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BRASÍLIA/DF - O presidente Jair Bolsonaro afirmou que o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel "deu showzinho" na CPI da Covid. Sem mostrar provas, o presidente insinuou que as falas de Witzel foram combinadas com o presidente da comissão, Omar Aziz (PSD-AM), o relator, Renan Calheiros (MDB-AL) e o vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), a quem se referiu mais uma vez apenas como "senador saltitante", sem citar seu nome.

"Ele deu o show dele, foi lá para me criticar dizendo que eu abandonei, que eu boicotei. O dinheiro foi para ele. Se eu fosse boicotar não mandava dinheiro pra ninguém", disse o presidente em sua tradicional live nas redes sociais na noite de quinta-feira, 17. Bolsonaro ainda chamou o ex-governador fluminense de 'cara-de-pau' ao comentar a declaração de Witzel de que tinha sido procurado pelo presidente durante a campanha.

Wilson Witzel prestou depoimento à CPI da Pandemia nesta quarta e acusou Bolsonaro de ter boicotado as medidas de isolamento nos estados e de ter recusado o emprego dos hospitais federais no Rio para pacientes com Covid-19.

O ex-governador também afirmou que tinha um "fato gravíssimo" a revelar relacionado a possíveis intervenções do governo federal em sua administração. Ele deve voltar a falar com os membros da CPI, mas desta vez em uma sessão fechada e sigilosa.

 

Vacina

O presidente voltou a citar, ainda que indiretamente, a chamada "imunidade de rebanho", que é contestada por especialistas em saúde pública e infectologistas. Segundo Jair Bolsonaro, para efeito de imunização contra a Covid-19, é mais eficaz contrair o vírus do que se vacinar. Essa estratégia, de acordo com especialistas, não funciona, já que muitas pessoas morreriam no processo. Além disso, quem já teve a doença pode ser reinfectado.

"Eu já me considero, eu não me considero não, eu estou vacinado, entre aspas. Todos que contraíram o vírus estão vacinados, até de forma mais eficaz que a própria vacina porque você pegou o vírus para valer. Então, quem contraiu o vírus, não se discute, esse está imunizado", afirmou Bolsonaro.

 

Novo partido

Bolsonaro disse também que está com negociações avançadas para se filiar a um novo partido. Na quarta, ele se reuniu com parlamentares aliados no Palácio do Alvorada para discutir o assunto.

"Eu vou ter que ter um partido, e eu já teria resolvido esse assunto, mas tem que ser muito bem conversado. A legislação partidária é complicada, os partidos geralmente têm donos. Mas está bastante avançada a ida minha para um partido, um partido pequeno", afirmou Bolsonaro.

A expectativa é que o presidente se filie ao Patriota, legenda que possui uma bancada de apenas seis deputados federais na atual legislatura. No Senado, o partido é representado por Flávio Bolsonaro, senador pelo Rio de Janeiro, filho do presidente e um dos articuladores da filiação do pai. Se esta mudança de partido se confirmar, no entanto, a bancada deve crescer significativamente, com a ida de dezenas de parlamentares, a maioria do PSL, que são aliados do presidente.

"Tenho certeza que muitos dos deputados irão, só que a gente só vai poder falar sobre isso, na verdade decidir sobre a mudança, primeiro depois que o presidente anunciar, e também na janela [partidária], que é só no ano que vem. Na janela, muitos certamente migrarão e a gente está ansioso por essa mudança do presidente", afirmou o deputado federal Major Vitor Hugo (PSL-GO), ex-líder do governo na Câmara que também participou da live. A chamada janela partidária é o prazo para que candidatos mudem de partido sem risco de perder o mandato. Esse período ocorre sempre em ano eleitoral, a seis meses do pleito.

O Patriota marcou uma convenção nacional para o próximo dia 24, em Brasília, onde deve deliberar sobre alterações estatutárias e a possibilidade do partido ter candidato próprio à presidência.

