SÃO CARLOS/SP - Na última terça-feira, 08 de março, a Frente Parlamentar em Defesa dos Servidores se reuniu na Câmara Municipal, para discutir a Jornada de Lutas da Campanha Salarial Unificada dos Servidores Públicos Federais. O encontro contou com a presença da presidenta da ADUFSCar (Sindicato dos Docentes em Instituições Federais de Ensino Superior de São Carlos, Araras, Sorocaba e Buri), Fernanda Castelano e da coordenadora geral do SINTUFSCar (Sindicato dos Trabalhadores Técnicos-Administrativos da Universidade Federal de São Carlos), Vânia Gonçalves, que apresentaram um panorama da situação das categorias de servidores da UFSCar, que estão com salários congelados há pelo menos 5 anos.
Para a vereadora Raquel Auxiliadora, que preside a Frente Parlamentar, esse diálogo é muito importante para articular ações conjuntas na defesa dos direitos das servidoras e servidores públicas/os que atuam nas esferas municipal, estadual e federal de São Carlos. “O propósito da Frente é justamente esse, unir forças, principalmente porque vivemos um processo de ataques aos servidores e ao serviço público em geral, com desmonte e sucateamento dos serviços, como os cortes no orçamento da UFSCar, fator que impacta diretamente a economia da nossa cidade”, explica.
Segundo Fernanda Castelano, o movimento nacional unificado dos servidores públicos federais não está lutando por nenhum privilégio, mas sim por direitos. “O Artigo 37, Inciso 10 da Constituição Federal de 1988, garante a revisão anual de salários para os servidores públicos federais. Faz 5 anos que não temos reajuste salarial e não se trata de aumento, nós estamos pedindo um reajuste que recomponha as perdas salariais que nós tivemos com a inflação desses últimos anos”, explicou a presidenta da ADUFSCar.
A coordenadora geral do SINTUFSCar, Vânia Gonçalves, destacou que durante a pandemia os servidores não pararam de trabalhar e mesmo que de forma remota, os serviços foram mantidos.
BRASÍLIA/DF - O governo federal, por meio da AGU (Advocacia-Geral da União), afirmou à Justiça que não cabe ao presidente Jair Bolsonaro, ao ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, ou a outros integrantes do Poder Executivo interferir na política de preços da Petrobras. A resposta ocorreu em uma ação movida pelo CNTRC (Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas).
Na semana passada, a juíza federal Flávia de Macêdo Nolasco, da Justiça Federal de Brasília, estabeleceu prazo de 72 horas para que o governo explique o aumento anunciado pela Petrobras no preço dos combustíveis. O governo afirmou que vem tomando medidas para reduzir o preço dos combustíveis, mas dentro das suas atribuições.
"É oportuno registrar que foi sancionada a Lei Complementar nº 192/2022, segundo a qual o Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) incidirá apenas uma vez sobre gasolina e etanol anidro combustível; diesel e biodiesel e gás liquefeito de petróleo, inclusive o derivado do gás natural", diz um trecho do documento enviado pela AGU.
"Estima-se que a Lei Complementar sancionada, além de mitigar a volatilidade dos preços domésticos, tem potencial para reduzir os preços dos combustíveis ao consumidor em R$ 0,50/litro no óleo diesel, sendo R$ 0,33/litro com a redução dos tributos federais e R$ 0,17/litro com a alteração da base de cálculo do ICMS na regra de transição", completa o Executivo.
Na ação, o Executivo alega que o conselho não tem legitimidade para propor a ação, que pede que o Poder Judiciário determine a suspensão do aumento que foi repassado ao consumidor. Com o reajuste, a gasolina passa de R$ 8 em alguns estados.
EUA - Washington afirma que haverá consequências se Pequim ajudar Moscou a contornar sanções internacionais impostas devido à guerra contra a Ucrânia. Rússia teria pedido ajuda militar e econômica à China nos últimos dias.
O conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, alertou que haverá consequências caso a China ajude a Rússia a contornar sanções internacionais impostas devido à guerra contra a Ucrânia.
Segundo uma fonte do governo americano citada pela mídia dos Estados Unidos sob condição de anonimato, a Rússia teria pedido apoio à China nos últimos dias, incluindo assistência militar na forma de equipamentos bélicos e ajuda econômica. A fonte governamental dos EUA não forneceu detalhes sobre o pedido de ajuda, que foi noticiado primeiramente pelos jornais Financial Times e The Washington Post.
O Ministério do Exterior chinês negou a notícia, afirmando que Washington está disseminando "desinformação" contra a China de forma maliciosa.
