hospital Regional de Registro foi construído pelo Governo do Estado através do “Saúde em Ação”, programa da Secretaria Estadual da Saúde em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), sendo referência em cirurgia cardíaca, neurocirurgia, ortopedia e traumatologia para 18 municípios do Vale do Ribeira e Litoral Sul. A unidade é administrada em parceria com o Instituto Sócrates Guanaes, instituição sem fins lucrativos qualificada como Organização Social de Saúde.
Atualmente o ISG administra nove unidades de saúde nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Goiás, sendo seis hospitais. No Vale do Ribeira, o ISG atua no HRR e também no Ambulatório Médico de Especialidades (AME) de Pariquera-Açu.
*Por: GOVERNO DE SP
Parlamentar solicitou que parte da devolução do duodécimo da Câmara seja utilizada para comprar freezers, caixas térmicas, veículos e outros equipamentos
SÃO CARLOS/SP - Representantes da Secretaria Municipal de Saúde estiveram na Câmara Municipal de São Carlos, nesta última semana, para solicitar apoio e responder algumas informações solicitadas pelo vereador Lucão Fernandes (MDB), sobre a Campanha de Vacinação contra a COVID-19 na cidade.
Esteve no Legislativo a diretora do Departamento de Vigilância em Saúde, Crislaine Ap. Mestre; a supervisora da Vigilância Epidemiológica, Kátia Spiller; a supervisora da Vigilância Sanitária (VISAM), Maria Fernanda Cereda; e a chefe de seção da Assistência Farmacêutica, Mariana Henrique Passoni.
Na oportunidade, as representantes solicitaram apoio do parlamentar para aquisição de equipamentos e veículos que garantam uma melhor organização, armazenamento e transporte das vacinas e dos materiais, dando qualidade e segurança na vacinação da população são-carlense.
Lucão Fernandes ressaltou o objetivo de solicitar as informações. “A gente sempre teve um trabalho em prol da Saúde de São Carlos e sabendo que, muito em breve, teremos que iniciar essa campanha de vacinação contra a Covid na nossa cidade, ficamos preocupados e nos colocamos à disposição para saber se os setores estavam necessitando de algum tipo de ajuda”, explicou.
Entre os equipamentos solicitados pelas equipes estão 30 freezers vertical; 05 caixas térmicas com termômetro e rodinhas; 01 veículo furgão refrigerado para o transporte das vacinas; 01 veículo para inspeções; 04 cestos deslizantes e removíveis; e equipamentos de informática para a Assistência Farmacêutica.
O parlamentar ressalta que mediante as solicitações, prontamente, entrou em contato com a administração do prefeito Airton Garcia (PSL), através do secretário municipal de Governo, Dr. Edson Fermiano, para que os recursos que serão devolvidos do duodécimo da Câmara, graças à economia dos vereadores, assessores e funcionários, possam ter uma parte direcionada para a aquisição dessas solicitações.
“Essa Legislatura tem feito seu papel com muita seriedade e transparência, utilizando o mínimo de recursos possíveis e economizando muito para que o duodécimo possa se devolvido e revertido em melhorias para a nossa população. Então, através de um trabalho muito bem desenvolvido por todos os vereadores, assessores e também dos funcionários da Câmara, a gente solicitou ao prefeito Airton, através do seu secretário de Governo, Dr. Edson, que tem sido sempre solícito com as demandas da população, que são apresentadas pelos vereadores, para que atenda esse pedido que é muito importante e urgente, nesse momento”, afirmou o parlamentar.
As representantes aproveitaram para agradecer ao vereador Lucão Fernandes, por todo o apoio e ajuda que sempre dispensou à Secretaria da Saúde. “O Lucão é uma pessoa que sempre esteve solícito para ajudar em todas as demandas que lhe apresentamos. Só temos que agradecer toda a atenção”, destacaram.
SÃO CARLOS/SP - O presidente da Câmara Municipal de São Carlos, vereador Lucão Fernandes (MDB), solicitou informações ao Departamento de Vigilância em Saúde, da Secretaria Municipal de Saúde, sobre a Campanha de Vacinação contra a Covid-19.