Eleito em 2018 pelo Partido Social Liberal (PSL), Bolsonaro se desligou da agremiação em novembro de 2019. Na época, ele anunciou a criação de um novo partido, o Aliança pelo Brasil, que precisava recolher um número mínimo de 500 mil assinaturas em pelo menos 9 estados para ser formalizado na Justiça Eleitoral. O projeto, no entanto, acabou não tendo êxito e o presidente passou a articular a filiação em um partido já existente.

Durante a live, Bolsonaro afirmou que, se for candidato à reeleição no ano que vem, vai dar prioridade para a eleição de aliados no Senado, onde ele gostaria de ter uma base mais sólida. "Há um interesse meu, se for participar das eleições, crescer a bancada de senadores. São 27 cadeiras que podem sofrer alterações no ano que vem."

O presidente minimizou o fato de se transferir para um partido pequeno, com poucos recursos do fundo partidário e com tempo de televisão de apenas 25 segundos, segundo disse.

"Cada ano que passa, o horário eleitoral gratuito perde sua força por ocasião das eleições. Cada vez mais, a população se orienta através das mídias sociais e não pelo horário eleitoral gratuito", enfatizou.

 

Voto impresso

O presidente também voltou a defender a implantação do voto impresso nas eleições de 2022. Segundo ele, caso não exista o chamado "voto auditável" nas urnas, um lado poderia não aceitar os resultados da eleição e "criar uma convulsão no Brasil".

"Vamos respeitar o Parlamento. Caso contrário, teremos dúvidas nas eleições e podemos ter um problema seríssimo no Brasil. Pode um lado ou outro não aceitar e criar uma convulsão no Brasil", disse o presidente.

O tema está em tramitação no Congresso Nacional por meio da Proposta de Emenda Constitucional 135/2019, apresentada pela deputada federal Bia Kicis (PSL-DF) e sob a relatoria do deputado federal Filipe Barros (PSL-PR). A medida torna obrigatória a impressão do voto para auditagem e a expectativa é que o voto do relator seja apresentado ainda este mês na Câmara.

 

Armas

Jair Bolsonaro disse ainda que pretende propor um projeto para estender o prazo de recadastramento de armas não regularizadas no Brasil. De acordo com o chefe do Planalto, "todas as ditaduras são precedidas por campanhas de desarmamento". E completou: "Nosso governo não quer saber de campanha de desarmamento".

O presidente voltou a criticar integrantes do poder Judiciário, que se opõe à flexibilização das regras para porte e posse de arma. "Não abrem mão de segurança particular", afirmou.

Já o deputado Vitor Hugo (PSL-GO), presente na transmissão ao lado de Bolsonaro, defendeu proposta de flexibilização do porte de armas que eliminaria a necessidade de comprovar "efetiva necessidade" de se ter armas.

 

 

Com Agência Brasil

*VEJA.com

NOVA YORK - O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, toma posse nesta sexta-feira (18) para novo mandato, em sessão plenária da Assembleia-Geral da ONU, em Nova York. “Construtor de pontes” e “intermediário honesto” é como se apresenta o ex-primeiro-ministro português.

Em março deste ano, Guterres apresentou a visão para o segundo mandato de cinco anos no cargo. No início de maio, durante diálogo informal na Assembleia-Geral das Nações Unidas, respondeu às questões dos países-membros e da sociedade civil. Descreveu-se então como “construtor de pontes”.

António Guterres, que inicia o novo mandato ainda em contexto de pandemia, propõe-se a trabalhar como um “intermediário honesto” e a prosseguir em missões como a resposta a “riscos existenciais”: além da covid-19, a crise do clima, o meio ambiente, as desigualdades em escala internacional, os ataques aos direitos humanos, a segurança digital e a proliferação de armas nucleares.

A recomendação do Conselho de Segurança para a recondução de António Guterres foi aprovada no dia 8 de junho por unanimidade.

Recentemente, na antecâmara da última cúpula do G7, na Grã-Bretanha, o secretário considerou insuficiente o número de 1 bilhão de doses de vacinas contra a covid-19, prometidas pelos países mais ricos para impulsionar as campanhas de vacinação nas nações desfavorecidas.

Em Londres, há precisamente uma semana, antes de se deslocar a Carbis Bay para a cúpula, Guterres defendeu a adoção de uma perspectiva de economia de guerra: “Precisamos reconhecer que estamos em guerra com um vírus”.