Sullivan tem encontro agendado para esta segunda-feira (14/02), em Roma, com Yang Jiechi, assessor de política externa do governo chinês.
"Não vou sentar-me aqui publicamente e brandir ameaças", disse Sullivan em entrevista à CNN na véspera do encontro. "Mas estamos comunicando direta e privadamente a Pequim que haverá absolutamente consequências" se a China ajudar a Rússia a contornar suas perdas com as sanções.
A invasão da Ucrânia pela Rússia deixou a China numa posição delicada em relação a dois de seus principais parceiros comerciais: os EUA e a União Europeia. Pequim precisa de acesso a esses mercados e, no entanto, demonstrou apoio a Moscou, com quem afirmou ter uma amizade "sem limites". Em sua conversa com Yang Jiechi, Sullivan deverá justamente buscar limites para o que Pequim fará por Moscou.
Ao alegar que os EUA estão espalhando desinformação contra a China, o porta-voz do Ministério do Exterior chinês, Zhao Lijian, afirmou que todas as partes deveriam contribuir para reduzir as tensões relativas à Ucrânia. "Deveríamos promover acordos diplomáticos em vez de escalar mais a situação", disse.
Suposta desinformação sobre armas químicas
A possibilidade de a China oferecer ajuda financeira à Rússia é uma das várias preocupações do presidente americano, Joe Biden. Washington também acusa Pequim de espalhar desinformação russa que poderia servir de pretexto para forças de Putin atacarem a Ucrânia com armas químicas ou biológicas.
O governo Biden diz que Pequim está espalhando falsas alegações russas de que a Ucrânia opera laboratórios de armas químicas e biológicas com apoio dos EUA.
Quando a Rússia começa a acusar outros países de se prepararem para o lançar ataques biológicos ou químicos, "é um sinal de que eles podem estar à beira de fazer isso eles mesmos'', disse Sullivan à emissora NBC.
A comunidade internacional concluiu que a Rússia utilizou armas químicas em tentativas de assassinar opositores de Putin, como Alexei Navalny e o ex-espião Serguei Skripal. A Rússia também apoia o governo de Bashar al-Assad na Síria, que usou armas químicas contra a população na guerra civil que assola o país há mais de uma década.
SÃO CARLOS/SP - Na última semana, a Comissão de Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia do Legislativo Municipal, que é presidida pelo vereador Azuaite Martins de França (Cidadania), tendo como secretário o vereador Bruno Zancheta (PL) e membro o vereador André Rebello (DEM), esteve na EMEB Carmine Botta, para buscar soluções para os problemas enfrentados por toda comunidade escolar no dia a dia. Eles foram recebidos pela diretora da unidade escolar, Débora Ferri.
“Quando recebemos o pedido dos pais, professores, enfim, de todos os membros da escola para realização da visita, prontamente atendemos. A situação que nos deparamos é muito triste: falta de professores, salas de aulas precisando de reforma emergencial, além de tantas outras coisas. Isso é algo que não podemos admitir”, frisaram os parlamentares.
Eles fizeram questão de destacar o estado de abandono da piscina e reforçaram o agradecimento a todos os vereadores, pois, após a visita de vários parlamentares, a piscina foi limpa. “Ver uma piscina que seria de grande valia para a escola naquela situação que encontramos é inadmissível, servindo de criadouro da dengue. Depois da visita de nossa Comissão e de outros vereadores (Elton Carvalho, Tiago Parelli), a Secretaria de Educação está tomando as medidas cabíveis. Quando unimos forças, as coisas acontecem", argumentaram os parlamentares.
NORUEGA - Grandes exercícios militares envolvendo 30 mil soldados da OTAN e países associados começaram nesta segunda-feira (14) na Noruega, num contexto de crise entre os países ocidentais e a Rússia após a invasão da Ucrânia.
Segundo a OTAN, o exercício já era planejado, mas acontece um dia depois de um míssil quase atingir a Polônia. A manobra chamada de "Cold Response 2022" procura testar a capacidade da Noruega para receber reforços externos em caso de agressão de outro país, no contexto do artigo 5.º da Aliança Atlântica que obriga os seus membros a proteger todo o território que faz parte do grupo.
um terceiro país, ao abrigo do artigo 5.º da Aliança Atlântica que obriga os seus membros a defenderem um dos seus membros.
"É um exercício defensivo", disse o chefe do comando de operações norueguês, general Yngve Odlo, à frente das manobras. "Não é uma operação militar com propósito ofensivo", insistiu ele na rede TV2.
Organizadas a cada dois anos, essas manobras marítimas, aéreas e terrestres são realizadas em grandes áreas do território norueguês, inclusive além do Círculo Polar Ártico.