De acordo com o parlamentar, recentemente, o governador João Doria anunciou a chegada do terceiro lote com 2 milhões de doses prontas da vacina Coronavac, contra o coronavírus, desenvolvida em parceria com o Instituto Butantan e que, até o momento, o Estado já detém 3,12 milhões de doses disponíveis para uso imediato tão logo haja autorização da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
“O governador reafirmou no dia 14 desse mês, que manterá para 25 de janeiro a previsão para o começo da vacinação contra a COVID-19 no Estado. Queremos saber se São Carlos está preparado para essa vacinação”, destacou Lucão.
Entre os questionamentos, o vereador quer saber se a cidade tem local apropriado para deixar as doses oriundas do Estado aos Municípios para a realização da campanha; se conta com carro adequado para fazer a logística de distribuição das doses de vacina às Unidades de Saúde; se há em todas as Unidades de Saúde equipamentos para o armazenamento das vacinas de rotina e das vacinas para a campanha contra a COVID-19; se será realizada a ampliação do horário das salas de vacinação para a administração das doses de vacina contra a COVID-19, entre outras.
SÃO CARLOS/SP- A Vigilância Epidemiológica de São Carlos confirma nesta segunda feira (29/12) os números da COVID-19 no município.
São Carlos contabiliza neste momento 5.840 casos positivos para COVID-19 (58 resultados positivos foram divulgados hoje), com 72 óbitos confirmados e 102 descartados.
1 óbito descartado trata se de um homem de 96 anos internado em hospital público desde 27/12 e resultado divulgado na data de hoje.
Dos 5.840 casos positivos, 5.452 pessoas apresentaram síndrome gripal e não foram internadas, 4 óbitos sem internação, 384 pessoas precisaram de internação devido a COVID-19, 292 receberam alta hospitalar e 68 positivos internados foram a óbito. 5.426 pessoas já se recuperaram totalmente da doença. 19.950 casos suspeitos já foram descartados para o novo coronavírus (150 resultados negativos foram divulgados hoje).
Estão internadas neste momento 44 pessoas, sendo 22 adultos na enfermaria (18 positivos, 3 suspeitos e 1 negativos). Na UTI adulto estão internadas 21 pessoas (15 positivos, 4 suspeitos e 2 negativo). Na enfermaria pediátrica 1 criança esta internada, com resultado negativo para COVID-19. Na UTI pediátrica nenhuma criança está internada no momento. ONZE pacientes de outros municípios estão internados em São Carlos. A taxa de ocupação dos leitos especiais para COVID-19 de UTI/SUS está hoje em 53,6% (15 pessoas estão internadas em leitos de UTI/SUS). Na enfermaria/SUS estão internadas 15 pessoas. Na rede particular 7 pessoas estão internadas na enfermaria e 6 na UTI.
NOTIFICAÇÕES – Já passaram pelo sistema de notificação de Síndrome Gripal do município 29.018 pessoas desde o dia 21 de março, sendo que 26.621 pessoas já cumpriram o período de isolamento e 2.397 ainda continuam em isolamento domiciliar.
A Prefeitura de São Carlos está fazendo testes do tipo PCR em pessoas que passam em atendimento nos serviços públicos de saúde com Síndrome Gripal (quadro respiratório agudo, caracterizado por pelo menos dois dos seguintes sinais e sintomas: febre - mesmo que referida -, calafrios ou dor de garganta ou dor de cabeça ou tosse ou coriza ou distúrbios olfativos ou distúrbios gustativos), sendo que 17.858 pessoas já realizaram coleta de exames, 13.916 tiveram resultado negativo para COVID-19, 3.645 apresentaram resultado positivo (esses resultados já estão contabilizados no total de casos). 318 aguardam resultado de exame.
O boletim emitido diariamente pela Vigilância Epidemiológica de São Carlos contabiliza as notificações das unidades de saúde da Prefeitura, Hospital Universitário (HU), Santa Casa, rede particular e planos de saúde.