 

 

*Por RTP

JAPÃO - O primeiro-ministro do Japão, Yoshihide Suga, pediu nesta quinta-feira (18) que a população do país veja os Jogos Olímpicos de Tóquio pela televisão para evitar a disseminação da covid-19, em um momento em que os organizadores do evento debatem se permitirão a presença de espectadores locais nas arenas olímpicas.

Em entrevista coletiva para anunciar o fim de algumas restrições impostas para conter o novo coronavírus em Tóquio e em outras regiões, Suga disse que o mais importante é evitar um repique no número de infecções e o colapso do sistema de saúde.

 

 

*Por Antoni Slodkowski - Repórter da Reuters

SÃO CARLOS/SP - Na última semana, o vereador Bruno Zancheta (PL), apresentou um projeto de lei que tem como principal objetivo a gratuidade do transporte coletivo para pacientes com câncer e seus acompanhantes.

O parlamentar relatou o intuito desta lei: “As pessoas que sofrem com esta triste doença necessitam de um melhor e maior suporte neste momento de dificuldade. Acredito que a gratuidade do transporte coletivo é importante, em especial no decorrer do tratamento, pois facilita a locomoção e fornece um maior amparo ao cidadão”, disse o vereador.

Ele relatou que essa lei foi uma ideia de membros da sociedade civil, e isto reforça seu compromisso eleitoral de um mandato coletivo e participativo: “O nosso mandato busca sempre estar próximo aos são-carlenses, ouvindo as sugestões e trazendo ao legislativo suas ideias e propostas. Tenho a certeza que juntos faremos a diferença”, finalizou o jovem parlamentar.

 
 
 
 

BRASÍLIA/DF - O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou em conversa com apoiadores nesta quarta-feira (16) que deve participar de outra 'motociata' daqui a duas semanas, desta vez na cidade de Chapecó (SC). "Na sexta-feira tenho reunião com o empresariado lá em Chapecó. No dia seguinte a gente vai até Xanxerê de moto, 45 km, inaugura uma agência da Caixa e depois volta", disse Bolsonaro.

Caso o presidente participe da manifestação, será a terceira do tipo em que ele estará em menos de um mês. A primeira ocorreu no dia 28 de maio, na cidade do Rio de Janeiro. Essa motociata contou com a presença do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, o que acabou gerando procedimento disciplinar do Exército e a reconvocação do militar à CPI da Covid.

No último sábado (12), Bolsonaro voltou a realizar o comício, em passeio com apoiadores nas ruas da cidade de São Paulo. Ele acabou sendo multado junto com outros ministros do governo pela não utilização de máscara. O ato custou R$ 1,2 milhão em policiamento ao governo estadual de São Paulo.

 

 

*Do R7

SÃO CARLOS/SP - O presidente da Câmara Municipal, vereador Roselei Françoso, agendou para quinta-feira (17), às 10h, na sala das sessões do Edifício Euclides da Cunha, uma sessão extraordinária para a votação em primeiro turno do Projeto de lei No. 185, da Prefeitura, que estabelece as diretrizes a serem observadas na elaboração da Lei Orçamentária do Município de São Carlos para o exercício de 2022. Durante a sessão, será apreciado também o Projeto de lei No. 186, da Prefeitura, que dispõe sobre o Plano Plurianual para o período de 2022/2025.

O PPA é o instrumento de planejamento governamental que define as diretrizes e metas para organizar e viabilizar a implementação e a gestão de políticas públicas, assim como as ações do governo para os próximos quatro anos.

A LDO orienta a elaboração da Lei Orçamentária Anual, fixa as metas e prioridades da Administração Pública, dispõe sobre alterações na legislação, estabelece metas fiscais, riscos fiscais e os fatores que podem vir a afetar as contas públicas. Ela tem a função de estabelecer a ligação entre as peças de planejamento de curto prazo (Lei Orçamentária Anual) e de longo prazo (Plano Plurianual 2022 - 2025).