A Rússia rejeitou a proposta de enviar observadores. "O fortalecimento das capacidades militares da Otan perto das fronteiras da Rússia não contribui para fortalecer a segurança da região", disse sua embaixada em Oslo na semana passada.
Os russos "desdobraram as capacidades de acompanhamento de forma totalmente legítima" das manobras e "realmente espero que respeitem os acordos em vigor", disse o general Odlo.
BRASÍLIA/DF - O vice-presidente Hamilton Mourão vai se filiar ao Republicanos na próxima quarta-feira (16), durante evento realizado na sede nacional do partido, em Brasília. Eleito ao lado do presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2018, Mourão segue pela primeira vez um caminho político independente e deve disputar o cargo de senador pelo Rio Grande do Sul nas eleições de outubro deste ano.
O general da reserva deixa o PRTB (Partido Renovador Trabalhista Brasileiro) para entrar na nova legenda. No final de fevereiro, o presidente nacional do Republicanos, Marcos Pereira (SP), e o dirigente estadual, deputado federal Carlos Gomes, comemoraram a filiação de Mourão. "Representa uma honra para o Republicanos e reforça o projeto de ampliação da força política do partido nas eleições de outubro", manifestaram-se, por meio de nota.
O deputado Aroldo Martins (Republicanos/PR) chegou a destacar o perfil do novo integrante do grupo. "Será um excelente quadro para o Republicanos, um homem público de perfil conservador, preparado, inteligente e moderado”, declarou.
A filiação será restrita para convidados e para a imprensa, em razão de medidas de prevenção contra a Covid.
Distanciamento de Bolsonaro
Há algum tempo, o presidente Jair Bolsonaro e Mourão já sinalizam que estaria descartada uma chapa para disputar a reeleição.
Ao longo do mandato como vice-presidente, Mourão deu várias declarações que desagradaram ou contrariaram entendimentos do Palácio do Planalto. Em uma das mais recentes, no início do conflito entre Rússia e Ucrânia, Mourão criticou Vladimir Putin e disse que o Brasil não estava neutro na disputa, mas acabou desautorizado pelo presidente.
“Quem fala sobre esse assunto é o presidente, e ponto-final”, disse Bolsonaro, desautorizando as declarações de Mourão sobre o conflito.
Horas depois, em sua live, o presidente Bolsonaro se referiu ao vice como "essa pessoa" e afirmou que ele não tinha competência para dar declarações sobre a guerra na Ucrânia, acrescentando que Mourão estava "dando peruada naquilo que não lhe compete".
SÃO CARLOS/SP - O coordenador de projetos da Fundação Getulio Vargas (FGV), professor Manoel de Andrade e Silva Reis, apresentou na manhã de sexta-feira (11/03), no auditório do Paço Municipal, para o prefeito Airton Garcia e representantes de entidades e associações, o trabalho da metodologia que será utilizada para a elaboração do Plano de Mobilidade Urbana de São Carlos.
Manoel de Andrade e Silva Reis apresentou as cinco etapas do plano que incluem o reconhecimento do município; definição de prioridades, objetivos e metas; detalhamento do plano de trabalho; elaboração do plano de mobilidade e aprovação do plano.
“Estamos na fase de entendimento sobre a mobilidade urbana e identificação de formadores de opinião e grupo de interesses, considerando visões políticas, econômicas e sociais. Também já definimos um plano de comunicação visando a transparência e engajamento da população durante todo o processo de desenvolvimento do Plano”, explicou o Coordenador da FGV, garantindo que as cinco etapas devem ser concluídas até o final de setembro.
O coordenador ressaltou que o prazo estipulado pelo Governo Federal para finalização do Plano é abril de 2023. “São Carlos está dentro do prazo para que tenha a compreensão da sua realidade e as necessidades desta área”.
Já o representante da Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de São Carlos (AEASC), engenheiro Douglas Barreto, falou sobre os benefícios que irão ser oferecidos à população com a implementação do Plano de Mobilidade. “Acessibilidade, sustentabilidade, segurança, qualidade no deslocamento, além da melhoria da mobilidade das pessoas. A cidade que quer incorporar um deslocamento saudável e sustentável, precisa de um plano de mobilidade. Vamos participar de todas as etapas e a comunidade em geral também poderá participar das três audiências públicas e opinar pelo site”, finalizou o diretor da AEASC.