SÃO CARLOS/SP - A Vigilância Epidemiológica de São Carlos confirma neste sábado (26/12) mais duas mortes por COVID-19 no munícipio, totalizando até o momento 72 óbitos.
Trata-se de um homem de 71 anos, internado em Matão desde 22/11 com resultado positivo para COVID-19 e que morreu no último dia 21/12. Também morreu no último dia 22/12, em hospital de Jaú, uma mulher de São Carlos de 55 anos internada desde 16/12, com resultado positivo para COVID-19. As duas mortes somente foram comunicadas a Vigilância Epidemiológica agora e como determina o protocolo do Ministério da Saúde os óbitos são computados para cidade de origem dos pacientes.
Já o óbito de uma mulher de 94 anos de São Carlos, internada em hospital particular da cidade em 22/12 e com morte registrada em 23/12, foi descartado para COVID-19 já que o resultado do exame foi negativo para a doença.
São Carlos contabiliza neste momento 5.782 casos positivos para COVID-19 (152 resultados positivos foram divulgados hoje), com 72 óbitos confirmados e 101 descartados.
Dos 5.782 casos positivos, 5.403 pessoas apresentaram síndrome gripal e não foram internadas, 4 óbitos sem internação, 375 pessoas precisaram de internação devido a COVID-19, 286 receberam alta hospitalar e 68 positivos internados foram a óbito. 5.397 pessoas já se recuperaram totalmente da doença. 19.800 casos suspeitos já foram descartados para o novo coronavírus (196 resultados negativos foram divulgados hoje).
Estão internadas neste momento 44 pessoas, sendo 20 adultos na enfermaria (12 positivos, 3 suspeitos e 5 negativos). Na UTI adulto estão internadas 21 pessoas (16 positivos, 4 suspeitos e 1 negativo). Na enfermaria pediátrica 3 crianças estão internadas, todas com resultado negativo para COVID-19. Na UTI pediátrica nenhuma criança está internada no momento. Oito pacientes de outros municípios estão internados em São Carlos. A taxa de ocupação dos leitos especiais para COVID-19 de UTI/SUS está hoje em 50% (14 pessoas estão internadas em leitos de UTI/SUS). Na enfermaria/SUS estão internadas 18 pessoas. Na rede particular 5 pessoas estão internadas na enfermaria e 7 na UTI.
NOTIFICAÇÕES – Já passaram pelo sistema de notificação de Síndrome Gripal do município 28.794 pessoas desde o dia 21 de março, sendo que 26.181 pessoas já cumpriram o período de isolamento e 2.613 ainda continuam em isolamento domiciliar.
A Prefeitura de São Carlos está fazendo testes do tipo PCR em pessoas que passam em atendimento nos serviços públicos de saúde com Síndrome Gripal (quadro respiratório agudo, caracterizado por pelo menos dois dos seguintes sinais e sintomas: febre - mesmo que referida -, calafrios ou dor de garganta ou dor de cabeça ou tosse ou coriza ou distúrbios olfativos ou distúrbios gustativos), sendo que 17.577 pessoas já realizaram coleta de exames, 13.771 tiveram resultado negativo para COVID-19, 3.590 apresentaram resultado positivo (esses resultados já estão contabilizados no total de casos). 216 aguardam resultado de exame.
O boletim emitido diariamente pela Vigilância Epidemiológica de São Carlos contabiliza as notificações das unidades de saúde da Prefeitura, Hospital Universitário (HU), Santa Casa, rede particular e planos de saúde.
Foram 556 cartas e bombons entregues aos profissionais da saúde, hotelaria e área administrativa como forma de agradecimento.
SÃO CARLOS/SP - Um grupo de voluntários da Congregação de Língua Espanhola das Testemunhas de Jeová de São Carlos preparou 556 cartas com bombons para os profissionais da Santa Casa. No total, 46 pessoas entre idosos, adultos e crianças prepararam as cartas escritas à mão. Dessas, 310 cartas foram destinadas aos médicos, 133 aos enfermeiros, 60 para a equipe da limpeza e 53 cartas foram entregues para as áreas administrativas.