Em virtude da pandemia de Covid-19, a população não terá acesso ao plenário do Legislativo, mas a audiência pública será transmitida ao vivo pela Rede Alesp (Canal 8 da NET), pela Rádio São Carlos (AM 1450) e pelo site (camarasaocarlos.sp.gov.br), Youtube (youtube.com/user/camarasaocarlos) e Facebook (facebook.com/camaramunicipaldesaocarlos/) oficiais da Câmara Municipal.

SÃO CARLOS/SP - Na manhã de terça-feira (15) o vereador Ubirajara Teixeira – Bira (PSD) visitou a ONG Amigos Salvando Amigos – ASA, onde foi recebido pelo médico veterinário Guilherme Santini Marrara. Mesmo já conhecendo o trabalho realizado pela ONG, Bira procurou saber mais informações sobre a ASA e sobre as ações realizadas.

“Eu já conhecia o trabalho da ASA e do amigo Guilherme Marrara, porém sempre é bom estar buscando mais informações para poder ajudar as pessoas carentes que têm seus animais de estimação e não tem condições de pagar por um veterinário quando necessita, seja para uma coisa simples ou mais complicada”, observa o vereador.

Bira destaca que o trabalho da ONG é muito importante para o município de São Carlos, pois realiza um controle da reprodução de cães e gatos, evitando um grande número de animais abandonados nas ruas. “Os mutirões de castração, o tratamento de animais abandonados e também de moradores de rua e as ações que visam dar uma melhor qualidade de vida a esses animais, faz com que a ONG desempenhe um papel fundamental na cidade, não deixando os animais sofrerem e buscando não deixar ter o abandono dos bichinhos”, comentou o vereador.

Guilherme Marrara, cofundador da ONG, explica que o principal objetivo da ONG é promover a realização de castrações em cães e gatos pertencentes a famílias carentes e também de animais abandonados. “A ONG já mantém um cadastro de animais considerados de risco. São os animais de bairros de baixa renda, onde existe um grande número de animais na rua. Selecionamos os animais de acordo com os riscos maiores de terem uma cria indesejada por estarem em uma idade reprodutiva e que mantém acesso à rua. Também priorizamos as famílias de baixa renda, que não têm condições de arcar com os gastos”, disse o médico veterinário.

 

ONG Amigos Salvando Amigos - ASA é uma organização sem fins lucrativos que promove o controle da reprodução de cães e gatos por meio de mutirões de esterilização cirúrgica, além de programas de educação em saúde e guarda responsável, que busca promover o bem-estar animal por meio do apoio e desenvolvimento de projetos de educação ambiental e conscientização pela posse responsável, que visem à limitação da superpopulação de animais abandonados e carentes, junto a escolas e outros setores da comunidade, e garantir para estes animais uma vida digna e saudável.

SÃO CARLOS/SP - O presidente da Câmara Municipal de São Carlos, vereador Roselei Françoso (MDB), fez um apelo à Prefeitura Municipal para a implantação de ações com o objetivo de reduzir o número de pessoas infectadas pela Covid-19.

A fala do parlamentar ocorreu na sessão de terça-feira (15), quando a cidade atingiu a marca de 400 óbitos de pessoas vítimas do coronavírus, conforme o boletim da Vigilância Epidemiológica.

“Uma dessas ações é adotar barreiras sanitárias nas principais entradas de São Carlos”, destacou o parlamentar. “Além da vacinação, não temos outra forma de combater esse vírus”, frisou Roselei. “Felizmente, a vacinação está sendo antecipada, mas ainda  levará um tempo para imunizar todas as pessoas”, observou.

O presidente da Câmara relatou a reunião entre os vereadores integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Saúde e o promotor público Luciano Garcia Ribeiro na manhã de terça (15). “Foi muito propositiva em prol de somarmos esforços com o foco na vida das pessoas”, disse Roselei.

Roselei disse ainda que, segundo o promotor, haverá uma reunião entre o Ministério Público e a Prefeitura de São Carlos nesta quarta-feira (16) com o objetivo de apontar ações que possam restringir a locomoção de pessoas e reduzir a curva de contaminação.