Segundo o secretário de Transporte e Trânsito, Paulo Luciano, o município já dispõe de um banco de dados. “Agora vamos iniciar a segunda etapa quando serão coletadas sugestões, através de entrevistas com os principais formadores de opinião do município. Os resultados servirão de base para a elaboração das prioridades, objetivos e metas que nortearão o Plano de Mobilidade Urbana de São Carlos. Depois já iniciaremos a pesquisa de origem e destino que será feita por meio das antenas de celulares. Na sequência serão estudados todos os modais de transporte que existem na cidade”, garantiu o secretário.
SÃO CARLOS/SP - A Câmara Municipal realizará na próxima quinta-feira (17), às 19h, uma audiência pública para discussão de assuntos relacionados ao Projeto de Recreação da rede municipal.
A realização da Audiência Pública foi solicitada pela vereadora Raquel Auxiliadora, que questiona as recentes alterações feitas pela administração municipal no projeto de educação esportiva e social, ministrado por educadores físicos no contra turno escolar.
O debate sobre o tema terá transmissão ao vivo pelo canal 8 da Net, pela rádio São Carlos AM 1450, online via Facebook e canal do YouTube, por meio da página oficial da Câmara Municipal de São Carlos.
SÃO PAULO/SP - O ex-governador Márcio França (PSB) afirmou, no último sábado, 12, que o ex-governador Geraldo Alckmin lhe enviou, na semana passada, uma lista de nomes de aliados que vão se filiar ao PSB, em uma sinalização de que vai mesmo ingressar no partido.
“Ele é um homem muito experiente, mas por exemplo, nessa semana ele me enviou várias filiações, de pessoas dele para cá. Então, não teria sentido filiar aqui para ele ir para outro partido, porque a pessoa iria ficar numa posição delicada. Não dá pra falar, para não ter a mesma confusão daquele outro dia. O combinado é que ele vai anunciar”, disse França.
A declaração foi feita após um evento no sindicato dos padeiros de São Paulo, que contou com nomes como a deputada Tábata Amaral (PSB) e o ex-prefeito de Campinas, Jonas Donizette (PSB). Alckmin foi convidado, mas não apareceu.
França ainda afirmou que o ato de filiação de Alckmin será em Brasília e será no mesmo dia em que o senador Dário Berger (MDB) se filiará ao PSB para disputar o governo de Santa Catarina.
Na semana passada, Alckmin se reuniu com o presidente do PSB, Carlos Siqueira. Após o encontro, Siqueira disse que o ex-governador estava acertado com o partido. No entanto, Alckmin publicou logo em seguida em seu Twitter que continuava conversando com outras legendas.
Na sexta, 11, o ex-governador conversou com o presidente do PV, José Luiz Penna, que disse ao Estadão estar mais esperançoso de que Alckmin se filiaria ao seu partido. Penna também mencionou que Alckmin poderia trazer aliados ao PV. França, no entanto, diz que está certa a filiação de Alckmin ao PSB.
“Eu acho que o Penna é um querido irmão, e claro que seria uma grande opção, mas eu confio naquilo que eu disse lá para trás. Quando eu disse que ele ia desfiliar do PSDB todo mundo falou que ele não ia, depois eu disse que ele ia se filiar aqui e disseram que não ia, disse que ele ia ser vice do Lula e disse que não. Tá acontecendo como eu tenho falado. O Alckmin se filiará ao PSB”, disse.
Durante o evento, França defendeu que fosse mantida a aliança com Lula, apesar do fim das conversas com o PT sobre uma possível federação. O ex-governador chegou pela manhã à sede do sindicato, de onde caminhou, ao lado de apoiadores - parte deles com bandeiras e tambores entoando cânticos a favor do candidato - até um auditório da entidade na mesma rua, no Centro de São Paulo.
UCRÂNIA - As forças russas lançaram vários ataques aéreos contra um centro de treinamento militar nos arredores da cidade de Lviv, no oeste da Ucrânia, perto da fronteira com a Polônia. De acordo com as autoridades locais, nove pessoas morreram no bombardeio deste domingo (13).
"Infelizmente, 57 pessoas ficaram feridas e hospitalizadas, nove heróis morreram", disse o governador militar da região de Lviv, Maxim Kozitsky no Telegram.
Segundo Kozitsky, a Rússia "lançou um ataque aéreo ao Centro Internacional de Manutenção da Paz e Segurança", a cerca de 40 quilômetros a noroeste de Lviv. O governador militar indicou que oito mísseis foram lançados.
Muitos ucranianos fugiram para a relativa segurança de Lviv desde que a invasão russa de seu país começou em fevereiro. A uma curta distância da Polônia, a cidade também é um centro de trânsito para quem sai da Ucrânia.
Por outro lado, o prefeito de Ivano-Frankvisk, no oeste da Ucrânia, indicou que o aeroporto da cidade foi alvo de um ataque.
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