De acordo com o representante do grupo, Juliano Linares Santos, a ação visa valorizar a dedicação dos profissionais da saúde pelo cuidado oferecido aos pacientes, principalmente durante todo esse ano de pandemia. “Com o passar dos meses, temos observado o grande esforço de todos os profissionais que trabalham na linha de frente no combate à pandemia. Um integrante do nosso grupo contraiu a doença e precisou de cuidados especiais. Por esse motivo, decidimos escrever cartas de agradecimento aos profissionais da Santa Casa de São Carlos que atuam no combate da COVID-19 e todas as equipes em geral do hospital que trabalham arduamente arriscando suas próprias vidas para cuidar da saúde de tantas pessoas que necessitam de cuidados”, explica o representante.
Juliano ressalta que o trabalho terá continuidade e o grupo já está escrevendo cartas para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) de São Carlos e Araraquara.
As cartas foram entregues aos profissionais de diversos setores através da equipe do Centro Integrado de Humanização da Santa Casa. Segundo a coordenadora do Centro Integrado de Humanização da Santa Casa, Juliana Tedesco “ações como estas são importantes para valorizar o trabalho dos profissionais que se dedicam ao cuidado do próximo em um momento tão ímpar. Os profissionais de saúde também sentem medo da doença e, mesmo assim, em um ato de coragem, se expõem para cuidar das pessoas que necessitam”, conta a coordenadora.
“Só tenho a agradecer a todos pelo carinho recebido, nos sentimos vistos e isso nos conforta e nos dá mais força para seguir em frente e a fazer o melhor por cada paciente. Gratidão por cada palavra recebida através da carta. Esse gesto nos tirou tantos sorrisos nesse momento difícil que estamos passando. Obrigada por nos proporcionarem esse sentimento de felicidade”, ressalta a psicóloga da Santa Casa, Jaqueline Triani.
Para o nefrologista e Responsável Técnico da Nefrologia da Santa Casa, Douglas Pinotti, esse gesto é muito importante para demonstrar, em um momento em que todos estão fragilizados. “Por conta da pandemia, muitos abriram mão de muitos projetos pessoais para se empenhar nesse trabalho árduo. Por isso, receber um alento de uma comunidade tão importante e religiosa da cidade, só nos faz acreditar que estamos no caminho certo. Em nome de toda equipe da Nefrologia, quero agradecer o carinho do grupo e dizer que isso nos dá forças”, agradece Pinotti.
“Acredito que influenciamos a vida do próximo. Deixamos marcas na vida das pessoas, assim como os pacientes deixam marcas em nossas vidas. Esse gesto foi genuíno e nos trouxe mais ânimo, coragem e vontade de lutar ainda mais pela cura de cada paciente”, ressalta a Nefrologista da Santa Casa, Ana Paula Giraldes.
A Escriturária do setor da Nefrologia da Santa Casa, Silvia Marques, afirma que “esse gesto tão simples me encheu de alegria e mostrou que não devemos desanimar durante esse momento de pandemia. Cada pessoa que se dedicou a escrever essas cartas me fez lembrar do tempo em que recebíamos cartas. Fiquei muito feliz com esse gesto e estou profundamente emocionada com esse carinho”.
De acordo com o Coordenador de Enfermagem da Nefrologia, Elio Vieira da Silva Júnior, o gesto de solidariedade levou alegria e conforto aos profissionais que receberam a carta. “Essas ações nos trazem uma emoção muito grande. É um cenário crítico para toda população e uma exposição muito grande para todos nós. Receber esse carinho é uma demonstração de afeto que nos motiva cada vez mais a enfrentar os novos desafios, a equilibrar a nossa equipe nessa atuação e a vencer esses novos obstáculos que podem surgir. Todos nós juntos podemos ser muito mais fortes nesse momento de tamanha dificuldade”, conta o Coordenador.
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