O presidente da Câmara Municipal indiciou o vereador e presidente da CPI da Saúde, Marcos Antonio do Amaral, para participar do Comitê Emergencial de Combate ao Coronavírus da Prefeitura. “Já sabemos que a Prefeitura colocou carro de som para alertar a população quanto à necessidade de mantermos o isolamento e os cuidados com a higiene, assim como a ampliação dos locais para testagem da população”, contou Roselei.

SÃO CARLOS/SP - Na manhã de terça-feira (15), os vereadores da Comissão Parlamentar de Inquérito da Câmara Municipal, instaurada para apurar possíveis irregularidades na gestão da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), participaram de uma reunião na sede do Ministério Público.

Os parlamentares utilizaram a reunião para debater as medidas restritivas propostas pelo Ministério Público e também aproveitaram o momento para apresentar o trabalho realizado pela CPI.

Os vereadores Marquinho Amaral, presidente da comissão, Elton Carvalho, relator, Bruno Zancheta e Dé Alvim membros da comissão, acompanhados pelo presidente da casa, vereador Roselei Françoso, se reuniram com o promotor Luciano Garcia Ribeiro buscando uma aproximação entre Legislativo e Judiciário.

BRASÍLIA/DF - O presidente Jair Bolsonaro afirmou na terça-feira, 15, que o novo Bolsa Família pagará R$ 300 em média para os beneficiários do programa, em um anúncio que pegou integrantes do próprio governo de surpresa, segundo apurou o Estadão/Broadcast. Até agora, as tratativas das equipes eram para reajustar o valor médio do benefício social dos atuais R$ 190 para R$ 250.

A reformulação do Bolsa Família vem sendo discutida em um momento de queda da popularidade do presidente, que deve disputar a reeleição em 2022. Porém, técnicos ouvidos pela reportagem dizem que o valor proposto por Bolsonaro em entrevista à afiliada da TV Record em Rondônia não cabe no teto de gastos previsto para 2022. O teto é a regra que limita o avanço das despesas à inflação.

Durante a entrevista, Bolsonaro citou que a inflação de produtos que compõem a cesta básica ficou “em torno de 14%”, e alguns itens chegaram a subir 50%. “E o Bolsa Família, a ideia é dar um aumento de 50% para ele em dezembro, para sair de média de R$ 190, um pouco mais de 50% seria (o aumento), para R$ 300. É isso que está praticamente acertado aqui”, disse o presidente.

Bolsonaro disse ainda que hoje “está na casa dos 18 milhões de famílias que recebem o Bolsa Família” (na verdade, são 14,7 milhões, segundo dados de maio do Ministério da Cidadania) e ponderou que se trata de um número “bastante grande”. “Pesa para a União, mas nós sabemos da dificuldade da nossa população. Então a equipe econômica já praticamente bateu o martelo nesse novo Bolsa Família a partir de dezembro, de R$ 300 em média”, reafirmou.

Cálculos internos do governo apontam que o incremento do Bolsa Família até a média de R$ 250 (ou seja, um aumento de aproximadamente R$ 60 mensais) representa um custo adicional de R$ 18,7 bilhões para o ano que vem. Levar a média aos R$ 300 informados por Bolsonaro, adicionando mais R$ 50 mensais às famílias, teria efeito ainda maior nas despesas com o programa – um impacto que não cabe no espaço que se abrirá no teto.

Em entrevista ao Estadão/Broadcast no sábado, 12, o secretário do Tesouro Nacional, Jeferson Bittencourt, afirmou que o espaço líquido no teto de gastos em 2022 deve ficar próximo dos R$ 25 bilhões.

Nos bastidores, técnicos afirmam que até agora não receberam indicação de que o valor médio do Bolsa Família será elevado para R$ 300 e que seguem trabalhando com a hipótese de elevação desse valor para R$ 250. Como mostrou o Estadão, o custo total do novo programa, com a média de R$ 250, é estimado em R$ 51,51 bilhões no ano que vem.

Bolsonaro disse ainda que o auxílio emergencial deve ter uma prorrogação de “mais duas ou três parcelas” de R$ 250 em média e que a medida precisa ser feita “com responsabilidade”.

 

 

*Por: Idiana Tomazelli, Adriana Fernandes e Pedro Caramuru / ESTADÃO

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